A Filha de Zeus em Forks escrita por James Fernando


Capítulo 6
Capítulo 5: Fenômeno - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas voltei. Desculpa a demora. Acontece que eu nao estava conseguindo acessar o Nyah! por quase duas semanas, e aparentemente era só comigo.
Agradeço sinceramente pelas recomendações de: "valeria sulato", "Dudinha Salvatore Cullen Briel" e "lislie12". Obrigado (sou péssimo em agradecer)
Desculpe aos reviews que não respondi, mas eu os leio e agradeço sinceramente.



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POV: Bella

Estacionei na frente da escola. Você deve estar se perguntado: ué, ela não tinha ido pra casa no capítulo anterior? Eu te respondo: vai cuidar da sua vida, pois da minha, eu narro do jeito que eu querer.

Desculpe o ataque de TPM. É que eu estou irritada. Aconteceu o seguinte ontem:

Depois de eu mandar o professor de biologia voltar para a auto escola, eu fui embora. Não deu tempo de eu ir na liquidação. Já me irritei.

A casa ficou vazia ate umas seis da tarde, foi quando Samira e Scott chegaram possessos da vida comigo. Enquanto Samira subiu sem dizer uma palavra, Scott ficou me xingando de tudo qualquer nome. Isso levou trinta minutos, foi quando Samira desceu com um sorriso estampado no rosto. Descobri que a desgraçada se vingou. Ela entrou no meu quarto e destruiu as minhas roupas e calçados. Não sei como o Charlie conseguiu dormir, pois nós três passamos a noite inteira gritando um com o outro, melhor, Scott e Samira se uniram contra mim. Fomos dormir por volta das três da manhã.

Acordei e por sorte consegui resgatar uma calça jeans e uma camisa simples que em mim ficou divina. Vou precisar fazer compras depois da aula.

Eu ainda estava irritada. Depois do banho, levei um susto com a visita que eu recebi dentro do meu quarto. Eu pensei que nenhum deles pudessem sair por ordem de meu pai, mas ela saiu mesmo assim e veio me dizer algo que me deixou irritada. Acho que ela gosta de me infernizar só por que eu sou mais bonita que ela. aquela horrorosa. Também tenho uma leve suspeita de que foi ela que disse para o meu pai sobre Klaus. Sendo quem ela é, ela deve saber como é difícil se apaixonar, e quando eu me apaixonei, meu pai descobre e bota o cabra pra correr? Não, definitivamente tem o dedo dela no meio dessa história. E como assim algo vai acontecer hoje que vai mudar o rumo das coisas?

E agora aqui estou descendo de meu carro quase soltando fogo pela boca. Hoje eu estou possessa.

Meus irmãos e eu estamos de mau. Eu sei, parecemos crianças, mas fazer o que se somos assim?

Olhei em volta. O estacionamento estava ate cheio de alunos. Edward Cullen estava parado ao lado do Volvo quatro carros á minha frente , e ele tinha um sorriso nos lábio se divertindo com algo enquanto me encarava. Seus irmãos já estavam perto da entrada do prédio. Parece que eles tinham acabado de chegar, e por algum motivo, enquanto os irmãos caminhavam para dentro da escola, ele resolveu esperar um pouco. Será que ele também esta de mau com os irmãos?

É impressão minha, ou ele negou com a cabeça? Acho que a frustração esta me deixando paranoica.

Olhei para o lado, meus irmãos estavam parados ao lado da Ferrari de Scott. Nos olhamos e viramos a cara. Pois é, nós três estamos de mau mesmo um com o outro. Lembre-se, já que Scott namora Samira, então é como se eles fossem um só, logo, eles só estão de mau comigo e não com o outro.

Enquanto eu estava lá parada, ao lado de meu carro feito um estatua pensando em meus sentimentos, eu ouvi um som estranho. Era como um arranhão muito alto, estava rapidamente se tornando dolorosamente alto. Eu olhei para cima, estarrecida.

Eu vi várias coisas simultaneamente. Tudo estava se mexendo em câmera lenta como acontece nos filmes. Eu fui capaz de absorver em detalhes claros várias coisas ao mesmo tempo.

Edward Cullen estava parado quatro carros á minha frente me encarando horrorizado. O rosto dele se destacou do mar de rostos, todos petrificados com a mesma expressão de choque. Mas de mais imediata importância havia uma van azul escura derrapando, pneus guinchando contra os freios, girando selvagemente no gelo do estacionamento. Ia bater num dos cantos traseiros do Volvo prata dele, e Edward estava entre eles.

Bom, era isso o que estava acontecendo para os olhos humanos. Mas pra mim, Samira e Scott, aquilo não era uma van azul e sim um ciclope de uns 9 metros de altura que vinha correndo em nossa direção para nos atacar, mas pra isso, teria que passar por Edward primeiro. A nevoa fez parecer que ele estava prestes a ser atropelado por um veiculo.

