A Vampira, A Loba E A Bruxa escrita por Emily Longbottom


Capítulo 11
Capítulo 11: Feitiço de Localização




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Emily's Point of View:

–- Paloma. - ela sorriu.

–- Emily. - Levantei uma sobrancelha.

–- Vitória.

–- Gleyce.

–- Seja bem-vinda.

Depois disso, Gleyce me puxou para longe dali.

–- Você tem que conversar com ele.

–- Não. Se ele quiser conversar, ele que venha me procurar, OK?

–- Você tem que dar uma chance para ele esclarecer o que aconteceu!

–- Olha, isso está ficando nojento! - Fiz cara de nojo. - Diga a ele, para vir me procurar, se quiser. Não! Espera! Não quero falar com ele! - Saí andando.

–- Você não acha que está fazendo tempestade num copo d'água? - ela me seguiu.

–- Não!

–- Pois está!

Entramos no colégio, e quase fomos atropeladas, por uma Vitória apressada.

–- Emily! Preciso ir, esqueci que tenho compromisso! Você vai ficar bem na hora de voltar?

–- Vou, claro! Pode ir, não se preocupe.

Ela saiu correndo. Parecia estar muito atrasada.

Nas aulas, Paloma sentou-se na carteira ao lado. Ela ficou comigo durante as aulas, no intervalo, até chegar a hora de ir embora. E, para meu azar, estava chovendo.

–- Droga, vou ter que ir correndo.

–- Emily - chamou Gleyce -, te encontro lá, vou ter que passar na padaria, antes.

–- Ok.

Saí correndo banhada pela chuva.

Ao passar correndo por uma calçada cheia de lama perto de um bosque, ecorreguei e rolei no barranco, e bati numa árvore, senti uma dor imensa, acho que quebrei a costela e o tornozelo.

Mas parecia que eu não estava sozinha, ouvi um barulho e vi quem era, revirei os olhos, o Sr. Cavalheiro Black estava ali. Por que ele sempre aparece nas horas de maior vergonha, eu estava coberta de lama e folhas.

–- Você está bem?

–- Ah, claro, estou ótima! - eu disse sarcasticamente.

Ele me pegou no colo e me levou para uma casa, em um lugar que eu não conhecia. Provavelmente era a casa dele, mas ficava bem longe de tudo. Do outro lado do lago dentro do bosque que havia ali.

Ele me deitou em uma cama.

–- Por que não me levou ao hospital?

–- Porque eu sei o que eu faço.

Depois disso, só lembro de ter acordado no mesmo lugar, mas curada, não sei como, mas eu estava curada.

Gleyce's Point of View:

Cheguei na rua de casa, mas Emily não tinha chegado ainda. Entrei em casa e subi direto ao quarto de Augusto. Não o encontrei, fui ao meu quarto e vi uma carta.

Gleyce,

Eu fui para as montanhas perto do Lago, descobri, há algum tempo, que lá há um grupo de pessoas que são lobisomens. Eles disseram que nenhuma pessoa aparece por lá. Talvez algum dia eu volte. Conheci uma garota, ela tem mais ou menos a sua idade.

Que idiota! Ele não pensou na mamãe e no papai. O que eu vou a eles? "Ah, mãe, o Augusto fugiu para as montanhas." Garoto estúpido!

Liguei para o celular de Emily. Chamava, chamava, mas ela não atendia, deu caixa postal. Liguei novamente, e novamente, e novamente, nada. Enviei uma mensagem para ela, esperei por quarenta minutos, jogando Pou. Resolvi procurá-la. Peguei o carro de meu pai, sabia que ele ficaria furioso, mas não me importava.

Dirigi pela cidade inteira, veio uma ideia repentina. Fui ao Lago, não estava lá. Vi um "fiozinho" de fumaça, saindo do interior do bosque do outro lado do Lago. Saí do carro, realmente era fumaça, acelerei pela margem do Lago, ao chegar do outro lado.

Saí do carro novamente, e corri seguindo a fumaça no céu. Fui marcando a madeira para poder voltar. Infelizmente perdi a fumaça de vista, devido à copa das árvores.

–- ALGUÉM ESTÁ AÍ? - gritei, mesmo sabendo que não haveria resposta. - Droga!

