A Vampira, A Loba E A Bruxa escrita por Emily Longbottom


Capítulo 1
Capítulo 1: Prometa que não vai contar a ninguém!


Notas iniciais do capítulo

Deu problema na minha internet na hora de postar o capítulo, tive que excluir tudo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451363/chapter/1

Em Moonlight Falls na Virgínia Ocidental, moravam três garotas, amigas desde sempre: Emily Osbourne, Gleyce Silvermoon e Vitória Bennett.

Emily era magra, tinha baixa estatura, a pele branquíssima, olhos verdes escuros acinzentados e os cabelos longos, castanhos claros acobreados e ondulados.

Vitória tinha estatura mediana, era magra, a pele morena, olhos pretos e os cabelo curtos, pretos e lisos (pois ela cansou dos cachos e fez progressiva).

Gleyce era alta, magra, olhos castanhos claros, os cabelos não muito longos, castanhos com mechas louras.

Quando Vitória era criança, morava com sua avó, na esquina da rua da casa de suas amigas, a casa era grande e antiga, ela explorou cada milímetro da casa, mas a maioria dos bons esconderijos estavam vazios, exceto por uma aranha, ou uma lagartixa. Uma vez enquanto procurava, pisou em uma tábua solta do soalho.

"Por que não pensei nas tábuas do soalho antes?", pensou Vitória, enquanto se abaixava para procurar a tábua. "Achei!" E abrindo a tábua, enfiou a mão lá dentro tateando, quando encostou em alguma coisa, ela puxou para cima e viu um livro aparentemente velho e corroído pelas traças. Ela abriu, e, para sua surpresa e desagrado, estava todo escrito em runas antigas, "Que chato! A única coisa que eu acho e está escrito em uma linguagem antiga", atirou o livro para dentro do soalho e fechou.

Dois anos depois, Vitória teve a chocante notícia que dentro de dois dias estaria morando em Georgia, seria difícil para ela se separar de suas melhores amigas quase irmãs, mas não podia fazer absolutamente nada.

Os anos se passaram, elas tinham dezessete anos recém-completados, faltavam duas semanas para as férias de verão terminarem, e iam começar o terceiro e último ano do colegial.

Naquela tarde, Emily sentiu seu celular vibrar no bolso traseiro da calça jeans, Vitória lhe enviara uma mensagem.

"Emily, você não vai acreditar, minha mãe deixou eu passar o último ano com vocês! Dentro de uma semana eu estarei de volta, eu vou voltar a morar na casa de minha avó. Mas assim que eu chegar, voucontar umas coisas estranhas que têm acontecido comigo, eu mantive isto em segredo. Eu estou muito ansiosa! Tchau."

Emily olhou pela janela do quarto, "Será que a Gleyce já recebeu a mensagem?", pensava, observando a janela da casa da amiga que morava em frente. Hoje seus pais haviam saído, talvez poderia chamá-la, mas não iria sair agora, estava ocupada demais deitada em sua cama, usando o computador. Talvez deveria fazer as lições que os professores deram para que fizessem durante as férias. É, era isso que ia fazer. Realmente não queria perder seu título de Nerd.

Depois de ter feito todas, ela achou melhor chamar Gleyce ou esperá-la chamar. Saiu de casa, e se sentou nas escadas da varanda. Assim que se sentou, olhou para os lados e viu um vulto do tamanho de um homem se passar rapidamente pelo outro lado da rua na calçada, mas não podia afirmar que era de um homem, pois passou muito rapidamente. Assim que parou de se indagar que poderia ser aquilo, Gleyce abrira a porta de sua casa e olhava para os lados, caso algum carro passasse desenfreado e a atropelasse, e atravessava a rua, obviamente Gleyce queria falar com ela sobre Vitória.

-- Oi, Emily. - disse ela toda sorridente - Você soube, né?

-- Mas é claro, ela me enviou uma mensagem de texto - disse Emily, sem emoção.

