Bad Beat: The Price's Marry Me. escrita por Anne


Capítulo 8
Capitulo 7


Notas iniciais do capítulo

OK ESSE CAPITULO TA UMA CAIXINHA DE SURPRESAS.
ACHO QUE VOCÊS VÃO GOSTAR. ASSIM ESPERO ASUAHSHUASHU

E aqui vai ser explicado a proposta louca do DC, as leitoras ficaram tipo "Oi?? Ele pediu ela em casamento?" Mas vai por mim, tudo vai fazer sentido, depois desse capitulo.

Ele ficou bem grandinho... Mas acho que vai valer a pena. Eu não estava afim de dividir ele. Então...

Enfim... espero que vocês gostem e aproveitem
Façam uma boa leitura
E qualquer erro me avisem.



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Eu acho que bebi mais do que o necessário. Eu só podia ter bebido. Eu juro que acabei de ouvir o irmão do meu melhor amigo, que eu não suporto e é que um cafajeste me pedir em casamento. Eu estou bêbada, com certeza.

– Oi? O que você disse? - Perguntei arregalando os olhos

– Eu perguntei… Você, quer casar comigo? - Ele falou bem natural pra um cara que esta pedindo uma garota em casamento.

– Perai… Casar? - Eu falei arregalando os olhos mais ainda. Ele riu da minha cara de assustada.

– Ok, deixa eu explicar direito. - Ele fez uma pequena pausa - Você já ouviu falar em “Green Card*”?

– Green Card? - Perguntei confusa. Será que era algm tipo de aliança aqui nos estados unidos?

– É, pelo visto nunca ouviu falar - Ele lambeu os lábios antes de começar e respirou fundo - Quando uma pessoa, como você, quer se mudar pros estados unidos permanentemente, é muito complicado. O Green Card é como se fosse, um visto permanente, que te permite ficar aqui pelo resto da sua vida, vivendo com os direitos de uma cidadã americana, mas existes só algumas forma de conseguir um green card.

– E quais seriam elas? - Perguntei cheia de curiosidade

– Você pode ter algum familiar aqui, pode vim a trabalho, pra estudar e bom… Se casar com alguém que seja 100% americano. - Ele arqueou sua sobrancelha, agora tudo fazia sentido.

Se eu quisesse ficar aqui, eu teria que me casar com alguém daqui. E só dessa forma o meu visto permanente.

– Então, quer dizer que se eu casar com um americano, eu posso ficar aqui?

– É, mais ou menos. Quando nós dois nos casar, nós temos que esperar 2 ou 3 anos pra que você consiga seu green card. E ai depois disso, você pode se separar, ficar solteira, se divorciar e tudo fica lindo.

– Pera, e quem disse que eu vou casar contigo? - Eu perguntei

– E não vai? - Ele perguntou

– Primeiramente: Para você me pedir em casamento, você tem que querer algo em troca, você não é bondoso pra me oferecer sua mãe assim, fala o que você quer?

– Nossa! Eu não posso simplesmente querer ajudar você, Sammy? - Ele se fez de ofendido. Eu olhei pra ele com desgosto e ele sorriu - Okay, você me pegou. Eu quero algo em troca sim. Seguinte, eu me caso contigo e te dou a chance de morar aqui pra sempre, e você só me paga 50 mil reais.

– HAHA não! - Eu fui totalmente grossa e curta - Eu não vou me casar com você, se você quer dinheiro pra casar, quantos outros homens por ai não vão querer isso também?

– Com você? - Ele riu debochando. Eu pude sentir meu sangue ferver.

– Sim. Comigo! - Eu falei irritada me levantando - Eu não preciso de você pra conseguir meu Green Card. Eu posso conseguir isso sozinha. - Eu levantei e logo que dei os primeiros passos pra ir embora ele se manifestou

– Eu duvido. - Ele disse

– Duvida? Por que? - Já estava irritada, e ele estava brincando com a minha paciência. - Se você for tirar com a minha cara, pode começar a rezar que eu não vou deixar barato.

– Vai fazer o que? Vai me bater? - Ele sorriu - Eu não tenho medo de você Samanta.

– Pois deveria ter! - Cerrei os olhos e ele se levantou e veio até mim. Chegando muito, muito perto.

– Você acha que só porque bateu em um cara na balada, eu vou sair correndo amedrontado, feito uma criança? Não sou igual aos outros caras!

