Yume Nikki - the story before the story escrita por Eloise Bruno


Capítulo 6
Mafurako


Notas iniciais do capítulo

Yolooooooooo peoples, desta vez eu não demorei U.U *milagre*. Este capítulo está até que grandinho *outro milagre* e é nele que as coisas começam a tomar o rumo que eu quero, por que até agora foi só aquela encheção de linguiça e blábláblá mas agora é que as coisas começam a ficar legais *w* hehehehe. Eu não pretendia colocar a garota de cachecol na fic, mas a pedidos eu estou a encaixando aqui, mas não é nada extraordinário ou muito relevante MAS ESSE CAPÍTULO É IMPORTANTE ENTÃO NÃO PULEM!!!!! Eu acho que consegui encaixa-la de uma forma legal, mas aceito sugestões também ;) queria agradecer a asuka minami que deixou um comentário no capítulo passado >w< aaaaaain muito obrigada. e Vocês 185 ( sim estou com 190 visualizações no contador *chama jesus que os milagres tão rolando soltos*) pessoas que não se presaram a dar um comentário SIGAM O EXEMPLO DELA!!! Ò.Ó ou não vão ganhar toddynho na hora na merenda U.U Ah não isso só vale pra mim '-' kkkkk enfim enjoy lindios da tia.



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– Mado-chan onde você estava ontem na saída, eu fiquei te procurando o maior tempão sabia? – Perguntou uma Monoko escandalosa já entrando escancarando minha porta.

– Poniko me acompanhou até a saída, fiquei mais tempo na sala para conversar com o novo professor – Expliquei a ela colocando meus sapatos para sair.

– Você e Poniko andam muito amigas ultimamente, só queria saber por que esse interesse repentino em se aproximar de você – Monoko cruzou os braços e ficou com uma cara pensativa.

– Eu também não sei. T-talvez Poniko só seja uma pessoa gentil – esbocei um sorriso – Ela parecia bem preocupada em compensar o que as irmãs Toriningen fizeram comigo.

– Não sei não, eu não sei se confio muito nela – Disse ela ainda mantendo seus braços cruzados.

– Não há com o que se preocupar Monoko, afinal de contas eu tenho minha me-melhor amiga do meu lado caso aconteça alguma coisa - Gaguejei a última parte, eu não sabia se deveria dizer isso, afinal Monoko pode não me ver como uma amiga tão importante quanto eu a vejo.

Ela descruzou seus braços e piscou algumas vezes atônita, eu não entendi muito bem sua reação. Acho que eu realmente não sou a melhor amiga de Monoko, não devia dizer essas coisas sem ter certeza de nada.

– MADO-CHAN!!! – Senti meu corpo ser esmagado em um abraço, Monoko havia se grudado em mim te tal maneira que eu tinha dificuldades até mesmo de respirar.

– Monoko-san? – Desta vez quem estava surpresa era eu.

– Eu não sabia que você gostava tanto assim de mim – Disse ela esfregando nossas bochechas, o que não foi menos doloroso que o aperto que estava passando – Estou tão feliz!

– Mo-Monoko... Não... Consigo... Respirar! – Falei com certa dificuldade.

– A-ah desculpa Mado-chan – Soltou-me finalmente, apoiei-me na parece e enchi meus pulmões com ar - Agora vamos antes que cheguemos atrasadas.

[...]

Saímos do meu prédio a neve cobria toda a entrada, mas não vou reclamar eu gosto do inverno.

Começamos a andar pela calçada congelada, Monoko não parava de tagarelar sobre Pudim e sobre nos precisarmos ir à nova loja que abriu no centro da cidade. Eu olhava ao redor e não havia ninguém, exceto por uma garota encostada a um muro do outro lado da rua, ela usava o mesmo uniforme que o nosso junto de um gorro e um cachecol. Que estranho nunca a vi no colégio antes, eu nem ao menos consigo ver seu rosto com clareza sua franja comprida me impede de fazer isso. Não sei se é minha imaginação, mas parece que ela está nos observando.

– Mado-chan está ouvindo? – Monoko me cutucou fazendo com que voltasse minha atenção a ela – Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

– Não, está tudo bem – Talvez Monoko a conheça – Monoko você conhece aquela garota... Ali? – Eu me virei novamente para o lugar onde ela estava, mas para a minha surpresa ela havia sumido, olhei para os dois lados da rua e nenhum sinal de vida.

