Quando O Vento Selvagem Sopra. escrita por Anna


Capítulo 38
Trinta e Oito


Notas iniciais do capítulo

Olá, terráqueos, como vão? Espero que gostem, e boa leitura!! =3



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Acordei aconchegada em um travesseiro que respirava.

Harry envolvia um braço na minha cintura, me mantendo perto dele, sentindo sua respiração.

Depois de ficar alguns instantes absorvendo o fato de ter que acordar, abro meus olhos, movimentando-me lentamente. O moreno ainda dorme, ou finge dormir, o que deixa sua expressão serena, me fazendo sorrir.

Não resisto e me aconchego novamente, meu rosto agora em seu pescoço, me permitindo sentir seu cheiro, o que faz com que Harry me puxe para mais perto, quebrando a distância mínima que havia entre nós.

Sorrio com seu gesto, e, instantes depois, adormeço mais uma vez.

—- -- -- --

—Você poderia ter me acordado. –digo, sentindo sua mão acariciar meus cabelos.

—Bom dia para você também.

—Bom dia. –olho para Harry, que mantém um lindo sorriso no rosto.

—Herms?

—Hum?

—Tem certeza de que está acordada? –ele ri, me fazendo dar-lhe um tapa. –É, acho que está sim... -ele diz, esfregando o braço.

—Desculpe. –me sento na cama, me espreguiçando.

Ele se aproxima de mim, abraçando-me por trás e beijando meu pescoço. Viro-me para ele, que sela nossos lábios de um modo apaixonado. Quando o ar se fez preciso, nos separamos, sorrindo um para o outro.

— O passeio ainda está de pé? –pergunta ele.

—Sim, mas só se me disser para onde vamos. –sorrio marotamente.

—Essa carinha não vai funcionar comigo. –ele ri, enquanto faço uma careta.

—Sem graça. Mas tudo bem. –me levanto, calçando as pantufas em forma de corujas. –Eu me arrumo e nós vamos, pode ser?

—Certo, mas antes, uma coisa.

Ele me puxa para ele mais uma vez, me beijando. Minhas mãos passeavam por entre os fios negros, mais rebeldes que nunca. O beijo foi aprofundando-se cada vez mais, a distância entre nós cada vez menor.

—Harry. –digo, quando finalmente nos separamos, ofegantes. – É melhor eu ir..

—Certo. E não demore muito. –riu, enquanto eu saia do quarto, revirando os olhos minimamente.

Tomo um banho de média duração e me visto, colocando por último, a manta vermelho-vivo, que ainda fazia parte de meu guarda-roupa. Guardo a varinha em um bolso interno do casaco e solto os cabelos, que caem como uma cascata em meus ombros.



—Onde vamos? –pergunto, caminhado ao lado de Harry, nossas mãos entrelaçadas.

—Você já me perguntou isso umas dez vezes, e fazem uns sete minutos que estamos caminhando. –ele ri.

—Vou continuar com isso até me falar onde vamos.

—No momento certo irá descobrir. –ele responde, acabando com minhas esperanças de saber onde era o lugar para onde ele me levava.

Voltamos a caminhar em silêncio, admirando a neve depositada em cima da copa de algumas árvores, deixando-as com uma aparência um tanto fofa.

—Certo, nós chegamos. –ele diz, depois de nem quinze minutos de caminhada. Estávamos em um bosque coberto pela neve fofa, o rio logo à frente, era como um ringue de patinação, e o escuro do tronco das árvores causava um efeito magnifico, o que fez o lugar parecer mágico.

—Harry, isso é lindo!

—Feliz aniversário de oito meses! –ele me abraçou, tirando-me do chão.

—Eu te amo. –digo, selando nossos lábios rapidamente.

—Te amo também. –sorri, acenando com a varinha. – Quer tomar café? Ou almoçar, o que acho que seria mais apropriado..

—Certo, -rio, enquanto nos sentamos na toalha repleta de doces da Dedosdemel, recém conjurada. –Vamos comer.

