Beleza Perpétua escrita por Ruby Raiff


Capítulo 11
O Trauma de Hyuuga Masaaki


Notas iniciais do capítulo

- Era pra eu ter postado a uns tres dias, mas a preguiça reinou.

— Só quero dizer algo. VOCÊS SÃO OS MELHORES LEITORES DO MUNDO! Sério, eu to amando os comentarios! Em geral ou tem poucos comentarios ou a maioria é zumbi - nada contra o pessoal que coloca só " gostei" ou continua", mas que é muito mais gratificante um comentarios expressivo é - então a quantidade e os leitores falando me encantam! Amo vocês, sério.

— Espero que gostem, apesar de ser um capitulo meio mórbido.

— Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451555/chapter/11

Kumiko cerrou os dentes. Tinha que fugir, mas estava fracassando. Não era capaz de lutar contra Itachi. Ele vinha tentando ataca-la a muito tempo já e ela fugia como o diabo da cruz, mas nada dava certo. Tinha medo pela proximidade com sua casa e o fato de Amane ainda estar lá. Tentara o acertar com kunais e shurikens mas nada dava certo.

Então aconteceu, ele apareceu na frente dela no meio de um salto contra um galho e acabou que a acertou um chute no estomago que a lançou contra um tronco de arvore no chão. Gemeu de dor com o impacto e viu os pés de Itachi a sua frente, a arvore tinha galhos proeminentes e ela agarrou um deles para tentar se erguer e fugir, não conseguiu.

Era o fim do que ela planejara para si. Iria voltar para a academia. Por que não podia simplesmente passar a vida ninja sem ter que machucar ninguém? Por que todos insistiam em coloca-la para lutar? Sentia as lagrimas escorrendo pelo seu rosto mas não havia nada que pudesse fazer para impedir.

Itachi a observava a menos de dois metros de distancia. Ela chorava enquanto se agarrava com força a uma raiz de arvore, então algo surpreendente ocorreu. A raiz começou a murchar do ponto onde ela segurava, sentindo que o que segurava tinha diminuído Kumiko dirigiu os olhos para a raiz e quando percebeu que a arvore estava toda secando a partir daquele ponto gritou e se arrastou pelo chão desesperada para longe da arvore que secava aos poucos.

Seus olhos estavam arregalados e ela tremia. Itachi estava cada vez mais tenso. A arvore secara completamente só com o desespero de Kumiko ao segura-la? Era aquilo? Pelo modo como a garota tremia, mas sem surpresa, apenas pavor, era obvio que aquilo não era uma surpresa para ela.

– Não... não... eu fiz tudo direito. – Ela segurou os próprios cabelos vermelhos e se balançou desesperadamente enquanto murmurava com medo – Eu não lutei com ninguém, não senti raiva. Não desejei que nenhuma arvore morresse! Por que? Por que não posso ser normal?

Era de partir o coração e nem mesmo Itachi era capaz de ficar vendo a menina se desesperar e se quebrar daquela maneira. Silenciosamente se aproximou dela pelas costas e com um movimento rápido bateu na nuca dela com o lado da mão, o corpo de Kumiko tombou no chão desacordado. Ela certamente o sentira atrás de si, mas não fizera nada pela crise de histeria.

Ele suspirou enquanto a pegava no colo. Kumiko tinha falhado no desafio.

[...]

Satsuki estava furioso, machucado e sangrando graças a Shisui. Alem de ter as roupas absurdamente chamuscada. O primo quase o pegara varias vezes e eles lutaram varias vezes, mas além de Satsuki não ter despertado o Sharingan ainda era um Gennin contra um jounnin. Ele perdia feio todas as vezes mas sempre fugia.

Era determinado e não deixaria que seu objetivo se frustrasse daquela maneira. Tinha apenas meia hora. Só mais uma hora e meia fugindo e então encontraria com os amigos no monte Hokage e iriam procurar juntos. Talvez já tivessem achado a deles, mas iriam ajuda-lo quando soubessem qual tinha sido o desafio dele, afinal todos queriam passar naquela porcaria.

Então começou o próximo problema. Uma grande bola de fogo se interceptou no caminho de Satsuki. Ele deu um salto para trás, Shisui estava ali novamente. O Sharingan ativo e um sorriso debochado.

– Acha mesmo que pode vencer isso, primo? – Shisui perguntou e o rapaz cerrou os dentes tentando fugir, mas outro Shisui se colocou na frente dele. Bunshin? Ele tentou passar por ele, mas levou um soco que o jogou no chão. Notou que Shisui não estava mais atrás de si, apenas na frente.

É claro. Tinha se esquecido da técnica favorita de Shisui. Sunshin no Jutso. Ele era um gênio daquilo e precisava apenas de alguns segundos para se transportar para um local próximo. Tentou correr novamente, mas ia pro chão. Ele sabia que não podia competir com aquela técnica de Shisui. Era impossível. Juntando com o Sharingan que podia prever todas suas reações... estava perdido.

Tentou usar o Gogakkyo no jutso contra Shisui mas apenas levou um passa fora quando o seu jutso foi engolido por um outro idêntico de Shisui, só que com três vezes o tamanho do seu. Como venceria? Não era possível! Então a perseguição acabou. Ele levou um golpe forte no estomago e sentiu tudo escurecer enquanto perdia a consciência.

