Existe um amor atrás de tudo escrita por Everlarkbb


Capítulo 8
Cry, jealousy and Death


Notas iniciais do capítulo

Gente ta, eu to sendo uma pessoa muito feia por prometer postar rápido e não postar. É que a preguiça me domina e ultimamente com essa de volta as aulas eu ando saindo o tempo inteiro e ai me atrapalho para escrever o resto do capitulo.
E ah, QUERO MUITO AGRADECER A iKaathy que fez uma recomendação LINDAAA, eu amei obrigada mesmo viu!!!! Esse cap vai ser dedicado a você ♥
E eu tentei, digo, tentei mesmo passar de duas mil palavras nesse capítulo por que eu estou com muita vergonha de ficar postando aqueles míseros capítulos de no mínimo 1.3 palavras é horrível gente, quero dar mais gostinho a vocês! Kkkk
Mas enfim, ai está um capitulo enorme pra vocês, eu tentei viu por favor não me julguem!!!! Prometo que agora os capítulos serão mais longos.



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Vamos Sam me conta tudo! — Carly implorou pela milionésima vez, a morena havia percebido os sorrisos de Sam a cada segundo— estranhando, pois fazia muito tempo que a loira não abria um sorriso tão alegre daqueles. Sam suspirava e olhava para a parede como se a mesma fosse mais importante do que qualquer coisa no momento. A morena ao seu lado já estava impaciente por tanta embolação e jogou uma almofada na loira fazendo-a despertar de seus pensamentos.

— Droga Carly! Eu to sonhando acordada não está vendo? — Sam bufou

— E esse “sonho” tem nome e sobrenome por acaso?

— Por que você acha que...Tudo bem, eu conto— Sam suspirou derrotada sabendo que a amiga não iria desistir fácil— Freddie e eu nos “acertamos” e..

Sam não pode terminar sendo interrompida pelos gritos da morena, a garota parecia uma criança de cinco anos que havia acabado de ganhar um doce— pelas sua atitude, pulava pelo quarto inteiro e gritava coisas estranhas que nem mesmo Sam entendia. A mesma se levantou irritada pegando Carly no colo e a jogando na cama fazendo-a parar e ficar emburrada.

— Não sou uma criança— Resmungou

— Mas ta parecendo uma, agora posso continuar?

Carly assentiu e Sam continuou— Bem, nós não nos acertamos daquele jeito que você pensa Carls, só paramos de nos estranhar e ele descobriu sobre a gravidez— Sam acabou de falar já mostrando seu sorriso de antes, Carly estava feliz pela amiga, pelo menos o garoto não ficaria ai sem saber que tem um filho

— E a may..Mayara— Carly falou o nome inteiro da garota já sabendo que Sam não gostava daquela intimidade entre as duas

— Eu to pouco me ferrando para aquela garota Carly, ela me ameaçou a não contar sobre a gravidez só pra não estragar o namorico dela, acredita? — Carly negou olhando espantada— Freddie ouviu tudo e terminou com ela na mesma hora— Sam sorriu vitoriosa

— AI AMIGA QUE BOM AGORA SÓ FALTA VOCÊS DOIS FICAREM JUNTOS NÉ!

— Carly não, eu não quero pensar nisso por enquanto, ele me magoou, muito, por que dizia que me amava e me chega com uma namorada assim, normal?

Sam não conseguiu se conter e deixou que algumas lagrimas derramassem, doía muito saber que talvez o amor que Freddie sentia tenha sumido, apesar de gritar praticamente para o parque inteiro que nunca a amou, mas por que então se juntar aquela cobra? Não há sentido nisso tudo.

Carly abraçou a amiga a confortando, ela também não entendia Freddie, uma hora se declarando e outra já aparecendo com outra garota “nos braços”, ele nunca foi desse tipo, mas conversaria sobre isso mais tarde, precisava ficar com Sam, sabia que a garota estava sofrendo, seus sentimentos andavam confusos demais e agora com uma “mini Puckett” a nascer, talvez os problemas crescessem cada vez mais, isso se estivesse sozinha, mas sabia que nem ela e nem mesmo Freddie a deixaria na mão.

Olhou para a loira em seu colo e se surpreendeu em ver a garota já babando em seu colo, riu e a deitou calmamente beijando seu rosto logo em seguida, ela amava aquela loira como se fosse uma irmã mais nova.

Desceu calmamente as escadas e sentou no sofá, pensando no que conversaria com Freddie, queria juntar seus amigos, pois sabia que, mesmo não demonstrando, Freddie ainda amava Sam e que se ele começou a namorar a tal Mayara, foi por que Sam também o magoou, na noite em que fugiu.

