Timber escrita por Lecter
Notas iniciais do capítulo
LEIAM AS NOTAS:
OEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE, CÁ ESTOU EU SUMIDA, VOLTANDO. ENFIM: devo milhões de desculpas para vocês por que faz mais de milhões de anos que eu não posto. JURO QUE ISSO ACABA HOJE! ATÉ SÁBADO TEM NOVO CAPÍTULO O/
GEEEEEEEEEEEENTE, MEU DEUS, MAIS UMA RECOMENDAÇÃO: TIPO OOOOOOOOOOH *O* MUITO OBRIGADA MISS B ♥ AI AI AI. QUEM QUER FAZER IGUAL A ELA? :v
Esse capítulo é dedicado a tu e a Roberta diwa poderosa o/
ALIÁS, a gente agora tem um trailer o/ Eu fiz ele e pra quem quiser ver: https://www.youtube.com/watch?v=gSwymWoz3s0
Certo, outra coisa: tenho uma one de Hannibal, inspirado no primeiro episódio da season 2. Alguém aqui assiste? Vão ler se eu postar? *u* FANNIBALS, APAREÇAM! o/
Certo², eu escrevi o primeiro capítulo de uma short-fic de Os Legados de Lorien e eu gostaria de saber sobre qual shipp eu faço? John + quem? Originalmente era a Seis, but sei lá. Enfim, algum lorieno? JURO QUE NÃO VAI SER IGUAL A "UM VÍCIO DE VIZINHO" E "VIAJANTE" QUE EU NÃO POSTEI MAIS e.e
Certo³, Timber vai ser uma short-fic de provavelmente 15 capítulos + prólogo e epílogo. O mesmo vale para a "Who We Are" (Os legados de Lorien).
ENFIM, esse capítulo não é muito revelador, mas tem Peetniss ~ por mais que seja só a Katniss interesseira~
BOA LEITURA E ATÉ LÁ EMBAIXO ♥
O NYAH TA MEIO BUGADO, ENTÃO SE O TEXTO BUGAR, ME DESCULPEM.
Capítulo 6
– Cuidado, Katniss. – seu tom não demonstra medo, mas sei que Peeta está apavorado pelo simples fato de que, se eu errar a mira, provavelmente ele terá uma faca enfiada entre suas juntas. Nada demais.
Continuo empunhando a lâmina e acertando os espaços entre seus dedos, ficando-a na mesa e a retirando rapidamente. Todo mundo já almoçou há bastante tempo e saiu para fazer os seus deveres diários – pelo menos é isso que eu acho. Com minha exceção e com a de Peeta. Dois vagabundos de uma terra deserta. Não que eu não esteja trabalhando, apenas pedi folga remunerada para Finnick. E, bem, ele deu.
Repito o movimento até ver lascas de madeira saindo da mesa nos lugares em que a bati e com um ultimo movimento, a faca tira um pedaço da pele entre o dedo do meio e o anelar de Peeta. O sangue não escorre, o que significa que foi um ferimento superficial. Com toda certeza irá arder. O encaro como já havia encarado várias vezes na semana que se passou após o ataque de Snow a Beetee.
– Não faça isso.
– Não me de ordens.
– Katniss, é sério – seus dedos tremem.
Ameaço cravar a faca em suas costas da mão e a desvio, ficando-a rente ao dedão.
– Para alguém tão durão quanto diz ser, que não tem medo de nada, você parece bem assustado – um sorriso cínico surge em meus lábios.
– Tudo é assustador quando vem de você.
– Seja um bom garoto Peeta. Não tema.
– Eu não temo, apenas me preocupo. – ele não estava falando do corte e nem da possibilidade de eu fazer seu sangue jorrar.
Deslizo minha unha pontiaguda por debaixo do seu queixo – inclinando-o - e arranco a faca da mesa, me levantando em seguida. Ando em direção à porta, de costas para ele, quando ouço uma arma engatilhar. Giro nos calcanhares e arremesso a faca em direção à parede de madeira, próxima o suficiente da cabeça do cowboy para provocar uma brisa que balança seus cabelos – apenas para provar que por mais que ele esteja apontando uma arma para mim, não tenho medo. Não tenho medo do que pode acontecer -, enquanto Peeta atira a alguns milímetros do meu dedão do pé. A bala se entranha no chão de madeira.
– É melhor você tirar isso antes que Effie veja, hombre. – aponto para baixo. Solto um beijinho no ar e passo pela sala, descendo as escadas que dão acesso ao lado de fora.
