Livin' on a Supernatural - Season 3 escrita por Isabela McAllen Winchester, Eva Winchester, Ana


Capítulo 26
Jus In Bello - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!
Bem, vou passando rapidinho porque meus primos estão aqui em casa, esse final de semana, e eles não conseguem viver sem mim (convencida, eu? imagina)... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk..
Enfim, espero que gostem!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451676/chapter/26

– E essa droga de ombro que não para de sangrar. – falou o loiro.

– Me deixa ver. – pediu Sam e puxou um pano de dentro do casaco. Colocou no ferimento do irmão e apertou.

– Mais alguém achou estranho o fato do exorcismo enoquiano não funcionar? – perguntou Annie.

– Estamos ferrados. – respondeu Dean seriamente e depois gemeu alto.

– Está legal, deixa de ser frouxo. – falou Sam apertando ainda mais.

– Okay, qual é o plano? – falou Victor assim que se aproximou novamente das celas.

– Não tem plano algum, idiota. – falou Abela sussurrando.

– Matar a todos na delegacia, para vocês fugirem?

– Do que você está falando? – perguntou Dean seriamente.

– Estou falando dos seus amigos psicopatas. – concluiu Henriksen.

– Certo. Eu lhe garanto. – continuou Dean a falar. – Quem está lá fora, não veio nos ajudar.

– Tem que acreditar em nós. – falou Sam.

– Somos só nós quatro, Henriksen. – falou Annie. – Só nós e mais ninguém.

– Todos aqui estão em terrível perigo. – concluiu Sam o pensamento.

– Você acha?

– Se você nos soltar, podemos salvá-los. – falou Dean.

– De que? – perguntou o homem e olhou para os quatro que respiraram fundo e desviaram os olhares. – Você vai dizer demônios? – ele levou a arma até a própria cabeça e esfregou o cano na testa. – Não ouse dizer demônios. Fiquem sabendo de uma coisa: Vocês deveriam ter mais medo de mim. – concluiu Victor e saiu do complexo de celas.

– Acha mesmo que são os demônios? – falou Abela.

– O que mais poderia ser, Bela? – concluiu Sam e respirou. – viu o que aquele demônio falou.

– Estamos fritos. – concluiu Dean e gemeu.

– Como está o seu ombro? – perguntou Sam.

– Está ótimo. – respondeu Dean mostrando o pano encharcado de sangue. – vou viver. Isto é, se nós sairmos daqui vivos. Você tem um plano? – continuou o loiro a falar. Ele olhou para baixo enquanto o irmão olhava as suas costas. Quando ergueu a cabeça novamente, a secretária estava espiando os dois pelo canto da parede. De onde estava, não dava para ver as garotas. – Ei.

– Oi. – falou Sam e as garotas se espremeram para ver do que se tratava.- Por favor, por favor. Precisamos de ajuda. – Sam se aproximou mais da grade. – É Nancy. Nancy, certo? – a menina assentiu com a cabeça. – Nancy, meu irmão foi baleado. Ele está sangrando muito. Você poderia nos trazer uma toalha? Por favor, só uma toalha limpa. – A garota não se mexeu. – Olhe para nós. Não somos os bandidos. Eu juro. – Dean sorriu e a garota saiu apressada do lugar.

– Boa tentativa. – falou o loiro e deu as costas. Sam também o fez, mas quando se virou, deu de cara com a garota trazendo a tolha nas mãos.

– Obrigado. – falou ele e respirou fundo. Nancy entrou no complexo, encarou Abela e Annie assustadamente e se aproximou da cela de Sam e Dean. – Tudo bem. Obrigado. – falou o mais novo. A menina sorriu e colocou a mão pela grade. Os outros três respiraram fundo até que Sam segurou o pulso da menina que começou a gritar.

– O que você está fazendo? – gritou Annie.

– Sammy? – concluiu Abela.

– Solte-a. Solte-a. – falou o policial que ouviu os gritos de Nancy e veio correndo, portando uma espingarda.

– Está bem. – falou Dean.

– Louco. – falou a secretária e se afastou, ficando na porta.

– Tudo bem, Nancy? – perguntou o policial e a menina assentiu. Ele virou novamente para os dois irmãos. – Se tentar outra, leva um tiro e não no braço.

– Certo. – falou Sam e os outros dois saíram do lugar. Sam respirou aliviado, mas não antes de receber uma bronca da namorada.

– Samuel Campbell Winchester... Você enlouqueceu?

– O que foi aquilo? – perguntou Dean dando uma tapa no irmão.

– Isto. – falou o moreno e ergueu o terço que Nancy segurava. – Abela, benze a água do vaso e depois passa para mim.

– Eca. – falou Dean e pegou a toalha. Colocou no ferimento e se sentou.

– “Exorcizo te creature acquae in nomine Deo, patris omnipotentis et in virtute Spiritu Sancti." – falou a loira e mergulhou o terço no vaso. Enxugou com o forro da cama e passou para Sam que fez o mesmo ritual. O moreno sentou-se ao lado do irmão e as meninas também sentaram na cama.

– Somos alvos fáceis aqui dentro. – concluiu ele.

– É, eu sei. – concordou Dean. – O que custaria eles nos trazer um lanche?

– E eu estou com fome mesmo. – falou Abela.

– Não é bom para o bebê. – falou Annie.

– Fale isso para eles. – concluiu a mulher.

– Quantos vocês acham que estão lá fora? – perguntou Sam.

– Eu não sei.

– Eu ia dizer uns dez, mas é muita sorte. – falou Annie e sorriu, sem querer sorrir.