Samira ofegou.

Vi que os irmãos dele pararam e se viraram para ver a terrível cena que estava prestes para se formar.

Ele não. As palavras gritaram em minha mente, como se pertencessem a outra pessoa.

Em seguida, vi que Alice Cullen olhou diretamente pra mim... chocada, curiosa e confusa? Não sei ao certo, só sei que agi por instinto.

Me movi mais rápida que tudo. Foi como se tudo parasse e eu fosse a única que se movia, o que de fato era.

Com meu corpo soltando faíscas e eletricidade, eu corri como um raio ate Edward Cullen. O ciclope estava ao lado dele.

Fiquei de frente para o ciclope que parecia ter virado estatua. Estendi minha mão de frente para o rosto da criatura e lancei raios como uma digna filha de Zeus.

O ciclope se tornou pé e sumiu. Olhei em volta e vi que o tal Tyler Crowley tinha uma van azul igual ao que a nevoa criou. E ele estava dirigindo e parecia que iria causar um acidente, e eu seria a vitima. Estalei os dedos fazendo a van aparecer no lugar onde o ciclope estava, para assim acharem que era Tyler que iria atropelar Edward.

Estalei os dedos novamente fazendo tudo se movimentar de novo e ao mesmo tempo joguei-me entre a van desgovernada e o garoto petrificado. Movimentei-me tão depressa que tudo parecia apenas um borrão, menos o objeto em que eu estava focado. Ele parece que me viu, mas... nenhum olho humano conseguiria acompanhar minha movimentação, estranho. Eu ainda encarava a forma que estava prestes a prensá-lo na estrutura metálica de seu Volvo.

O peguei pela cintura, movendo com urgência para ser tão gentil quanto fosse possível. No centésimo de segundo entre o tempo que levei para tirá-lo do caminho da morte e o tempo que levei para cair no chão com ele em meus braços, eu estava vividamente consciente da fragilidade de seu corpo. Sério, esses meus pensamentos estão me deixando com medo. Ate parece que eu sou um homem e Edward é a donzela em perigo. Quis rir com isso.

Quando ouvi sua cabeça bater contra o gelo, senti como se eu tivesse virado gelo também. Será que ele morreu?

Mas eu não tinha nem mesmo um segundo inteiro para me certificar de sua condição. Escutei a van atrás de nós, girando barulhenta enquanto batia no corpo metálico do Volvo do garoto. Estava mudando de curso, virando-se, vindo até ele novamente, como se ele fosse um ímã, puxando-a para nós.

– Droga... – sibilei.

Eu já havia feito muito. Enquanto eu voava pelo ar para tirá-lo do caminho, eu estava consciente do erro que estava cometendo. Saber que era um erro não me impediu, mas eu não estava alheia ao risco que estava assumindo, assumindo, não apenas para mim, mas para toda minha família e para a família dele. Sabe como é né? Meus parentes gostam de manter a descrição e não se importariam de mandar ele e a família dele mais cedo para o mundo dos mortos.

Revelação.

E isso certamente não ajudaria, mas não havia a menor chance de eu deixar a van obter sucesso em sua segunda tentativa de tirar a vida do garoto. Eu já estou ferrada mesmo.

O deixei no chão e ergui minhas mãos, segurando a van antes que ela pudesse tocar o garoto. A força do movimento me lançou de encontro ao carro parado ao lado do Volvo, e eu podia sentir sua forma afundar por meus ombros. A van tremeu contra o obstáculo que eram meus braços, e então girou, balançando instável nos dois pneus mais afastados.

Se eu movesse minhas mãos, o pneu traseiro da van ia cair nas pernas dele.

Ah, pelo amor de tudo que é sagrado, as catástrofes nunca teriam fim? Havia mais alguma coisa pra dar errado? Eu não podia ficar ali, segurando a van no ar, e esperando por resgate. Mas não podia jogar a van longe, havia o motorista a considerar..

Com um rugido interno, empurrei a van para que ela se afastasse de nós por um instante. Enquanto ela balançava novamente em minha direção, a segurei por debaixo de sua forma com minha mão direita enquanto enrolava meu braço esquerdo em volta da cintura do garoto novamente e o arrastava de debaixo da van, puxando-a apertado a meu lado. Seu corpo se moveu mole enquanto eu o virava para que suas pernas estivessem livres, estaria ele consciente? Quanto dano eu o teria infligido em minha desastrosa tentativa de resgate?

Deixei a van cair, agora que não podia mais machucá-lo. Ela bateu no pavimento, as janelas tremendo em uníssono.

Eu sabia que estava no meio de uma crise. O quanto ele teria visto? Mais alguém teria me visto materializar ao lado dele e então segurado a van enquanto tentava tirar o garoto de debaixo dela? Essas questões deveriam ser minha maior preocupação.

