Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 11
Entre a luz e as sombras


Notas iniciais do capítulo

Atraso básico, perdão.. Y.Y...



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Fubuki com Star, Yume com Ketsui, Rouge, Envy, Mei, Zang, Gon, Martina, Anya, Yuni e Keiko – Yume e Envy, por outro lado, são as que se sentem no dever de proteger Fubuki, colocando-se, ambas, perante ele. Todos esses, ao longe, encaram o enigmático Misuro Asachi. O local é o estádio que estava sediando o torneio que, por ora, parece estar terminantemente arruinado... Claro, devido à intervenção do Hakanai Sombrio.

– É muita cara de pau sua vir até aqui! – grita Zang, sério.

– Por acaso já se preparou para a morte, Misuro!? – questiona Gon, ao lado direito do pai de Mei. – Vir para um local onde estão reunidos tantos Hakanais sem mais nem menos é suicídio.

– Eu não vim sem mais nem menos. – alega Misuro. – Vim com um objetivo e o cumprirei.

O estádio vai se esvaziando cada vez mais. Com a absurda demonstração das suas habilidades, ele implantara terror em todos. E, de certo modo, ficara feliz com isso.

– Pode ter certeza! – declama Fubuki, em seu devido lugar. – Você vai acabar derrotado!

– Ele vai pagar caro por ter vindo para cá. Terá de enfrentar o meu Hakanai...

De repente, Misuro sente uma estranha aura cercando-o, algo invisível, mas bem perceptível. Dirigindo seu olhar para Zang, de longe, nota que é ele o causador disso.

– Fanatic Illusion. – pensa o vilão. – A lendária habilidade do Zang-taichou, sendo ele um dos Hakanais mais famosos entre os conhecedores das lendas da Guerra Celestial. Ainda assim, ele é tolo ao pensar que poderá me vencer sozinho...

Além de Fubuki, Anya, Yuni e Keiko ainda não conhecem suas habilidades, portanto não sabem utilizá-las. Em contrapartida, os outros aqui presentes já são bem experientes: sendo Zang o mais. Diante disso, quando Misuro direciona sua palma direita para o pai de Mei, com a intenção de atacá-lo, ele de imediato salta para trás. Uma grande águia paira sobre o ponto em que ele estava: e Gon está sobre o animal.

– Ele iria utilizar algum tipo de técnica de longa distância para atacar Zang enquanto o mesmo estivesse na falsa ideia de que sua ilusão tinha funcionado. – pensa ele, sério, observando o seu alvo, agora, a alguns metros de distância: na arquibancada do local. – Alguém que enfrentou Moon não deve ser mesmo subestimado...

Misuro se prepara para atacar Gon desta vez, mas é interceptado por uma espécie de toupeira gigante. O animal sai da terra, no ponto onde estão os pés do inimigo, e o ataca com uma espécie de broca – uma ferramenta, a propósito, que está instalada no tronco da criatura. Apesar disso, o vilão escapa sem nenhum ferimento, pois se esquiva, afastando-se.

– Então essa mulher também é uma invocadora da Elemental Summon... – pensa Misuro, ao ver que Martina está sobre as costas da toupeira.

A toupeira se posiciona no chão. Olhando para ele, Martina fala:

– O que veio fazer aqui? Deve saber, e muito bem, que a Guerra Celestial começa oficialmente após o escolhido conhecer as setes Virtudes. Por acaso está querendo agilizar o processo para sair em vantagem e vencer!?

– Isso é balela. – afirma ele, encarando-a de longe. – Os antigos que começaram com essa história esconderam o elemento principal dessa lenda.

– Do que você está falando!? – questiona Zang, fitando-o como todos os demais.

Já não existem muito mais pessoas aqui além deles. No máximo, ficaram apenas alguns curiosos. Contudo, observando os que permanecem aqui daquele total de espectadores, Martina tem a consciência de que os anos e anos de sigilo e preocupação com a manutenção do segredo Hakanai foi por água abaixo. Em pouco tempo, o mundo estará conhecendo a verdade e isso poderá gerar uma catástrofe sem precedentes.