– Que garota? – Perguntou Monoko de sobrancelha franzida – Acho que está vendo coisas Mado-chan.

–Talvez esteja certa.

[...]

Chegamos ao colégio e fomos trocar nossos sapatos, Monoko viu Shitai-san conversando com um colega do clube de basquete e foi ao seu encontro, eu estava indo logo atrás dela, porém fui impedida. A manga da minha blusa estava sendo segurada por uma mão relativamente pequena, olhei para o ser que estava a segurando, era a garota de cachecol. Antes que eu pudesse perguntar alguma coisa ela me arrastou para os últimos armários e ficou escondida atrás deles de uma forma que só pudesse ser vista por mim.

– Você tem que ficar longe de Poniko - Disse a garota de cabeça baixa.

Espera o que diabos esta acontecendo aqui, ela fica me encarando no caminho até a escola, some, me arrasta contra minha vontade e depois diz que devo ficar longe de Poniko, como assim? E mais importante, Por quê?

– O-o que quer dizer com isso? - Perguntei à pequena.

– Por favor, fique longe dela, Poniko é perigosa – sussurrou ela, por motivos que eu não entendia ela parecia assustada e não parecia querer que mais ninguém além de mim ouvisse aquela conversa.

– O-o que está dizendo? Poniko é minha amiga – Disse fitando-a de forma confusa - E ela é gentil, e não machuca sequer uma mosca.

– Você não est- A interrompi.

– Me desculpe, mas o que está me dizendo não faz sentido. E-eu tenho que ir sinto muito – Dei as costas para ela e dei alguns passos a frente.

– Mado-chan, Bom dia! – Poniko surgiu a minha frente não sei de onde me assustando.

– Ah! - Meu grito chamou a atenção de algumas pessoas que estavam em volta, simplesmente abaixei minha cabeça sentindo o sangue em minhas bochechas – Po-Poniko-san você me assustou.

– Hehe, sinto muito – Como sempre um lindo e doce sorriso. Olhei mais uma vez para trás para ver se a garota continuava ali, mas como da última vez ela desapareceu em questão de segundos como fumaça.

Não sei por que razão aquela garota disse coisas ruins sobre Poniko, mas de uma coisa tenho certeza...

... Eram todas mentiras!

[...]

– Poniko-san se importa se eu te perguntar uma coisa? – Perguntei em quanto andava a seu lado pelos corredores rumo a nossa sala - Já que Monoko e Shitai começaram uma discussão, então decidi deixa-los –.

– Claro que não Mado-chan.

– Você... Tem algum desentendimento ou rivalidade com alguém? – Eu tenho que descobrir por que aquela garota veio falar comigo, ela parecia assustada. Tenho certeza que Poniko não faria nada a ninguém.

– Não, mas por que desta pergunta estranha? - Ela respondeu de uma forma calma e inalterável e fitou-me com uma sobrancelha erguida. Como eu pensava não há como Poniko fazer coisas ruins aos outros.

– Um pouco antes de você me encontrar na entrada uma garota me parou e pediu que eu ficasse longe de você - Expliquei a ela.

– Minha Nossa! – O semblante confuso de Poniko mostrava-se agora perplexo – M-mas por quê? Eu fiz alguma coisa a ela?

– Era isso que eu iria lhe perguntar – Realmente aquela garota só podia estar alucinando, e a reação de Poniko confirma isso.

– Nós temos que resolver isso – Disse ela de forma firme - Tenho certeza que se trata de um mal entendido. Você sabe o nome dela para que possamos conversar?

– Não desculpe, eu dei as costas a ela sem preguntar – Parando agora para pensar eu deveria ter perguntado ao menos seu nome.

– Bom isso é uma pena, eu odeio ficar brigada com as pessoas – Disse ela preocupada - e pior nem ao menos sei por qual motivo... Espera há uma possível explicação.

– Qual? – perguntei.

– Há um tempo algumas garotas que andavam comigo fizeram o mesmo com outros alunos, diziam que deveriam ficar longe e que eu gostava mais delas – Isso faz muito sentido até, levando em consideração que Poniko é uma das garotas mais populares do colégio, as pessoas de fato devem disputar por sua atenção às vezes – Eu pedi para que parassem, mas se está acontecendo novamente não terei escolha a não ser denuncia-las ao concelho e aos professores.