– Não mesmo, é bem pior!

– E você também não é igual as outras garotas… Algo me diz que você é totalmente diferente. - Ele falou e sorriu. E só agora, que ele estava tão perto de mim, eu pude perceber o quanto o seu sorriso era lindo e… Oi? Para Mônica, não viaja. Unfelizmente eu deixei meus pensamentos transparecer através de um sorriso doce, não um grande sorriso, foi algo discreto, mas o suficiente pra ele perceber e continuar com o jogo dele. Mas eu não ia perder a linha também.

– Eu não sou mesmo iguais as outras garotas… Eu sou melhor que elas por isso eu não vou cair nesse papinho ridículo seu. - E me virei. Agora eu ia embora…

– Quanto tempo mesmo você tem? Um mês e meio? Uma pena… - Ele disse voltando a se sentar na nossa mesa - Vamos sentir sua falta...

– Por que “uma pena” caralho?? - Eu me estressei, voltei correndo pra mesa e me sentei e ele logicamente riu. Porque é isso que ele só faz: Ele ri todo sarcástico e enlouquece as garotas, porque o sorriso dele é brilhante e o sobrenome dele é "sarcasmo"

– Você acha mesmo que vai ser fácil encontrar alguém assim? Até encontrar, você vai demorar um mês… E depois disso você e o seu “namorado” vai ter que passar por testes, e não vai ser fácil fazer isso com um desconhecido, ao contrario de mim. Eu pelo menos sou o irmão do seu amigo, que trabalha no mesmo lugar que você. Olha só, já temos até uma historia juntos. - Ele falou vitorioso - Além do mais, você acha que vai encontrar caras que cobram 50 mil por isso? Eles vão pedir muito mais grana, eles sabem que sua vida depende disso, eles vão te explorar totalmente. E qualé? Você vai estar tirando a total liberdade de um cara, amarrando ele em um compromisso. Com certeza vai ser mais de 50 mil.

– E porque você esta pedindo 50 mil? - Eu perguntei

Touché!– Ele falou - Digamos que eu tenho problemas pessoais pra serem resolvidos e eu preciso muito dessa grana, o mais rápido possível.

– Problemas pessoais? - Arqueei a sobrancelha - Que problemas? Posso saber? - Ele mordeu o lábio.

– Quem sabe um dia. - Ele falou. - Mas então Samanta, o que você acha? Vai me dizer sim ou não? Lembra que essa proposta é única e eu não faço isso sempre. - Eu olhei pra ele e eu não sabia o que dizer.

– Aqui esta os sucos e as panquecas. - A garçonete voltou trazendo nossos pedidos. Colocou todos sobre a mesa.

– Obrigada. - Do Contra piscou pra ela e ela sorriu. Ela saiu de lá com um grande sorriso. E ele aproveitou que a garota estava de costas pra dar uma boa visualizada na mina.

– Você é inacreditável! - Eu olhei incrédula pra ele - E ainda quer que eu diga sim pra você?

– Que foi? - Ele disse tomando um gole do seu suco de cenoura.

– Você acabou de piscar pra garçonete e secou ela… Quase que ela desidratou. - Ele riu

– Ciumes?

– Logico que não, seu panaca! - Falei irritada - Mas se eu for casar com você, você deveria ao menos respeitar sua esposa.

– Ow, pera lá. Se a gente se casar não vai existir um romance de filmes entre nós dois, é algo totalmente justo. Você me paga e eu faço a minha parte. Mas não vamos ter compromisso.

– Eu não sei não Do Contra. - Eu falei insegura

– Qualé? Para com isso vai. Eu te dou até amanha pra você tomar uma decisão! - Ele me disse - Sem pressão!

– Até amanha? E você ainda diz que é “sem pressão”? - Eu falei pegando meu copo de suco e dando um gole

– É ué, nem eu e nem você temos muito tempo, se for pra isso rolar mesmo, tem que ser rápido. Agora toma esse suquinho ai, acalma, depois vai pra casa e pensa direito na sua resposta. Ok?

– Ok. - Respirei fundo. Olhei pra ele que se deliciava com aquela gororoba. Eu olhei com nojo e ele levantou o olhar e viu minha cara, e com um sorrisinho de canto perguntou

– Quer experimentar? - Ele ofereceu

– Eca… Não! - Eu olhei pro prato - Isso parece nojento.