Mas eu estava ansioso demais para realmente me importar com a ameaça de exposição o tanto que eu deveria. Muito tomado pelo pânico de que eu poderia tê-lo machucado em meu esforço de protegê-lo.

O primeiro medo foi o maior. Quando os gritos das testemunhas se ergueu a nossa volta, me inclinei para examinar seu rosto, para ver se ele estava consciente, esperando ansiosamente para que ele não estivesse consciente. Que foi? Já basta o que eu acabei de fazer, e se ele começar a gritar que nem um idiota e dizer tudo o que aconteceu?

Seus olhos estavam abertos, encarando em choque.

– Edward? – perguntei urgentemente. – Você esta bem? – por favor diz que perdeu a memoria.

– Estou bem. – ele disse, suas palavras soaram automáticas com tom atordoado.

Pânico. Era tão esquisito quanto doloroso, o banho que veio a mim com o som da sua voz. Eu estava contando com a batida de sua cabeça no chão para ele ficar pelo menos em coma, assim ele não abre essa boca.

Ele se esforçou para sentar-se, mas eu não estava pronto para soltá-lo. Se eu soltasse… seria mais seguro? Ele sairia correndo e contando para os quatro ventos? Melhor, no mínimo, tê-lo enroscado em mim.

– Cuidado... – eu a avisei. – Acho que você bateu sua cabeça com força.

– Ai... – ele disse muito tarde, tarde demais. Foi como se ele se lembrasse que precisa sentir dor.

– Foi isso que pensei. – eu disse aliviada. Se ele bateu a cabeça... hmm.

– Como foi que... – sua voz falhou, e seus olhos tremeram. Não sei por que, mas acho que ele esta fingindo. – Como foi que chegou aqui tão rápido?

O alivio voltou azedo, o humor desapareceu. Ele percebeu demais.

Agora pareceu que o garoto estava em postura séria, a ansiedade pela minha família estava séria.

– Eu estava bem ao seu lado, Edward. – eu sabia por experiência que se eu tivesse muita auto-confiança poderia mentir, de uma maneira que qualquer questionamento poderia parecer verdade. E além do mais, quem iria desconfiar dessa carinha de anjo que eu tenho?

Ele esforçou-se para se mover de novo, e nessa hora eu me permiti. Eu precisava respirar tanto que eu poderia fazer meu papel corretamente. Eu deslizei para longe dele, o mais longe o possível no pequeno espaço entre os destroços do veículo.

Ele me olhou e eu o olhei também. Para olhar para longe, seria um primeiro erro que apenas uma mentirosa incompetente poderia fazer, e eu não era uma mentirosa incompetente. Minha expressão estava suave, benigna… Seu rosto pareceu confuso. Isso era bom.

A cena do acidente estava cercada agora. Tantos estudantes, crianças, colegas se empurrando feito manivelas para ver qualquer corpo que fosse visível. Ali as falas eram inteligíveis.

Ele parecia distraído por causa da confusão. Ele deu uma olhada por perto, sua expressão continuou chocada e cansado para se manter em pé.

Eu coloquei minha mão levemente para empurra-lo.

– Fique quieto por enquanto. – ele parecia bem, mas ele poderia mesmo mover seu pescoço? Ansiei para leva-lo ao médico.

– Mas está frio... – ele reclamou. Vai virar homem cabra.

Ele quase tinha sido esmagado até a morte duas vezes de formas distintas e se ferido uma vez mais, e era esse frio que o estava incomodando. Um pedaço da memória deslizou em meus dentes, depois eu pude lembrar que a situação não foi engraçada.

Edward piscou, e seus olhos focaram no meu rosto.

– Você estava lá.

Aquilo soou sério para mim de novo.

Ele deu uma olhada para trás, viu que não tinha nada para ver além da Van amassada.

– Você estava perto do seu carro. – ele disse. Droga.

– Não estava não. – eu disse na maior cara de pau.

– Vi você. – ele insistiu em um tom autoritário.

– Edward, eu estava parado do seu lado e tirei você do caminho.

Eu encarei fundo em seus olhos intensos, tentando convencê-lo a aceitar minha versão; a única racional disponível.

O queixo dele se endureceu.

– Não.

Eu tentei ficar calmo, não entrar em pânico. Se eu pudesse o manter calado por alguns momentos, me dar uma chance de destruir a evidência… e negar a história dele alegando uma lesão na cabeça.

Não deveria ser fácil manter essa garoto idiota e topetudo calado? Se ele confiasse em mim, só por alguns instantes.

–Por favor, Edward. – eu disse, e minha voz estava muito intensa, porque de repente eu queria que ele confiasse em mim. Queria muito, e não só por causa do acidente. Que vontade estúpida. Que sentido faria ele confiar em mim?

– Por quê? – ele perguntou, ainda na defensiva.

– Confie em mim. – eu pedi.

