Um Milagre de Natal.

Capítulo Único.

Pov Narrador*

Cinco Anos.

Exatamente cinco anos, Desde que tudo aconteceu.

Aquela noite estava chuvosa, Parecia que Anunciava o que iria acontecer. Era véspera de natal e Bella voltava da casa da amiga depois de uma noite inteira estudando paras provas finais da faculdade.

Seu dia não tinha sido um dos melhores. Seu humor mudava quase sempre. Mais ela sabia exatamente o por que ela tinha descobrido o motivo no inicio da noite estava louca para contar para seu noivo, até por que não tinham se falado durante todo dia, Eles tinham tido uma pequena discussão durante o café, algo bobo para alguns mais não para eles. Algumas vezes durante o caminho que dirigia para o apartamento que dividiam ela se assustou com os raios, Ela tinha pavor de raios por isso Edward em toda noite de chuva abraçava até que a mesma passasse.

Aquela noite Bella estava ansiosa queria poder logo estar nos braços do seu amor, Mais bem não foi isso que aconteceu. Um minuto de distração foi o que bastou para que sua vida quase fosse tirada. um caminhão desgovernado vinha em sua direção fazendo ambos colidir...

(...)

Edward olhava a fina neve que caia em sua janela tomando mais um gole do seu vinho, esses dias sempre o deixava melancólico pois se lembrava de Bella, Como ele sentia falta dela, da sua voz, o seus olhos, Do seu toque, ele a amava de uma forma indescritível. Mais fazia cinco anos, cinco anos que ele não via mais aqueles lindos olhos que tanto o encantou. Amanhã era natal e ele não sabia mais quantos dias suportaria sem te-la em seus braços.

– Papai? - Uma voz doce e infantil o chamou. Ele sorriu antes mesmo de se virar.

Ele podia dizer que Reneesme era verdadeiramente um milagre. Os médicos diziam ser impossível algo do gênero acontecer Reneesme foi gerada com Bella ainda em coma, sim você leu certo. Para os médicos eram impossível algo acontecer, Mais ele acreditava que era apenas Deus lhe dando um Motivo para aguentar firme.

– Papai? está me ouvindo? - Sua voz doce e suave chegou aos seus ouvidos novamente. sorriu se virando lentamente e encarando o pequeno ser parado ao final da escada com sua chupeta rosa entre o s lábios e sue paninho arrastando no chão. Seus olhos o encaravam curiosos uma copia fiel da Bella.

– O que a minha princesa faz fora da cama? - ele perguntou deixando sua taça em uma mesa próxima e seguindo até ela pegando a mesma no colo.

– Não consigo dormi se você. Vamos comigo? Por favor? - Ela disse fazendo o mesmo biquinho que sua mãe fazia quando queria lhe fazer ceder a suas vontades.

– Tudo bem querida eu vou com você. - Ele sorriu depositando um beijo em sua testa.

Seguiram em silêncio até o quarto principal da casa Reneesme afundou a cabeça na curvatura do pescoço do pai e respirou fundo absorvendo o cheiro tão bom que ele tinha. Edward podia sentir que sua princesa não estava bem, Seus olhos eram confusos e tristes mais também curiosos. deitaram-se e Edward a cobriu a protegendo do frio.

–Papai? - Ela lhe chamou novamente.

– Sim amorzinho. - Ele lhe respondeu ficando de frente para a mesma.

– A mamãe volta pra casa neste natal? - Seus olhos transbordavam ansiedade e confusão.

– Acho que não querida. - Edward suspirou fechando os olhos respirando fundo tentando segurar as lágrimas que queriam rola.

– Por que? Não fui uma boa menina este ano? - Ela questionou inocente.

– Claro que sim Bebê. - Ele disse acariciando seus cabelos lentamente.

– Então vou orar pra Deus nos dá ela de volta, tá bom? - Ela perguntou se acomodando em meu peito. Edward não respondeu apenas continuou acariciar a mesma. Seus pensamentos voltaram para última vez que ele viu os olhos mais importantes da sua vida abertos.

Seu dia havia sido entediante, tinha brigado com Bella mais cedo e já estava sentindo falta da sua morena.Ele estava de plantão mais o dia estava pesado demais, Parecia que os ventos traziam noticias ruins sobre algo que estava para acontecer.