– Mas é bom, deveria experimentar. E acho bom a minha mulher aprender a cozinhar as coisas que eu gosto… Para fazer minha comidinha! - Ele olhou pra mim e eu gentilmente lhe mostrei o meu dedo.

– Primeiro, só por ser mulher, não quer dizer que eu tenha que viver na frente do fogão. E segundo, sou uma negação na cozinha! - Ele sorriu pra mim. E sabe que pela primeira vez na minha vida, eu tinha tido uma conversa, um pouco mais sensata com aquele garoto? Ele não foi tão idiota quanto das outras vezes, tirando o fato de que ele me pediu em casamento, assim do nada e sem ao menos me conhecer, mas tudo bem né? Ele tinha sido gentil comigo.

P.O.V Nimbus

Eu lá estava eu, prensando uma loira muito gostosa contra a parede e a beijando loucamente. Eu já tinha perdido a conta de quantas garotas eu tinha ficado aquela noite. Tudo bem, eu não o tipo de cara que curte ficar assim com varias meninas sabe? Mas eu tinha abrido uma excessão aquela noite. E qualé? Eu não iria levar elas pra cama, eu com certeza não sou igual ao meu irmão. Mas algumas vezes alguns beijos, chupões e pegadas, são interessantes e fazem falta. E com a minha vida, de trabalho e faculdade eu quase não tenho tempo pra essas coisas.

Mas enfim, onde eu estava mesmo? Ahh sim, eu estava pegando um loira muito gata agora.

Eu a beijava intensamente, eu segurava sua cintura com firmeza e ela segurava a minha nuca e bagunçava os meus cabelos. Resolvi deixar aquilo mais intenso, minhas mãos começaram a explorar o seu corpo, massageando suas coxas, desci os beijos para seu pescoço, onde dei um pequeno chupão e ela soltou um gemido de aprovação. Ela estava gostando. Se nós dois continuasse daquele jeito, eu acho que levaria ela pra casa sim, viu.

– Gato… - Ela disse sem descolar a boca da minha

– Hmm… - Eu disse voltando a beijar

– Preciso… Ir embora! - Ela falou tentando se afastar

– Já? Por que? - Falei agora parando de beijar ela

– Esta ficando tarde e eu não posso enrolar. - Ela disse me dando mais um beijo - Pega meu telefone, me liga. - Ela disse olhando pra mim depois ela olhou pra minha boca e voltou a me beijar, mais um beijo intenso e assim nós ficamos mais um pouco, ali se pegando. Até que uma “amiga estraga prazer” dela veio nos interromper, dizendo que precisavam ir embora. Ela parou de me beijar, de vagar, terminando com alguns selinhos e se afastou de mim, claro que antes ela me deu o seu telefone.

Depois de uma longa pausa, no bar. Eu fiquei pensando “Mais tarde eu resolvo se devo ligar pra ela, enquanto isso eu vou é procurar mais uma mina por ai” e assim eu comecei a minha busca e fui até a pista com a intensão de achar a próxima da noite. Eu vi de longe uma garota, cabelos longos e escuros que dançava ao ritmo da musica, a mesma tinha um copo em sua mão erguido pro ar, provavelmente estava bêbada. Eu me dirigi até lá, segurei sua cintura por trás e comecei a dançar com ela ao ritmo da musica que estava tocando, ao invés dela recuar, se virar e me dar um tapa na cara, ela continuou dançando. Essa é parte boa de ficar com bêbadas. Com as luzes piscando, eu não consegui ver quem era a menina, mas aquilo também pouco me importava, ela era totalmente sexy, e a forma como ela dançava, me excitava.

Nossos corpos estava totalmente colocados, e suados. Nós dois estávamos dançando ao ritmo e ela ainda nem se quer tinha se virado pra ver quem era o “maluco” atrás dela. Até que a musica acabou e ela se virou pra mim. E para a minha surpresa, a garota que eu estava dançando daquela forma sensual, não era uma garota qualquer. Era a Magali.

Eu entrei em um estado de choque. Eu não sabia se estava assim só de pensar que aquela menina era Maga ou se era o fato de que ela estava completamente bêbada.

– Hahahahaha - Ela riu - Nimbus, é você! - Ela só ria. Outra musica começou a tocar e ela voltou a dançar.