– Promete que vai me explicar tudo depois?

– Tudo bem. – eu disse na lata.

– Tudo bem. – ele revidou no mesmo tom.

Edward tem que ficar quieto e não contar nada para ninguém. Por mim, eu nem ligaria se todos soubessem quem eu sou, mas minha família insistem em manter nossas existência em segredo, e eu não estou falando de Scott, Samira e Charlie. Estou falando de meu verdadeiro pai, meus irmãos e irmãs, minhas tias e tios, primos e cunhados.

Eu não sei o que Edward é, mas eu sei que ele não é um humano normal, e por mais que ele se ache, ele não vai querer enfrentar nem mesmo Scott e Samira que são meio humano, que dirá meu pai que é o nosso rei.

Enquanto a tentativa de resgate começava ao nosso redor; adultos chegando, autoridades foram chamadas, sirenes à distância; eu tentei ignorar o garoto e colocar minhas prioridades em ordem. Olhei em volta para ver se não estavam suspeitando de nada. Muitos estavam surpresos de me ver ao lado de Edward, mas parece que todos concluíram, porque não havia mais nenhuma conclusão a se tirar, que eles não tinham me notado parado ao lado do menino antes do acidente.

Ele era o único que não aceitava a explicação mais fácil, mas também seria considerada a fonte menos confiável. Ele estava aterrorizado, traumatizado, para não falar a pancada na cabeça. Possivelmente em choque. Seria aceitável para a história dele estar confusa, certo? Ninguém o daria atenção com tantos outros expectadores.

Eu recuei quando encontrei os olhos repreensivos de Scott e Samira. Seria o inferno pagar por isto à noite.

Eu queria resolver o problema da fissura que meus ombros tinham deixado no carro caramelo, mas o garoto estava perto demais. Teria que esperar até que ele estivesse distraído.

Era frustrante esperar; tantos olhos humanos em mim, enquanto os humanos lutavam com a van, tentando tirá-la de nós. Eu podia ter ajudado, apressado o processo, mas já estava com problemas suficientes e o menino tinha olhos atentos. Finalmente, eles conseguiram afastá-la longe o suficiente para que os paramédicos entrassem com as macas.

Um rosto grisalho apareceu.

– Oi, Edward. – disse o paramédico Brett Warner. – Você está bem, garoto?

– Não... – eu interferi me levantando. Brett me olhou. – Receio que o Edward aqui tenha talvez uma concussão. Ele bateu a cabeça forte quando o tirei da frente...

Não sei por que, mas me senti insultada. Deu pra perceber que ele achou que foi o Edward a me salvar e não o contrario. Idiota.

Brett se virou para o menino, que me lançou um olhar traído. Não dei a mínima.

Ele não contradisse minha história imediatamente e isso me deixou melhor.

O próximo paramédico insistiu que eu me deixasse ser tratado, mas não foi tão difícil desencorajá-lo. Eu prometi que deixaria o médico me examinar, e ele desistiu. Com a maioria dos humanos, só falar com confiança era necessário. Com a maioria dos humanos, menos o menino, é claro.

Quando eles colocaram o protetor de pescoço nele, eu quis rir do tão ridículo que ele ficou. Vi que ele me encarou meio... chateado? Mas também tinha um brilho de divertimento sem seus lábios.

Aproveitei a distração para arrumar silenciosamente o formato do amassado no carro prata com meu pé. Só meus irmãos notaram o que eu estava fazendo e vi que Scott acenou com a cabeça dizendo que iria arrumar tudo que eu deixasse para trás.

Agradecida pela ajuda dele, fiquei mais relaxada quando subi no banco da frente da ambulância ao lado de Brett. Ele ate que é bonitinho. Eu preciso de um namorado urgentemente.

Charlie chegou antes que eles colocassem Edward no fundo da ambulância.

– Bella! – ele gritou.

– Eu estou bem Char… pai. – suspirei. – Não há nada de errado comigo.

Ele entendeu e na hora me censurou com o olhar.

A prioridade, quando chegamos ao hospital, era ver o médico que trata de concussões ou algo do tipo.

Enquanto Edward era levado para uma sala, Charlie me puxou para um canto.

– O que aconteceu?

– Um ciclope estava indo para nos atacar, mas pra isso, ele teria que passar por Edward. Ele estava no lugar errado, na hora errada. Mas eu não podia fica parada lá, deixar que fosse... hmm... atropelado...

– Você fez a coisa certa. E não deve ter sido fácil para você. Estou orgulhoso, Bella. – ele suspirou. – Você sabe que vai ter consequências, certo?

– Eu sei...

Humm... ate que não seria assim tão ruim, se eles me tirassem desse fim de mundo.

Eu o olhei nos olhos.

– Ela sabe que tem algo... de errado comigo.

– Isso não importa. Ninguém nunca vai acreditar mesmo. O que ele disse?

