A Seleção- Uma Nova História escrita por Vic Scamander


Capítulo 36
Casamento


Notas iniciais do capítulo

Meu pc foi pro conserto, mas já está de volta! E o documento em que estava eu esqueci de transferir pro tablet pra poder postar. Desculpem gente, mas é que eu sou um pouco antinha!
Este é o penúltimo capítulo! Que triste! Vou sentir saudades!
Agradeço por mais uma recomendação, da Izabelly Singer.
Boa leitura!



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UM MÊS DEPOIS

– Majestade, está pronta para o pronunciamento de hoje? – perguntaram meus conselheiros.

– Sim e eu não vou mudar de ideia.

Eu e meus conselheiros, junto com meus pais e avós passamos um mês inteiro planejando nosso projeto. Meu projeto de filantropia seria uma base para o que preparamos. Eu tinha preparado um projeto de filantropia que era a criação de novas escolas preparadas para a educação de adultos e crianças de castas baixas. A partir daí, com pessoas de castas baixas tendo um ensino completo, elas iriam poder entrar nas faculdades que quiserem. Os cidadãos de castas altas teriam que permanecer em seus postos durante alguns anos, pois precisaríamos ainda de médicos e professores antes que um Oito formado em medicina ou pedagogia assumisse seu lugar para que esse, seguisse sua vocação. Assim, todas as pessoas teriam uma formação no que preferisse. Para ajudar a população, o governo voltaria a oferecer comida gratuita todos os dias, haveriam também reformas em prédios abandonados que seriam alojamentos para os sem-tetos ou unidades básicas de saúde. Isso era um resumo do que haveria durante meu governo, mas a coisa era muito mais complexa. Organizamos tudo de forma a evitar rebeliões e fazer o possível para que tudo decorresse da forma que desejamos, como haveriam diversos gastos, pedimos um empréstimo à Organização das Monarquias do Norte, e ao longo dos anos, pagaríamos o que devíamos.

Eu iria fazer um pronunciamento no Jornal Oficial para que o povo soubesse o que estaria por vir e votasse concordando ou discordando.

Depois do jornal, muitos funcionários vieram me dizer que aprovavam. Uma semana depois, me entregaram uma pesquisa dizendo que eu tinha o apoio de 87% da população e isso era muito bom. Hoje haveria outro Jornal Oficial e tinha acabado de sair de uma reunião com Maxon e meu avô.

– Boa noite Illéa! – falei olhando para a câmera. – Depois da votação que ocorreu durante a semana, acabei de receber o resultado. 87% de vocês apoiam e eu gostaria que os 13% que estão contra, me enviassem cartas dizendo o que eu deveria fazer para ter o apoio de vocês. Um cidadão enviou uma carta de apoio e nas palavras dele “Illéa tem tudo para voltar a ser a grande potência que foi no passado, quando era chamada Estados Unidos.” Obrigada pelas sábias palavras. O que me faz chegar ao ponto que quero falar hoje. Illéa tem esse nome devido ao meu antepassado, Gregory Illéa, que “salvou” nosso país. Mas essa “salvação” resultou com o surgimento das castas. Eu não fico muito orgulhosa do nome desse país. Pra muita gente, ele não é motivo de orgulho. Por isso, resolvi reformular o nome. Precisamos de um nome que nos identifique, e meu governo visa a união de cada um de nós para um bem maior, para a construção de um país melhor. Nosso povo tem tudo para ser o que os americanos eram. Devido isso, vamos renascer das cinzas como fizemos tantas vezes no passado. Vamos voltar a sermos o que éramos antes. Vamos voltar a sermos AMERICANOS! Proclamo hoje, os Estados Unidos da América!

O estúdio rompeu em aplausos. Era uma homenagem à minha tia, que queria um país melhor, mas também representava tudo o que queríamos, a volta ao que éramos. Um povo unido, patriota, trabalhador e feliz.

CINCO MESES DEPOIS

– Estou nervosa!

– Eu sei querida! Mas não precisa! Respira fundo e sorria, este é o seu dia!

– May, vá ver como estão Scott e Catarina, da última vez que os vi, estavam correndo pelo hall de entrada. Dei uma bronca, príncipes não se portam assim! – comentou vovó.

– Sim senhora, mamãe. Termine de arrumar a Line, por favor.

Minha mãe saiu do quarto, deixando-me à sós com minha avó. Eu estava em frente ao espelho, olhando para meu reflexo.

Estava linda.

– Agora, deixe-me ver. Coroa ok, colar ok, vestido ok, sapato, cabelo, maquiagem, ok, ok e ok. Vamos Aline. Ajeite a postura, queixo erguido, barriga encolhida e sorria! Antes de tudo, você é minha neta! Tem que se portar bem!

Sorri, Helena e vó Magda seriam ótimas amigas. Ela arrumou a saia do vestido e pôs o véu.