– A-ah não se incomode com isso Poniko, afinal de contas sou só eu mesmo não há com o que se preocupar, eu não quero lhe causar problemas ou nada parecido.

– Ora o que é isso? Eu não lhe disse que não irei deixar nada acontecer com você!? – Disse a loira segurando minha mão. Poniko é tão fofa se preocupando comigo desta maneira.

– S-sim, mas estou falando sério não precisa fazer isso, se acontecer novamente eu te aviso - Disse tentando faze-la desistir desta ideia.

– Promete?

– Prometo!

– Tudo bem então – Lançou-me mais um de seus cintilantes sorrisos – agora vamos para a sala sim?

[...]

– Ah nada como um café quente nesse frio – Exclamava Shitai-san encostando-se a *maquina de bebidas.

Ficamos em silêncio por um breve momento, bebi meu café o qual Shitai-san insistiu em pagar pra mim, e não aceitou também que eu devolvesse o dinheiro.

– Tudo fica tão quieto sem a Monoko, não acha Mado? – Perguntou o mais alto quebrando o silêncio. E me chamando novamente por este apelido.

– Sim, Monoko é sempre cheia de cor e de vida que tudo parece sem graça sem ela – Respondi puxado meu cachecol um pouco para cima. Monoko havia sido chamada na sala do concelho, eu fiquei preocupada com ela, tinha medo de ela ficar estranha daquele jeito novamente perto da irmã. Shitai não parecia diferente, talvez ele estivesse até mesmo mais preocupado que eu - Por que me chama assim?

– Como? – Sentou-se ao meu lado no banco que havia do lado da maquina de vendas.

– “Mado”!

– Ah isso! É que eu acho que você combina mais com ele – Respondeu-me com um sorriso de canto.

– Shitai-san? – Eu quero perguntar, mas não sei se deveria, se Monoko descobrir ela vai partir minha cabeça ao meio. Não, eu preciso saber! - Você gosta da Monoko?

Shitai se engasgou com o líquido quente na hora, e guspiu todo ele após ouvir minha pergunta.

– O-o-o-o-quê e-está dizendo? – Perguntou ele com seu rosto completamente rubro.

– Devo considerar isso um sim? – Perguntei meio confusa, isso queria dizer sim ou não?

– Não! - Respondeu ele ainda vermelho.

– Então não gosta dela? – Ele não gosta dela? Droga.

– Não! Quer dizer, Sim! Quer dizer... EU NÃO SEI MAIS O QUE QUER DIZER!!! – Berrou colocando as mãos na cabeça e coçando-a freneticamente, ele abaixou-a logo após parece que pensar nisso o esgotou!

–... osto – Sussurrou, eu não consegui entender o que ele disse então decidi perguntar.

– O quê?

– EU GOSTO TÁ LEGAL! – Dessa vez a resposta veio em um berro. Hahá eu sabia que eles se gostavam.

– Deveria dizer a ela – Disse calmamente.

– Até parece! Para quê? Para ser rejeitado? Esqueça – Disse ele voltando a tomar seu café.

– Que pena por que ela também gosta de você - Me desculpe Monoko, mas vou dar um empurrãozinho para vocês dois.

– O-o que disse? - Ele me encarou espantado e incrédulo no que acabara de ouvir.

– Isso mesmo que você ouviu! - Respondi - Ela me contou naquele dia em que estávamos no terraço.

– Q-quer dizer que ela também gosta de mim? – Perguntou ele. Parecia que ele ainda estava em estado de choque, tentando raciocinar e digerir a informação que eu acabara de despejar em cima dele como um balde de água fria.

– Acho que deveria se confessar para ela – Sugeri colocando a mão em seu ombro.

– O-o-o-que?? Sem chance você está me pedindo muito - Negou-se a fazer. Poxa vai ser mais difícil do que eu pensei que seria - E-eu não sou bom com essas coisas eu vou estragar tudo se tentar!

– Vamos lá eu te ajudo, o que você tem a perder? – Vamos lá Shitai-san diga que sim.

– T-tudo bem, tudo bem! – Concordou e deu um suspiro – Obrigado Mado!

