The Bodyguard escrita por AloeGreen


Capítulo 25
Capítulo XXV - Epilogue


Notas iniciais do capítulo

SURPRESA!
Hahaha, acho que alguns já esperavam por isso, mas bem, fiz um epílogo. Fiz ele também por causa da nova recomendação que recebi, da Chocolatella. Sua linda, amei muito, quase me emocionei aqui,aiai



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Turno: Autora

– Me dê o seu melhor buquê, por favor.- Seus cabelos róseos se embaraçavam pelo forte vento que a cobria. O homem do qual ela conhecia muito bem, abriu um sorriso ao virar-se distraído. Ela acompanhou a curvatura dos lábios também, sorrindo serena. Aquele tal homem, não demorou para escolher as flores certas. Antes de o dinheiro ser deixado no balcão, o homem disse:

– Dinheiro não. É especial.- A garota, envergonhada, assentiu com a cabeça já imaginando que o homem iria negar seu dinheiro; afinal, de mês em mês ela vinha aqui para comprar as flores á amiga.

– Obrigado, Sr. Yamanaka.- Abraçou o buquê carinhosamente, deixando as pétalas lhe acariciar o rosto de seda. Já ao pé da porta, acenou para o dono da floricultura tão familiar pra ela e foi embora.

Os saltos incomodavam e a saia justa estava apertada; mas não ligou para esses pequenos problemas. Continuou seguindo pela calçada com o enorme buquê nas mãos. Avistou á uns poucos metros a enorme entrada do cemitério. Sorriu para o velhinho que comandava os portões de lá. Achava que ele era muito idoso para fazer tal serviço, mas continuou caminhando ao encontro da lápide da amiga. O buquê tampava a sua vista, portanto, tentou tomar cuidado e conseguiu captar um volume de pessoas mais a frente. Parou. Abaixou o buquê e o pessoal olhou pra ela.

– Sakura.- Sasuke saiu do meio do pouco pessoal que existia ali. Ele sorriu de lado, como sempre, um hábito. A rosada, todo mês, trocava as flores da lápide da amiga, a Ino. Mas sempre esteve sozinha nessas caminhadas. E não pôde deixar de se emocionar com todos os seus amigos ali. Limpou rapidamente as lágrimas, se esforçando para não deixar cair a bolsa e o buquê. Sasuke percebeu que ela estava com dificuldade, e apertou o passo para ajudar a rosada.

– Eu não esperava todo mundo aqui.- O moreno tirou a bolsa que caía no ombro de Sakura, e a vestiu. Deixou a rósea carregando o buquê e passou a mão por seus ombros, como num amparo. A garota voltou seus olhos ao moreno, que lhe beijou de súbito sua testa.

– Vai lá.- Sasuke a encorajou e foi caminhando á lápide de Ino. Abraçou Hinata, sua ex-aluna e apertou fortemente a mão de seu melhor amigo, Naruto. Shikamaru e sua patrulha, com Neji e Gaara, também estavam lá, para a sua grande surpresa.

– Eu também não esperava vocês por aqui.- Deu umas curtas risadinhas, e Shikamaru a acompanhou na risada, tirando as mãos do bolso e lhe abraçando.

– Viemos aqui por Kiba e Chouji também.- Disse, esclarecendo as coisas, Shikamaru.

– Ah sim.- Sakura sorriu em resposta.

Todos se mantiveram em silêncio; querendo passar a mesma confiança a Sakura, como se ela estivesse absolutamente sozinha. A rosada se ajoelhou perante o túmulo da amiga, depositando as tulipas amarelas que eram as favoritas da loira desde sempre. Sakura passou a mão pela lápide de mármore, tirando o pouco de poeira que existia ali. Pensou que a amiga não gostaria de ver sua lápide emporcalhada e riu com isso. Levantou-se e o pessoal ao redor, juntou as mãos para rezarem. Acabou em poucos instantes e então todos já precisariam ir embora. Shikamaru e seus amigos tiveram que voltar a delegacia e se despediu de Sakura e seus amigos, desejando a todos tudo de bom. Hinata e Naruto trouxeram flores também e lhe depositaram juntamente ao lado das tulipas. Foram embora depois de muitos abraços, saindo de lá de mãos dadas. Sakura tinha que admitir, eles eram um casal lindo. E então Sasuke se aproximou, entrelaçando os dedos nas mãos abaixadas de Sakura. Eles já estavam namorando á um bom tempo e com a ajuda do dinheiro da herança, os dois se mudaram para o casarão de Kurenai. E por falar em Kurenai, a coitada perdeu o pouco do juízo que tinha e agora é mais inofensiva que uma minhoca. Mesmo assim, Sakura e Sakura, após um discussão, resolveram hospitaliza-la em um lugar. Mas era um lugar melhor, mais saudável para ela. Com pessoas do qual ela poderia conversar e compartilhar seus interesses. Ela parecia feliz, pelo menos era o que a rosada percebia nas idas para lá.

