The Lost Demigods escrita por woozifer


Capítulo 4
Capítulo três.


Notas iniciais do capítulo

Não tenho como revisar o capitulo agora, então arrumo tudo depois, só to postando pras gurias do Bad Boys não me matarem mesmo.

Babi ♥
Bru ♥
Mands ♥
Gio ♥

Viu? Sou linda, não me matem, minha mãe agradece (:

Tem muitos erros, eu sei, então desculpem por isso.



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Quando Angie acordou, se encontrou num lugar completamente diferente de onde estivera da ultima vez. Ela se lembrava nitidamente do exercito de monstros que havia soterrado, e agora o lugar onde ela estava era bem diferente do anterior.

A morena estava sentada sobre uma pedra grande e plana, com grama morta que começara a pinicar sua perna, e ela estava com as costas apoiada uma rocha preta, que ela sentiu que deveria conhecer, mas não a identificou. A morena percebeu que estava numa espécie de de campo devastado, e que haviam ruínas de edifícios espalhados por todos os lados.

Assim que ela acordou Catherine a avistou a alguns metros e acenou, Angie acenou de volta com certa dificuldade, Mandy, Samantha e Amy – que procuravam algo um pouco mais longe- viram o gesto, e se apressaram em voltar para onde as outras duas estavam.

– E aí, onde estamos? – perguntou Angie tirando os fios de cabelos que caíam em seu rosto.

– Acam... – Catherine começou a falar, mas depois se calou. – Não tenho certeza.

– E suas suspeitas indicam...

– Algum lugar de Long Island.

Angie semicerrou os olhos, sem acreditar muito naquela desculpa.

– E aí, garota sem nome, já te tiramos do meio de pó de monstro, dá pra falar seu nome agora? – pediu Mandy quando as outras finalmente se aproximaram, e sentaram em meia-lua ao redor da morena.

– Angie, Angie Bruce – suspirou a própria-, filha de Hades.

Catherine a olhou assustada, mas as palavras pareceram não surtir efeito nas outras meninas.

– Como você fez aquilo no tunel? – Samantha perguntou antes de qualquer outra coisa.

– Ah, estou ótima sim, só com a cabeça doendo mas de resto estou bem, e você? – disse Angie irônica. – E você não ouviu? Sou filha de Hades.

– Eu não quero saber o nome do seu pai, quero saber como fez aquilo – retrucou Sam.

Angie abriu a boca para responder, mas então ergueu uma sobrancelha.

– Vocês não sabem?

– De quê? – indagou Mandy.

– Não sabem porque isso está acontecendo, sabem?

– Não – admitiu Amy, e Mandy e Sam concordaram com a cabeça.

Catherine fixou os olhos claros em algum ponto distante, obviamente deixando a mente vagar, e não respondeu a pergunta.

– Você sabe – disse Angie para Catherine. Não era uma pergunta. – você sabe. Sabe e não contou a elas?

– Pensei que nenhuma de vocês soubesse – a loira finalmente desviou o olhar para o grupo.

– Soubesse o quê? – perguntou Mandy.

Naquele momento uma brisa fria passou, arrepiando as cinco garotas, que se entreolharam. O vento soprou mais uma vez, dessa vez com mais força, e levou os cabelos de todas elas a seus olhos, portanto nenhuma delas viu as folhas secas que caíam e rodopiavam, não viram o pinheiro que quase caiu, e não viram quando as rochas foram deslocadas. As meninas só notaram isso tudo quando a ventania repentinamente cessou e elas tentaram arrumar os cabelos, e assim que conseguiram viram que algo havia mudado, e só perceberam que rochas haviam rolado quando notaram algo brilhando ao longe.

– O que é aquilo? – perguntou Mandy se levantando agilmente e avistando ao longe o brilho.

– O quê? – indagou Amy confusa.

– Aquela coisa brilhando – Samantha respondeu pela loira, que assentiu.

– Não vejo nada brilhando – admitiu Catherine, que também havia se levantando, assim como Angie.

– Qual é gente, estão brincando? – disse Mandy e se aproximou do local, mesmo que todos os seus instintos gritassem para que ela fugisse dali.

Samantha a seguiu, e assim as outras três seguiram-nas também, Mandy estava curiosa, e passou a correr em direção ao lugar, Samantha queria fugir, mas sentia que precisava ir até lá.

As cinco foram adentrando uma floresta de arvores mortas, até que chegaram a uma caverna, com um vidro na porta, que era o que brilhava e o que Mandy e Sam haviam visto há quilômetros de ditancia.

– O que é isso? – perguntou a loira, e avaliou melhor o lugar.

Era uma porta de madeira, com um vidrinho todo embaçado e sujo, a porta estava incrustada numa rocha, que estava quase completamente coberta por limo, e era obviamente uma caverna.

Vencida pela curiosidade, as cinco entraram, a porta bateu e elas ficaram presas lá dentro.

– O que está acontecendo? – sussurrou Sam temerosa.

Então algo iluminou o local, uma luz verde, que atraiu a atenção das cinco.

No fundo do lugarzinho, tinha um esqueleto vestido de jeans e camiseta surrados, a pele no corpo era extremamente fina, como uma criança desnutrida, e um tufo de cabelos vermelhos pendiam do crânio. O esqueleto estava com a boca aberta, os olhos irradiavam uma luz verde, e uma fumaça também verde, saía da boca do esqueleto e começara a se espalhar pelo chão.

Um grito de apavoro múltiplo se prendeu no fundo da garganta das garotas, e então uma voz lhes veio a mente, como o sibilo de milhares de cobras juntas:

Eu sou o espírito de Delfos, porta-voz das profecias de Apolo, assassino da poderosa Píton...

E antes que elas dissessem algo, a voz continuou:

Cinco semideusas ressurgirão

Aniquilando o mal e a devastação.

As cinzas da morada devem encontrar, para os deuses libertar.

A mãe terra não triunfará, foi a lâmina maldita sua vida ceifará.

A filha dos Céus para os humanos salvar, a filha da Guerra para vingar

A filha do Mar para abençoar, a filha do Inferno para aniquilar

A filha do Roubo para espionar.

Então a névoa foi sumindo, se arrastando de volta pra dentro da boca do esqueleto, e assim que a névoa terminou de voltar para o esqueleto, a cabeça pendeu para o lado.

As cinco garotas estavam petrificadas, ainda assimilando aquilo tudo, a primeira a sair do transe foi Catherine.

– Estamos ferradas – concluiu a loira, então piscou atordoada e viu as outras meninas voltarem ao normal aos poucos.

Angie abriu a porta da casa, sentindo-se mal novamente, e saiu para o ar puro, pensando que voltaria a desmaiar, mas aquilo não aconteceu.

– O que foi aquilo? – Samantha sussurrou assustada.

– Precisa explicar a elas – resmungou Angie e foi até a primeira arvore e se apoiou na mesma.

– Explica o quê? – questionou Mandy impaciente – O que está acontecendo? O que era aquela coisa lá dentro? Quem é Delfos? Porque estamos aqui?

– Vamos com calma, eu vou explicar tudo, mas antes precisamos encontrar um abrigo – disse Catherine elevando os olhos para os céus.

Não havia mais sol, porém constantemente chovia, e Catherine tinha conseguido identificar nuvens carregaras por ali.

– Vai chover – comentou a loira.

– Não há abrigo aqui! A única coisa é essa caverna! – reclamou Samantha.

– Se as histórias estiverem certas, não é bem assim – suspirou Catherine e contornou a caverna, então continuo a adentrar a floresta de árvores mortas.

. . .

Catherine voltou trinta minutos depois, e começou a guiar as amigas por um longo caminho, que as levou até uma praia, e Sam inspirou aquele ar que não era tão puído quanto o do resto do mundo, a menina arrancou os sapatos e caminhou com a água salgada nos tornozelos, sentindo-se revigorada aos poucos, e passou a caminhar de olhos fechados.

– Uh... Entendi – murmurou Catherine atraindo a atenção, de Samantha, que abriu os olhos e viu as outras garotas olhando-a de modo estranho.

– O que foi? – indagou a garota.

– Você... – Amy tentou dizer, mas se calou.

As meninas tinham os olhos fixos em seu corpo, e Sam abaixou o rosto, vendo assim que a água corria por seu corpo, limpando e curando qualquer feridinha que ela tivesse, curando inclusive uma cicatriz que a garota tinha no braço direito, onde havia quebrado quando era pequena.

– Ah meu Deus, o que é isso? – Samantha começou a gritar apavorada, e saiu pulando e correndo da água, Angie riu.

– Aparentemente a água gosta de você, mas antes que peça, não você não pode ficar com ela como seu bichinho de estimação.

Samantha bufou.

– Por aqui – Catherine mudou o curso que elas seguiam, e elas voltaram a entrar na floresta, então chegaram a uma parede de trepadeiras e videiras, todas verdes, e as quatro recém-chegadas se assustaram, porque elas nunca haviam visto vegetação viva, tudo era sempre queimado, e acabado.

A loira que estava a frente, empurrou algumas trepadeiras soltas para o lado, e então as outras passaram, entrando num lugar que não parecia existir naquele mundo que elas conheciam.

Tudo era verde ali, haviam árvores, e uma área enorme com vegetação, pouco mais a frente tinham aparentemente adolescentes, algumas meninas com a pele verde pálida, que usavam vestidos esvoaçantes, e também haviam alguns “rapazes” que eram metade homem, metade bode.

– Hey! – disse um desses rapazes e correu até onde as garotas estavam – Catherine, essas são suas amigas?

Catherine assentiu, e o rapaz sorriu.

– Sejam bem-vindas ao Refúgio da Vida Selvagem de Pã! Sou William Underwood.


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Notas finais do capítulo

Espero que não tenha ficado muito esquisito, mas enfim.

Reviews?



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