Seus passos largos me alcançam antes de eu por o pé na varanda e envolve os braços ao redor da minha cintura, de modo que me inclino para trás para observar seus olhos por debaixo do chapéu. Rodeio seu torso com os braços e posiciono minha mão em cima do coldre em seu cinto, sentindo a arma dentro do compartimento.
– Hoje você não se esquiva de mim e muito menos arrisca a sua vida...
– Será?
– Desta vez eu tenho certeza – seu dedão desliza pela linha do meu maxilar e eu, no menor dos gestos possíveis, abro o botão que impede a arma de cair se ele pular.
Dou um sorriso caloroso, como se eu tivesse finalmente aceitado sua proposta. Não. É claro que não.
Com a mão direita por trás das suas costas, levanto o tecido grosso de couro e contorno a mão ao redor do cabo do revólver. Tudo isso enquanto olho nos seus olhos de forma maravilhada. Certo, eu não estou sendo totalmente fria, por que o seu olhar me prega – e porque eu não quero levantar suspeitas. Agarro a Colt 45 e a saco do cinto dele, fazendo força para me soltar do seu enlaço. Aciono o “cão” da arma e a direciono para a cabeça de Peeta.
De costas, desço os degraus que decorei as inclinações e as alturas, levantando as sobrancelhas e perguntando em tom de desafio:
– Ainda vai tentar me impedir, Mellark?
– Vou – seu tom é confiante e eu não entendo de início. Ele se aproxima. – Atira.
– Não duvide.
– Não estou duvidando. – a arma é leve em minha mão.
– Tudo bem – aperto o gatilho, mirando em seu ombro.
O meu objetivo era ir até a delegacia, contatar Gale sobre Snow – apesar de não ter provas concretas, tenho outros atributos que eu não possuía antes – e fazê-lo o prender, já que agora tenho duas testemunhas. Mas Peeta não concordou com isso. Nunca concorda. Seu plano era que eu me juntasse a ele e me vingasse de Snow eu mesma. Mas isso seria assassinato, ele não merece morrer. Ele merece sofrer na cadeia. E aliás, uma coisa levaria a outra: eu acabaria provavelmente me envolvendo mais fundo nessa clandestinidade, eu não quero isso.
Um silêncio se estende enquanto eu tento entender o porquê de a arma não ter disparado. Certo, eu me ascendi demais. A arma não estava carregada. Merda, Katniss! Merda! Agora eu entendo o motivo de ela estar tão leve.
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– Vai parar agora?
– Desde que você não me prenda em uma cama – respondo, enquanto tento chutar suas partes baixas sem ter uma boa visão novamente.
– Não que não seja uma boa ideia.
– Não que você vá fazer isso.
– Não que...
– Cala a boca – estou pendurada por cima do ombro de Peeta, como um saco de batatas. Bela metáfora.
Sei que ele está sorrindo enquanto me leva escada à cima para o meu quarto. Me sinto como uma caça que foi abatida por um homem das cavernas quando ele me joga na minha cama.
– Vai ter volta, querido.
Suas mãos rodeiam sua cintura e tiram de lá um chicote de couro. Arregalo os olhos quando ele se vira e sorri. Penso em mil formas de como pular da cama e me lançar porta à fora antes que ele me alcance.
– Mudou de ideia em relação a minha proibição? Vai passar por cima da linha que divide o quarto e me chicotear até a morte? – exclamo.
Seu silêncio me incomoda. Nós nos encaramos e eu faço uma careta.
– Na verdade, infelizmente, não. Vou ir conferir o gado que está para chegar hoje. E revender para o Finnick ou para qualquer outro idiota.
– Gado roubado?
– Gado da família.
Depois disso eu me calo e não faço mais a piadinha que estava planejando sobre o fato de ele ser um cáften do gado. Afinal, estávamos falando sobre o seu pai. Peeta sai e me deixa afogando na melancolia que ele libertou. Uma raiva me sobe e eu grunho alto. Tudo de repente começa a me irritar. Desde a petulância de Peeta até o fato de Snow ainda estar vivo. O clique em minha mente acontece novamente e eu sorrio maliciosamente, como se outra pessoa houvesse me possuído. Não por muito tempo.
Me inclino por cima da cama, em direção ao chão, e tiro de lá uma maleta de veludo. Ela faz barulho ao abrir e a luz do Sol reflete nas facas bem polidas. A entranho no meio das inúmeras cobertas e salto da cama descalça. Avanço pelo corredor dos quartos a procura de um quadro que tenha o tecido grosso e as bordas altas, de modo que quando eu o pendurá-lo na parede, as laminas não a lasquem.