Edward estava anotando algumas mudanças nas fichas de pacientes quando um dos novos enfermeiros entrou e parecia nervos. Seu coração no exato momento reconheceu que havia algo errado.

– Dr. Cullen... A sua esposa... - Edward não esperou que ele terminasse e correu pelos corredores do hospital até chegar a ala das emergências onde encontrou um grupo de médico entrando com sua noiva. Por um estante ele paralisou sem saber como reagir mais isso só durou até ouvir a voz do seu anjo.

– Edward salve ele ... Salve! - Sua voz soava desesperada e seus olhos em suplica. os castanhos que ele tanto amava estavam angustiados. Antes que ele pudesse reagir seus olhos se fecharam e não mais abriram.

Edward suspirou com as lembranças dolorosas que invadiam sua mente. O que ele não daria para te-la em seu lado? as pessoas ao seu redor não acreditavam que ela um dia pudesse acorda, Mais Edward tinha fé. Ele acreditava em milagres.

(...)

– Papai acorde! - Edward senti o colchão afundar ao seu lado se mover.

Ele rolou pela cama ainda sem abrir os olhos. Se ele tinha um desejo hoje, era não acorda. Não sabia como encarar sua pequena filha que tanto sentia a falta da mãe. Natal, ha cinco anos ele não mais comemorava o natal, que graça teria, se o natal deveríamos estar com aqueles que amamos? Edward respirou fundo antes de força um sorriso e abrir os olhos, sua filha merecia o melhor e era por isso que hoje ele estava aqui.

– Bom dia. - Ele sorriu.

– Tem neve! Muita Neve! - Reneesme gritou animada.

– Mesmo meu anjo? - Ele perguntou se sentando.

– Sim, Os lions estão brincando com sua mãe e seu pai. - Ela disse se referindo aos vizinhos. Mais sua alegria acabou quando lembrou que não estava com sua mãe, Seu pai sempre lhe dizia que sua mãe era como a Bela adormecida, só acordaria com muito amor. Não se lembrava muito da sua mãe, só lhe viu duas vezes. Uma ela não se lembrava bem pois ainda tinha uma aninho e a outra foi no aniversário do ano passado pediu ao seu pai que a levasse par haver sua mãe, Mais não se lembrava muito bem. Pois foi rápido, quando ela deitou na cama ao lado da mãe os aparelhos começaram a fazer barulhos altos, apitando freneticamente. então ela teve que sair quando muitos médicos chegaram. a única coisa que era inesquecível dela era seu cheiro. Morangos. ela reconheceria esse cheiro único em qualquer lugar. Edward Percebendo que o sorriso de sua filha sumia aos poucos se entristeceu, pois o que mais queria era que esse sofrimento acabasse.

– Vou desenhar. - Nessie disse se levantando da cama.

– Espera princesa. - Edward disse quase desesperado.

– Não quer brincar na neve com o papai não? - ele tentou faze-la sorri. ela mordeu os lábios como a mãe fazia e olhou para os pés.

– Não só quero desenhar. - Ela disse quase em um sussurro. Edward sabia que ela estava segurando o choro mais estava de mãos atadas.

Ele engoliu a seco apenas afirmando com a cabeça que tinha entendido, então Reneesme disparou quanto a fora. Edward respirou deixando que algumas lágrimas escorressem pelo seu rosto. Era tudo uma merda!

(...)

O dia se passou com Reneesme calada o dia inteiro, apenas desenhando. Edward tentou anima-la já estava cogitando até mesmo a ideia de passa o natal com sua família.

– Filha você sabe que pode contar pro papai qualquer coisa não é? - Edward disse já era noite e Edward entregava lhe um copo de achocolatado, Edward não aguentava mais ver seus olhos tão apagados. Reneesme levantou os olhos para o pai, E seus lhos estavam marejados. Edward a pegou no colo pois sabia que logo ela choraria.

