Timber escrita por Lecter


Capítulo 6
Os olhos escuros e não é nada mau "abraçar" Peeta


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, sorry. Sério, eu tava sem criatividade, but ontem ~momento Katniss~ ouve um clique no cadeado de ouro que libertou a imaginação ♥ Sério, me desculpem :v
MEU DEUS, EU TO TENDO UM SURTO ATÉ AGORA! TÔ COM VONTADE DE ESMAGAR A BRIEL/LION ATÉ AGORA ♥ ♥ ♥ SUA LINDA, OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO AAAAAAAAAAAH *U* CAPÍTULO DEDICADO A TI ♥ ♥ ♥
TEM PETNISS, OWN OWN OWN, recomendo por desde o início essa música - que a trilha sonora, basicamente - : http://www.youtube.com/watch?v=hHUbLv4ThOo ( repetindo ela até acabar ) e recomendo a partir do momento em que a Katniss volta do balcão da Clove colocar esta música: http://www.youtube.com/watch?v=C-W40iW2MRs
Aliás, acessem o meu novo blog em que eu vou postar sobre fanfics, livros e filmes: www.lecteragain.com.br e acessem a minha página no face: www.facebook.com/Dicasdofandom

Aliás²: meu photoshop bugou então não pude fazer a capa do capítulo.
Aliás³: vejam a minha nova fanfic: http://fanfiction.com.br/historia/480329/Viajante/

Até lá embaixo. - Ainda não estou bem com o fato da minha fic ter sido recomendada, masenfim. SIGAM A INICIATIVA DA LION E.E



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Capítulo 5

Eu o beijava e era algo bom. Algo encantador. Algo certo. Vorazmente eu atacava os seus lábios e agarrava a sua nuca. Me afastei, ofegante e soltando risadinhas e, apesar de não admitir em voz alta, Peeta Mellark não era tão ruim.

E então seu rosto se transformou. Seus olhos de azul céu tornaram-se negros, seus cabelos escureceram e seu sorriso se tornou perverso. Uma cicatriz rondava perto dá boca. Avançando numa velocidade arrepiante, Snow se jogou para cima de mim e improvavelmente sacou a faca que eu usara anos atrás para lhe atacar. A lâmina refletia o perigo em seus olhos enquanto ele direcionava a faca para o meu rosto - nenhuma palavra precisava ser dita para concretizar o meu terror - e fazia meu sangue jorrar pelo corte. Eu comecei a gritar e gritar e de nada adiantava. Snow iria me matar.

Com um sobressalto eu acordo, suando loucamente, e ainda meio tonta, vou até a bacia de água para me lavar. O frescor me ajuda a manter a calma, mas não a tirar aquele olhar da minha mente. Tiro minha camisola sem me importar com o fato de aquele loiro estar esparramado no meu divã e poder acordar a qualquer momento. Sim, eu ainda não estou de acordo com ele aqui. Desço as escadas em um raio e me deparo com Effie sorrindo bobamente no sofá da sala, lendo uma carta.

– O que foi senhora quarentona? ok, eu mentira sobre a sua idade. Effie não era tão velha assim, mas eu a achava idosa demais para Peeta. Nada pessoal.

– Nada, querida. - sua arrogância e superficialidade habitual não estavam sendo totalmente deixadas de lado.

– Não se faça de difícil, deixe-me ver. - faço bico e me sinto aliviada quando a alegria de Effie me contagia, me fazendo esquecer só um tiquinho aquilo tudo.

– Katniss, não faça isso! - tarde demais. Eu pulo em cima dela e arranco a carta de suas mãos. - Eu estou ferrada - murmura.

– O que de tão importante tem aqui, hein, Senhorita Ef. - leio o título do papel e continuo - É um prazer revela tanto a sua alma, quanto ao seu corpinho - sinto vontade de vomitar, mas não paro - Gostaria de vê-la mais vezes. Poderíamos nos encontrar em algum Saloon por aí, ou quem sabe você poderia reviver seu tempo de jovenzinha e dar umas reboladinhas para mim. Com amor - e muito mais - H.