Balancei a cabeça, um pouco frustrada.

– Nada, ainda.

– Ainda?

– Ele concordou com a minha versão dos eventos... mas está esperando uma explicação.

Ele franziu a testa, pensando.

– Ele bateu a cabeça... bom, eu fiz isso. – continuei rapidamente. – Eu o bati contra o chão com bastante força. Ele parece bem, mas... não acho que será difícil desacreditá-la.

Eu sei que deveria me sentir rude ou algo do tipo por só de dizer as palavras, mas não. Estou de bem com a vida.

– Foi um dia interessante para você, não foi? – ele disse.

– E como foi...

Deixei Charlie ali mesmo e fui ate o local onde Edward estava. Parei e fiquei no fundo observando Edward deitado na cama ao lado de Tyler. Logo mais pra frente, havia um médico bonitão. Eu morri e fui parar nos Campos Elísios? Que deus grego é esse?

Pelas características, deve ser Carlisle Cullen. Que pena que ele já é casado, pois se não eu catava ele pra mim.

Tyler Crowley, o motorista da van, parecia estar mais machucado que Edward, e a atenção se voltou para ele enquanto Edward esperava a sua vez de fazer o raio-X.

Edward certamente tinha um parceiro disposto o suficiente para conversar. Tyler estava consumido por culpa com o fato de quase tê-lo matado, e não conseguia parar de falar sobre isso. Nossa, quanto drama.

Houve um momento tenso para mim quando Tyler perguntou como ele tinha saído da frente.

Eu esperei, sem respirar, como ele hesitou.

Hmmm... – ele o escutou falar. Bella me puxou de lá.

Eu suspirei.

Isabella Swan. – ele disse, quando Tyler não entendeu de quem ele tinhafalado.

Ele estava do meu lado.

– Swan? Não a vi... Caramba, acho que foi tudo tão rápido. Ela está bem?

Acho que sim. Está em algum lugar por aqui, mas ninguém a obrigou a usar uma maca.

Por sorte, a enfermeira entrou na sala antes de mim, era a vez de Edward tirar o raio-X. Encostei-me à parede em um canto escuro e tentei me controlar enquanto ele era levado para longe. Ele tem que ter uma fratura craniana, uma concussão, qualquer coisa.

Logo ele voltou ao pronto socorro e se deitou na cama.

Tyler estava resmungando, ainda se desculpando. O garoto estava tentando escapar do remorso dele tentando dormir. Os olhos dele estavam fechados, mas sua respiração não estava contínua, e uma vez ou outra seus dedos se torciam impacientemente.

Eu encarei seu rosto por um longo tempo. Finalmente, eu respirei fundo e fiquei a vista.

Quando Tyler me viu, ele começou a falar, mas eu coloquei um dedo em meus lábios.

– Ele está dormindo? – eu murmurei.

Os olhos de Edward se abriram rapidamente e focou em meu rosto. Eles se arregalaram por um momento, e depois se estreitaram por raiva ou suspeita. Gente, por que eu estou com uma coceirinha no alto da cabeça; e não é piolho e nem caspa, me dizendo que Edward Cullen esta fingindo? Eu com certeza devo estar paranoica.

Eu lembrei que eu tinha uma encenação pela frente, então eu sorri pra ele como se nada incomum houvesse acontecido esta manhã, apenas uma pancada na cabeça e um pouco de imaginação livre.

– Hey, Bella... – Tyler disse. – Eu lamento muito...

Eu levantei uma mão pra parar suas desculpas.

– Sem sangue, sem danos... – eu disse humoradamente. Que cara irritante. De certa forma, a culpa nem foi dele.

Eu mantive minha distância dele, me sentando nos pés do colchão de Tyler.

– Então, qual o veredicto? – eu perguntei a ele. Por favor, amnésia, fratura craniana... qualquer coisa.

Vi um pequeno deslumbre de irritação passar pelos olhos de Edward. Que cara estranho.

Mas logo ele sorriu... de um modo... convencido.

– Não há nada de errado comigo, vão me liberar daqui a pouco. Como você não está acorrentado a uma maca como o resto de nós? – ele perguntou de um modo...desafiador? Maldito, tu que morrer?

Eu sorri, um sorriso mais falso que a amizade de Jessica Stanley comigo.

– Sorte... – eu disse sorrindo. – Ou vai ver que eu não seja tão frágil quanto você... – eu disse dando de ombros. Era a mais pura verdade.

