Quando O Vento Selvagem Sopra. escrita por Anna


Capítulo 45
Quarenta e cinco


Notas iniciais do capítulo

Olá, pequenos/grandes seres! Como vão? Eu queria agradecer a Jéssica Duque, pela linda recomendação que quase me fez cair da cadeira.Muito obrigada! Boa leitura, e espero que gostem!



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Hermione saiu da sala apressada, deixando os amigos para trás, conversando sobre quadribol, e o jogo que viria nos próximos dias. Caminhou sem diminuir a velocidade até chegar a biblioteca, onde o moreno a esperava. Aproximou-se com um sorriso no rosto, sendo recebida por um abraço.

—Olá, Anthony. –cumprimentou a garota, ajeitando a mochila nos ombros.

—Olá, dona Hermione. Como vai?

—Bem. Aliviada, na verdade. Recebi os resultados de alguns trabalhos de Feitiços, e fui bem em todos. E você?

—Bem. Nota máxima em todos? – o rapaz perguntou, baixando o tom de voz, enquanto adentravam a sala repleta de livros. A menina apenas assentiu, arrancando um sorriso de Anthony. Eles se sentaram em uma mesa mais afastada, com o pretexto de estudar para poções, mas ele tinha outras coisas em mente. Os dois se conheciam há um ano e meio, e eram bem ligados, não havia porque esperar mais.

—Então, o que precisa revisar? –pergunta Hermione, abrindo o livro bem cuidado.

—Na verdade, estou bem em poções. Eu te chamei aqui porque precisamos conversar.

—Aconteceu alguma coisa? –ela olha para ele, assustada.

—Não. É sobre nós. –ele respira fundo.

—Sobre nós?

—Sim. Hermione, eu gosto de você. Não só como um bom amigo, e sim como um algo a mais. Eu sei que pode parecer estranho, mas eu me aproximei de você e acabei me apaixonando ainda mais. Talvez seja precipitado, mas é o que eu sinto. Eu estou apaixonado por você.

Suas palavras deixaram a garota sem ação. Ele, apaixonado por ela? Hermione olhou para ele sem saber o que dizer, já que o sentimento não era recíproco. Ela respirou fundo algumas vezes e abriu a boca para falar, mas foi interrompida por Gina, que chegou ali no momento.

Hermione desculpou-se com Anthony e agradeceu mentalmente a chegada da ruiva, e saiu dali, a acompanhando até o salão comunal dos grifinórios, onde os amigos a esperavam.



—Hermione? Terra chamando Hermione.

—Ah, desculpe Ron. O que foi? –perguntou, ainda pensativa.

—Você poderia me passar as batatas? –o ruivo pediu, pela décima vez. Pegou o prato sem prestar atenção na amiga, que evitada a mesa amarela a todo custo.

—Hermione, está tudo bem? –perguntou Harry, virando-se para a amiga.

—Sim. –Hermione respondeu rapidamente. –Eu vou subir, okay? Nos vemos no salão comunal. –ela se levantou, caminhando em direção à porta, ao mesmo tempo em que o lufano que havia se declarado mais cedo repetia sua ação. Quando os dois chegaram a uma distância ‘’segura’’, ele a puxou pelo braço, trazendo Hermione para perto.

—Você me assustou. –disse, se desvencilhando dos braços do rapaz.

—Desculpe. –Anthony apenas a olhou, como se esperasse alguma resposta. E, bem, era o que ela queria.

—Olha, eu não sei como dizer, mas...

—Eu preciso tentar uma coisa. –ele interrompeu, se aproximando de Hermione.

—O que... –ela parou, percebendo o que ele queria fazer. Sentiu as mãos do rapaz em sua cintura, seu rosto de aproximando, mas ela não queria. E por isso se afastou. Grande erro. –Anthony, desculpe. Eu não posso fazer isso.

—Por que não? –ele pergunta, sem soltá-la, embora Hermione tente.

—Porque eu não... Desculpe, eu não posso. –ela se soltou, e caminhou para longe dali. Ou melhor, tentou. Anthony segurou seu braço, puxando com força nunca usada antes, o que fez os instintos de Hermione se alertar.

—Então é isso? Vai simplesmente virar as costas? Essa não é você, Hermione.

—Do que está falando?

—Na hora certa você saberá. –Anthony apenas se virou, caminhando para o salão da Lufa-Lufa com as mãos no bolso, sua ameaça pairando no ar.

***** **** **** *****

—Eu não acredito que você fez isso!

—Mas eou diz.

—Engole isso primeiro, senhor Teddy. E depois é bom correr.

—Socorro! –o pequeno grita, subindo as escadas em direção ao quarto de Harry. –Tio Harry, me ajuda!

—O que foi? – o moreno pergunta, olhando para mim.

—Ele roubou um pedaço do meu sanduíche! –digo, indo na direção deles. –E agora, eu quero um pedaço dele.

—Não. –Teddy grita, enquanto Harry o pega no colo, se aproximando de mim.

—Quais suas últimas palavras, mocinho? –pergunto, aproximando-me cada vez mais.

—O sanduíche estava ótimo! –ele ri, fazendo Harry rir com ele. Reprimo um sorriso e o pego no colo, mordendo, de leve, seu pescoço. –Tio Harry, faça alguma coisa! –ele diz, assim que tiro meu rosto do pequeno pescoço, soltando Teddy na cama recém- arrumada.

Foi a vez de Harry me pegar no colo, me assustando com o gesto. Ele aproximou rapidamente o rosto e mordeu meu pescoço, um pouco mais forte que o necessário, deixando uma marca. Limito-me a olhar para ele, com um olhar mortal, quando ele me solta na cama. Teddy bate palmas, enquanto pula em cima de nós, rindo de um jeito contagiante.

A única coisa que tenho a te dizer é o seguinte: nunca ataque dois meninos quando estiver sozinha com eles. Eles sempre vencem. Experiência própria.

Alguns minutos depois, descemos para tomar café, ou apenas termina-lo. Dentro desse tempo, Teddy decidiu que queria passar um tempo com nós, no parque onde o levávamos anos atrás. Harry e eu concordamos, e eu apenas disse que teria que ir para casa, trocar de roupa. Cominamos de estarmos prontos depois do almoço, para irmos juntos, e fui para casa. Tomei um banho e me troquei, vestindo a primeira roupa decente que apareceu em meu guarda-roupa. Procurei as botas em toda casa, até perceber que eu havia voltado sem elas, e sim com uma pantufa de Harry, que peguei pela manhã. Fui para a cozinha, lavando a louça que ainda estava suja e deixando-a organizada. Arrumei o que estava fora do lugar no resto da casa, e fui para o quarto, arrumando os livros que estavam lá.

Quando me dei conta, estava na hora de voltar ao Largo, ainda calçando as pantufas de formato indefinido. Soltei os cabelos e arrumei um lenço em volta do pescoço, guardando a varinha no bolso do casaco, e aparatei.

Encontrei os dois meninos arrumados na sala de estar, brincando com um avião de papel, que voava sozinho. Pedi a Harry se podia subir até o quarto, para pegar as botas, e ele respondeu que não era necessário pedir. Fiquei sozinha lá por alguns minutos, tempo suficiente apenas para calçar a bota e encontrar um novo bilhete, que não estava ali quando cheguei no quarto.


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam! E que fique claro que eu não tenho nada contra os lufanos, okay?! Até mais! =3



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