– Magali o que você esta fazendo?

– Estou dançando, querido. Dan-çan-do. Uhuuuul! - Ela não parava de se mexer por um segundo.

– Vem Magali, vamos sair daqui! - Eu falei a pegando seu pulso, mas ela recuou. Continuou aonde estava e ainda por cima, me puxou para que continuasse ali com ela.

– Para de ser chato, e vem dançar! - Ela disse toda bobona. Ela pegou minhas mãos e colocou em sua cintura, e depois colocou seus braços em volta do meu pescoço. Eu estava paralisado, ela estava muito perto de mim, e eu não sabia como agir, pois a verdade é que naquele momento a garota que eu sou apaixonado desde o colegial, estava dançando comigo sensualizando e me deixando louco.

E por um segundo eu cheguei a pensar:

“Onde a Maga esta com a cabeça? Eu tenho que tirar ela daqui, ela é minha amiga e esta bêbada. Ela não pode ficar aqui”.

Mas depois que eu vi como ela estava totalmente linda e como ela estava se entregando ali, eu pensei:

“A garota que eu sou apaixonado, esta aqui comigo, agora. E não fui eu que coloquei as mãos na cintura dela, nem fui eu que pedi pra que ela colocasse as mãos em volta do meu pescoço, ela fez isso por conta própria. Bêbada, mas fez. E eu não vou aproveitar a chance?”

Eu não pensei duas vezes e a puxei pra muito mais perto. Se é que era possível. Eu pude ver um pequeno sorriso brotar no canto da sua boca depois da minha atitude e aquilo me deixou completamente sem chão. Ela tinha gostado! Mas se isso não bastasse, ela fez algo que eu nunca imaginei que um dia ela faria, não comigo. Ela aproximou o seu rosto e seus lábios estava a centímetros do meu e tinha um sorriso travesso e lindo. O que eu mais queria era aproveitar aquele momento em que ela estava tão perto e acabar com aquela distancia entre eu e ela de uma vez por todas, eu não sabia quando eu teria a chance de beija-la novamente, mas eu tinha medo, só que para minha surpresa, ela fez exatamente aquilo que eu temia em fazer, como se estivesse lendo os meus pensamento, como se soubesse o que eu queria. Ela acabou com aquela distancia entre nossos lábios, e me beijou. Foi um beijo que eu não consigo explicar. Ao mesmo tempo que era doce e gostoso, era um beijo cheio de desejo e luxuria e sua boca tinha gosto de vodka. Eu havia sonhado por um bom tempo com aquilo. Tudo bem que a garota responsável pelos arrepios que eu estava tendo naquele momento, não estava nem um pouco sóbria, mas não me importava, era ela e aquilo pra mim já era grande coisa. As nossas línguas dançava em perfeita sintonia, e eu explorava cada da sua boca, e ela brincava com o meu cabelo, acariciava minha nuca e eu apertava a sua cintura com força, e algumas vezes arrisquei em explorar um pouco mais o seu corpo, descendo um pouco a minha mão... Se é que me entende. Não existia uma outra palavra pra definir aquele momento, a não ser: Perfeito.

– Magali! - Ouvi a voz de uma tagarela conhecida. Era a Denise. Ela estava próxima da gente, mas não tinha visto nós dois, assim espero - Magali, onde você esta minha filha? - Ela estava gritando que nem louca atrás da Magali. Eu a vi passar de costas e eu fui obrigado a cortar o beijo e ela gemeu em reprovação, não pude conter o sorriso.

– Vem Maga! Vamos sair daqui! - Eu disse puxando ela. Eu queria continuar com aquilo, tinha sido o melhor beijo de toda a noite e eu queria mais. Mas nem tudo na vida é flores, e assim que eu andei um pouco, tentando sair do meio da multidão dou de cara com a Denise.

– Meu Deus, onde vocês estavam? - Ela perguntou - To procurando a Magali que nem doida varrida, e você e a Samanta. Já são 4:43 da matina. Nós temos que voltar pra casa.

– Tudo bem. - Eu disse meio chateado. Quando senti a Maga se apoiar em mim, com o braço em volta do meu pescoço.

– Deniseeee… Amiga… Você esta linda! - Ela se jogou em cima da Denise a abraçando.

