Say something escrita por Escritora anônima


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey! Como vão, queridas leitoras? Desculpem-me por não ter postado a história por mais de 2 semanas - infelizmente, meu tempo anda muito limitado, tenho que estudar muito e não estou conseguindo organizar meu horário! Mas agora, que já está no meio do primeiro bimestre, já está tudo certo, tanto que o próximo capítulo já está escrito! Agora as boas notícias: Mais 2 recomendações! Muuuuuuuuuuuito obrigada pelas mesmas Tinista Lynch e Ester Nogueira e também chegamos a mais de 200 comentários! Agradeço pelo carinho de todas: tanto as que acompanham, as que comentam, as que favoritam e que recomendam! Esse capítulo é dedicada a todas vocês!
Portanto, boa leitura ((:



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Pov. Ally

Acordei com muita dor de cabeça, mas senti que não estava sozinha na cama, pois havia braços me rodeando e me abraçando; após alguns minutos tentando lembrar de algo, que foi em vão, percebi que não estava no meu quarto, estava deitada em um local duro e não muito confortável. Abri meus olhos e vi que estava deitada em cima do Austin e deitada no jardim, na verdade, no banco que tem no jardim. Olhei pra mim e felizmente, estava vestida. Fiquei aliviada, mas vi que Austin não estava vestido. Tentei sair de cima dele, mas ele me abraçou fortemente, como se fosse para eu não sair e assim aconteceu, não tenho força suficiente, então fiquei quieta, sentindo a respiração do menino no meu pescoço, que me deixava arrepiada. Escutei ele resmungar algumas coisas, mas fiz questão de não escutar, estou muito, muito irritava e brava com ele. Já ia tentar sair novamente de cima dele, quando ele falou...

– Para de tentar insistir, não vou deixar você sair!

– Quer dizer que você está consciente do que aconteceu ontem?

– Sim, não coloquei um pingo de álcool no meu organismo, diferente de você, né querida?!

– Não me chame de querida e eu não tenho noção do que aconteceu ontem, depois de eu beber mais de 2 garrafas de bebida alcoólica e agora estou morrendo de dor de cabeça. Então pode me explicar o que aconteceu depois de eu beber muito?!

– Posso. Depois de você beber muito, continuou correndo e bateu a cabeça no pilar que tem no seu jardim, aí você desmaiou e eu carreguei você até esse banco, deixei você deitada enquanto fui pegar gelo pra colocar na sua cabeça, mas quando voltei, você tinha pulado na piscina e estava se afogando na piscina, então pulei de roupa e tudo para salvar você, mas aí você se recuperou, voltou pra superfície, mas não me reconhecia e como pensou que eu era um estranho, começou a gritar comigo, do nada, eu tentei te explicar que eu não era um estranho, mas nem tive, porque do nada, você recuperou a consciência, me olhou, sorriu e me agradeceu por ter te salvado e me beijou, aí a gente veio pro banco e pra você parar de se mexer, te abracei e dormimos.

– Nossa, eu tenho problema mental, só pode?! Agora me solta, porque preciso ir pro meu quarto! – disse gritando

– Não até conversarmos sobre ontem.

– Você quer mesmo me lembrar disso?! Estava fingindo ter esquecido só pra ser um pouco sociável com você, mas acho que você não quer isso né?! Então, tá, o que você vai me dizer? Que você não teve culpa, que foi a menina que te beijou e que me ama e não quer viver sem a minha presença?! Bom, não acha que é muito clichê?! Austin, me diz só a verdade, mesmo que seja dura, eu prefiro a verdade do que a mentira “carinhosa”.

– Mas, Alls, essa é a verdade! Acredita em mim, por favor!

– Nossa, não sabia que você sabe mentir tão bem, mas não consigo acreditar em você! Agora com licença... e ah, não me chame de Alls, no máximo, Allycia. – disse saindo de seus braços e correndo pelo jardim.

Entrei correndo no meu quarto e me tranquei! Mas o que eu não esperava é que tivesse 3 pessoas me esperando lá...

– Ally!! – disseram as meninas me abraçando – está bem?!

– Bom, se brigar com uma pessoa que você gosta e querer acreditar no que ela fala, mas não consegue é estar bem, então sim, eu estou! – disse chorando.

– Calma amiga, a gente está aqui! Não se esqueça, pro que der e vier, sempre estaremos com você, nos momentos felizes e tristes!

– Ai, não sei o que fiz para ter pessoas maravilhosas assim na minha vida! Não tenho noção do que seria de mim sem vocês!