– De um objeto que, há tempos, foi roubado do Palácio Estelar. Fora daquele lugar, ele se encontra com seus poderes lacrados. Desse modo, a linha do espaço-tempo se torna mais frágil e a menor interferência pode arruiná-la. – começa a explicar, alternando seu olhar entre cada um dos seus inimigos presentes: incluindo os jovens que ainda não conhecem suas habilidades. – É por isso que a ideia de que a Guerra Celestial não pode começar antes do escolhido conhecer as sete Virtudes foi divulgada da forma que até mesmo os Hakanais Sombrios passaram a temê-la.

– Destiny Break. – conclui Yume, chamando para si a breve atenção de todos.

– Exato: o Destiny Break. – confirma ele, sorrindo. – Em uma Guerra Celestial passada, esse objeto foi retirado do Palácio Estelar, onde ele era mantido com seus poderes livres para manter o espaço-tempo em ordem. Entretanto, quando retirado de lá, seus poderes enfraqueceram devido a um selo que se manifestara nele: um selo semelhante ao que prende os Shadows. Se alguém romper o lacre que está sobre o Destiny Break, poderá não apenas deixar de se preocupar com o rumo que a Guerra Celestial tomará como também terá controle sobre o mundo!

– É impossível! – declama Yume, assustada com a possibilidade do objeto ser encontrado por Misuro e cair em suas mãos. – Ninguém nunca conseguiu dominar aquilo. Todos que tentaram fracassaram!

– Todos que tentaram eram fracos. – define Misuro, encarando-a. – Porém, eu sou diferente. Eu tenho o poder necessário para dar novos rumos tanto à Guerra Celestial quanto ao mundo propriamente dito.

Misuro deseja, preferencialmente, libertar os Shadows e tomar para si as capacidades deles. Desse modo, terá sob sua manipulação todo o mundo com o incrível poder que adquirirá. Entretanto, sem o Destiny Break, ele terá que seguir as velhas regras da Guerra Celestial: as que dizem que os confrontos devem começar somente após a revelação de todas as sete Virtudes para que o espaço-tempo não entre em colapso. Sabendo disso e conhecendo as vantagens que o objeto em questão vai lhe oferecer, o maquiavélico está, também, em busca do Destiny Break.

– Eu serei como Deus!! – declara ele, abrindo seus braços, entre gargalhadas.

– Esse sempre foi o seu erro, Misuro. – ecoa uma voz feminina.

Todos olham para um determinado ponto do já abandonado estádio. Dali, se aproximam duas pessoas: um homem e a mulher, sendo ela quem se manifestara.

– Nenhum ser humano deve tentar se igualar a Deus. – ela, com parte do rosto coberto por seu longo chapéu, continua. – Ou melhor, nenhum ser vivente entre a terra, o céu e o mar deve sequer se comparar a Ele.

– Moon!? – Zang se espanta ao perceber de quem se trata.

A mulher, ladeada por seu assistente, para em determinado ponto, mantendo metros de distância tanto de Misuro Asachi quanto dos demais Hakanais presentes.

– Olá Zang. – ela o cumprimenta com um doce sorriso.

– Então é ela... – pensa Rouge, observadora como sempre costuma ser. – Moon, a atual rainha do Palácio Estelar.

O Palácio Estelar se trata de um local extremamente sagrado, no qual inúmeros objetos míticos permaneciam guardados. É também no Palácio Estelar que muitos seres malignos foram selados para que não espalhassem mais o caos pelo mundo – sendo, também, onde estão selados os Shadows. E, acima de tudo, é a sede da sociedade justa dos Hakanais, na qual se encontram periodicamente para discutir e solucionar eventuais problemas. Devido a sua importância, sua posse sempre é entregue para pessoas poderosas e justas que sejam capazes de manter a ordem e a decência. Nos dias de hoje, é Moon tal pessoa.