– E então, gostou da surpresa?- Sasuke perguntou a rosada, ainda frente á lápide.

– Você estava estranho hoje de manhã. Eu já suspeitava de alguma coisa.- Debochou a rosada, encabulando o moreno.

– Ah, vamos lá. Você não esperava!- O Uchiha ergueu uma sobrancelha e sorriu de canto, deixando a rosada corada. Ele bem que percebeu a vergonha da pequena e disse, apenas para provoca-la.- Depois de tanto tempo, ainda se sente intimidada por mim?

– É isso que torna os relacionamentos duradouros.- Sakura tirou os saltos, que já incomodavam por demais e caminhou em direção á saída do cemitério. As madeixas rosadas voavam com a leve brisa e seus odor de cerejas dançava pelas narinas do moreno. Sasuke ficou um bom tempo vendo-a caminhas a passos curtos, segurando os saltos na mão, até que virou-se e perguntou:

– Você não vem, Sasuke-kun?- O moreno perdeu por um breve momento os batimentos; lembrou-se do irmão que lhe chamava assim. O irmão que lhe traíra. O irmão que quase lhe matou. Sasuke abaixou os olhos.- Eu sei no que você está pensando.- Os passos voltaram-se em direção ao moreno novamente. Sakura passou a mão pelo rosto pálido de Sasuke.- Pare de pensar nisso. Não te faz bem.- Lhe selou os lábios rapidamente e tornou a fixar-se nos orbes ônix do moreno.- Eu lhe faço bem.- Novamente puxou sua boca para si num curto beijo.- Eu.

– Você.- Sasuke comprimiu seus braços em torno da cintura da garota e lhe tomou os lábios prazerosamente, descarregando os sentimentos sujos e limpando a mente com o calor e a presença da rosada.

– Vamos?- Sakura parou o beijo, rindo continuamente e segurou na mão do amado.

– Vamos.- Sasuke sorriu feliz. Sim, feliz.

[...]

A casa estava cheia de móveis lindos. Sakura percebeu que tinha um ótimo gosto para decorações de casa, então investiu neste interesse e agora é uma das chefes de uma empresa de decoração mobiliar. Adorava estar alí; naquele lar. Toda a família por parte de seu pai havia morada naquela casa, portanto, se sentia acolhida como nunca mas...

– Essa casa pode estar cheia de móveis e sentimentos maravilhosas. Boas lembranças, entre outras coisas...- Sakura jogou os saltos num canto da casa e retirou o blazer, andando para lá e para cá com um sorriso brincalhão no rosto.- Mas essa casa é grande demais pra só nós dois.- Ela parou para notar a expressão do moreno, que parecia um pouco confuso.

– Você quer dizer que...?

– Um bebê, Sasuke.- Sakura respondeu ansiosa.

– Você quer ter um bebê?!- Sasuke andou rapidamente em direção á garota, segurando nos braços dela. Estava contente com a idéia.

– Não, Sasuke... Eu vou ter um bebê!- A surpresa fora tão grande que o Uchiha quase desmaiou. Os primeiros botões da blusa social dele fora aberta e ele precisou se sentar. Sakura sentou-se ao seu lado e pegou de surpresa a mão do amado, encostando em sua barriga.

– Ele é muito pequenino ainda. Só tem 3 meses, mas é possível sentir a presença dele...- Sakura estava eufórica, como Sasuke.

– Isso é perfeito, Sakura.- A rosada ficou impressionada com a reação do moreno, que não era de se expor tanto.

