A Irmã dos Winchester escrita por BlueBlack


Capítulo 4
Perigos.


Notas iniciais do capítulo

Hey todo mundo! Aqui é a Amanda falando.
Antes de tudo queria agradecer em meu nome e em nome da Blue a Sasha Spears e à LucyMusics2 por terem favoritado a fic. Meninas, obrigada mesmo! Ficamos felizes em saber que gosta *--*.
Ah, e finalmente a fic ganhou a capa! #TodosComemora. Se quiserem dar uma olhadinha ou dar suas opiniões, fiquem inteiramente a vontade.
Beijos e boa leitura!



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Kate parou em frente à entrada da casa respirou fundo (como ela sempre fazia antes de resolver um caso) e entrou. Ainda era 23:50. Mais dez minutos e o lobisomem entraria no local. Sem ter o que fazer, a menina andou pela casa, mas com a arma na mão.

Entrou em uma biblioteca e se deparou com muitos livros, um sofá vermelho-sangue e uma mesa com uma cadeira de couro preta acompanhada. A maior parte das estantes tinha livros com capa vermelha, preta e verde-musgo. A estante com livros de capa preta tinha um livro, um pouco menos grosso e amarelado que lhe chamou atenção. Foi até ele e o pegou. Na frente dizia “Livro padrão de Bruxaria” e mais embaixo tinha um aviso: “Proibido para iniciantes”. “Meu professor de física mexia com bruxaria?” pensou. Milhares de perguntas e pensamentos vinham em sua cabeça, mas foram interrompidos por passos. Passos cautelosos, mas Kate tinha a audição muito aguçada, por conta de seu irmão ter, praticamente, a obrigado a aperfeiçoar a audição. Olhou no relógio e já era 00:02. Tinha certeza que era o lobisomem.

O peludo finalmente apareceu na porta com os olhos cinza e os dentes amarelados a mostra. A garota não queria perder tempo engatilhou sua arma, mas quando foi atirar a criatura saiu da frente, fazendo com que Kate perdesse sua mira. Começou a atirar para todos os lados, mas não o acertava, então decidiu partir pra cima. Guardou a arma na parte de trás da calça e saiu correndo. Por um momento ela se lembrou da morte de seu irmão, o que lhe deu mais força ainda. Enquanto corria até ela, a criatura ficava em posição de ataque. Quando chegou perto, o lobisomem pegou Kate pelo braço e a lançou contra porta, fazendo com que a mesma se quebrasse. A garota se levantou com um pouco de dificuldade e pegou sua arma novamente. Atirou, mas errou a mira, pois estava tonta com a batida. Desta vez, foi o lobisomem que foi pra cima dela, que tentou correr, mas ele a segurou pelo braço. Ele estava com a boca aberta em seu pescoço, mas sentiu seu cheiro. Ela viu o colar que ele usava, reconheceu aquele colar. '' Lobisomens não deviam usar colares'', pensou ela. Sem hesitar socou a cara dele e se afastou.

– É você? Eu não acredito que está vivo! - ela só conseguia sentir raiva. - Devia ter morrido naquele acidente pelo que você fez! - ela pegou a arma e apontou pra ele que ficou parado. - Desculpe, mas tenho que fazer isso. - engatilhou a arma e puxou o gatilho, mas não teve resultado. Suas balas tinham acabado. - Droga! - trouxe o objeto para perto de si e o examinou.

Não viu quando o lobisomem veio em sua direção e a empurrou contra a mesa. Kate sentiu uma dor terrível nas costas. Tentou se levantar, mas só conseguiu ficar de joelhos. O lobisomem usou sua mão esquerda para segurar seu ombro e com a outra a arranhou do lado do pescoço da menina. Quando ia matá-la eles se olharam nos olhos.

– Por que está... fa-fazendo isso? - a garota tinha dificuldade para falar. Estava muito fraca. Mesmo que ele não pudesse responder ela perguntou, queria mostrar a ele que se importava.

O monstro levantou o braço para arranhar seu rosto desta, mas foi atingido por uma bala. Uma bala que veio da porta. O lobisomem caiu no chão. Morto.

Kate, aliviada, se sentou de lado com os olhos quase se fechando. Pôde ver dois homens parados na porta. Seus irmãos. Eles se entreolharam. A menina sabia o que estavam pensando.

Sam correu até a irmã e se abaixou.

– O que está fazendo?

– Desculpe ter te desobedecido. - sua voz saía fraca e rouca.

– Você está bem? – ele perguntou e ela assentiu com a cabeça devagar.

Dean chegou correndo também e se abaixou ao lado da irmã.