Entro sem bater na porta do quarto de Johanna e o examino. Nenhum quadro, pouca decoração. Faço isso com o quarto da ruiva, de Cashmere e o de Clove. Nada. Iria começar a procurar nos outros quando algo me surge. O quarto de Effie sem dúvida alguma irá ter algo exatamente como eu procuro.
Novamente entro sem bater e percebo meu erro. Noto o quadro que supre minhas necessidades acima da cama dela. Cubro os olhos e pergunto:
– Hm. Effie? – ouço um grunhido e sei que ela se separou dos braços de Haymitch.
– Katniss! Eu estou ocupada! – sua voz é esganiçada e mordo o interior da bochecha para não rir.
– Percebe-se – limpo a garganta. – Será que eu posso, é, pegar o quadro? – aponto para cima da cama.
– Desde que não nos atrapalhe – Haymitch quem diz. – Vamos, garota corajosa, apura.
Sem hesitar, pulo em cima da cama e tropeço na perna de Haymitch. Me equilibro e dou alguns passos, metendo meus pés entre os dois. Retiro o quadro da parede e volto, tropeçando dessa vez no pé de Effie. Saio do quarto tão rápido quanto entrei.
Atordoada com a cena e ao mesmo tempo feliz por Effie, penduro o quadro acima da porta sorrindo e me jogo na cama. Passo a tarde lançando as facas em determinados pontos diferentes da pintura, acertando sempre no alvo. Snow que se cuide.
A fome me bate no início da noite e eu desço as escadas numa velocidade incrível em direção à cozinha. Abro os armários e a geladeira em busca de ingredientes para o meu sanduíche. Me inclino para cima do balcão e me curvo para conseguir ver o que eu estou fazendo com o pão, já que os armários superiores são muito baixos. Finalizo-o.
– Kat!
Bato com a cabeça no armário de cima e solto um pequeno “Ai”.
– Calma garota – Johanna levanta as duas mãos.
– Tudo bem – assinto enquanto pressiono a mão direita no topo da cabeça.
Johanna se encosta no batente da porta que liga a sala e a cozinha.
– E aí? Como vocês vão?
– Vocês? – arqueio a sobrancelha.
– Você sabe, você e o loirinho.
– Ah.
– Ah?
– Ah.
A encaro e um sorriso de canto estampa meu rosto.
– E aí? Como você e o Marvel vão?
– Ah – ela coça a cabeça. – É complicado.
– Complicado como uma unha no olho? – Johanna sorri.
– Mais ou menos isso. Ás vezes irrita.
– Eu sei – mordo o sanduíche. – Nós e nossos relacionamentos complicados.
– Katniss em um relacionamento? – Peeta é quem faz a pergunta, assustando nós duas quando entra pela porta.
– É, eu e o meu cachorro.
– Desde quando seu cachorro se chama Peeta? – Johanna o encara.
Eu arregalo os olhos e lanço um olhar feio para ela. Ela me paga, me paga, me paga! Sem nada mais o que fazer e impedir de um modo silencioso que Jo não me faça passar mais vergonha, deixo o sanduíche no balcão antes de dar mais uma mordida, pego Peeta pelo pulso e o puxo escada acima.
– Então quer dizer que nós temos um relacionamento? – ele para no meio da escada, me deixando entre a parede e ele.
– Você perdeu parte da conversa – digo de boca cheia.
– Creio que não.
– Creio que você não deveria... – me interrompo quando percebo que aquele era o momento perfeito para conseguir o que eu queria, o que eu estive pensando a tarde inteira. Peeta continua:
– Creio que se temos um relacionamento, devemos pô-lo em prática – nisso se inclina para cima de mim, me fazendo encostar na parede no meio do seus braços como na primeira vez que pisou aqui.
Seu nariz roça no meu pescoço e para de frente para o meu, os fazendo se tocar. Beijo sua bochecha e ele coloca as mãos em minha cintura. Nossas bocas se encontram sem eu protestar e logo após Peeta apoia as mãos no meu ombro, nos separando.
– O que você quer, em Katniss? – inclina a cabeça para me observar. – Você não cede assim tão fácil a não ser que precise de alguma coisa. O que é?
– Você sabe o que – devolvo o seu olhar. – Mudei de ideia. Aceito entrar para o seu negócio.
– Você sabe que não precisava ter feito isso, não é? – me envolve novamente e sua cabeça fica na curva do meu pescoço – Não que eu esteja reclamando.
– Acho bom.
– Isso é uma chance?
– Entenda como quiser – sorrio e ele retribui.
Snow não merece sofrer na cadeia. Snow não merece simplesmente morrer. Snow merece arder em chamas.
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Fanfic sobre Os Legados de Lorien: John e Seis? John + quem? '-'