Pokémon Mystery Dungeon: Entre Dois Mundos 1 escrita por MarcosTiago210


Capítulo 27
Faça um círculo em torno da fogueira, escavando a terra superficialmente




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— O portal da minha casa também está ligado. - Bruno iniciou o jogo.
Bruno, Gabriela, Leandro, Daniel, Lorhan e Whit voltaram para Lawncliff. Glaceon e Shaymin estavam esperando por eles. Já era 19h.
— Já voltaram? E onde está o Tiago? - perguntou Glaceon.
— Ele não pôde vir. - respondeu Bruno.

Shaymin se aproximou do grupo recém tele-transportado.

— Trouxemos aliados. - disse Bruno - Eles podem ajudar, certo?

— Claro, toda a ajuda que podemos ter. - ela respondeu - Podemos dormir aqui agora? - perguntou Shaymin - Pelo menos, eu e a Glaceon estamos muito cansadas.
— Tudo bem. - disse Bruno, ajuntando grandes toras de madeira que estavam na casa do moinho.
Leandro entendeu o que ele planejava e incendiou os pedaços de madeira.
— Faça um círculo em torno da fogueira, escavando a terra superficialmente. - disse Gabriela - Devemos fazer assim para que o fogo não se espalhe na grama ao nosso redor.
— Pelo menos, é um local muito macio para se deitar. - Glaceon se afastou da fogueira para se sentir mais confortável.
— Boa noite, pessoal. - disse Bruno.
— Boa noite, galera. - disse Whit.
Daniel também se afastou da fogueira, pois estava começando a transpirar muito. Se deitou perto de Glaceon, que sorriu para ele. Então, todos dormiram. No dia seguinte....
— Já podemos ir atrás da próxima chave. - disse Leandro.
— Sabe aquela conversa que tivemos da equipe de resgate? - perguntou Lorhan.
— Sim. - respondeu Bruno.
— Podemos ter a nossa? - Lorhan quis saber.
— Vocês precisam treinar até o nível 20. - disse Bruno.
— Vamos começar logo, então. - disse Lorhan para seus amigos.
— E além disso, a Glaceon precisa procurar os seus... - Bruno estava pensando num plano - Já sei. Tive uma ideia. Eu, o Leandro, a Gabriela e a Shaymin vamos atrás da terceira chave. Você, Lorhan, vai com seus dois amigos acompanhar a Glaceon em sua busca pelos amigos desaparecidos.
— Mas eles são muito fracos ainda para proteger a Glaceon. - disse Gabriela.
— A equipe do Tiago vai acompanhá-los. - disse Bruno - Se o que Tiago me disse estiver certo, eles devem estar perto do nível 100. Todos eles.
— É um bom plano. - disse Leandro.
— Nós vamos nos separar, certo? - Bruno disse aos três novatos - Se nós, os veteranos, demorarmos por muitos dias, usem o cristal de teleporte de vocês e voltem para o laboratório de informática. Nós podemos nos virar a partir deste momento.
— Mas daqui a quantos dias? - perguntou Daniel.
— Deixe-me ver. - disse Bruno - A partir do quarto dia depois de hoje, vocês podem voltar para casa sozinhos. Neste momento, deverá ser 18h no mundo real.
— Você tem certeza disto? - Daniel se certificou.
— Tenho sim. - respondeu Bruno.
— Vamos, então. - disse Shaymin.
Todos subiram nas costas de Leandro.
— Não precisam se preocupar. - disse ele antes de voar - Eu posso carregar objetos muito mais pesados do que todos vocês juntos.

Algumas horas depois, eles desceram em Bleak Town. Perto da filial do
CTOT, a equipe Gold esperava por seu representante.
— Oi, amigos. Tiago não pôde vir hoje, mas precisamos da ajuda de vocês para algo muito importante. - disse Bruno.
— Nós confiamos em vocês, já que são amigos dele. - disse Serperior.
— A nossa amiga Glaceon está preocupada com seus amigos desaparecidos. Vocês poderiam ajudá-la em sua busca?
— Claro que sim. - respondeu Serperior.
— Será um prazer. - disse Samurott.
— Estou pronto agora. - disse Haxorus.
— Buizel, Chimchar e Luxray vão acompanhar vocês. - disse Leandro.
— Droga. Eu estou congelando. - disse Chimchar - Pokémons do tipo fogo definitivamente não foram feitos para pisar neve.
— Fique com minha capa, amigo - disse Bruno para ele.
— Nós iremos atrás de outra das sete chaves. - disse Shaymin.
— Quer que os esperemos neste local? - perguntou Emboar.
— Não será preciso. - disse Bruno - Apenas acompanhem os outros.
— Muito bem. - disse Emboar.

Bruno, Leandro, Gabriela e Shaymin foram voando até a região sudeste. Agora estavam sobrevoando desertos, rocha e areia. Quando as chaves atingiram o ápice de vibração, chegaram a um grande monumento. Um coliseu próximo a uma cidade. Estava lotado. Ao olharem de cima, viram lutas serem travadas na arena do coliseu. Leandro ampliou sua visão ao máximo para tentar entender o que se passava na arena. A plateia ia ao delírio e torcia com gritos e aplausos. As apostas naquele evento eram muito altas. O prêmio era um troféu de ouro e uma grande quantia em dinheiro. O troféu estava bem visível, mas era dificilmente conquistado. 
— Será que é o que estou vendo? A chave está no troféu de ouro. - disse Leandro.
— Também estou vendo. - Gabriela acessou o sentido de visão de Leandro.
— Parece que vai ser complicado. - disse Bruno - Não poderíamos simplesmente pegá-la e fugir?
— Acho que se roubarmos o troféu, vão nos atacar. - diz Shaymin.
— Não poderíamos explicar toda a situação? - pergunta Gabriela - Dizer que precisamos da chave para salvar o mundo?

