Esqueça o passado escrita por Margo Roth Spiegelman
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura *-*
SW: Você viu tudo? – envergonhada perguntei.
DF: Não vai perguntar o que faço aqui?
SW: Não ignore minha pergunta.
ele suspirou.
DF: Nós embarcamos no mesmo avião, você nem percebeu. Mas depois você sumiu no aeroporto. Resolvi andar e agora te encontro aqui. Não deve ser sido bom.
SW: Não foi.
Ficamos nos olhando por um tempo, em silêncio.
DF: Precisamos descansar. Vamos para um hotel.
ele estava levantando.
SW: Não... Eu tenho uma casa aqui. Vamos para lá.
ele concordou e fomos para minha casa.
...
SW: Por que veio até aqui? – quebrei o silêncio depois de algum tempo.
Ele estava observando alguma coisa pela janela.
DF: Fiquei preocupado, Sarah.Eu te conheço há tão pouco tempo e já fiquei tão preocupado.–pausa– Como você consegue fazer isso?
SW: Isso o que?
DF: Me fazer perder o controle. – ele se vira e começa a me olhar. – É incrível!
SW: Isso é um elogio ou está inconformado?
DF: Eu não sei. Só sei que é incrível. Mas pode fazer acontecer coisas que talvez você não queira.
SW: Não há nada que eu não queira nesse momento.
Me levantei do sofá e esperei alguma reação dele. Ele se aproximou.
DF: Você pode se arrepender. – disse mexendo em uma mecha do meu cabelo.
SW: Aposto que não.
A cena que se passou a seguir foi rápida. Ele me segurou pela cintura e me beijou. Realmente não tinha como se arrepender. Foi um beijo longo e bom, muito bom, muito longo. Que só terminou porque nós dois precisávamos de ar.
Sentamos no sofá e ele foi distribuindo pequenos beijos na minha boca. Ele parou e me abraçou. Não dissemos uma palavra, apenas me aconcheguei no peito dele e adormeci.
Aquela foi a primeira noite em meses que não tive pesadelos. Acordei na cama, ainda não me lembrava em como cheguei ali.
DF: Bom dia! – escutei. Ele estava animado. – Comprei nossas passagens.
SW: Você o que? – levantei rapidamente.
DF: Odeio calor, precisamos voltar. O voo é daqui quatro horas. Melhor levantar logo.
Ele saiu do quarto, algum tempo depois levantei. O café da manhã estava pronto.
DF: Encontrei o supermercado.
Olhei a mesa lotada de coisas.
SW: Deu para notar.
...
Estávamos sentados na fria cadeira do aeroporto. Ele segurava minha mão, encostei minha cabeça no seu ombro.
SW: Como vai ser?
DF: O que?
SW: Quando voltarmos. Nós.
DF: Não se preocupe com isso. Vai ser o mais simples possível.
SW: Não imagino nada sendo simples com você.
ele riu.
DF: Verdade. Mas vou tentar. Prometo.
Uma voz anunciou o nosso voo.
...
Chegamos à Nova York. O chamei para ir até minha casa com a desculpa de que contaria tudo o que aconteceu no Havaí. Mentira. O que eu queria mesmo era ficar perto dele.
...
SW: Se eu disse que não vou contar nada, você vai ficar bravo?
– ele me surpreendeu com um beijo.
DF: Não. Esqueceu que eu gosto das coisas simples? – respondeu depois de um tempo.
SW: Então vem aqui.
O puxei para mim, precisava dele! O beijo começou quente, ele me puxou pela cintura querendo mais!
DF: Você ainda não me apresentou o quarto.
Fui o guiando até o quarto, quando a campainha toca.
DF: Não, agora não!
Ignoramos a campainha, mas ela continuava tocando insistentemente.
Me irritei e fui abrir. Andei lentamente até a porta, talvez não tenha sido uma boa ideia abri-la.
SW: Steve?
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Finalmente eles tiveram algo, né? haha' Comentem, não faz mal algum! ;)