Pov. Ally

"O amor não se conjuga no passado, ou se ama para sempre ou nunca se amou verdadeiramente".

Aqui estou eu, no meu quarto, refletindo sobre essa frase, querido amigo, realmente faz sentido, pensei que já havia amado na vida, porém acho que não, pois isso foi no passado e realmente, sinto que para a minha vida ficar perfeita, necessita desse sentimento, que parece tão pequeno, mas tem um grande poder sobre os indivíduos do mundo. Desculpe-me por não me apresentar, eu sou Allycia Marie Dawson, mas podem me chamar de Ally, tenho 16 anos, filha dos donos de uma gravadora de música, na qual, é uma das mais influentes do mundo, tenho a vida aparentemente perfeita: uma família muito unida composta por minha mãe, meu pai e meu irmão Dallas; laços de amizades indestrutíveis; vivo em um “castelo” sendo protegida por milhões de babás e empregados; eu também estudo, sou considerada até uma “nerd”, pois sem esforço nenhum, consigo tirar as maiores notas da sala e, na escola, poucos, ou seja, meus melhores amigos da escola e da vida- Trish, Cassidy, Melanie, John, Robert e Peter- sabem minha real identidade; eu finjo ser uma completa estranha, uma esquisita para não chamar atenção e não ter pessoas por perto de mim que, na verdade, só se importam com o poder e o dinheiro da minha família; porém há um menino em especial que também tem uma família que “mexe” com algo em relação a musica, mas nunca me dei o esforço de escutar, e ele é muito irritante, é um popular idiota que vive me irritando por achar que eu sou uma simples “nerd”.

Uma coisa sobre mim que ninguém sabe: pode parecer estranho, mas eu tenho um diário, isso mesmo, uma menina de 16 anos tem um diário, mas para parecer menos infantil o chamo de querido amigo; nele componho músicas, isso mesmo, minha família é do ramo musical e eu também tenho um hobby em relação a música, escrevo sobre meu dia-a-dia e desabafo nele, o meu maior problema que torna a minha vida nada perfeita- como havia sido citado antes- diferente do que as pessoas pensam: não ter encontrado uma pessoa para amá-lo e tento me conformarque provavelmente não vou acha-lo, pois as características- atencioso, amoroso, engraçado, inteligente, humilde, caridoso- que tornam o menino perfeito para mim são, realmente, quase impossíveis de achar em uma só pessoa. Agora, preciso sair do meu quarto, pois meus pais me obrigam a praticar equoterapia, para “sentir o cheiro da natureza” e relaxar também.

Pov. Austin

Eu sou Austin Mônica Moon, mas podem me chamar de Austin e tenho 17 anos, ah nunca me chamem com o nome do meio, nunca... voltando, sou filho dos donos de uma grande rede de lojas que vendem instrumentos musicais existente pelo mundo todo, portanto meus pais são muito influentes no mercado musical; muitas pessoas pensam que minha vida é perfeita e realmente é: sou o menino mais popular da minha escola, tenho muitos amigos, mas somente alguns são verdadeiros, o resto deve estar interessado no dinheiro dos meus pais, posso ter a menina que eu quiser aos meus pés em segundos, vivo em um “palácio” sendo sempre protegido por milhões de pessoas ao meu redor, mas sempre sem a presença de meus pais, ou como os chamo, casal que tiveram um filho e praticamente o abandonaram, na verdade, eu gosto, pois assim posso sair e voltar a hora que quiser sem pais reclamando.

Porém, com a ausência dos meus pais, eu acabei me tornando um adolescente um tanto que problemático, que finge não ter sentimentos, é irônico o tempo inteiro, é irritante, tudo isso para esconder o meu verdadeiro eu- um menino simpático, alegre, humilde e carinhoso- somente meu melhor amigo, Dez, me conhece de verdade, pois somos amigos de infância; eu até me sinto mal por irritar uma “nerd” da minha escola, pois ela não se importa com o “poder” que tenho, com nada, simplesmente me vê como um menino irritante, vê o menino que eu me tornei, sem nem imaginar o que existe no meu interior (momento de reflexão)... voltando, saio muito, dou muitas festas, e assim, acabo bebendo bastante, já quase entrei em coma alcoólico várias vezes e “fico” com muitas meninas, pois como já disse, tenho todas aos meus pés em segundos. Agora, preciso sair desse “palácio”, necessito um pouco de ar fresco para melhor minha dor de cabeça.

Pov. Autor(a)

Mal eles sabiam que o destino, ou melhor, seus pais já haviam traçados seus futuros, antes mesmo de nascerem, já haviam combinado tudo o que aconteceria com os filhos se os mesmos nascessem. O combinado de que os filhos que eles tivessem seriam prometidos, um ao outro, em casamento para unir a gravadora e a rede de lojas de instrumentos musicais numa só família e que a idade limite para ambos se casarem seria até que eles completassem 18 anos e assim, tudo em suas vidas mudará para sempre...