– Disse pra ficar no quarto. - repreendeu-a com olhos preocupados.

– Dean, não é hora pra isso. - Sam repreendeu-o.

– Não... Ele ta certo. - Kate se intrometeu.

Dean suspirou e disse:

– Vem. - ele entregou sua arma à Sam e pegou Kate no colo.

O mais velho não reconhecia aquele jeito de agir dele. Mas ele se sentia no dever de protegê-la agora. Não só porque Castiel mandou. A pequena desmaiou em seus braços.

Chegaram no hotel e logo Dean a pôs na cama sentando-se ao lado dela.

– Nunca te vi agir daquele jeito. - Sam disse.

– Cala a boca.

– Não to debochando, não.

– Não consegui pensar em mais nada quando a vi naquele estado. - ele olhava-a tirando os fios de cabelo que ficavam no rosto da garota. - Será que ela vai nos desobedecer outra vez?

– Eu acho que não. Ela mesma ficou desapontada ao nos ver e pensar que tudo aquilo tinha acontecido por desobediência dela. Mas, pensa bem Dean. Nós também pegamos pesado. Você sabe que um dia vamos ter que nos conformar que ela vai querer, mais do que nunca, ser “libertada”. - usou aspas na última palavra.

– É, eu sei. Mas eu não queria. Ela pode ter uma vida normal, Sammy. 16 anos e já está caçando. Só queria protegê-la de tudo isso e...

– Você pode protegê-la. - Castiel apareceu no lado oposto de Dean da cama.

– Belo trabalho hein, “anjo da guarda”. Nos ajudou muito. - ironizou Dean.

– Desculpa, eu estava ocupado. Como ela está? - perguntou analisando-a.

– Tirando esse arranhão ela está bem. - Dean puxou parte da blusa da garota para mostrar-lhe o machucado.

– Posso curá-la. - Castiel disse já levando seus dedos na ferida.

Foi ouvido um gemido (o que fez o anjo parar) e todos olharam para a morena na cama. Ela girou seu rosto para o lado de Dean e abriu os olhos bem devagar.

– Dean? - Kate falava baixo.

O mais velho abriu um sorriso.

– Que bom que está bem, pestinha. - disse.

Começou a se sentar com a ajuda do irmão. Castiel chegou perto de Sam.

– Nunca o vi tão atencioso. - falou baixinho.

Sam soltou uma risada pelo nariz.

– Não vai demorar muito pra eles começarem a discutir.

– O que aconteceu? - ela perguntou.

– Você não se lembra?

– Só lembro até o momento que vi vocês dois parados na porta da biblioteca do professor e alguns flashes. - só quando olhou para Sam que notou a presença do anjo. - Oi, Castiel. - ele apenas balançou a cabeça.

– E nós só te vimos no chão com esse arranhão no pescoço e o lobisomem pronto para te matar. - Sam explicou - Aliás, você quer...

– O lobisomem – Kate disse baixo.

– O que? - Dean estava curioso.

– O lobisomem. Eu o conhecia.

– Da onde?

– Era o meu ex-namorado.

– Seu ex-namorado queria te matar! O que houve pra ele ter virado aquele bicho peludo? - desta vez foi Sam.

– Eu não sei direito. Fazia dois anos que eu não tinha notícias dele. Da última vez que eu o vi nós estávamos num carro, saindo de uma boate. Todos ( eu, Tyler e mais dois amigos) estávamos bêbados. Eu tinha um pouco de consciência do que estava acontecendo...

– Duvido disso. - Dean brincou

– Tyler dirigia ao meu lado. Só lembro-me de ter visto uma luz branca e sentido uma dor tremenda na cabeça. No hospital, me disseram que o carro queria fazer a rotatória, mas tinha um outro carro na frente e Tyler não o viu. Bom, eles acham que não viu. Ele estava com um papo maluco comigo de que queria se suicidar. Bateu na árvore, a porta do motorista se abriu e Tyler voo pra fora. O corpo nunca foi encontrado, então parece que... depois de muito tempo ele virou lobisomem.

– Tenho que ir. - disse Castiel e logo sumiu.

– Ele sempre sai do nada? - ela apontou para o lugar onde o anjo estava.

– Bom, eu vou limpar esse seu machucado e colocar um curativo. Depois eu vou dormir por que to morrendo de cansaço. - Dean ignorou a pergunta dela.

Minutos depois, cada um estava em suas camas dormindo, mas só uma estava acordada pensando e lembrando-se de tudo que havia acontecido com ela e concluiu que sua vida era uma bagunça.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capitulo? Merecemos comentários?
Beijinhos enormes e até mais!