Effie não sabe aonde enfiar a cara quando ergo meus olhos do papel para ela. Eu sinto vontade imensa de rir agora, mas preciso tirar uma com ela primeiro.

– "Poderia reviver seu tempo de jovenzinha e dar umas reboladinhas para mim" Quem diabos canta uma mulher com isso? - franzo o cenho e começo a rir. Effie cora. - H. H de Heitor? De Hannibal? De Hugo? Ou... - um sorriso malicioso de espalha por meus lábios - H de Haymitch, o brilhante cavaleiro solitário e bêbum de Panem?

Ponto. Era ele. Effie sai resmungando e acaba voltando para arrancar a carta das minhas mãos que havia esquecido, brava por eu ter descoberto o seu segredinho romântico.

– Agora você não precisa mais dar em cima do Peeta - berro e obtenho silêncio como resposta.

– Quem não precisa mais dar em cima de mim? - sua voz rouca de sono ecoa pela sala.

– Effie. Você sabe, aquela mulher que poderia muito bem ser sua bisavó.

Ele ri mordendo o lábio inferior e seu olhar cai sobre mim.

– Você sabe o quão sexy fica com essa calçola e com essa espécie - aspas no ar - de sutiã?

Diferentemente do que eu deveria fazer, o que seria sensato fazer na verdade - que no caso era tentar me cobrir o máximo possível -, cruzo as mãos abaixo do peito aparentemente os levantando mais - e jogo o peso para uma perna.

– Por acaso eu sei - empino o meu nariz que eu fico sexy de qualquer jeito.

– Nisso eu tenho que concordar.

– Não preciso da sua aprovação - me aproximo de Peeta e escorrego um dedo de seu peito até parar no umbigo, o empurrando com o mesmo dedo logo em seguida.

– Você se torna completamente apetitosa fazendo isso - ele berra enquanto eu saio andando em direção à porta.

– Você não costuma ser completamente sincero - arqueio uma sobrancelha, o que já se tornara um hábito. Ele parece captar a mensagem não dita, mas não esboça reação. - Aliás, eu não sou um pedaço de carne assada, babão - grito girando no batente da porta que dava acesso ao cabaré em si lá embaixo.

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Eu ficara vendo as garotas ensaiarem a manhã inteira. Tudo bem. Até elas me intimarem para participar do ensaio e apresentar no determinado dia. Diante daqueles olhos pidões eu não pude negar nada a elas. Agora eu estou subindo as escadas para ir para o bar do Finnick, vulgo meu trabalho. Porém hoje eu estou de folga e vou até lá por apenas diversão.

Opto por colocar um short, cinto de couro, com uma regata e uma camisa xadrez por cima, acompanhado de minhas botas - também de couro - com esporas. Meu cabelo havia se recusado a colaborar desde manhã cedo e decido deixá-lo revolto, o que me faz ter uma aparência mortal. Uma aparência imbatível. Lembro-me de colocar uma das minhas facas dento da bota, por me sentir vulnerável desde o pesadelo desta manhã. Suspiro. Tudo esta manhã.

Não demora para eu chegar a pé até aquela taberna. Arrasto a cadeira e me sento, colocando os pés para cima da mesa. Peeta vira o rosto de sorri de canto.

– Atrapalho? - refiro essa pergunta por causa das meninas que estavam dando um show no palco, coisa que eu me recusara a fazer desde a última vez.

– Se com isso você quer dizer ignorar suas pernas que estão bem perto do meu rosto, eu diria que sim. - ele pisca.

Não coro com o pratico elogio, apenas me espreguiço como um gato, sorrindo.

– Aliás... - ele começa, mas se interrompe no meio da frase e sua expressão endurece. Olho de relance para trás e vejo um homem com a barba espessa, um chapéu cobrindo-lhe os olhos, pouco gordo e grisalho. O reconheço de outrora que eu o havia atendido no bar. Não entendo a reação de Peeta e ele muda a frase que provavelmente iria dizer - Aliás, ele está aqui.