Após pousar, eles se dirigem à Arena do Coliseu, procurando pelos organizadores do evento. Depois de algumas indicações e muita conversa, foi-lhes dito que não importava o que estivesse dentro do troféu, as regras diziam que o troféu somente seria entregue ao vencedor da competição, e que se por acaso alguém roubasse o troféu, sem vencer o torneio, estaria infringindo a lei e seria reportado e perseguido imediatamente.

— Mas que droga. - diz Bruno - Vamos ter que competir, é o jeito.
— Eu bem que queria amassar algumas caras hoje. Quero me aquecer pra quando enfrentarmos os verdadeiros vilões. - diz Leandro.
— Precisamos de um plano. - diz Shaymin - Pelo que vi, os pokémons competidores daqui parecem ser bem fortes. Eu diria que estão todos acima do nível 50.
— Vamos dar uma olhada na inscrição do evento. - disse Gabriela.
Ao procurar informações a respeito do torneio de batalhas na entrada do coliseu, Bruno e seus amigos descobriram que ainda havia 6 vagas disponíveis e se inscreveram.
— Eu percebi que a maioria dos pokémons aqui é do tipo Luta/Voador (Fight/Flying). - disse Shaymin - Vamos aproveitar o tempo que temos antes das lutas para pensar numa estratégia.

Gabriela, enquanto eles ainda estavam de fora da construção, pegou uma vareta e começou a escrever no chão. Então Gabriela pediu silêncio ao grupo para se concentrar.
— Acabei. - disse Gabriela - Eu estive estudando sobre a pokédex nos últimos dias, comparando as nossas naturezas e o dano que cada uma causa na outra.

— Vocês têm uma enciclopédia pokémon no mundo de vocês? Caramba - disse Shaymin - Não sabia que haviam pokémons lá também.

— Na verdade, pokémon é um jogo em nosso mundo. - interveio Bruno.

— Que tipo de jogo? - disse Shaymin.

— Bem, vocês não devem ter nada eletrônico por aqui. Pense como um jogo de cartas, ok? Sei lá, peças e tabuleiro. - ele respondeu.

Gabriela pediu atenção a todos.

— Caramba, depois vocês me contem mais sobre isso, fiquei muito curiosa. - completou Shaymin.

Agora posso dizer quem dá mais dano no tipo Luta e quem se dá melhor com o tipo Voador.
— Caramba. - disse Leandro.
— Prestem atenção. - disse ela - Eu calculei um valor que chamo de rendimento. Ele é igual ao valor de dano que você aflige em uma determinada natureza divido pelo valor de dano que ela te dá. Em outras palavras, é a chance de você ferrar o inimigo, sendo 100% o normal. Eu, por exemplo, dou duas vezes o dano normal no tipo Luta e recebo metade do dano normal dele. O meu rendimento é de 400% o normal para o tipo Luta. Para o tipo Voador, é de 100%, exatamente o rendimento normal.
— E eu? - perguntou Leandro.
— 400% para Luta e 100% para voador. - ela disse.
— Valores iguais, hein. Ambos somos fortes. - Leandro disse para Gabriela.
— Para Shamin, 400% para Luta e 25% para Voador.
— E para mim? - peguntou Bruno.
— 50% para os dois tipos. - respondeu Gabriela.
Bruno fez a cara de quem se sente menosprezado.

 

Enquanto isso, no caminho entre Bleak Town e Snow Village....
— Meus amigos são Leafeon, Staraptor e Froslass. Se vocês os avistarem, me avisem. - disse Glaceon - Nós estivemos juntos recentemente, trabalhando juntos e repartindo recursos. Há alguns dias, eles desapareceram. Eu não pude ir atrás deles, pois estava doente. Desde depois o ataque que vivi na minha cidade natal, eles foram minha única família. Nós andávamos juntos o tempo todo, contávamos histórias, ríamos... ah como eu tenho saudade desses dias.

— Fico feliz por você. - disse Haxorus - Pelo menos, para mim, nunca foi fácil fazer amizades. Ainda bem que encontrei meus parceiros de equipe.

— É, a gente passou por tanta coisa juntos. - falou Emboar. 

— Teve uma vez que ficamos perdidos dentro de uma caverna enorme, perto das montanhas do sudoeste. - Serperior se lembrou - Achei que nunca iríamos voltar mais.

— Ainda bem que tinha eu de "fogo" pra iluminar o lugar, se não a gente nem via qual caminho tomar. - continuou Emboar - Todos esses anos juntos foram muito divertidos.

— Antes que a gente entrasse pra equipe de resgate, nunca imaginei que teria tanta aventura e luta. - disse Haxorus - Lembro como se fosse hoje.

— Meus pais me disseram que seria muito perigoso, que eu deveria ficar em águas mais "rasas". - falou Samurott - E olhe só pra nós agora, temos uma guerra pela frente.

— Seremos heróis num livro de história. - disse Haxorus - Só espero que ele não fique empoeirado numa estante.

 


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