– Eu sei né.- Os dois riam em divertimento com aquela criança que crescia no útero da Haruno

E foram mais 6 compridos e tensos meses de espera. Sasuke pensava que aquela criança iria nascer a qualquer momento e não é que ele acertou? Num dia de muito trânsito, Sasuke e Sakura decidiram pegar um táxi para visitar Kurenai. A rosada distraída, sentiu uma forte pontada na barriga e estranhou. Então levantou disfarçadamente a bainha do vestido branco que usava e encontrei um líquido viscoso incolor lhe escorrendo a perna. Primeiro, ela começou a ofegar com muito medo de perder a criança alí, depois ela disse:

– Sasuke, o bebê vai nascer.- Ela pronunciou baixinho. Sasuke que estava ocupado no celular, pediu pra ela esperar uns instantes.- Sasuke...o bebê vai nascer.- Tentou manter a calma, abraçando a barriga.

– Espera Sakura, estou numa entrevis- É O QUÊ?!- Sasuke quase pulou do banco, e o motorista tomou um grande susto com a reação do moreno.

– SASUKE, O BEBÊ VAI NASCER PORRA!- A rosada estava quase arrancando os cabelos. Não poderia nem pensar na possibilidade de ter seu filho ali, num táxi.

– Ai, espera, o que vamos fazer? Meu Deus, me ajude.- O moreno não sabia o que fazer, ele suava frio não encontrando o seu telefone celular. Então, o motorista resolveu sair do carro e berrou:

– Precisamos de um médico! Minha passageira vai ter um filho!!- Sakura estava aos prantos no táxi. Lágrimas de felicidade, medo e ansiosidade.

– Pode deixar comigo!- Uma idosa gentil, com um xale cobrindo sua corcunda abriu a porta de trás do carro e pediu que Sasuke ficasse fora do mesmo.

– A senhora é o quê?!- Sakura perguntou ofegante, se sentando do jeito que a mulher pedira. Afinal, não poderia colocar a vida de seu filho na mão de qualquer pessoa.

– Eu fui curandeira numa vila há uns anos atrás...- A mulher parecia ter muita calma e era atenciosa.

– MACUMBEIRA?!- Sasuke que perdeu o fio da conversa, quase enlouqueceu.

– Se acalme, senhor.- O motorista tentou amenizar o nervoso do Sasuke, no meio da rua. Muitos motoristas xingavam o pessoal ali, desviando do táxi.

– Preciso que você abra as pernas.- Sakura sentindo fortes dores, abriu as pernas o que fez Sasuke virar-se.- Meu nome é Chiyo, qual o seu nome?- Enquanto Chiyo trabalhava intimamente alí, Sakura parecia querer correr dali o mais rápido possível.

– S-Sakura.

– Sakura, vou precisar que você respire. Nunca deixe de respirar.

– C-Certo.

– Tragam-me um pano umedecido, por favor.- Falou a senhor, por trás de seu próprio ombro para o motorista do táxi. Sakura acompanhou com os olhos o motorista pegar um pano, aparentemente limpo no porta-malas e o umedecer com uma garrafinha de água mineral.- Certo Sakura, preciso que você faça força. Seu filho está por vir!- Chiyo estava com as mãos prontas para a criança. E então Sakura respirou profundamente e usou toda a força que podia para empurrar aquela criança. Ela nunca, jamais, pensou que teria um filho naquela situação. Seu rosto já estava ficando avermelhado e o medo de perder a criança estava aumentando. Estava demorando demais.

– Força Sakura!- A rosada soltou um berro, deixando as veias do pescoço em auto-contraste. Ela estava sofrendo, sendo rasgada por dentro e então, um alívio começou a se chocar-se e um grande volume pareceu lhe descarregar.- Isso Sakura! Isso!- Ela estava exausta, e pode ver um sorriso brotando dos lábios daquela senhora. Estava feito? Era o que ela perguntava, sentindo-se totalmente esgotada.- Parabéns Sakura, é uma menininha!- Chiyo cobriu a criança com seu próprio xale e ordenou parabenizou Sasuke que esperava do lado de fora do Sasuke. Ordenou ao motorista que levasse-a para o hospital o mais rápido possível. O moreno e o motorista entraram no carro novamente, e partiram dali rapidamente com o trânsito livre. Sakura acenou para a senhora, quase fechando os olhos. Voltou seus olhos á linda criança em seus braços e fora carregada já desacordada por uma maca. Estava em boas mãos.

[...]