– Sinto muito, Misuro, mas teremos de acabar com você. – declara ela.

– Você não é mais forte do que eu. Ao menos, não será quando Destiny Break estiver em minha posse. Assim que a encontrar, atacarei todos vocês e os destruirei. É uma promessa! – afirma ele, sorrindo. – Laço de Plenitude: Eternidade!

O sujeito adquire uma velocidade aterrorizadora, desaparecendo da visão de todos ao escapar. Desse modo, Yuzuru aperta seu caderno contra seu peito, dirigindo seu olhar para Moon ao dizer:

– Posso segui-lo se assim desejar, Moon-sama.

– Não é preciso. – fala ela. – Não são essas as atitudes que devemos tomar no momento. A missão que me trouxe até aqui não foi a de derrotar Misuro, mas a de salvar o escolhido.

Moon olha para Fubuki. Ele, por sua vez, quando se depara com os serenos olhos da mulher, sente uma paz que jamais havia sentido em toda a sua vida. É possível perceber a luz interior que arde nela, algo como se a benção de Deus estivesse plena na existência da desconhecida. Desse modo, mentalmente, o dono de Star concluí:

– Essa Moon... Ela não tem maldade no seu coração, somente coisas boas. Como isso é possível!?

Repentinamente, Moon começa a caminhar em direção ao garoto. Yume e Envy que estão na frente dele se sentem no dever de abrir espaço para que a mulher se coloque diante de Fubuki. E assim ocorre quando a responsável pelo Palácio Estelar se aproxima o suficiente: e acompanhada por Yuzuru, quem nunca a abandona.

– Sou uma Hakanai Sensitiva e posso perceber com grande facilidade o que está dentro de você.

O garoto permanece em silêncio, mas não esconde sua feição curiosa. Por sua vez, Moon prossegue:

– Existe um bloqueio em seu coração e é ele justamente o que está retendo a sua verdadeira essência.

Em seguida, a bela olha para Yume e depois para Envy. Sorrindo, fala para ambas:

– Vocês duas também precisam de libertação. Há correntes do passado que estão aprisionando a essência de ambas. Assim que o que precisa ser feito com Fubuki for executado, farei também com vocês.

Ela estende sua mão direita e a coloca sobre a testa do garoto. Sorrindo, lhe pergunta:

– Você acredita em Deus?

– S-sim. – responde ele.

Repentinamente, Fubuki se sente levado para dentro de si mesmo. Um poderoso fluxo de lembranças é inaugurado, lançando-o às experiências inacreditáveis. Amável, Moon diz: eu fui à casa.

– Então aceite, outra vez, o amor...

/--/--/

Anos atrás, em uma noite de neve...

Uma criança caminha, solitário, pelas ruas. Enquanto segue sem rumo, puros flocos de neve caem sobre seu corpo, mas nem mesmo isso parece ser tão perceptível para ele.

O garoto tem pouco mais de três anos de idade, mas nunca conheceu pai, mãe ou nenhum outro parente. Sempre esteve longe do calor e do afeto de qualquer pessoa. Porém, no fundo, sabe que não é e nunca será o único a passar por essas coisas.

– Olá garoto... – fala um homem, ao surgir diante dele.

O menino para de caminhar. Andara por horas e horas nesta noite de inverno com frio, fome e sede. Já não tem mais forças nem mesmo para falar algo. Percebendo isso, o desconhecido pergunta:

– Gostaria de vir para um lugar onde sua dor deixará de existir?

É um alto sujeito de cabelos loiros levemente ondulados e curtos, pele clara, olhos verdes e físico bem atlético. Apporion Agamenon, trajando roupas sofisticadas. E duas pequenas garotas o ladeiam: parecem ter uma idade aproximada ao da que o menino de rua possui.