– Ah Ally, para de ser fofa! – disse Mel e eu ri.

– Mas chega de falar coisa deprimente, me digam sobre vocês, sobre o relacionamento de vocês, das suas vidas! Faz muito tempo que não conversamos sozinhas!

– Óbvio, só tinha tempo pro Austin! Austin pra todos os cantos da vida da Ally! – disse Mel

– Desculpa, nossa parceria meio que me afastou de vocês, certo?! Mas pode deixar, eu não vou mais ser parceira do Austin! Acabou a nossa parceria musical, se ele quiser, procure outra compositora.

– Ally, você está dizendo como se a noite de ontem fosse a pior da sua vida! Amiga, tudo bem, você viu, seu amigo, beijando uma menina, mas pensa... ontem você fez uma coisa que pensou que nunca faria na vida: cantar pro público, no palco. Querida, você superou seu pânico de palco! Além de que se vocês eram só amigos, não entendo o porquê da sua raiva... tudo bem que vocês se beijaram durante o jogo aquele dia e você confessou pra gente que estava começando a gostar dele, mas ele nem sabia dos seus sentimentos, ele beijar uma menina desconhecida não é um motivo sólido para brigar com ele – disse Cass

– É...somos só amigos, só amigos! – disse tentando me convencer – acha que eu teria alguma coisa com aquela criatura?! – disse alto, para o mundo escutar que eu estava conseguindo esquecer ele, mas me arrependi mentalmente por ter falado aquilo, pois sim, quase aconteceu algo a mais, mas afastei esses pensamentos da minha mente.

– Tem certeza que você não tem ou teve alguma coisa com ele? – perguntou Mel – se a resposta é sim, porque de repente ficou pálida?

– Eu não fiquei pálida, eu estou pálida, porque bebi muito e parece que minha cabeça vai explodir e não, não tenho e nem tive alguma coisa com aquele peste! – disse um pouco irritada

– Já sabíamos da sua besteira, então aqui está um remédio! Tome-o – disse Mel me entregando um copo com água e um comprimido na outra mão – vai melhorar a sua dor de cabeça! – eu a obedeci – então, continuando, ontem não foi a pior noite da sua vida, enfrentou seu medo de palco! É uma enorme coisa, amiga!

– Não é que é verdade? Finalmente, realizei essa meta da minha vida, após mais de 5 anos! – disse comemorando; automaticamente, cenas da festa de ontem vieram a minha mente, no caso, a cena em que eu superei meu pânico, porém me lembrei, tinha que ser com aquela criatura ao meu lado? Tinha? Não existia alguém melhor, universo?

– Viu! A gente disse que você ia conseguir realizar sua meta esse ano! Enfim, agora você tem duas opções: lembrar da noite de ontem em que o seu suposto amigo, que a gente acha que vocês tinham algo, beijou uma menina, ainda não entendo porque está brava com ele, ele é livre não?! Ou lembrar da noite em que você superou seu medo de palco!

– Acho que vou escolher como a noite em que eu superei meu medo de palco! – disse rindo

– Aeeee, então vamos fazer assim, sou sua empresária! – disse Trish

– Ai gente, vocês são umas fofas, mas Trish, você não é empresária do Austin?

– E daí, consigo lidar com dois clientes! Olha, vocês podiam ser uma dupla!

– Não, não e não, pelo amor de deus, eu quero distância dele agora! Distância de no mínimo um quilômetro – mas quando terminei de falar uma cabeleira loira apareceu na porta.

– Com licença meninas, será que eu posso falar com vocês?! – disse a criatura loira.

– Deixa eu sair daqui! – disse me levantando da cama e indo pra porta – meninas, quando terminar de conversar com ele, me mandem uma mensagem, vou respirar um pouco o ar fresco. Beijos pra todas as meninas! – disse saindo e pelo que vi, ele ficou meio ofendido, mas quem se importa?! Quer dizer, eu me importo e muito! Ah, por que eu me apaixonei por ele?! Por que?

Decidi então ir pra cozinha, comer algo; comi um bolo de chocolate e me lembrei de quando eu e Austin fizemos o bolo por conta da nossa parceria no laboratório de química e nos sujamos, vivi muitos, muitos momentos bons com ele, mas o que importa agora? Acabou, tudo acabou! Para afastar meus pensamentos negativos, fui caminhar no jardim junto a Lola, acho que ela percebeu que eu estava sofrendo e ficou ao meu lado o tempo todo, e mais uma vez, uma coisa importante na minha vida, em que ele faz parte, Lola é a cachorrinha dele e ele é o papai e eu, a mamãe. Por que, mundo, por que tudo tem que ser tão complicado?