– Eles podem estar possuindo qualquer um. Qualquer um pode entrar aqui. – continuou Sam.

– Isso é uma loucura, não acha? Eles estão vindo atrás de nós. – falou Dean. – Nunca fizeram isso antes. Nossas cabeças estão a prêmio. Acha que é porque nós somos incríveis? Eu acho que é porque nós somos incríveis. – concluiu o loiro e Sam o olhou seriamente.

– Cala a boca, Dean. – falou Abela chateada. Imediatamente ele tirou o sorriso do rosto.

O complexo ficou em silêncio, até que o delegado entrou apressado e seguiu até a cela dos rapazes. Pegou a chave e abriu a grade.

– Ora, como vai, xerife? – perguntou Dean se levantando.

– Xerife? – perguntou Sam quando viu a porta aberta.

– Está na hora, garotos. – falou o homem e se virou para abrir a cela das garotas também. Todos os quatro se dirigiram ao canto da cela, longe da porta. O xerife entrou na cela dos meninos.

– Quer saber? Nós estamos confortáveis aqui, mas obrigado. – falou Dean.

– O que você está fazendo? – falou Henriksen se aproximando e olhando para a cela, dos quatro, aberta.

– Não vamos esperar pela morte. Vamos dar o fora daqui. – respondeu o xerife.

– É seguro aqui. – continuou Victor.

– Tem a sede da SWAT em Boulder.

– Nós não vamos sair daqui.

– Uma ova que não vão. – falou o xerife e Henriksen atirou na cabeça dele.

– Oh meu Deus. – falou as garotas com um grito. Os meninos foram para cima de Henriksen e o cercou com suas correntes, mergulhando a cabeça do homem na privada.

Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas... – Começou Sam a exorcizar o demônio que estava em Henriksen, até que um dos policiais entrou correndo no lugar. O mesmo que havia ameaçado os rapazes anteriormente.

– Para trás. – falou Dean apontando a arma para ele.

Ergo... Perditionis venenum propinare. Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciae. Hostis humanae salutis. Humiliare sub potenti manu dei. Contremisce et effuge. Invocato a nobis sancto et terribile nomine. Quem inferi tremunt...
Ab insidis diaboli, libera nos, domine.

– Sam, rápido. – falou Dean.

– É tarde demais. – falou o demônio em Henriksen. – Eu já chamei todos. Eles estão vindo.

Ut ecclesiam tuam secura tibi facias, libertate servire, te rogamus, audi nos. – Sam concluiu o exorcismo e o demônio saiu do corpo do agente. Todos se abaixaram enquanto a sombra preta passava por cima de suas cabeças. Henriksen caiu no chão.

– Ele está morto? – perguntou Nancy e imediatamente após, Victor acordou tossindo.

– Henriksen, ei. – falou Sam. – Você está ai dentro? – O homem olhou para ele assustado e então se apoiou na cama. Sentando nela em seguida.

– Eu matei o xerife. – falou ele.

– Mas você não matou o superintendente. – falou Dean e sorriu.

– Hora errada, Dean. – falou Abela ainda na sua cela, mesmo tendo a porta aberta. – Sempre na hora errada. – O loiro olhou as duas mulheres que estavam com a cara fechada e encarou o irmão que estava no mesmo estado. Ficou sério imediatamente.

– Há cinco minutos eu estava bem e então...

– Deixa eu adivinhar: Uma fumaça negra horrível entrou pela sua garganta? – perguntou Dean ainda segurando o braço.

– Você foi possuído. – falou Sam.

– Possuído. Possuído mesmo? – perguntou Victor.

– É essa a sensação. Agora você sabe. – concluiu Sam.

– Eu deveria estar dizendo “eu falei para você”. – falou Dean e entregou a arma para o agente do FBI.

– Policial Amici, chaves. – pediu Henriksen e todos respiraram fundo. Victor retirou as algemas das meninas e depois dos garotos. – Então é isso. Como vamos sobreviver?

– Eu tenho uma idéia. – falou Dean. – Vocês têm uma planta do lugar?

– Claro. – respondeu Amici.

– Traga-a para mim, por favor. – concluiu o rapaz e saiu da cela, sendo seguido por Sam, as meninas, incluindo Nancy, e Victor. Mas nem bem saíram do complexo de celas, Abela segurou na altura do útero e gemeu.

– Ei, ei. – falou o loiro e segurou a garota. – Você está bem?

– Não. – respondeu a garota.

– Dean, temos que deitá-la. – falou Annie.

– Tem uma cama confortável nos fundos, para descanso dos policiais. – falou Nancy. Todos seguiram para lá. Sam colocou a cunhada na cama e se afastou. Dean queria carregá-la, mas o ombro não deixou.

– Onde dói, bel? – perguntou Annie.

– Em todo o baixo ventre.

– Rapazes, eu vou precisar examinar a minha irmã. Podem nos dar licença?

– Querem que eu fique? – perguntou Nancy.

– É melhor você subir com eles e fazer o curativo no Dean, sabe fazer? – perguntou Annie.

– Sim.

– Ótimo. – falou a médica e todos saíram da sala.

– Acha que tem alguma coisa errada? – perguntou Abela chorosa.

– Você pode estar sofrendo um aborto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso amores!!
No veremos amanhã, okay???

Ah! Já ia me esquecendo da pergunta do dia.
Pergunta: A atriz Linda Blair, a Regan de "O Exorcista", apareceu na serie Supernatural. Qual é a temporada e o nome do episódio?

É isso amores, perguntinha fácil hoje... =D

Inté mais!

A.A.W.
E.W.
Karol