Percy and Annabeth fighting for the love. escrita por Little Dreamer


Capítulo 31
Capítulo 31 - Filho Irritante de Poseidon


Notas iniciais do capítulo

Olá! Estou de férias, e acho que vocês perceberam que eu posto quando estou de férias, mas esse capítulo estava pronto tem bastante tempo, eu só realmente não sei como organizar minhas ideias para capítulos próximos, mas prometo caprichar para vocês. Muita coisa aconteceu e eu percebi que eu mudei muito conforme essa fanfic foi crescendo, eu tento escrever pra essa fanfic quase sempre, mas nem sempre a ideia que eu tenho é boa e coerente com a história. Eu fiquei um tempo ocupada nesse semestre porque eu tive que estudar pra um vestibulinho, e agora eu estou mais livre, pretendo focar nessa história especificamente, mas é que quase sempre eu penso sobre uma nova história e coloco isso no papel, geralmente a ideia é uma one shot e eu não posto porque eu nunca termino, enfim. Espero que gostem! Boa leitura!

Hey! Eu já ia me esquecendo. Eu preciso saber o que vocês acham sobre mudar o nome da história, é um nome muito longo e não é tão atrativo quanto eu pensei inicialmente, aceito sugestões, eu posso fazer uma enquete, posso fazer o que for melhor, mas eu realmente quero saber qual a opinião de vocês sobre isso, comentem!



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Nota extra: por favor, se você ignorou a nota inicial, leia ela, não precisa ser inteira, mas pelo menos o final, que se trata de algo importante.

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Eu gostava de ser chamado de Cabeça de Alga, eu adorava. Sim, eu sei que Annabeth me chama de Filho Irritante de Poseidon, e não discordo eu sou irritante mesmo, mas Cabeça de Alga é tão mais aceitável...

Não era legal acordar com a incerteza de que ela talvez não fosse voltar, mas acordar e saber que ela não se lembra de todas as coisas boas que vivemos é desgastante, como se eu tivesse nadado em larva para no fim morrer na superfície. Mas Annabeth recuperará a memória, e eu não me importo em esperar. Acontece que eu ainda quero conviver com ela, daria certo se ela não me evitasse como se sua vida dependesse disso, se ao menos ela tivesse em mente o quão a minha vida depende de ela estar bem...

– Ela fala alguma coisa legal sobre mim, tipo, um elogio? – perguntei para Thalia quando ela finalmente saiu do quarto de Annabeth. Agora Thalia ficava na cola de Annie o tempo inteiro, como se ela fosse desaparecer, aposto que de certa forma Annabeth se sente incomodada com isso, mas eu no lugar de Thalia faria o mesmo com medo de ela desaparecer de repente. Eu sabia que deveria ser horrível perder Luke e depois (quase) perder a Annabeth, mas nós sabíamos que Annabeth não fugiria, muito menos desapareceria.

– Não, ela não fala sobre você, ela praticamente não pergunta sobre o passado, porque ela sabe que você está todo nele. Sinto muito, Percy - respondeu Thalia

– Eu não deveria ter me desesperado tanto quando ela acordou, não é? – perguntei.

– Não mesmo. – ela disse e fechou a porta de seu quarto na minha cara. Menos 10 pontos pra mim.

Fui fazer o que me deixaria mais calmo no momento, ver a Sophie. Ela parecia tão forte mesmo depois de tantas coisas terem acontecido. Ok, ela não sabia o que estava acontecendo, mas ainda assim parecia forte.

– Hey, linda! – eu disse fazendo um leve carinho em sua bochecha. Sorri por estar com ela, era como uma terapia, você fica em silêncio, esquece dos problemas e relaxa. Minha filha é demais! Comecei a querer ouvi-la rir, e a querer brincar com ela, mas ela é muito nova. De repente, uma ideia me veio à cabeça, fui ao banheiro e liguei a torneira deixando apenas um fio de água correr, ergui a mão e puxei esse fio de água até o berço, me concentrando para não deixar nenhuma gota cair, e já sobre o berço comecei a brincar com a água, quando Sophie percebeu e ergueu o braço direito, e para minha surpresa, o fio foi em sua direção. Como ela consegue? Ela é muito nova para controlar a água desse jeito, eu demorei muito tempo para conseguir isso, um fio de água é praticamente inofensivo, mas requer controle e treinamento, geralmente crianças de Poseidon causam um tremendo estrago, isso é curioso. Bem, ela é minha filha, deve ser por isso. (NA: Um minuto de silêncio para a humildade exemplar). Dividi o fio de água em dois e começamos a brincar com eles, ela parecia controlar a água cada vez mais.

– Minha neta é realmente surpreendente. Surpreendente demais para ter sangue de Atena nas veias. – ouvi uma voz. Poseidon.

– Sim. – eu respondi. – ¾ de sangue divino, o que você espera?

