The Bodyguard escrita por AloeGreen


Capítulo 15
Capítulo XV - Butterflys


Notas iniciais do capítulo

Oi oi!
Fiz esse capítulo curtinho por que queria apenas escrever "a cena". Haha, vocês saberão do que estou falando quando lerem. Não sei como vocês reagiram com isso, massss...tudo bem. Eu chorei (pois é,chora com a minha própria fic). Ah, escrevi esse cáp, ouvindo Just Give Me a Reason da Pink, recomendo vocês lerem ouvindo música, haha. Faz uma super diferença ;) ~ ah é,minhas aulas começam amanhã (affff) e não se preocupem, irei terminar a fic o mais rápido possível. No decorrer dessa semana posto mais! ;)
Beijos e boa leitura!



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Turno: Sakura Haruno

O dia passou rápido como uma bala; logo eu já estava me arrumando e ansiando pelo encontro que terei com Kakashi-sensei. Um vestido roxo escuro até a metade das coxas, cobria-me lindamente. Nas pernas, uma fina meia calça negra. Meus cabelos estavam desajeitados e volumosos do jeito que eu mais gostava. Vou até minha penteadeira e pego de minha caixinha de jóias meus brincos favoritos; perolas de mamãe. Fiquei um bom tempo me apreciando no espelho, antes de adentrar a sala com meu típico perfume de cerejas.

– Que horas você volta?- Sasuke surpreendeu-me, me parando no fim do corredor.

– Não sei direito, talvez umas 22h.- Desviei do mesmo com a bolsa em mãos.

– Qualquer coisa, por favor Sakura, me ligue.- Voltei meus olhos rapidamente para prestar atenção ao que dizia e logo sorria em resposta. O mesmo pareceu se contentar, sentando-se na mesa de jantar com seu jornalzinho. Dou um tchauzinho para o mesmo, saindo do apê. Ao chegar no térreo vejo Kakashi-sensei escorado no seu carrão legal (mas não era tão perfeito quanto minha scooter linda-maravilhosa-e-rosa).

– Kakashi...- Dei um aceno convidativo de cabeça para Kakashi-sensei, segurando fortemente minha bolsa.

– Sakura...- Como qualquer cavalheiro, o grisalho tomou minha mão delicadamente e dera um selinho. Eu ainda morro por causa desse homem, mamãe!

– E então, onde vamos?- Perguntei ao mesmo, quando já estávamos dentro de seu carro.

– Que tal um cinema?

– Claro!

[...]

Uns minutinhos e já estávamos com os ingressos do cinema na mão. Paramos na fila da pipoca, conversando sobre assuntos triviais. Pedi pra moça uma pipoca mega-ultra-grande com bastante manteiga e o maior copão que eles tinham de coca-cola. A sessão começou e pegamos um lugar bom, ainda bem por que a sala estava lotada. O filme parecia legal, apesar que eu não entendia muito bem e eu queria prestar atenção mas, o Kakashi ficava me acariciando o ombro e roçando sua perna em mim.

– Ei Sakura, você está exclusivamente linda hoje.- Sussurrou ao pé do meu ouvido, enquanto eu jogava mais uma pipoca garganta abaixo.

– Ai Kakashi...- Fiquei impressionada com seu comentário, mas eu realmente queria prestar atenção no filme.

– Sabe Sakura...- Depois de um gole de coca, Kakashi segurou meu queixo, fazendo olhar para o mesmo.- Gosto desses seus lábios. Quero experimenta-los...- Seus lábios se curvaram em um sorriso malicioso e minha impressão sobre ele mudou. Ou talvez eu que fui a desembestada. Não queria isso, mas parecia que ele me obrigava, segurando fortemente o meu queixo. Eu murmurava um não com a cabeça mas ele queria muito aquilo. Foi aí que escuto um berro nas cadeiras mais atrás, fazendo eu e Kakashi virar o rosto. Não é possível...

– SASUKE!- Levantei da cadeira subitamente. O pessoal do cinema parecia revoltados e nervosos mas eles não atreveram-se a dizer algo. Sasuke descia as escadinhas, chegando na nossa coluna de cadeiras.

– Não vê que ela não quer beija-lo! Em?- Sasuke exalava fúria dos poros, direcionando-se ao centro da coluna e enfrentando Kakashi nos olhos.