Pov. Austin

Depois de Ally sair correndo do jardim para o quarto dela, comecei a pensar uma forma de provar que Brooke havia me beijado e não o contrário e me lembrei das câmeras, e instantaneamente, uma ideia veio a minha mente, mas preciso da ajuda das amigas da Ally pra colocar em prática. Subi ao meu quarto e escutei vozes de meninas, então deduzi que elas estavam lá e assim, abri a porta e pedi pra conversar com elas e Ally assentiu e saiu do quarto.

– O que você quer conosco, sua criatura loira?! – perguntou Trish – não nos julgue, foi o apelido que a Ally te deu.

– Eu sei que vocês devem estar pensando que eu sou a pior pessoa do mundo por ter beijado a Brooke enquanto eu a havia chamado pra ir àquele canto isolado, mas não foi bem assim, foi ela que me beijou e eu preciso provar pra minha pequena. Vocês podem me ajudar?

– Sua pequena? Depois dizem que são só amigos hahahaha, olha, somos amigas da Ally, não deveríamos te ajudar, na verdade, deveríamos quebrar seus dentes; porém ontem, ela não deixou Trish bater em você e se fizéssemos isso, acho que talvez, nossa querida amiga nos mataria, porque com certeza se importa muito com você; como sabemos que ela está sofrendo muito com a “briga” de vocês e queremos o bem da nossa amiga,então, sim, vamos te ajudar! – disse Mel assustadoramente, sorri instantaneamente com a parte em que Mel disse que Ally não deixou Trish me machucar e que ela com certeza se importa comigo. Por que, quando tudo na minha vida está se encaixando, dando certo, o meu passado volta a me assombrar?

– Medo de vocês! Enfim, o plano é o seguinte: na casa da Ally, tem muitas câmeras, certo?! – elas assentiram – principalmente, em cantos isolados, então preciso entrar na central de segurança da casa e eu preciso mostrar as imagens na frente de todo mundo, então eu farei uma festa, na minha casa e vocês têm que convencer Ally de ir e lá mostro que tudo o que aconteceu foi por culpa da Brooke.

– Mas, primeiro, quem é Brooke?

– Foi a primeira menina que beijei na vida, mas foi tudo por causa de uma aposta e assim, ela me humilhou na frente de todo mundo, mas ela nem estuda na mesma escola que a gente.

– Não faz sentido essa menina vir atrás de você, justo agora e depois, se ela não estuda com a gente, como ela conseguiu entrar na festa, se precisava mostrar a pulseira e o convite?! – perguntou Cassidy

– Verdade, Austin, acho que tem algo muito errado nessa história! A gente consegue descobrir tudo pela gravação da câmera! Bom, eu sei onde é essa central, só não sei mexer, aí você pede pro Dez! – disse Trish

– Sim, sim, muito obrigado meninas!

– De nada, mas por favor, não magoe mais nossa amiga, ela realmente gosta de você e muito! – disse Melanie

– Pode deixar! – falei e sai do quarto e entrei no meu; agora o que me resta é esperar e melhorar o plano: invadir a central de segurança, gravar as imagens, fazer uma festa; no meio, eu mostro as imagens pra todos e me declaro pra Aly – um plano infalível!

Liguei para o Dez, ele precisa me ajudar com isso... mas de repente, a porta do meu quarto é aberta por três meninas.

– Austin, você não precisa fazer uma festa pra colocar seu plano em prática!

– Como assim?! – perguntei confuso

– Você pode fazer isso no baile que vai ter na escola, semana que vem! Acabaram de divulgar no blog!

– Nossa, melhor ainda! Como vamos ter tempo, tem que ser perfeito.

– A gente vai te ajudar nessa, Austin, mas antes, como um favor, você vai precisar se apresentar no baile.

– Ah, não tem problema nenhum, além de que tenho um plano em mente: o que acham de eu cantar uma música pra ela? Uma música romântica e eu tento compor!

– Ótima ideia, então, pode começar isso agora, pois nós vamos falar com a Ally e pelo amor de deus, convida ela pra ir no baile com você antes que seja tarde demais. – somente assenti e elas saíram.

Segundos após as meninas saírem, vi que alguém havia me mandado uma mensagem.