-- Hm. Ah, estou muito ansiosa para saber o que são todas essas coisas estranhas que ela quer nos contar, e você?

-- Sabe, não muito, talvez seja só uma surpresa que ela está namorando com um cara bonito, pois os seus últimos dois namorados eram feios que dói na alma. - disse Emily com um sorriso desdenhoso nos lábios - Não diga a ela o que eu acabei de dizer, senão eu mato você.

-- Olha, preciso contar uma coisa a você. Você pode vir a minha casa? - perguntou Gleyce quase desesperada, como se não contasse agora, iria esquecer o que ia dizer.

-- Posso, sim, meus pais não estão em casa mesmo. - respondeu Emily, se levantando.

Elas atravessaram a rua e entraram na casa. Era tão grande quanto a casa da avó de Vitória, porém cinco vezes mais escuras.

-- O que você quer me falar? - perguntou Emily curiosa.

-- Prometa que não vai contar a ninguém. - disse Gleyce parando abruptamente, com uma expressão séria no rosto.

-- O.K., eu prometo.

-- Ótimo - disse, virando-se e continuando a andar em direção à lareira.

Ela parou ao lado da lareira e começou a empurrá-la.

-- O que você está fazendo? - perguntou Emily.

-- Se você... Me ajudasse... Poderia... Ser... Mais rápido. - respondeu Gleyce rispida e ofegantemente enquanto empurrava a lareira.

-- Ah, - disse Emily, com uma expressão no rosto de que acabara de se tocar - tudo bem, claro.

E se juntou à amiga para empurrar. Aos poucos, a lareira pétrea, foi se deslocando para o lado e um buraco na parede foi se alargando.

-- Vem, desça - disse ela apontando para as escadas depois do portal.

-- Não acha melhor, pegarmos algo para iluminar, não? - perguntou Emily hesitante.

-- Ah, sim. Fique aí, já volto. - disse e saiu. Pouco depois voltara com duas laternas.

Elas desceram as escadas, e pouco depois uma luz emergia na escuridão.

-- Eu vim aqui duas vezes, eu que acendi os archotes.

Gleyce parara de andar, e estendeu o braço, mostrando o lugar. Era horrível, tinha sangue e arranhados em toda a parede, e pendiam na parede quatro correntes gigantes, grossas e enferrujadas.

-- Oh, meu Deus! - Emily levou a mão a boca.

-- E não é só isso. - disse Gleyce. - Eu consegui entrar no ecritório do meu pai, eu acho que nem ele sabia da existência daquele baú, peguei as chaves de aspecto mais antigo e entrei naquela sala que nem meu pai entrou, tinha uns arquivos eu peguei a maioria e trouxe pra cá. Aqui será meu esconderijo secreto. Trouxe tudo o que preciso.

-- Uau! Me surpreendi com você, agora. Esse lugar como esconderijo secreto. Está certo que ninguém vai descobrir, mas... Ah esqueça o que eu d...

-- Silêncio! - disse Gleyce parando de respirar para ouvir - São meus pais, eles chegaram!

E correram para cima, deixando tudo para trás.

-- Merda, a gente não vai conseguir colocar a lareira de volta à tempo!

-- Vamos, sim.

Os pais de Gleyce acabaram de sair do carro. Elas chegaram ao topo da escada. E empurraram com todas as forças, eles estavam abrindo a porta. Mal a lareira deslizou, e eles passaram pela porta.

-- O que vocês estavam fazendo? - perguntou a mãe de Gleyce.

-- Nada! - responderam as duas em coro e ofegantes.

-- Tchau, Gleyce. Tchau, Sra. Silvermoon.

-- Tchau, querida. - respondeu a senhora.

Emily saiu da casa, era bom respirar ar puro novamente. Novamente o celular vibrou, talvez fosse Gleyce dizendo: "Foi por pouco", mas não era. Era Vitória, ela tinha escrito mais uma mensagem:

"Emily, mudança de planos, amanhã mesmo eu estarei aí. Tchau."


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vampira, A Loba E A Bruxa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.