– Problemas, 75% de descontrole, raiva, todas essas coisas do lado marítimo da família. – ele respondeu e eu ri, apesar da gravidade do que ele tinha dito.

– Desde quando você entende de matemática? – perguntei

– Eu tenho 3000 anos, em algum momento eu teria que aprender a contar. – Ele respondeu – Ela é linda.

– Quem? – perguntei.

– Sua filha, oras! Tomara que seja inteligente como a mãe, porque se depender de você...

– Eu até sou inteligente, de vez em quando, ela também pode ser inteligente. –eu disse.

– Seu de vez em quando é uma vez a cada ano, ou quando tem algo tentando te matar, minha neta será inteligente sempre. – Poseidon disse.

– Obrigado pela parte que me toca. – eu disse.

– Você é inteligente, Percy, cale a boca. – Poseidon disse.

– Ok, eu posso conviver com isso. – eu disse guiando o fio de água e transformando-o em num mini-hipocampo de água, e deixei flutuar sobre Sophie. – Não sabia que conseguia fazer isso, meus poderes não são como os de Tyson – justifiquei.

– Não existem limites ou categorias para o domínio da água, existe controle você ainda não tem isso, eu demorei uns 200 anos para controlar isso direito, é difícil, a água tem uma energia própria, ou você se deixa dominar ou domina ela. Sophie vai precisar aprender isso tanto quanto você. – Poseidon explicou, eu sabia disso em partes, eu só queria conseguir controlar a água literalmente, não somente manipulá-la.

– Pai, eu não tive muito tempo para aprender a controlar a água, e agora poder ser ainda mais difícil, já listou todas as minhas pendências? – respondi.

– Sua filha pode ter tempo, e professores, tudo o que ela precisa, e segurança, no meu reino...

– Minha filha, minha pendência, agradeço, mas não. – interrompi – Acha que a Annabeth vai concordar com isso? Ela pode estar sem memória, mas sabe o que é melhor pra Sophie, e essa decisão cabe a nós dois, apenas.

– Você pode ir também, podemos transportar esse lugar inteiro pra lá, por favor, considere isso, Percy – Poseidon pediu.

– Annabeth está confusa aqui, na água ela vai se irritar vai ficar mais confusa ainda, ela precisa de um descanso, de ficar perto da Sophie e recuperar a memória, se isso demorar pra acontecer eu não vou poder esperar aqui a vida toda, mas eu tenho uma filha e a Annabeth agora que conheceu a Sophie não vai querer sair de perto dela, se um dia eu for seguir em frente, talvez eu me mude para o mar, morar com você, mas enquanto eu puder ficar aqui eu vou, entende? – expliquei

– Tudo bem, certo, eu não vou insistir, mas a proposta sempre esteve aberta e vai continuar. – ele disse, o que achei completamente dispensável.

– Obrigado. – eu disse.

Por que todos pensam que eu preciso de suporte? Eu sabia que precisava controlar meus impulsos, mas por que agora estão me falando disso? Parece que além de ter que escolher eu vou ter que lutar. Eu já sabia disso, só que agora parece que estão me pressionando, e isso está me deixando nervoso, eu só quero saber o que realmente está acontecendo. [NA:. momento o q q tá com teceno?]

Poseidon foi embora meia hora depois de brincar com Sophie, que já dormia como se nada fosse tirar ela do conforto, decidi fazer o que eu faço de melhor: ir para meu quarto e fazer. Dei um beijo na testa de Sophie e quando fechei a porta do quarto, cruzei com Annabeth e vi que ela tinha ficado nervosa na minha presença. Revirei os olhos.

– Eu não mordo, ok? – eu disse impaciente.

– Eu não pensei nisso, você realmente se acha tanto a ponto de pensar que eu tenho medo de você? – ela perguntou, aquilo doeu.

– Apesar de isso tudo não passar de um problema de comunicação, desculpe-me. E não, eu não me acho perigoso, ou influente sobre você ou coisa do tipo, a não ser que talvez pra você eu realmente represente uma ameaça. Eu sei muito bem o quanto seus sentidos são aguçados, Princesinha Convencida! – eu respondi e logo entrei no meu quarto. Escutei batidas (murros) na minha porta.

– Quem você acha que é pra me chamar assim, seu Filho de Poseidon Irritante? – gritou Annabeth. Sorri quase que de imediato. Eu sentia falta até dela brava comigo.

Abri a porta e respondi: - Alguém que te conhece mais que você mesma, agora quem você pensa que e pra me chamar de Filho de Poseidon Irritante? Você nem lembra quem eu sou! – devolvi no mesmo tom, Annabeth cerrou os olhos como se dissesse “Isso não é justo”.