Poucas horas depois Sakura já estava completamente bem e sem perigo de vida nenhum. Só estava um pouco cansada, mas não iria deixar o cansaço lhe consumir. Sasuke entrava um pouco apreensivo no quarto de hospital e olhou sereno pra amada na cama. Ela tinha a menininha nas mãos e sorria feliz.

– Ela é linda.- Sasuke com o polegar, acariciou o braço pequenino de sua filha. Ele estava emocionado e era nítido isto, pelo jeito que tentava conter as lágrimas.

E é nossa.- A rosada sorriu orgulhosa, recebendo um beijo na testa do amado.- Como vamos chamá-la?

– Mikoto.- Sugeriu Sasuke, apreciando a garotinha.- É o nome da minha mãe.

– Então é Mikoto.- Os dois pareciam dois bobos, totalmente admirados com aquele pequeno ser de cabelos finos e róseos.

A primeira noite do hospital fora cansativa. Muitos exames foram feitos, mas nada de muito importante acontecera. A criança era totalmente saudável. Aos poucos, as visitas começavam a chegar.

– Meu Deus, Sakura. Que sufoco que você passou!- Hinata ficou abobada após Sakura contar toda a história do táxi.

– Sim, foi horrível. Mas eu devo tudo aquela senhora.

– Falando nisso, Sakura...- A porta do quarto fora aberta novamente e a senhora entrou com seu sorriso fofo. Sasuke a acompanhou.

– Chiyo, muito obrigada por tudo. Se não fosse por você, Mikoto-chan nem estaria aqui.- Sakura acariciava a pequenina.

– Ah, que nada. Eu estava alí no momento e estava entediada.- Todos caíram na gargalhada.

– Mas que coisa em Sakura. Nem se casaram ainda e tiveram a Mikoto-chan.- Sakura permitiu que Naruto a segurasse, e se impressionou com seu jeito carinhoso e fraternal.

– É sobre isso que íamos falar, Naruto...- Sakura sorriu torto.

– Eu e Sakura vamos nos casar daqui a três meses Naruto. E gostaríamos que você e Hinata fossem os padrinhos.- Narutou só não surtou por estar com a criança nos braços, porém, Hinata fez esse trabalho eufórico.

– Nós ficaríamos muito honrados, sim, Naruto-kun?- Hinata beijou a bochecha do loiro, que retribuiu com um sorriso simpático.

Estavam todos muito felizes com a criança que emanava alegria no quarto. O tempo passou rápido e a família já pôde voltar para casa. Sakura descobriu ser muito boa como mãe, apesar da preguiça de acordar de madrugada. Sasuke ainda tinha muito o que aprender sobre fraldas e mamadeira. No entanto, o assunto do momento era o casamento. Já estava tudo preparado e já estava logo ali o dia. Obviamente Sakura se atrasara para chegar ao altar. Ela quebrou o salto nos degraus da igreja e arranjou um All Star na loja da esquina. Sim, ela entrou de All Star na igreja. E como o vestido não era tão longo, todos os convidados caçoaram um pouco dela, mas ela continuou com seu sorriso de orelha a orelha e o buquê de rosas na mão. Pensou na amiga á caminho do altar. Pensou que ela ficaria muito feliz de estar alí e com toda certeza não deixaria a rosada usar o All Star na igreja. Ela daria um jeito. Estava quase chorando, mas não poderia ser abater por causa da maquiagem e também por que, oras, ela estava se casando. Precisava estar feliz. E então foi chegada a hora em que o padre proferiu todas as palavras, enquanto ela rodava os olhos pelos convidados. Shikamaru e os outros estavam presentes, Naruto e Hinata obviamente, até Sai, o porteiro estava presente. Fora lindo a cerimônia. Muitos bem casados e sorrisos cobriam o local que teve a festa depois. Na pista de dança, Sakura fazia uns movimentos exóticos que chamavam a atenção de todos. Chiyo-baa cuidava de Mikoto em um canto, numa mesa totalmente exclusiva. Sakura estava tão feliz, nunca pensou que sua vida iria dar toda aquela volta. Depois de tanto sofrer, conseguiu ser feliz novamente. Ela estava ali com quem mais amava e agora, ninguém tiraria isso dela. Ela está mais forte. Ela tem mais pelo que batalhar. Ela é a Sakura.


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