Mensagem on (Ally/ Austin)

– Austin, aqui é a Ally. Quando terminar de falar com as meninas, desce aqui no jardim!

Já estou descendo!

Mensagem off

Desci as escadas correndo e fui pro jardim, onde vi uma menina morena, mais conhecida por Ally, sentada na grama, brincando com a Lola.

– Austin, olha precisamos conversar! É o seguinte, vamos continuar morando na mesma casa, por conta de nossos pais, então não vai ter como evitar contato visual e também não quero os decepcionar; não vou mais a aula com você e... – ela estava virada de costas, não estava olhando pra mim.

– Ally, não somos amigos?! – me aproximei mais dela

– Não sei, me responda você! Após trair a minha confiança, não tenho mais certeza de nada. – e então ela se virou bruscamente e com um sorriso meio irônico.

– Só por que a menina me beijou?! Quer uma prova de que não fui eu que a beijei? Então tá: a menina que estava lá era a Brooke, a que me humilhou por causa de uma aposta, a que eu tenho nojo por chegar perto por conta do passado, por que eu beijaria ela? Não faz sentido.

– Olha, eu pensei que te conhecia, mas parece que não, sabe mentir muito bem – não estava acreditando nas palavras dela – simples, você se encantou pela menina loira e “gostosa”, deu em cima dela, esqueceu do seu passado, a levou para o jardim, beijou ela e escolheu o jardim para mostrar que realmente não temos nada e pra eu não ficar me iludindo! – eu não acredito que ela está pensando isso, eu a amo tanto, tanto, que só de escutar aquilo, me deixou arrasado, quase chorei, mas me controlei e continuei a escutando- enfim... sobre a nossa parceria musical, por enquanto, vamos ser profissionais tá?! Até você encontrar uma compositora, tudo continuará como está! – fiquei abismado ao escutar aquilo.

– Eu não quero outra compositora, eu quero você, é com você que quero passar noites em claro compondo músicas, é com você que quero viver o resto da minha vida! Só com você!

– Austin, chega de falar que me quer com você para o resto da sua vida. Você destruiu minha confiança, como vou acreditar, nas suas palavras? Por mais que eu queira, eu não consigo!

– Se eu te provar que o que seus olhos viram é mentira, me perdoa?

– Posso pensar no seu caso, mas como vai me provar? Pedindo pra Brooke mentir por você? Não é algo muito bonito e “limpo”.

– Eu vou te provar, eu juro pela minha vida que eu vou te provar e terei seu perdão, pois, pelo visto, essa é a única forma, você não consegue acreditar nas minhas palavras. Me desculpa por tudo, e com certeza, o que mais quero é o seu perdão e eu vou conseguir, com certeza... Ally, eu queria te pedir uma coisa. – eu precisava tê-la pra mim, só pra mim e também precisava saber se tudo o que sinto por ela é recíproco.

– Fala logo então, não devia te ajudar com nada, mas como ainda, não sei como, você é importante pra mim... – sim, eu a beijei, primeiramente, ela não reagiu, acho que estava surpresa pela minha atitude, tentou se livrar, mas se rendeu e retribuiu, então percebi que sim, ela sente o que sinto por ela; quando tirei essa conclusão, acabei sorrindo durante o beijo, que estava calmo, tranquilo e o mais importante: amoroso, entre duas pessoas que se amam. Após um tempo, nos separamos e ela, teve a mesma atitude de ontem: me deu um tapa na cara. – você é idiota? Sai daqui, Austin, SAI! Ou melhor, eu vou sair daqui! – e saiu correndo; eu estava tão feliz, que mesmo com o rosto formigando e meio avermelhado e dolorido, eu não estava sentindo dor, eu estava anestesiado; como essa menina é encantadora: a cada passo, a cada gesto, a cada movimento, cada respiração ou até mesmo as suas piscadelas são graciosas, são amáveis; não existe pessoa mais amável que Ally, pois ela me conquistou, me dominou, não consigo acreditar até hoje que ela me mudou em tão pouco tempo, ela, simplesmente, roubou meu coração. Agora preciso arrumar um jeito de conseguir chamá-la pra ir no baile da escola comigo, mas como?!


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Notas finais do capítulo

Bom, deu pra perceber que eu tentei compensar no tamanho, certo?! Espero que tenham gostado e comentem sempre, por favor, nem que seja uma crítica ou uma motivação! Como disse, inicialmente, o capítulo já está pronto, então depende de vocês pra eu postar no fim de semana! Beeijos e até a próxima ((: