The Lost Demigods escrita por woozifer


Capítulo 5
Capítulo quatro.


Notas iniciais do capítulo

Tá uma droga esse capítulo, mas enfim.

Desculpe se houver erros.



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Tudo no Refúgio da Vida Selvagem de Pã era mágico.

Assim que as meninas chegaram, William explicou a elas que ele era um sátiro, e que aquele lugar havia sido criado por seu pai, como um ultimo esforço antes de sua morte, ele disse que seu pai tinha prometido ao deus Pã que seu filho faria cada pedacinho daquele esforço dele valer, e desde então o lugar havia sido criado, e agora habitava algumas dezenas de sátiros e ninfas – as mulheres verdes-, e que aquilo tudo estava crescendo cada dia mais. William disse orgulhosamente que ele era o sátiro mais velho, e o que mandava em tudo naquele lugar, e ele explicou as meninas que para eles semideuses eram apenas mitos, mas que ele sabia que eles haviam existido há algum tempo, e que agora ele acreditava, porque as garotas estavam ali.

E ele contou isso tudo antes mesmo de elas se apresentarem.

– Will! – Catherine o interrompeu quando ele começou a descrever sua casa.

– Oi! – disse o sátiro absolutamente contente.

– Você tem um lugar para nós dormirmos hoje? Preciso conversar com as garotas – explicou Catherine.

– Ah! Claro! Vou pedir que minha namorada arrume tudo para vocês – Will bateu uma continência divertida e saiu trotando, e bizarramente balançando aquele pompom que deveria ser seu rabo.

– Certo, isso é coisa demais pra um dia só – reclamou Samantha, e se apoiou numa árvore, mas ao receber olhares feios de uma menina, se afastou da árvore.

– Preciso explicar tudo a vocês, mas a história é longa – advertiu Catherine.

– Já imagino, mas quero saber – disse Mandy.

As cinco se afastaram um pouco da maior parte, onde ficavam todos aqueles sátiros de ninfas, e se aproximaram da parede de trepadeiras, então se sentaram na grama lá perto.

– Não sei por onde começar – admitiu Catherine, e olhou para Angie-, poderia me ajudar?

– Não sei o que você sabe, não sei como posso te ajudar – respondeu a morena.

– Ok, vou tentar explicar tudo como me foi passado então – disse Catherine-, não me interrompam.

As outras assentiram.

– Não sei se vocês já ouviram falar, mas há milhares de anos atrás, num país bem distante chamado Grécia, os humanos acreditavam em deuses, deuses que representavam as estações do ano, e os acontecimentos de seu dia-a-dia, cada deus era responsável por uma ou mais coisas, como fartura, música, e tudo o mais. Acontece que essa crença se espalhou pelo mundo, e os humanos tinham um motivo para acreditar, tudo aquilo realmente existia. Os deuses eram sobre-humanos, tinham a aparência humana a maior parte do tempo, porém eles tinham poderes, e todos viviam acima da terra, nos céus, em um lugar que fora chamado de Monte Olimpo, porque esse era o nome de uma das mais altas montanhas da Grécia, e acreditava-se que os deuses viviam lá no topo.

Amy já tinha milhares de perguntas na cabeça, mas assim que ela abriu a boca para fazer a primeira pergunta Catherine a olhou severa, fazendo a garota calar-se.

– Eram doze deuses, mas os “principais” –Catherine fez aspas com os dedos e revirou os olhos- eram os filhos do Titã Cronos, eles se chamavam Zeus, Hades e Poseidon, mas ainda havia outros filhos, como Ares, e o resto. – a loira mexeu a mão com desdém- E desde aquela época, diziam que os deuses se relacionavam com humanos, e acabavam tendo filhos com esses humanos, e como essa criança que nascia não era completamente humana, e tampouco completamente deus, acabava virando um semideus, e existiam muitos deles espalhados por aí. Mas com o passar dos séculos os humanos foram deixando de acreditar nos deuses gregos, foram se apegando a outros deuses ou Deus, e por isso, conforme a civilização humana mudava de lugar, os deuses os acompanharam, até que vieram parar aqui, nos Estados Unidos.