– Como assim? – o garoto, fragilizado, pergunta com dificuldade.

– Está é Eli. – o sujeito apresenta a menina do seu lado direito. – Está é Sakura. – apresenta a outra. – Elas têm uma vida parecida com a sua, mas já foram resgatadas do sofrimento. Venha você também...

Apporion é um empresário em ascensão. Recentemente, criara um orfanato para crianças carentes e passou a resgatar jovens das ruas e levá-los para lá. Desde que sua amada filha nascera, não teve tempo de pensar em outra coisa se não dar uma família e uma vida feliz para aqueles que não tinham.

– Por que o senhor estaria me ajudando? – pergunta o menino, desconfiado.

– Muitas são as pessoas que se queixam por sofrerem ou por terem vidas infelizes. Contudo, creio que nenhum sofrimento supera a solidão. Não sou médico para tratar os doentes, nem um professor que possa dar conhecimento para quem sofre sem ele e muito menos um governante que tem em mãos o poder de fazer o melhor por toda uma população. – Apporion começa a falar. – Porém, eu sou humano o suficiente para acabar com a sede de amor de um coração.

– Amor? – repete o morador de rua, quase sem acreditar no que acabara de ouvir. – Isso não existe.

– Está enganado. – discorda o mais velho. – É o amor que nos criou, é o amor que nos salva e é o amor que nos liberta. Nada nesse mundo, que foi criado pelo amor, pode superá-lo. Pois Deus é amor e amor é Deus.

– Venha com a gente... – sugere Sakura, sorrindo. – Apporion-sama é uma pessoa muito bondosa.

– É verdade. – a outra menina se manifesta, tão sorridente quanto à primeira. – Vamos recuperar a felicidade porque ele nos ajudou.

Fubuki, quase sem forças, alterna seu olhar entre as duas por alguns instantes. Porém, logo depois, volta sua face para o mais velho outra vez. E direcionando sua palma direita para seu peito esquerdo, o menino questiona:

– Se o amor existe, porque estou sentindo tanta dor aqui?

Apporion, ao sorrir, se agacha – e consegue se manter cara a cara com o menino. Olhando bem nos olhos dele, o Agamenon decide responder:

– Que poder de cura e libertação poderíamos dizer que o amor tem caso não houvesse dor? Você ainda é jovem para entender bem, mas o homem teve a chance de viver uma vida plena junto de Deus e recusou. Foi a desobediência do coração humano que criou o sofrimento e não Ele.

– Desobediência do coração? – o menino tenta entender.

– Sim. – confirma, permitindo o elevar do seu sorriso. – Os males vêm do nosso próprio coração e tentam torná-lo impuro, mas o amor também vem do mesmo lugar, lutando pela sua pureza. Nós estamos em constantes conflitos internos, entre as sombras e a luz. Todavia, a escolha sobre qual caminho seguir é individual: o caminho do amor e da vida ou o caminho da maldade e da morte. Qual você quer?

Fubuki sorri. E sem nem dizer uma palavra, leva à ciência de Apporion sua decisão. Dessa forma, o garoto de rua se junta às duas meninas e, com o homem, se retiram daqui.

Posteriormente, todos os três garotos são encaminhados para o orfanato inaugurado por Apporion e nele viveram alguns meses. Entretanto, após um terrível atentado terrorista, o local foi destruído, mas não houve mortes. Porém, houve sequestros. Vários foram retirados de lá e levados para locais desconhecidos, inclusive Fubuki. Outros como Eli e Sakura, em contrapartida, foram levados para refúgios até a reconstrução do orfanato.

Desde então, Fubuki – que não se lembra daqueles momentos assim como Sakura e Eli, devido a pouca idade que tinham – voltou a ser um morador de rua quando conseguiu fugir dos sequestradores que pretendiam traficá-lo junto de outras 13 crianças. Foi o único que conseguiu escapar, mas tendo como preço da sua liberdade o retorno à solidão...