– Você sabe muito bem que eu perdi a memória, como acha que eu vou aturar alguém que jura ser o “amor da minha vida?” – ela gritou e antes que eu pudesse responder ouvimos um choro. Corremos para o quarto de Sophie e eu a peguei no colo.

– Parabéns! Você acordou minha filha! – falei baixinho acalmando Sophie.

– Ela também é minha! – ela respondeu por último. Seus olhos estavam desesperados por algo. Comecei a me sentir culpado, o que eu disse realmente foi duro, e ela tinha razão em partes. Sophie estava se acalmando e Annabeth estava envergonhada.

– Hm... você quer pegá-la? – perguntei.

– Ah, por favor. – Annabeth praticamente tirou Sophie de meus braços e a aninhou. Annie parecia prestes a proteger Sophie e eu gostei de ver aquilo, gostei de estar ali, pertos delas, e ver aquilo.

– Annabeth, desculpe-me por ter dito aquilo, foi rude da minha parte. Por favor, me desculpe. – eu disse.

– Tudo bem, Percy. E – ela suspirou, o que eu achei uma graça porque ela sempre fazia isso antes de admitir algo que ela não queria – você tem razão, eu não posso falar sobre o que eu não sei, nem sobre alguém que eu nem lembro, então é como se eu não conhecesse.

– Mas você também tem razão, vejamos, eu sou filho de Poseidon e eu sou irritante, mas nem sempre, juro. – ela riu. ELA RIU. Eu senti tanto a falta desse som, que rapidamente se extinguiu formando um silêncio constrangedor que se instalou no ambiente.

– Acho que ela realmente dormiu agora. – Annabeth disse depois de um tempo aninhando Sophie, colocou-a no berço. Ao se inclinar para colocá-la no berço percebi que sua blusa estava manchada.

– Hmm... Isso é baba? - perguntei apontando na direção da mancha (seu seio esquerdo).

– O quê? – ela perguntou e olhou a mancha. – Ah, ela baba enquanto dorme.

– Eu também! – respondi estranhamente. – Isso não é algo do que eu realmente me orgulho, mas enfim, agora você sabe um fato interessante, ou repugnante sobre mim. – ela riu de novo, como eu amo esse som!

– Espero que ela pelo menos herde uma qualidade, como ser engraçada também. – FOQUEM NO TAMBÉM!!! Eu estava dançando por dentro, ela me elogiou!

– Espero que ela herde sua inteligência, na verdade eu desconfio que ela já tenha isso. – eu disse e Annabeth ficou um pouco sem graça. Decidimos sair do quarto, antes que Sophie acordasse novamente.

– Percy, foi legal conhecer você e perceber que você só é irritante às vezes. – ela disse e eu ri. – Até mais.

– Até mais, Annabeth. - ela estava entrando no quarto dela, quando eu segurei a porta levemente. - E eu sei que é um choque pra você, e eu sei que você não me conhece, e que às vezes parece que você não se conhecesse, mas eu posso tanto te ajudar a conhecer quem você era quanto posso fazer você me conhecer também. Quero que saiba disso e que não interprete errado...

– Eu entendi, sei que você só quer que tudo termine bem, e obrigada por cuidar da Sophie tão bem. – ela disse.

– Ela é a minha filha, por mais estranho que isso soe, ela é nossa filha. Eu sempre vou proteger ela e sei que você também vai.

– É verdade, enfim, boa noite, Percy.

– Boa noite, Annabeth. – eu disse e logo assim nós dois entramos em nossos respectivos quartos.

Eu estava feliz como quando Annabeth aceitou namorar comigo,ou como quando nós demos o melhor subaquático do mundo. Nós tínhamos brigado, mas logo depois estávamos nos dando bem, ela riu das coisas que eu disse, isso é um grande avanço em tão pouco tempo, estou surpreso com a minha capacidade de fazer ela desencanar. E o carinho que ela tem com a Sophie, foi tão bom ver aquilo. Eu torcia pra que ela avançasse cada vez mais e recuperasse a memória e voltasse a me amar. Isso soa estranho. Ela pode muito bem me amar sem a memória. Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu preciso reconquistar a Annabeth, ou até mesmo conquistá-la de novo.


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Notas finais do capítulo

Notem que a torneira que o Percy ligou ficou aberta, e por isso que ocorreu falta d'água no Brasil, apesar de que ele está nos EUA, masok. Às vezes eu troco Filho Irritante de Poseidon por Filho de Poseidon Irritante, me perdoem por isso. Espero que tenham gostado, comentem sempre pra eu postar com mais frequência, acho que isso pode funcionar. Por favor, me contatem caso ocorra algum problema com a continuidade da história, etc. Comentem! Recomendem, favoritem, enfim, passem essa fanfic pra alguém que vocês queiram que leia! Boas festas! Que vocês ganhem os presentes que vocês querem. Que 2016 seja repleto de coisas boas! Beijos!
Twitter @nicolorido