Elas sequer ousavam respirar, até mesmo Angie – que já sabia toda aquela história- parecia interessada no relato da loira.

– E por aqui não foi muito diferente dos outros lugares, os deuses se envolveram com mortais, tiveram filhos, e tudo o mais, mas a terra nunca foi um lugar seguro para semideuses, porque assim como existiam os deuses, também existiam os monstros, monstros esses que para se vingarem dos deuses, queriam matar seus filhos, então lugar algum era seguro. Até surgir o Acampamento Meio-Sangue. Era um acampamento de verão, onde semideuses de todo o mundo iam para treinar, aprender a lutar e até a e se divertir nas férias, o Acampamento Meio-Sangue sim era seguro, haviam chalés nele, onde irmãos, ou filhos dos mesmo deus, tinham de dormir, havia aulas todos os dias, e até mesmo atividades, mas esse lugar fora destruído há uns anos, quando Gaia a mãe-Terra se revoltou. Assim como existem os deuses gregos, também existem os romanos, e não eles não são exatamente a mesma pessoa, os deuses tem uma espécie de distúrbio de dupla personalidade quando seus lados grego e romano são ativados ao mesmo tempo e entram em conflito entre si. Havia outro acampamento, como o Meio-Sangue, mas era um acampamento para semideuses romanos, e um acampamento não sabia do outro, e quando souberam uma antiga rivalidade veio a tona, Gaia começou a influenciar a todos, e um acampamento destruiu o outro, a mãe-Terra acordou do sono em que estivera por séculos, e ela destruiu tudo. Por isso não temos nenhuma cor além do cinza, Gaia com a ajuda dos seus filhos, os Gigantes, derrotou e aprisionou os deuses, por isso não há sol, e nem natureza. Sem os deuses é quase impossível existir vida.

– E o quê nós temos haver com tudo isso? –perguntou Amy ainda meio confusa.

– Sabe os filhos do deuses com mortais? – disse Catherine, e Amy assentiu – Tudo indica que nós cinco sejamos semideusas. Quer dizer, eu sou e Angie também, e tenho certeza de que vocês três também são.

– Não, isso tudo é história – disse Mandy convicta.

– Todos aqueles monstros andando pelas cidades são histórias? – retrucou Angie, se pronunciando pela primeira vez desde que elas tinham chegado ao Refúgio.

– Não – Mandy suspirou.

– Nada disso é história – disse Samantha-, mas se somos filhas de deuses, quem é meu pai?

– E o meu? – concordaram Mandy e Amy em coro.

– Não sabemos, mas tudo leva a crer que você seja filha de Poseidon, Samantha – informou Angie.

– Ele é deus de quê mesmo? – Sam coçou a nuca, confusa.

– Do mar – Angie riu.

– Ata.

– Eu sou filha de Ares, o deus da guerra – disse Catherine orgulhosa.

– E eu de Hades, como eu já disse. Ele é o deus do submundo.

– Certo, segundo a profecia daquela... Bem, o que quer que seja aquilo, já temos a Filha do Mar, a Filha da Guerra, e a Filha do Inferno, faltam a do Roubo e a dos Céus – disse Amy, citando a profecia.

Catherine assentiu.

– A filha do Roubo, é filha de Hermes, o deus mensageiro e dos ladrões dentre outras coisas, e a filha dos Céus me leva a crer que seja uma filha de Zeus, o deus dos raios, e também o deus dos deuses.

– Espera. A filha dos principais, como você disse? – falou Mandy séria.

– Sim. E se bem me lembro, nunca dá certo juntar filhos desses três.

– Por quê? – indagou Angie quase ofendida.

– Porque os filhos de Poseidon e de Zeus sempre competem entre si para saber quem vai liderar, e como os filhos de Hades nunca lideram, toda vez eles tentam para ver se conseguem ser o primeiro a liderar algo que dê certo.

– Fodeu – disse Sam balançando a cabeça negativamente com os olhos fixos num ponto acima da cabeça de Mandy.

Um caduceu brilhava, informando a todos quem seria o grande trio de competidoras: Samantha, Angie e Amy, as filhas de Poseidon, Hades e Zeus.


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Notas finais do capítulo

Dúvidas? Reviews? Aceito tudo EEHUEHEUH



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