É impressão minha ou ele se segurou para não rosnar? Bom, se ele não fosse branco e gelado, eu poderia ate dizer que Edward Cullen é um vampiro. Ele enrijeceu. Meu ex era um vampiro, e bem... hmm... ele era quente. Ele nunca me disse que talvez existissem vampiros de outra espécie. Se bem que... Klaus era único. Ele era um vampiro original. O primeiro. Era um imortal de verdade. Era meio vampiro e meio lobisomem. E o melhor de tudo, era britânico e tinha sotaque. Sim, eu disse “era”, no passado, por que pra mim, aquele idiota esta morto. Só por que meu pai ameaçou matar ele, o infeliz desistiu de mim. DE MIM! Espero que ele sofra muito. Espero que a irmã dele, Rebekah, se vingue do que ele fez a ela e aos irmãos. MORRA KLAUS! MORRA DESGRAÇADO! Pronto, parei com o momento de mulher abandonada.

Por que Edward Cullen esta me olhando como se eu fosse doida? Humm... agora ele se endireitou e fingiu que nada aconteceu. Ele é muito do estranho, isso sim.

Em seguida, o deus grego, vulgo Carlisle chegou. Por algum motivo desconhecido por mm, Edward franziu o cenho.

– Então, Srta. Swan, como você está se sentindo? – Carlisle perguntou. Ele tinha uma maneira maravilhosamente calma que deixava a maioria dos pacientes bem em poucos momentos. Eu quero casar com ele. Que pena que ele já é casado.

– Eu estou bem... – respondi. – Mas seu filho, aí já é outra história...

Carlisle fixou seus raios-x no painel de luz acima da cama.

– Edward, seu raio-X parece bom. Sua cabeça está doendo?

Ele suspirou, e disse:

– Eu estou bem... – dessa vez a impaciência vazou em sua voz. Depois ele olhou de relance em minha direção. Lhe dei um olhar de: acho bom tu ficar de bico fechado.

– Bem... – Carlisle disse. – Você pode ir pra casa agora.

– Posso voltar pra a escola? – ele é idiota ou o que? Quem em sã consciência iria querer voltar para a escola? Talvez a batida na cabeça esteja começando a fazer efeito. Cruzei os dedos sem que ninguém percebesse, mas por alguma razão, eu tenho o pressentimento que ele percebeu e queria rir.

– Talvez devesse descansar hoje. – Carlisle sugeriu.

Os olhos dele se voltaram para mim.

Ela vai para a escola?

Agir normalmente, acalmar as coisas... droga... isso só pode ser castigo.

Sorri o mais falso que pude.

– Alguém tem que espalhar a boa notícia de que sobrevivemos. – eu disse.

– Na verdade... – Carlisle corrigiu. – A maior parte da escola parece estar na sala de espera.

– Ah, não... – ele lamentou e colocou as mãos no rosto.

– Er... na verdade... – disse Carlisle, e de alguma forma, eu notei que Edward pela primeira vez pareceu estar surpreso de verdade. – Eles estão aqui pra ver a Srta. Swan esta bem...

– Bella. – eu corrigi.

Eu sou amada. Eu quis soltar fogos de artificio. Mentira. Todos me amam. Nem fiquei surpresa com isso. Essas coisas é normal pra mim.

Bom... hora de dar no pé.

– Quer ficar aqui? – Carlisle perguntou ao filho topetudo.

– Não, não! – ele disse rapidamente, girando as pernas sob o colchão e escorregando para ficar em pé.

Maldito, ate parece que leu meus pensamentos... será possível? Eu o olhei fixamente, estreitei os olhos pra ele.

Você pode ler pensamentos? Perguntei em pensamento.

Ele agiu normalmente, como se não pudesse ler pensamentos. Hmm... isso ate me faria esquecer, mas tem algo fedendo nessa história, e não sou e nem meu novo perfume importado do Japão. Se você pode ler pensamentos, eu vou descobrir e pode ter certeza, se você for capaz de ler pensamentos, tu vai levar uma surra por fingir que não pode.

Ele ainda agiu como se nada tivesse acontecendo dentro da minha cabeça, mas eu posso jurar que senti como se ele tivesse engolindo seco.

Carlisle sorriu e assinou o prontuário dele.

– Parece que vocês dois tiveram muita sorte.

Ele virou levemente o rosto, para me encarar com olhos rígidos.

– A sorte foi Edward por acaso estar parado ao meu lado.

– Ah, bem, sim. – Carlisle concordou depressa, escutando a mesma coisa na voz dele que eu escutei. Ele não tinha pensado que suas suspeitas eram coisas da sua imaginação. Ainda não.

Carlisle se virou para Tyler.

– Mas acho que você terá que ficar conosco por mais um tempinho. – ele disse quando começou a examinar os cortes deixados pelo vidro quebrado.

Como se nada tivesse acontecido, Edward andou na minha direção, sem parar até que estivesse a uma distância desconfortável.

– Posso conversar com você um minuto? – ele sibilou para mim.

Ah, qual é? Vai caçar quem te quer, será que ele não pode esquecer o que aconteceu e seguir com a vida dele?

Senti uma pontada na cabeça. Droga.

– Seu pai está esperando por você. – eu o lembrei, com o queixo apertado.