– Por que a mamãe nunca acorda? - Ela perguntou já fungando. Edward sabia que ela não queria uma resposta. Ela estava apenas dando voz aos seus pensamentos. - Ela nunca está no meu aniversário, Nunca vai comprar comigo, Nunca está no Natal. - Ela disse já chorando.- Eu queria que ela estivesse.- seu corpo tremeu com os soluços. - Eu amo ela papai, mais acho que ela não me ama ela.. - Edward vendo que os pensametos da pequena ia por caminhos errados logo a parou.

– Isso não é verdade, Querida. Sua mãe a ama mais que tudo. - Ele beijou sua testa. Reneesme nada respondeu apenas chorou até que o sono a levasse. Edward totalmente abalado e sem reação apenas levou sua filha para cama voltando para a sala e se sentando no chão em frente a lareira.

Apoiou sua cabeça m seus joelhos deixando seu corpo tremer com os soluços que seu choro causava. Ele não sabia o que fazer, Ele queria sua Bella ali. com ele, com Reneesme. Seu choro era alto, Sua lágrimas eram descontroladas e seu corpo era sacudido com força pelos espasmos do choro. Ele botava pra fora o que guardou por cinco anos. Cinco malditos anos. Não sabia a quanto tempo estava ali apenas chorando. Mais seu choro cessou quando um delicada mão afagou seus cabelos e o cheiro único invadiu suas narinas. Rapidamente ele levantou o olhar sem acreditar no que via. Era ela, A sua noiva, Namorada, Mulher e Amor da dua vida ali.

–Be-Bella? - Ele gaguejou levantando-se; Ela sorriu mais em seus olhos tinha preocupação.

– Edward. - Seu nome saiu da boca rosada quase que em alivio. Logo seus braços estava em volta da cintura fina e delicada, a apertando com toda força como se ela pudesse sumir a qualquer momento.

– Oh Meu Deus! - Ele disse sorrindo em Meio as lágrimas segurando o seu rosto. - Você está aqui! Como Você acordou? como chegou até aqui? Você está bem? - Edward perguntava rapidamente em estado de nervo.
Bella apenas sorriu o puxando pela nuca e colando suas bocas. Ela só precisava disso o resto ela podia levar aos poucos.

(...)

– Eu acordei no final da tarde. - Bella disse enquanto se enroscava mais no corpo do seu amado. depois de se amarem por infinitas vezes madrugada a dentro Bella resolver contar como chegou até ali.

– E por que ninguém me ligou? - Edward murmurou confuso.

– Eles disseram que ligavam pra cá mais dava desligado. - ela disse deixando um pequeno beijo em seu peito.

– Verdade, Eu desliguei os telefones.- Bella franziu a testa mais nada perguntou.Ele realmente havia eito isso não queria falar com sua família quando o dia estava sendo tão difícil pra ele.

– Então eles me encheram de exames e me furaram toda. - Ela disse manhosa. Edward sorriu ele sabia o quanto ela odiava hospitais. o que era irônico pois ele era médico. Ele havia sentindo falta desse lado manhosa dela. - Eles também queriam me dar remédios para dormir pois eu queria te ver logo. Mais então quando a enfermeira saiu pra buscar o remédio e fugi. - ela deu uma pequena gargalhada.

– Bella! - Edward a repreendeu.

– Eu não queria ficar mais lá, eu estava e estou me sentindo ótima!

– Mais você ficou em coma, Não foram cinco dias foram cinco anos. - Ele disse sua voz engasgando no final. Bella respirou. Ela sabia que esses anos poderiam ter sido os mais difíceis para ele.

– Eu sinto muito Edward. - Ela murmurou se apertando contra ele.

– Eu senti tanto a sua falta. - Ele disse apertando a fina cintura contra si.

– Eu sei amor. Mais está tudo bem. - ela disse beijando seus lábios.

– Sim finalmente está tudo bem. - Ele sorriu.

Ninguém nunca soube o que levou Bella abrir os olhos, Isso ainda é um mistério. Mais Edward sabia, que assim como Deus fez do nascimento do menino Jesus um milagre para que ele salvasse a humanidade que parecia perdida, assim Deus fez com sua amada. Um milagre de Natal. Ele teve fé. Esperança. Não posso dizer que eles foram felizes para sempre. Mais viveram enquanto se amaram é isso foi por muitos, e muitos anos.

Ah! Sim, Ele acredita em milagres.

*Fim*