Sabia que Freddie apareceria no apartamento uma hora. Olhou no relógio e ainda era oito da noite, se levantou já sabendo que se não fizesse logo o jantar iria ter que agüentar uma loira reclamona quando acordasse.

Pegou alguns tacos e colocou macarrão para esquentar, Spencer havia ensinado a fazer assim que começou a sair com Verônica novamente, o shay mais velho dormia mais na casa de sua namorada mais do que em sua própria casa, Carly se sentia livre por isso e pensou que talvez, faria uma festinha privada claro que, depois que a menina nascesse.

Ouviu batidas na porta e murmurou um “Entra” calmo. Sorriu ao ver o moreno entrando radiante e a cumprimentado cheio de felicidade.

— Tudo bem, 1º Por que está tão feliz e 2º Sabe que não precisa bater na porta, por que está fazendo isso?

Carly estava indignada mas sorriu para o amigo só de ver sua felicidade, o moreno corou.

— Achei que Sam já tivesse dito, sabe.... Terei uma filha!. Freddie estava radiante, a morena nunca o viu tão feliz.

— Que bom que está feliz Freddie, olha, saiba que eu sempre fui contra Sam esconder isso, mesmo achando que ela não deveria contar por telefone, mas muito menos esconder isso de você!

— Está tudo bem Carls, no começo confesso que fiquei bravo com ela, mas agora estou bem, acredita que Sam e Marisa estão super amigas?

— Eu ainda estou tentando acreditar até hoje, você não sabe as inúmeras coisas que as duas fizeram e NÃO ME CHAMARAM. Carly bufou indignada. Admitia que ficava com ciúmes cada vez que Marisa aparecia no apartamento para chamar Sam e leva-la ao shopping e fizeram compras ao bebe, parecia até que Sam tinha uma nova melhor amiga. Só que mais velha.

— Acho que você está com ciúmes da minha mãe. Freddie debochou

— Argh! Vai lá ver sua namoradinha Freddie. Carly disse vermelha, Freddie apenas gargalhou e subiu calmamente as escadas indo a direção ao quarto da morena, abriu a porta e viu a cena mais linda que já viu em toda sua vida, Sam, não não não, não era Sam, era uma princesa carregando outra, ou podemos dizer uma rainha carregando sua pequena princesa? Não importa, Sam estava deslumbrante.

Seus delicados cachos estavam esparramados pelo travesseiro e seu rosto tinha uma expressão triste, Freddie se aproximou de sua ‘rainha’ e sentou-se ao seu lado, acariciando seus cachos, um sorriso involuntário surgiu dos lábios de Sam, Freddie como fez mais cedo só que um pouco mais ousado, passou seus dedos delicadamente em seu rosto deslizando para seu pescoço fazendo movimentos circulares por lá fazendo a loira sorrir mais e deslizando novamente para sua barriga parando lá. Sorriu

— Ei princesa, sentiu minha falta? Freddie se gabou rindo logo em seguida— Desculpe por ter sido um pai mal, passei cinco meses não sabendo de sua existência, me sinto horrível

Freddie sabia que não era culpa sua. E nem de Sam. Talvez um pouco, mas não se importara com isso.

Continuando as caricias sentiu a pequena chutar levemente assustando os dois. Sam acordou assustada se levantando rapidamente e encontrando um moreno com um sorriso de orelha a orelha em sua frente.

— Freddie o que faz aqui? O que foi isso? A loira coçou os olhos confusa

— Foi apenas nossa princesa chutando. Freddie sorriu mais ainda e olhou para Sam que a essa hora também sorria com algumas lagrimas nos olhos. Mais uma vez sentiu uma pontada em sua barriga, sentindo o chute mais uma vez. Agora, o casal chorava como crianças. — É a primeira vez Freddie, e foi com você. Sam não conseguia esconder tamanha felicidade, Freddie também não estava diferente. A loira se sentou ficando de frente a Freddie, sorriram. Freddie acariciou suas bochechas rosadas se aproximando e sentindo sua respiração quente, fazendo arrepiar-se, estavam a ponto de se beijar e ambos queriam isso, Freddie roçou seus lábios nos de Sam e quando estavam a ponto de tocarem os lábios, ouviram um barulho vindo da estante.

Era o celular de Sam.