– Está tão linda! Aproveite minha filha, seja bastante feliz! Está sendo uma rainha incrível, mesmo tendo se passado poucos meses da coroação, é admirada pelo povo. E agora, vai ser uma excelente esposa! E daqui a pouco, uma mãe maravilhosa. Eu vou querer muitos bisnetinhos!

– Não chore vovó, se não eu também choro.

– Você não pode borrar a maquiagem. Vem, dá um abraço na sua velha!

Abracei minha avó com gosto. Ela limpou com um lenço algumas lágrimas que insistiam em cair. Ela deu mais uma olhada em mim e sorriu. Faltavam alguns minutos para começar, ela desceu para se encontrar com meu avô e eu fiquei me olhando de novo no espelho.

Lembrei dos últimos meses. Eu e Logan esperamos mais para nos casarmos, o tempo estava ao nosso favor, descobri mais coisas sobre ele, e ele sobre mim. Brigamos várias vezes, mas sempre nos acertamos. Vagueei meu olhar pelo quarto e vi em cima de uma caixa na cômoda, uma velha liga de cabelo. A minha ex-aliança. Logan estava há quatro meses trabalhando como professor de literatura em uma escola de Angeles e economizou para comprar alianças, eram lindas e custaram caro, ele parcelou em diversas prestações. Minha avó disse que é desnecessário, já que eu sou rainha e poderia ter a melhor aliança do mundo, mas Logan não queria isso. Peguei a liga de cabelo, lembrava daquele dia como se fosse ontem, essa liga tinha meio que valor sentimental para mim. Pode soar bobo, mas eu quero usá-la no casamento. Não me importo com o que vão achar.

Coloquei na mão direita, já que a minha aliança de verdade seria posta na esquerda. Olhei no relógio da parede e já estava um pouco atrasada, mas eu posso, sou a noiva! Saí do quarto e desci as escadas, o casamento seria no jardim. Na entrada do jardim, havia uma fila, meus pais e os do Logan na frente, meus avós atrás deles e logo após, meus padrinhos e madrinhas: Caleb e Louise, Olívia e Caio, Diana e um amigo de Logan, príncipe Klaus da Dinamarca, Théo e Téah e por fim, Haley (que continuou sua amizade com Logan) e seu noivo Gustavo, um amigo de Haley, agora não tão amigo assim.

Scott e Catarina entraram na fila na minha frente e a marcha nupcial começou a soar.

Chegou a hora.

Quando vi no altar, Logan, meu coração começou a bater mais rápido, ele apertou minha mão e eu sorri. O padre falou algumas coisas e depois fomos aos votos.

– Aline Singer Illéa, você aceita Logan Henrique Ambers Schreave, como seu marido, para amar e respeitar, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da sua vida, até que a morte os separe?

– Aceito.

– E você, Logan Henrique Ambers Schreave, aceita Aline Singer Illéa, como sua esposa, para amar e respeitar, na riqueza e na pobreza, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, por todos os dias da sua vida, até que a morte os separe?

– Aceito.

Scott apareceu com as alianças e primeiro Logan pôs a minha, percebi que ele também colocou a liga na mão direita. Quando foi a minha vez ele soltou uma risada ao olhar a minha mão.

– Que foi? Queria ser exclusivo é?

Ele não respondeu, pois me deu um beijo antes de qualquer coisa.

– Pode beijar a... ah, esquece. – falou o padre.

Os convidados romperam em uma salva de palmas e começaram a tacar arroz em nossas cabeças. Nos separamos e fomos falar com todos e receber felicitações.

– Amiga!!! – olhei para trás e vi Téah correndo, puxando Théo pelo braço – Meus parabéns aos pombinhos! Felicidades Logan e Line! Olha, eu vou querer ver os dois no meu casamento! Vai ser mês que vem, daqui a pouco enviaremos os convites!

– Oh, meus parabéns Téah! Fico muito feliz por você!

– Eu nem acredito que já vai ser mês que vem!

– E nem eu acredito ainda que vou casar com essa doida! – disse Théo. Téah me ligava todos os dias e ao que parecia, era uma hóspede terrível para os franceses, ela era a agitação de todas as festas e rainha Daphne não gostava muito.

– Mais doido é você, querido, que gosta de mim! – riu ela. Eles ficaram se olhando e eu disse a Logan baixinho:

– Estamos fazendo papel de tochas humanas aqui. Vamos sair de fininho. – ele assentiu.

Houve uma festa de comemoração. No dia seguinte, Logan seria proclamado rei e nós partiríamos para uma lua de mel nas Maldivas.

Agora eu sou Aline Singer Illéa Schreave, esposa de Logan Schreave, o amor da minha vida!


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Notas finais do capítulo

Daqui a pouco vem o próximo e infelizmente, último.
Beijos!



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