Congelo. Eu sabia a quem ele se referia, já que a tensão em sua voz só havia aparecido quando falamos sobre ele naquela noite. Será mesmo? Aquele pesadelo fora aquilo uma premonição? Não que eu acreditasse em coisas assim, longe disso. Mas... será?

Os olhos azuis confirmam minhas expectativas com um gesto utilizando os dedos e provocando um corte perto da boca. Eu não o reconhecera por causa da barba e do chapéu. Talvez ele não tivesse me reconhecido pelo mesmo motivo. Me ocorre algo.

– Como você o conhece?

– Depois, Everdeen.

– Dios, dá para você parar...

– Depois, Everdeen. - repete ele quase num sussurro, expressão dura e maxilar trincado. Aponta com a cabeça para ele e eu acompanho seu olhar.

O silêncio reina enquanto Snow se inclina sobre a mesa de um homem com óculos de lentes grossas e uma barbicha.

– Chegou o dia, Beetee - declara ele.

– M-me desculpe, eu n-não consegui o dinheiro.

– CADE O MEU DINHEIRO, SEU DESGRAÇADO?! - o assassino de minha mãe berra na cara do sujeito. Chego mais perto de Peeta, procurando uma segurança que me faltava naquele momento, por mais que eu me sentisse firme. Ele enlaça nossos dedos. Irônico o fato de eu estar com medo de um bandido e dando a mão para outro.

– Eu já disse Coriolanus: Eu não o tenho! - devolve Beetee.

– NÃO TEM O DIREITO DE ME CHAMAR POR ESSE NOME! - retruca e tira uma arma do cinto, apontando-a em direção ao rosto de Beetee.

Ouço o grito de Clove que estava atendendo no balcão em meu lugar antes mesmo do tiro acontecer. Eu encaro sua mão durante o ato. O gatilho. O aperto. O disparo. O sangue e o olhar vidrado. Vejo Annie puxar as meninas para detrás das cortinas e me desvencilho de Peeta, que me olha com aqueles olhares que dizem Não pense em fazer isso. O ignoro e a passos lentos vou até ele.

– Ei, ei, ei. Calma, colega. - Haymitch - sim, o novo brinquedo da Effie - estava sentado próximo - o que não é novidade já que ele vive bebendo no bar - ao balcão e perto da briga. - Não precisa se alterar, colega.

– Cala a boca ou você é o próximo - vocifera ele.

Pigarreio, tiro a faca da bota e a empunho de forma ameaçadora, apesar disso mantenho minha voz doce. - Cavalheiro, não acho que seja muito educado fazer isso aqui na frente - aponto para Clove, que esta cheia de medo. - Você não quer machucar uma dama, não?

Provavelmente ele não percebeu, mas o meu olhar era cruel. Ele já machucara uma dama e sabia disso. Duas até, levando em conta o meu psicológico, sem contar outras que ele provavelmente fez o mesmo. Meu olhar o acusa de todas as coisas possíveis, mas mesmo assim ele simplesmente diz:

– Tudo bem, a senhorita tem razão.

– Ei, eu não sou uma dama. - protesta Haymitch.

– Calado. - aponto um dedo para cima indicando silêncio, apesar de estar com as costas para ele.

– Já que eu não machuco damas, vou-me indo - um sorriso cínico cruza seus lábios, quase invisíveis graças à barba. - Só que esse mariquinha ai foi uma exceção.

Dizendo isso dá mais dois tiros no corpo inerte de Beetee e vai embora. Fico surpresa por Finnick não ter aparecido durante toda essa bagunça, provavelmente não está no estabelecimento.

Dito ordens para alguns homens tirarem o corpo dali e volto a me sentar com Peeta.

Sinto seus olhos sobre mim e pela primeira ele fala e me olha de igual para igual, sem essa de como se eu fosse um objeto ou mesmo por eu ser uma mulher. E eu gosto disso. Não faço parte da decoração.