Ficamos ali por várias horas, conversando, rindo, algumas vezes nos beijando, e comendo o que havia sobrado do nosso café/almoço.

—Eu não pensei que estaria tão frio aqui. –cometa Harry, quando o sol já se escondia, nos presenteando com uma bela vista, enquanto caminhávamos.

—Harry, estamos em meio à neve. Não tem como não estar frio. –respondo, rindo dele.

—Eu não tinha pensado nisso.. –rio ainda mais, me aproximando dele, que me envolve em um baraço de lado.

Olhei para o horizonte, onde o sol se escondia, e me lembrei de nosso primeiro passeio como esse. Mesmo depois de quase dois anos, ele ainda sabia como me surpreender. Sorrio e me aconchego ainda mais nele, permitindo-me ser esmagada enquanto observávamos o céu escurecer, abraçados , como da primeira vez.



Voltamos para o Largo, 12 alguns minutos depois, já que nós dois estávamos com frio. Subo ao meu quarto, permitindo-me um banho demorado e quente, vestindo o pijama logo em seguida. Arrumo os cabelos úmidos em um coque solto, e vou para a cozinha, onde Harry conversa com Monstro.

—Olá. –cumprimento, me sentando com eles.

—Senhorita, precisa de algo?

—Não, Monstro, muito obrigada. –sorrio e voltamos a comer em silêncio.

Subo até a biblioteca depois de comer, organizando alguns livros que estavam fora do lugar, graças à minha pesquisa sobre como a maioria dos romances decorriam. Coloquei-os em suas prateleiras, deixando um com a capa preta em cima da escrivaninha, preparando-o para ser lido.

Volto para o quarto, jogando-me na cama e abrindo o livro, um romance gótico de alguns séculos atrás. Adorava a maneira como eram escritos, tornando tudo ainda melhor de se ler.

Estava tão distraída com seu enredo, que não percebo quando Harry entra no quarto, o que faz com que eu me assuste quando ele me abraça por trás, me mantendo entre suas pernas.

—Pode continuar lendo, gosto de te ver concentrada. –sorrio e viro a página, voltando minha atenção às páginas um tanto amarelas.

Paro de ler quando meus olhos, depois de algumas horas, se tornam pesados, me fazendo lutar para mantê-los abertos. Olho para trás e vejo que Harry já havia se entregado. Me aconchego nele da melhor maneira que consigo e me entrego ao sono, que vem assim que meus olhos se fecham.

***** ***** ***** ****


—Hermione? – a voz do loiro chega aos meus ouvidos, enquanto ele volta da cozinha. –Está tudo bem?

—Sim, Draco, eu só.... desculpe.

—Estava pensando no Potter, não é? –limpo uma lágrima que insistia em cair

—Sim... desculpe. Já está pronto? –pergunto, me levantando do sofá.

—Sim. Vamos? –pergunta ele, ainda me olhando.

—Claro, só vou pegar minha bolsa lá em cima.

—Tudo bem, eu te espero aqui.

—Obrigada. –subo até meu quarto, respirando fundo. Pego a bolsa de cima da cama e me olho no espelho, ajeitando o lenço ao redor do pescoço. Arrumo alguns fios rebeldes, que insistiam em cair em meus olhos e desço para a sala, onde Draco me esperava.

—Tem certeza de que está bem? –pergunta, enquanto eu ia até ele.

—Sim. –sorrio para ele. –Vamos?

—Claro, a Dedosdemel nos espera. –pego sua mão, que estava estendida para mim, e aparatamos.


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Notas finais do capítulo

Não preciso dizer que estou entrando em depressão, não é mesmo? Eu já terminei de escrever a fic, e toda vez que venho postar, já começo a sentir saudades de vocês..Mas enfim, cortando meu momento drama... Comentem, recomendem... essas coisas. Críticas e sugestões são aceitas também, okay? Até mais, pessoinhas. =3



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