Bufaram ao mesmo tempo então Sam se levantou pegando o celular e atendeu-o

— O que é? Atendeu ríspida nem vendo quem era na tela

— Você é filha de Pamella Puckett? Perguntou uma mulher com uma voz suave

— Sim sou, o que tem a Pam? Perguntou Sam preocupada, fazia tempo que não tinha noticias da mãe, sempre que chegava em casa tinha apenas um bilhetinho dizendo que teve que sair para resolver umas coisas e nada mais.

— Preciso que venha ao hospital de Seattle urgentemente, ela chama por você.

— O que minha mãe faz ai? Sam perguntou nervosa, temendo a resposta.

— Eu te explico quando chegar, mas, por favor, venha rápido! Sam não pode perguntar mais nada a mulher já havia desligado. Seu coração batia muito rápido e quase não conseguia respirar

— Sam você ta bem? Freddie perguntou pegando seu braço

— Freddie pode me levar ao hospital de Seattle?

— Por que Sam, o que houve com Pamella?

— É isso que quero saber, por favor Freddie...Sam não terminou logo sendo puxada por Freddie, disseram um breve “até logo” para Carly e saíram correndo para o carro de Freddie.

O moreno também estava nervoso, havia criado uma amizade com Pamella e mesmo sabendo que ela e Sam quase não viviam juntas, adorava o jeito da mulher e sempre que iam a casa de Sam se divertiam com o “show” de Pam.

Chegaram ao hospital e rapidamente Sam perguntou sobre Pam, a recepcionista os levou até o quarto onde ela se encontrava, quando iriam abrir a porta uma mulher morena, cabelos negros e longos saiu de lá com uma expressão nada boa.

— Você é Sam Puckett? Perguntou a morena

— Sim sou eu, onde está Pam? Sam a essas horas estava nervosa

— Bom, primeiramente eu acho que você deve saber o por que de Pamella estar aqui... — Sam assentiu para a moça continuar. Ela respirou fundo e falou— A alguns meses, Pam descobriu que está com câncer de pele, no começo achamos que ainda resolveríamos com alguns tratamentos e tudo mais, ela não queria contar a você pois não queria te preocupar, sabia o que estava havendo contigo mesmo estando distante— Respirou fundo e continuou— Achava que logo isso iria curar, erro meu, erro dela, há um mês ela descobriu que o câncer não tinha mais cura e, seu tempo de vida podia acabar a qualquer instante

Há essa hora Sam chorava alto abraçada com o moreno

— E bem....A hora chegou. Sam arregalou os olhos e empurrou a morena sem se importar entrando rapidamente no quarto e vendo a pior cena de sua vida: Sua mãe pálida com um pequeno sorriso amarelo e muito, muito fraca.

— Pam— Sam correu até sua mãe a abraçando, os morenos não queria interromper o momento, era a hora da despedida.

— Sam, me perdoe por favor, eu não queria te contar para não te preocupar e quando recebi essa noticia não queria contar a você, pois, está grávida não queria te poupar de mais problemas e...

— Mãe esquece por favor! Eu não vou te culpar, eu só...Eu só quero que saiba que eu te amo muito, mesmo estando afastada esse tempo todo você sempre foi uma mãe muito boa, não te julgo por nada, sempre que precisei você estava lá, bom, sempre que podia! Mas eu não te julgo por nada, muitos achavam você irresponsável, ausente, mas não sabia o que passamos todo esse tempo, as risadas, as brigas, broncas...Eu só, eu só quero que saiba que tudo que fez por mim valeu a pena! Obrigada mãe— Sam terminou já soluçando e abraçando Pam novamente que a esse momento chorava mais do que nunca enquanto acariciava os cachos de Sam.

Freddie derramava algumas lagrimas e a morena ao seu lado não estava diferente. Era uma cena muito linda, e triste.

— Oh Sam! Eu estou tão feliz por ouvir isso, eu também te amo pequena, amo você, amo a Melanie! Avise a ela isso, eu fiz de tudo para colocar um sorriso nesses rostinhos não fiz? — Sam assentiu e sorriu fraco— Cuide bem da minha netinha, e Freddie— Olhou em direção a Freddie e o chamou com a mão, o moreno se aproximou pegando a mão fraca de Pamella— Cuide bem da minha pequena, das minhas duas pequenas, confio em você garoto— Freddie sorriu fraco e beijou a mão de Pam

— Eu cuidarei! — Sorriu. Pam colocou a mão sobre a barriga de Sam acariciando levemente e logo soltou deixando cair ao lado de seu corpo. Ouviram um barulho agudo e olharam para a loira em sua frente.

Pamella Puckett havia morrido.


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Notas finais do capítulo

BEM drama né? O que acharam?
Comentem e até o próximo
xoxo ♥