– Nada mau da sua parte enfrentar ele lá. Incrível como juntou coragem. - ele parece sincero.

– Obrigada. Mas você ainda me deve respostas. - me levanto novamente e vou até ao balcão, sem esperar retorno. - Tudo bem, pequena?

Clove me olha com aqueles olhos escuros arregalados e noto que mesmo estando com medo ela ainda parece mordaz.

– Bem, agora creio eu que sim. Desde que aquele cretino não volte aqui.

– Nisso eu concordo. chego mais perto dela - Mas, ei, como elas estão? Não sei se já viram uma morte assim... tão cara a cara.

– Acho que elas ficarão bem. Afinal, estamos no Velho Oeste - ela ri e eu a acompanho, voltando para a mesa de Peeta.

O puxo pela mão e jogo o seu braço por cima do meu ombro o que de fato ele não esperava. Nos guio por dentro do estábulo e digo Olá para o Kopp, que relincha em resposta. Bom garoto, penso. Ainda com o braço em minha volta o levo até o último cubículo para guardar cavalos. Me sento na grade de madeira, ficando do tamanho de Peeta. Ele se aproxima de mim, ficando de frente.

– Que quer de mim aqui? - seus olhos escurecem - Eu poderia dar várias ideias do que fazer por aqui...

– Nem pense nisso - sibilo. - Apenas queria um lugar mais reservado para conversar, e como você provavelmente iria me caçoar para o resto da eternidade por ter te puxado para o meu quarto e - eu não aguentaria esperar até tarde -, resolvi ficar por aqui mesmo.

– Interessante.

– Eu sei. - sorrio - Você sabe os motivos para estar aqui.

– Eu acho que não.

– E eu tenho certeza que sim. - suspiro - O que aconteceu na sua vida?

Ele ameaça começar a falar, mas eu o interrompo.

– Não quero detalhes. Quero o básico. O motivo para você estar aqui.

– Meu pai foi assassinado. Ele organizava duelos entre homens que precisavam desesperadamente de dinheiro e - que arriscariam até a vida por isso literalmente -. Ele tinha um parceiro e bem, foi traído. - espero ele citar o nome do culpado, mas o mesmo não o faz. - Estou aqui por ódio.

Como... Como ele morreu? a compaixão toma conta da minha voz.

– Vários tiros na cabeça. Não foi há muito tempo. - lembranças fazem cócegas na minha mente, mas são ofuscadas pela dor que eu compartilho com ele.

– E-eu sinto muito.

– Não sinta.

– Ei, não em diga o que eu devo sentir! - falo humorada e vejo uma mecha loira aos meus pés - O meu Deus murmuro chutando a mecha por entre os capins, lembrando de Glimmer.

– O que foi?

– Nada. - o puxo para um abraço para tentar disfarçar.

– Katniss... - Peeta começa a falar e eu o interrompo novamente, enquanto ele me aperta forte demais.

– Shh... - um dedo meu divide seu lábios o silenciando e logo minha boca ocupa o seu lugar. Nossas línguas dançando livremente me relembram o meu sonho/pesadelo de hoje de manhã.

Foi como um clique que libertou a lembrança do seu cadeado de ouro. A figura com a arma na mão me trás a memória de telo visto um pouco mais novo, com os cabelos não tão grisalhos atirando em outra pessoa. O famoso pai do cara que eu estava aos beijos.

– Preciso beijar você mais vezes - comento por entre os beijos, irônica.

– Por que? - ele para e pensa um instante - Oh, eu não deveria perguntar. Deveria apenas concordar...

– Snow também matou seu pai. - falo ofegante, nos separando e pulando para o chão.

Ele assente e a dor misturada a algo mais se apossa dos seus olhos. Vingança. Algo que eu sempre carregara na parte mais obscura do meu coração. Talvez não fossemos tão diferentes.


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Notas finais do capítulo

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