/--/--/

Fubuki abre seus olhos. Havia fechado eles quando Moon tocou em sua testa. E, de repente, ele sente uma grande energia fluir de dentro de si.

– Como é possível!? – Ketsui, junto de Yume, se espanta ao sentir o novo fluxo de energia dele. – O que fez com ele, Moon-sama?

– O libertei. – afirma ela. – Rastreei os sentimentos que ele possui com minha Lyric Sense e, depois, retirei o que era ruim, mas isso não fiz sozinha: Fubuki também precisava aceitar a verdade para que a mesma pudesse salvá-lo.

– Agora ele superou o passado? – questiona Envy, surpresa.

– Sim. – confirma Moon. – E, então, a energia que estava presa em Fubuki foi liberta. Ele tem um potencial que supera o meu e de qualquer outra pessoa que já conheci um dia. Sem dúvida alguma, é o escolhido.

– E nós? – Envy, mais uma vez. – Disse que tem algo para nós também, não é?

Moon toma alguns passos e se posiciona perante Envy. E articula:

– Há uma maldição em sua vida que lhe foi imposta quando recebeu o seu nome. Isso será quebrado a partir de hoje.

A mulher simplesmente coloca sua mão sobre a cabeça da garota e ela cai de joelhos ao chão, ofegante. Sentira uma poderosa luz invadir o seu interior e retirar algo de pesado lá de dentro. Agora Envy se sente leve como nunca antes em toda a sua vida.

– Apesar de ser uma Virtude, no seu passado, incontáveis eventos negativos contaminaram sua essência, coisas que foram desencadeadas pela maldição em seu nome. – explica. – Você seria chamada por Chary, mas acabou sendo nomeada como Envy. Bem... Viver na maldição ou na benção: de agora em diante, somente você poderá decidir qual opção será a plena em sua vida.

– Para uma pessoa tecnicamente antissocial, estou me envolvendo até demais com problemas alheios. – pensa Keiko, observando Envy, que se encontra de joelhos do seu lado direito.

Yume se vira para Envy e se agacha. Com um sorriso meigo, fala, olhando nos olhos dela:

– Quer ajuda?

A questionada, fitando-a, fala:

– S-sim.

Com isso, Yume a ajuda a se levantar. É aí que ambas se viram para Moon, quando a mesma declara:

– Yume...

– Sou eu agora? – pergunta a dona de Ketsui, com a gata em seus braços.

– Exato. E creio que já sabe do que tenho que te libertar.

Uma expressão de certa tristeza toma conta da face de Yume. Fubuki repara isso e fica surpreso, já que nunca a viu dessa maneira. Contudo, Moon dá as costas para a garota. E sem olhar para ela diretamente, somente diz:

– Apagar o que ainda te acorrenta é algo que apenas você pode fazer. Sozinha...

Com isso, Moon e seu assistente vão se afastando. E, juntos, eles falam:

– Até breve...

Todos aqui presentes observam a dupla até que ela sai do estádio de vez. Segundos depois, Gon e Martina fazem os animais que invocaram desaparecerem e se juntam aos demais do grupo.

– Há algo que precisamos fazer antes de todas as sete Virtudes chegarem até Fubuki. – Rouge se manifesta.

– E o que é? – agora é Anya quem pergunta.

Zang determina:

– Vamos até a casa Agamenon resolver os detalhes que precisam ser resolvidos. Além disso, ainda há alguns entre nós que precisam conhecer e desenvolver seus poderes.

Fubuki, ouvindo isso, sorri. Agora que se lembra de quando conheceu o pai de Yume e agora que também superou toda a dor do seu passado, enterrando-a de uma vez por todas, fica satisfeito. Afinal, sabe que o caminho que escolheu pode ser estreito, mas é o que leva ao destino que tanto o espera...


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