– Gostaria de falar com você a sós, se não se importa. – ele insistiu em uma voz baixa.

Mais uma pontada.

Eu gostaria de dizer que me importava muito, mas sabia que teria que passar por isso uma hora. Melhor acabar com isso de uma vez.

Tinha que atuar. Sabia que papel eu faria, eu já tinha escolhido o personagem. Seria o vilão. Mentiria, ridicularizaria e seria cruel. Melhor isso do que aquilo que esta vindo. E como eu disse, mais uma pontada.

Essa era a cena de despedida.

Virei-me para ele.

– O que você quer? – perguntei friamente. Mais uma pontada, desta vez a pontada veio mais rápido.

Ele se contraiu um pouco com a minha hostilidade. Sim, eu estava fazendo o papel de quem eu deveria ser. Mais uma pontada. Seus olhos ficaram confusos, na expressão que tinha me assombrado.

– Você me deve uma explicação. – ele disse em uma voz fraca; o rosto que parecia de mármore, se possível, ficou mais branco.

Droga! Detesto agir assim, mas é para o bem dele. Eu não o salvei para logo em seguida ele ser morto. Mais uma pontada seguida de outra. Droga. Ou é meu pai ou um dos meus tios. E quando eu digo tios, quero dizer qualquer um que seja irmão de meu pai.

Foi muito difícil manter minha voz dura, mas era preciso.

– Eu salvei a sua vida... Não lhe devo nada.

– Você prometeu. – ele sussurrou. Como eu disse, eu estou sendo o que alguém como eu deve ser.

Mais cinco pontadas, uma atrás da outra. Seja quem for que veio, já esta aqui e esta nos observando. Droga.

Vi que ele ficou em meio alerta.

– Edward, você bateu a cabeça, não sabe do que está falando.

Então ele se empertigou.

– Não há nada de errado com a minha cabeça. – ele disse como se estivesse escondendo um segredo.

Ele estava irritado agora, e isso deixou as coisas mais fáceis para mim. Eu sustentei seu olhar, deixando meu rosto menos amigável.

– O que você quer de mim, Edward?

– Quero saber a verdade.

O que ele queria era ate que justo, mas... eu não estou nem aí. Eu salvei a vida dele, e isso colocou um alvo nele e possivelmente na família dele, mas por sorte, ainda há como remediar isso. Ele não sabe o que e quem eu sou. Não sabe nada sobre a minha família, e isso vai garantir que eles vivam. E se pra isso eu tiver que agir feito uma idiota que não tem respeito pelos outros, assim farei.

– O que você acha que aconteceu? – eu quase rosnei para ele.

Suas próximas palavras vieram em uma corrente.

– Só o que eu sei é que você não estava em nenhum lugar perto de mim... O Tyler também não a viu, então não venha me dizer que bati a cabeça com força... Aquela van ia atropelar nós dois... E não aconteceu, e suas mãos pareceram amassar a lateral dela... E você deixou um amassado no outro carro e não está nada machucada... E a van devia ter esmagado minhas pernas, mas você a levantou... – de repente, ele trincou os dentes e seus olhos estavam... sei lá... pretos? Sinceramente, não importa, Edward Cullen é esquisito e já me acostumei com isso.

Eu o encarei, minha expressão de escárnio, embora o que sentisse mesmo era medo; ele realmente tinha visto tudo. E... a pessoa que esta nos observando ouviu ele dizer tudo.

– Acha que eu levantei a van? – eu perguntei sarcasticamente.

– Sim. – ele respondeu convicto.

Senti uma tensão no ar. Ele ficou mais pesado. Senti um leve aroma de morte. Droga! Ele não.

Minha voz ficou ainda mais irônica.

– Sabe que ninguém vai acreditar nisso.

Ele lutou para controlar a raiva. Quando me respondeu, ele falou cada palavra devagar.

– Não vou contar a ninguém.

Ele estava dizendo a verdade. Eu podia ver isso nos olhos dele. Mesmo furiosos e traídos, ele iria guardar meu segredo.

O problema é que, já vai ser difícil manter ele e a família a salvo sem ele saber o que e quem eu sou, imagina se ele descobrir quem eu sou? Além deles serem mortos, eu vou ficar de castigo por um longo tempo.

O choque disso arruinou a minha expressão cuidadosamente projetada durante meio segundo, e logo me recompus.

– E por que isso importa? – eu perguntei, trabalhando para manter minha voz severa.

– Importa pra mim. – ele disse intenso. Não sei por que, mas acho que tem algo a mais nisso.

Ele me pediu para confiar nele. Exatamente como eu queria que elae confiasse em mim. Mas esse lado da linha eu não podia atravessar.

A minha voz ficou calosa.

– Você não pode só me agradecer e esquecer isso?

– Obrigado. – ele disse e esperou.

– Você não vai esquecer isso, vai?

– Não.

