Timber escrita por Lecter


Capítulo 1
Prólogo - Uma loira, por favor


Notas iniciais do capítulo

EEEEi, nova fanfic com os tios de THG o/Tributos, apareçam! Ok, não vou cobrar comentários nem nada, mas comentar não faz mal a ninguém u.uBoa Leitura ♥



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Viro o copo de vodka de uma só vez, o líquido arranhando a minha garganta enquanto desce. Franzo um pouco o cenho aguentando o queimor no esôfago, tentando não passar vergonha na frente do dono do estabelecimento que estava sentado á minha frente negociando gado. Para falar a verdade, eu não ligo se vamos ou não fechar negócio. Eu sobrevivo com a herança que o meu pai me deixou. Velho cowboy... Trabalhou tanto para ser destruído pelo que mais amava: duelos.

Ele organizava duelos entre caras que se candidatavam - que na verdade precisavam de dinheiro - e era permitido qualquer tipo de arma, desde que fossem confiscadas antes do confronto. Ganhava aquele que sobrevivia. Grana preta era apostada nisso e, foi assim que meu pai ficou rico. Com a morte dos outros.

Acabou que ele foi morto pelo seu parceiro que o ajudava a organizar. Tudo isso por que o cara queria lucrar sozinho. E é claro, eu sobrevivo de outra coisa... Algo que pode me levar em cana pelo xerife Gale Hawthorne.

– Peeta? – ouço Finnick me chamar.

– Hum?

– E então...? Quanto gado você tem a me oferecer hoje? – ele pergunta e levanta a sobrancelha direita – Não aceito nada menos do que cinquenta.

– Que tal cem cabeças de gado? – falo e Finnick pondera a oferta.

Ele começa a me perguntar quanto vai lucrar com isso, com a pergunta voltada mais para ele do que para mim, e eu acabo perdendo o interesse e vejo atrás dele uma garota me encarando. Ela está apoiada com os cotovelos no balcão, com o queixo erguido e um dos cantos da boca levantado. Os cabelos loiros pendem para o lado esquerdo e os seus olhos só desviam de mim quando ela percebe que a um cara batendo o copo raivosamente na sua frente e esperando para ser atendido. A Sra. Queixo erguido e Cantos da boca levantados se vira para o senhor de barba e cabelos grisalhos e dá um sorriso caloroso enquanto ouve o que ele quer pedir, o que faz com que ele se acalme. Ele tira o chapéu e eu o reconheço. Snow. O cara que matou meu pai.

Ele não me reconhece e também nem poderia reconhecer. Eu cresci desde a última vez que o vi acertando uma bala na cabeça do meu pai. Desviei o olhar daquele desgraçado, o ignorando completamente, e voltei-me para Finnick que incrivelmente ainda estava falando sozinho.

– Que tal me pagar isso por cento e cinquenta cabeças? – digo anotando num pedaço de papel o valor que eu quero.

– Só isso? – pergunta ele incrédulo.

– Se você quiser eu posso aumentar uns duzentos reais.

– Não, obrigada. Eu aceito a oferta. – ele tira várias notas de cem do bolso da calça, coloca-as retas na palma da mão e me dá um aperto de mão, selando o nosso negócio e me pagando. – Aproveite e vá ali no balcão pedir alguma coisa pra beber, ou... Dê uma olhada lá no palco – ele dá uma piscada e sobe as escadas atrás do balcão, em direção ao seu escritório.

Eu entendi o que ele queria dizer, mas meu interesse naquela noite era a garota do balcão. Vejo pelo canto dos olhos que Snow foi embora. Levanto, ajeito a faca na bota sacudindo meu pé levemente e ando até ela. A Sra. Queixo erguido e Cantos da boca levantados está de costas para mim olhando o calendário que datava 20/05/1889. O mês e o ano estão errados, mas ela passa os dedos por cima dos dias como se não se importasse. O que ela estava contando eu não fazia ideia.

Solto um pigarro e ela se vira abruptamente. Ajeita os cabelos e me pergunta:

– O que o senhor vai querer?

– Uma loira, por favor. – falo e abro um sorriso que muitas mulheres já disseram ser hipnótico.

– Vai ter que pagar – ela responde de imediato e coloca os cotovelos no balcão, me lançando um olhar sedutor. – Três pratas.

– Só isso? – meus olhos correm pelo seu corpo rapidamente.

– Eu não estava falando de mim, cavalheiro – ela solta uma risadinha e se vira para pegar uma cerveja no barril logo atrás.


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Notas finais do capítulo

ACABOU! Até o próximo, povo meu. bjbjNão esqueçam de dizer o que acharam deste prólogo u.u



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