Satsuki tinha falhado no desafio.

[...]

Masaaki se aproximou hesitante da pequena esfera. Por que ele achava aquilo tão errado? Era fácil demais. Supunha que fazia um bom tempo já de prova. Talvez meia hora? Ele se abaixou e observou a esfera antes de toca-la, era como se o chakra dentro dela se remexesse. Seria uma armadilha? Olhou em volta e suspirou. Não parecia.

Ele a pegou e ao ver que nada acontecera se ergueu com a esfera na palma da mão. Ela brilhou um pouco e uma pequena rachadura apareceu nela, antes que Masaaki pudesse joga-la longe uma espessa fumaça exalou dela e ele já tinha respirado.

Veneno? Não, eles não podiam mata-lo. Então uma dor de cabeça lacerante se apoderou dele que berrou apavorado com aquilo.

Ele estava em sua casa. Coincidentemente, ou não, a casa onde ele tinha ido parar atrás da esfera. Masaaki andava pela casa, onde estavam a mãe e a irmã? Não as via em local algum. Sua maquina de fotos na mão, ia atrás delas pela casa. Não encontrava nenhuma delas. E o pai e o irmão mais velho? Tinham sumido?

Eles eram três filhos. Masaaki era o do meio. Na época tinha apenas oito anos, o irmão tinha quinze. A irmã tinha seis. Akira era o nome de seu irmão e Hikari de sua irmã, eram nomes comuns no clã Hyuuga. Ele ouviu um grito. Então outro e outro. Eram duas vozes que gritavam, uma infantil e outra madura.

Sua mãe e irmã. Correu pela casa atrás delas com a maquina na mão, se alguém tivesse tentando assaltar ou ataca-los poderia tirar uma foto da pessoa. Ele queria ser fotografo naquela época, o pai desprezava a ideia, assim como o irmão que era chuunin, mas a mãe e a irmã adoravam o talento fotográfico do filho.

Ele chegou ao quarto da irmã com o dedo em riste para tirar a foto, mas congelou com a cena encontrada. A câmera caiu de sua mão e ele arregalou os olhos. Eram duas cenas que aconteciam ao mesmo tempo, de um lado tinha seu pai, que segurara a mãe pelos cabelos contra as costas de uma poltrona, ela estava nua e ele também.

E eles... ele sabia o que era aquilo. Não era ingênuo, mas aquilo era claramente uma violação. Ela chorava e tinha parado de gritar, mas ele a penetrava com força e violentamente. Ela chorava pela cena que excitava o homem a continuar, a outra cena no cômodo. Era a irmãzinha, Hikari chorava enquanto Akira a segurava pelos ombros e estava em cima dela. Ambos nus também. Akira apertava o corpinho da menina magra enquanto a penetrava lentamente, entrando e saindo dela tortuosamente.

– Estão loucos?! – Masaaki berrou apavorado com o que via e catando a câmera. Akira olhou para o irmão e deu um sorriso desdenhoso. A mãe deles gritou apavorada e mandou que saísse, mas ele não o fez. Masaaki tinha um olhar frio e furioso agora.

– Ora ora... – O pai dele olhou paro o filho mais velho animado e deu um tapa na bunda da mãe deles com força, a mulher choramingou – Mais um pra festa. Vem cá, Masaaki. Vamos fazer você virar homem.

– Vocês me enjoam. – Masaaki disse com asco na voz. Akira riu e saiu de cima de Hikari, que se encolheu chorando e pedindo para Masaaki ir embora. Tinha sangue dela na cama, o que indicava que era a primeira vez que Akira fazia aquilo. – Não vou fazer nada disso! Vou... vou entrega-los para o líder!

– Então pega a sua camerazinha idiota e tire uma foto! Pois o líder não irá acreditar sem provas. – Akira disse com deboche para ele, que tinha raiva. O mais velho agarrou Masaaki pelos cabelos com uma mão e com a outra pegou a câmera, o arrastando para perto da cama. O pai deles tinha voltado a penetrar a mãe num ritmo intenso enquanto apertava os seios dela dolorosamente.

Ela chorava copiosamente. Akira jogou Masaaki perto da cama e a caberá em cima dele. O garoto pegou ela a ponto de realmente tirar uma foto, mas então Akira pegou a menininha que gritou, mas não se debateu e abriu as pernas dela em direção a ele, colocando a cabeça dela em seu colo e enfiando o membro a força na boquinha de Hikari que chorava.

– Você, sua pirralha, chupa. – Ordenou e então virou para Masaaki – Quanto a você... tire a foto! Anda! Tira a foto da sua irmãzinha chupando seu irmão e da entradinha dela, gostosa e apertada, cheia de sangue de virgem. – Akira sorriu desdenhoso e enfiou um dedo dentro dela, que a fez gritar. Ela não fazia o que ele mandava então com a outra mão ele segurou os cabelos dela e erguia a cabecinha para cima e para baixo – Chupa igual chupa aqueles pirulitos idiotas! Anda! E você, seu banana! Tira a foto logo idiota.

Masaaki não foi capaz de fazer nada. Ficou parado estupefato com a câmera nas mãos tremendo dos pés a cabeça, os olhos transbordando de lagrimas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!