– Não parecia que ela não queria, né, docinho?- Novamente sua mão parou sobre meus ombros, acariciando meu queixo. Virei o rosto indelicadamente; toda aquele melo estava me deixando embaraçada. Nunca pensei que veria esse lado de Kakashi-sensei.

– Não chama ela de docinho, babaca!- Num movimento rápido, Sasuke deferiu um belo soco na boca de Kakashi. Isso impressionou a mim e todos que estavam na sala de cinema. Corri para fora da sala o mais rápido que podia; meu corpo reagiu estranhamente com aquela situação. Logo estava fora do cinema, respirando o ar da cidade que pareceu fantástico no momento. Ando de um lado para o outro, com os dedos enganchados nos cabelos.

– Olha o que você aprontou de novo, Sasuke...- Digo por fim, deparando-me com Sasuke na porta do cinema. Fiquei encarando o mesmo por um bom tempo, imóvel. Ele tinha aquele mesmo semblante impenetrável; seus olhos ônix que reluziam as luzes da cidade estavam mais bonitos agora.

– Quero ir pra casa, Sasuke.- Disse, quebrando o silêncio.

[...]

Entramos no apê. Joguei-me no sofá. Não disse sequer uma palavra no caminho para casa. Não sabia o que falar para Sasuke no momento. Sentia que poderia explodir. Porém, qualquer palavra no momento teria me livrado do que veria a seguir.

– Sakura, acho melhor eu ir embora.- As palavras de Sasuke me afetaram de um modo indescritível. O olhei dando de encontro com seus ônix. Meus lábios se abriam e se fechavam. Nada saía.- Eu só estou te atrapalhando.- Fale algo, Sakura!

– N-Não, você não pode.- Me levantei do sofá, apressando meus passos até Sasuke. Agarrei-me á suas vestes.- Você não entende? Eu comecei a viver depois que você entrou nesta casa.- Não permiti seus olhos desviarem dos meus.

– Por favor, Sakura... Não...- Minhas lágrimas queriam sair; mas fiz de tudo que as mesmas continuassem presas.

– Sasuke, você precisa ficar...- Encostei minha cabeça no seu peito, apertando fortemente as mangas de sua camisa. Não queria que ele me visse chorar, mas agora eu estava descontrolada.- Eu te amo, Sasuke...- Tão descontrolada que eu não estava mais captando o que meu cérebro obrigava-me a dizer.

– Sakura...- As mãos de Sasuke me acariciavam as costas, até que seguraram meus ombros, fazendo-me olhar para o mesmo novamente. Ele sorria. Era um sorriso discreto, mas aquela pequena curvatura me trouxe uma certa esperança. As borboletas no estômago estavam começando a se agitar, quando seus lábios se encontraram com os mesmos. Fiquei surpresa com aquele gesto. Eu lembrava do gosto de seus lábios daquele dia, porém, parecia que eu já reconhecia aquele beijo de mais vezes. Então, passei os meus braços por volta de seu pescoço e ele caiu as mãos para minha cintura. Prossegui com o beijo, afastando os lábios uma curta vez para poder respirar; logo tomando sua boca novamente. Deixei que sua língua me explorasse, agitando mais ainda as borboletas danadinhas. Dei uma risada gostosa durante o beijo e ele repetiu a mesma, prensando-me contra a parede. Íamos em direção ao meu quarto, sem parar o beijo sequer um instante. Quando chegamos Sasuke empurrou-me para a cama, passando a mão pela minha coxa. Ergui um pouco minha perna, prendendo-a em sua cintura. Sasuke descia os beijos pelo meu pescoço, dando-me um prazer incrível. Mordo os lábios, sentindo o mesmo explorar cada vez mais meu corpo. Parecia que meu corpo esperava por seus toques há muito tempo; e agora satisfazia-se tão perfeitamente...Todas aquelas investidas e mordiscadas transformavam-me em uma Sakura nunca antes conhecida. Era como se meu corpo se movimentasse involuntariamente contra aquele homem na minha frente. O homem que tornou-se um grande companheiro para mim, mesmo não o conhecendo totalmente. Mas talvez fora esse desejo de curiosidade que tenha despertado tanta atração pelo mesmo. E fora o mesmo homem que entrou nesta casa e saiu pela porta da frente na manhã seguinte, deixando-me só na mesma cama que o próprio deveria estar.


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