– Nesse caso... – eu não podia dizer a ele toda a verdade. Desde que eu cheguei em Forks, eu já quebrei duas regras. A primeira foi quando eu ajudei meus irmãos na floresta. A segunda foi quando eu o salvei, e se juntando a tudo o que já fiz, eu estou completamente ferrada.

Eu deixaria ele fazer sua própria história sobre quem eu era, por que nada podia ser pior que a verdade. Eu estava vivendo um pesadelo, diretamente das páginas de uma história de terror.

– Espero que você goste da decepção.

Fizemos carranca um para o outro.

Foi ímpar quão amável sua raiva foi. Como um furioso gatinho, macio e inofensivo, e também ignorante quanto a sua própria invulnerabilidade. Droga! Que diabos de pensamento foi esse?

Ele apertou seus dentes de novo.

– Por que você se deu o trabalho então?

Sua pergunta não era a que eu estava esperando ou preparado para responder.

Eu perdi as regras do jogo, as quais eu estava firmada. Eu senti a máscara escorregar da minha face, e eu disse a ele - nesse único momento - a verdade.

– Eu não sei.

E então eu me virei e andei para longe dele. Só espero que meu querido titio tenha comprado a história e voltado para o seu castelo negro, pois ele anulou completamente a sua presença.

POV: Narrador

Alguns anos atrás.

Bella esta com 15 anos e tinha acabado de descobrir ser filha de um deus, e não foi da melhor forma possível.

Veja bem, ela não tinha intenção de fazer aquilo com o tutor de álgebra que sua mãe contratou, já que ela não era muito boa nos estudos.

Era por volta de 1948. Bella e Renée viviam em Los Angeles. O sinal já havia tocado anunciando o fim da aula. A escola era no estilo católica.

Bella era linda já com seus 15 anos, sempre chamava a atenção dos homens. Ela viva sendo cortejada, o que só lhe tirava a paciência.

Seu tutor era um professor da própria escola, mas com quem ela não tinha aula. Era um senhor de 43 anos, um tanto que... tarado. Sempre de modo discreto, ele olhava o trazeiro de Bella, as pernas e ate o volume abaixo de seu pescoço. E Bella percebia isso, revirava os olhos e se segurava para não lhe dar uma joelhada.

As aulas de tutoria eram ás seis da tarde. Era por volta das três da tarde quando Bella estava andando pelo pátio da entrada da escola. Ela iria andando pra casa. Nessa época, Bella ainda não sabia nada sobre ser filha de Zeus e nem sobre ser uma semideusa, pra ela, ela era uma simples humana, linda gostosa, mas humana.

Charlie ainda não havia nascido e só iria nascer dentro de uns anos mais no futuro.

Foi ali, andando rumo a saída da escola, sozinha naquele lugar, que ela viu, pela primeira vez, um monstro. Era um minotauro correndo em sua direção. Apesar de ser difícil de acreditar, não era aquilo que mais lhe surpreendeu. O que lhe surpreendeu era que aquele minotauro (pra ela era uma enorme criatura horrorosa que estava precisando urgentemente de uma macumba das brabas para tirar aquela cara feia), era o:

– Sr. Lewis? – ela disse sem acreditar que seu tutor de álgebra tinha virado um monstro que nunca devia ter nascido de tão feio que era.


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Notas finais do capítulo

O que acharam dessa mudança de acontecimentos? Alguém sabe qual deus estava observando eles?
A parte 2 do capítulo será com o POV de Edward.
Vou começar a contar, como se fossem flashbacks, o passado de Bella. Com ela virou deusa e como ela salvou o Olimpo.

Prá quem não sabe, a maior parte (pelo menos agora no começo), eu estou retirando de: "Crepúsculo" e "Sol da Meia Noite".

Será que atingimos os 100 reviews?

Gente, passem nas minhas outras fics: "Arte e Desejo", "A Mutante em Forks" e "Uma Super Garota Nada Normal (antiga: A Mulher de Aço em Forks)".

Leu? Comente. Gostou? Divulgue. Amou? Recomende.

Pagina oficial da fic no facebook: James Fernando - Fanfics
https://www.facebook.com/jamesfernandofanfics

Meu exemplar do livro que publiquei acabou de chegar, e modestia parte, ficou incrivel. E se não gostarem da capa, existe mais três disponiveis no site. O livro contém magia, aventura, ação, mistério, suspense, mutantes (não os x-mens), dragões, vampiros, uma guerra a caminho. Eu arrisco afirma que pode ser uma mistura de Harry Potter, Percy Jackson, Dragon Ball (no sentido das lutas), e é claro, o nascimento de um romance.
https://clubedeautores.com.br/book/146998--O_Ladrao_de_Vidas#.UpFurMRwrKp

Proximo capitulo ate domingo, mas pode acabar sendo postado antes.

Ate o proximo capitulo...