Shitai-san me abraçou e eu retribuí. Nos soltamos e jogamos nossas latas vazias de café no lixo.

Monoko apareceu logo em seguida, Shitai-san ainda estava um pouco vermelho, mas não é para menos depois de tudo isso é de se esperar que ele fique nervoso. Perguntamos a ela como foi com o concelho e ela disse que correu tudo bem com um sorriso que tanto eu quanto Shitai-san sabíamos que era forçado, mas decidimos deixar isso para lá.

[...]

– Por que estamos fazendo isso mesmo? - Perguntou Shitai-san desgostoso.

Estávamos no Shopping, em uma loja qualquer que vendia uma infinidade de coisas focadas em meninas.

– O aniversário de Monoko está chegando e eu acho que você deveria dar um presente para ela - Expliquei ao mais alto que ainda não aprecia muito contente com isso.

– E no que isso vai ajudar?

– Você pode usar isso como desculpa para leva-la a um lugar reservado, podendo assim se confessar para ela sem intromissões - Expliquei.

– Espero que saiba o que está dizendo.

– É claro que eu sei! – na verdade não, estou esperando que isso dê certo de alguma maneira.

Saímos da loja já com o presente em mãos, foi o próprio Shitai-san que escolheu então deve dar certo.

– Muito obrigada por me ajudar com isso Mado - Disse ele me dando um tapa um tanto pesado nas costas.

– Não há de que.

– Tem certeza que não quer que eu a leve pra casa? – Perguntou ele.

– Absoluta, não quero lhe causar problemas – Respondi e lhe lancei um de meus raros doces sorrisos.

– Sabe que isso não me incomoda de forma alguma.

– Não discuta, apenas vá.

– Certo, mas se qualquer coisa acontecer me ligue imediatamente ok?

– Certo agora vá antes que perca seu trem.

Shitai-san se despediu e partiu em direção a estação de metrô, decidi fazer o mesmo virei-me e comecei a andar sem nem ver meu caminho direito, nos primeiros passos que dei acabarei trombando com alguém... De novo. Tenho que parar com esse hábito de derrubar pessoas.

Minha bolsa e os pertencer da pessoa caíram – Assim como nós - no chão, obviamente que eu o ajudei a pegar suas coisas.

– E-eu sinto muitíssimo, eu não estava olhando por onde andava – Desculpei-me pegando um livro de capa azul na mão com uma arvore de folhagens alaranjadas na capa.

“Poesias de outono, Volume 2”

– Haha, parece que você gosta de me derrubar – Eu conheço essa voz – Madotsuki-san.

Levantei meu rosto e encontrei um lindo sorriso a minha frente, ele me entregou minha bolsa gentilmente.

– Ma-Masada-sensei?? – Droga! – E-Eu sinto muito, eu não fiz de propósito.

– Haha eu sei, não há por que se desculpar Madotsuki-san a culpa foi minha por ter ficado tão envolvido com o livro – Apontou para o livro de capa azul em minhas mãos – Que nem vi por onde andava.

Ele pôs-se em pé e estendeu sua mão para me ajudar a levantar, eu espero não estar tão vermelha quanto penso que estou.

– A-ah seu livro - Entreguei-lhe o livro timidamente em suas mãos – E-eu sinto muito por isso, já vou indo - curvei-me e me preparei para sair dali o mais rápido possível.

– A-ah espere, por favor, Madotsuki-san permita-me pagar algo para você pelo ocorrido – Sugeriu o moreno com seus doces sorrisos.

– NÃO! Quer dizer não quero ser um problema – respondi.

– De jeito nenhum, eu iria apreciar muito sua companhia - Droga! Droga! Por que ele tem que ser tão amável?

– S-se não for um incomodo... – Acabei cedendo a seus olhos de cachorrinho.

– Haha, então vamos? - Fomos para um café que havia no shopping e ficamos a tarde toda conversando sobre Poesias e artistas que gostávamos, eu perdi completamente a noção do tempo e tive que ir correndo para casa, mas não me arrependo de nada.


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Notas finais do capítulo

YAAAAAAAAAAAAAAAAAAY é isso galera. gostou? gostou? não gostou? não gostou? COMENTE ^^ estarei aguardando kissus de limão (pra fazer bastante bico) pra vocês lindios >3< até o próximo capítulo.



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