Saí correndo vendo as árvores com marcas e finalmente saí da floresta. Entrei no carro, senti meu coração batendo rápido. Dirigi de volta para casa, imaginando onde Emily poderia estar, e como ela estava. Será que ela estava em perigo? Depois de duas horas, eu estava, finalmente, em casa, vi o carro de Vitória e fui à casa dela. Bati à porta. Vitória abriu-a.

–- Entre aí - ela disse.

–- Você sabe onde Emily está? - perguntamos ao mesmo tempo.

–- Oi, tudo bem? - disse Leo.

–- Oi, estou bem. Ele está morando aqui? - perguntei à Vitória, baixando a voz.

–- Isso não vem ao caso.

–- Posso fazer um feitiço de localização. Leo! Pegue meu grimório, por favor.

Dois minutos depois, Leo chegou com um livro grande, e pesado. Ele esntregou à ela.

–- Ele é bruxo? - perguntei, quando ele voltou para cima.

–- Sim, por quê?

–- Nada...

Vitória's Point Of View:

Peguei uma vela, sentei no chão, acendi-a, peguei o grimório e folheei-o rapidamente.

–- Cadê...? - eu resmunguei. - Achei!

–- Feitiço de quê? - Gleyce perguntou, curiosa.

–- Feitiço de Localização, surda! Acabei de falar!

Li o feitiço, decorei, fechei os olhos, e murmurei o feitiço e o nome de Emily no final do feitiço. - Consegui ver alguma coisa, Emily, eu vi Emily! Ela estava deitada em uma cama. Numa casa... Em um bosque. O bosque do outro lado do Lago! - Abri meus olhos.

–- O quê? O que você viu? - Gleyce perguntou, quase desesperada.

–- Numa casa, em um bosque, no bosque do outro lado do Lago.

–- Eu fui lá hoje, mas eu não achei a casa, e já são quase cinco horas, vamos chegar lá as sete! - Gleyce falou rapidamente.

–- Vamos lá, então. Ela é nossa amiga, Gleyce! Não podemos deixá-la lá.

–- Ela estava segura?

–- Sim. Ela estava em uma cama, dormindo.

–- Vamos logo, antes que fique muito tarde!

–- Leo?

–- Oi?

–- Você vem?

–- Vou sim. Soube que perto de lá, há lobisomens. Sou um bruxo bem mais experiente que você.

–- Eu sou um lobisomem. - disse Gleyce.

–- Sério?

–- Sim, mas não ativei a Maldição.

–- Então você ainda não recebeu os poderes sobrenaturais da Maldição.

–- Vamos logo! - cortou Vitória. - Temos uma amiga para salvar!

Entramos no carro, e Gleyce e Leo estavam no banco de trás. Ele levou o livro, para dar ver como repelir um outro ser sobrenatural.

–- Existem vampiros? - perguntou Gleyce a Leo.

–- Sim, já conheci um.

–- Quantos anos você tem?

–- Vinte. Só fui acompanhar Vitória na hora de ela ir ao Colégio, eu vou em uma faculdade perto de lá.

–- Ah. - ela respondeu. - Já está terminando a faculdade?

–- Sim, falta só um ano.

–- Vocês, bruxos mais experientes conseguem reconhecer vampiros?

–- Sim. Pele branca demais, asas, mas eles podem guardar para dentro da pele, então, às vezes, ficam deformidades nas costas, se eles mostrarem-na. Por sorte, o vampiro que conheci era amigável.

–- Mas como eles escondem as presas? - perguntei.

–- Para dentro da gengiva, só quando eles vão morder a pessoa, que as presas saem completamente para fora. A parte branca dos olhos ficam vermelhas. e em volta dos olhos aparecem pequenas e visíveis veias.

–- Quais são os modos de matá-los? - perguntou Gleyce.

–- Os modos tradicionais: Arrancando a cabeça e o coração. Tem também a estaca, verbena, que é uma erva, e também o veneno de lobisomem.

Gleyce emudeceu. Bem, se ela matasse uma pessoa, viraria um lobisomem, segundo a carta. Depois de uma hora, chegamos ao Lago, estava muito escuro.


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