– Magali, você esta bêbada? - Ela segurou o rosto da amiga - Ela esta bêbada? Ai meu santo Deus… Se essa criatura ta bêbada, o que será que aconteceu com a Samanta? - Ela disse preocupada

– Meu Deus, Denise. Vamos procurar a Sammy! - Eu disse

– Aiin, to com fome! - Magali reclamou. - Nossa... Que brinco legal amiga - Ela disse enquanto mexia no colar da Denise. Sim, o colar.

– Vai procurar a Samanta Nimbus. Eu vou cuidar da Magali. - Ela disse

– Tudo bem - Suspirei e assim fui atrás da Sammy.

***

Eu havia procurado ela em todos os lugares daquele lugar e eu não tinha achado a Sammy. Eu estava começando a ficar preocupado, poderia ter acontecido qualquer coisa com ela. Eu já ia entrar em desespero quando eu a vi entrar na balada. Eu senti um alivio enorme, mas o alivio passou, quando eu vi que ela estava acompanhada do meu irmão. Essa não. Fui até ela e o DC me viu chegar perto, e deve ter percebido que a minha cara pra ele não era nada boa.

– Do Contra, eu te disse pra ficar longe dela. - Eu falei irritado

– Calma mano, eu não fiz nada! - Do contra tendeu se defender, ele estendeu as mãos como quem diz "Vim em paz". Só que ele não me engana, ele pensa que me engana? Não mesmo.

– Nimbus… - Dessa vez foi a Samanta que se manifestou - Ele não fez nada comigo. Eu juro. - Ela olhou pra mim seria. Eu voltei a olhar pro meu irmão que tinha um olhar inocente. Olhei pra ela e falei

– Tudo bem! Você nunca mais some desse jeito menina… - Eu a abracei - Eu e a Denise ficamos loucos atrás de você.

– E a Maga?

– Esta provavelmente deitada no sofá da areá VIP, lá em cima. Ela esta completamente bêbada

– A Magali, esta bêbada? - Ela e o DC falaram juntos. A diferença é que a amiga tinha a expressão preocupada e já o meu irmão tinha um sorriso cheio surpreso e malandro no rosto.

– Esta! - Falei olhando pro DC reprovando seu tom.

– Que foi? - Ele falou - Fiz algo errado?

– Ok, vamos subir pra ver como ela esta! - Sam disse e saiu andando, eu e DC fomos andando atrás dela.

– DC, você jura que não fez nada? - Eu perguntei

– Depende do que você quer dizer com nada… - Ele falou como se fosse um enigma para descobrir. Olhei torto pra ele.

– Se eu descobrir que você fez algo pra ela!

– Relaxa mano! A Samanta sabe muito bem onde pisa… Ela sabe se cuidar! - Ele disse com certeza

– Desde quando você conhece ela tão bem pra ter tanta certeza?

– Desde hoje. - Ele disse indiferente e aumentou a velocidade do passo. Ai meu Deus, aquilo estava começando a me preocupar.

Quando chegamos na área VIP, eu pude ver a Magali deitada no colo da Denise, dormindo profundamente.

– Capotou! - Denise olhou pra nós três com convicção

– Vamos pegar um táxi, levar ela pra minha casa. As duas dormem lá hoje, os pais dela nem pode ver ela assim. - Samanta disse

– E por que eu tenho que dormir lá, fofolete? - Denise disse

– Por que eu preciso muito conversar com as duas amanha de manha. - Ela falou

– Hmm, ok. Adoro festinhas do pijama! - Denise disse animada

– Você nem saiu da balada e já esta pensando em mais festa? - Perguntei e ela me mostrou a língua.

– Não é festinha nenhuma guria, a Magali esta morta no seu colo. Você acha mesmo que ela vai conseguir fazer algo hoje a não ser dormir? - Ela falou apontando pra Magali que estava no seu colo

– Hmmm, nutella! - Magali balbuciou as palavras. Rimos dela.

– E eu fico como? - Eu perguntei

– O DC te leva. - Sammy disse

– Você esta de carro? - Eu perguntei

– Eu não! - Ele disse

– Então ele ta. - Denise disse sorrindo. - Nem sabia que você estava aqui gato. - Ela foi completamente ignorada, não só por ele, mas por todo mundo.

– Ok, então eu volto com o DC. E vocês três voltem pra casa, durmam. E cuida dessa criatura! - Apontei pra Magali. Eu não podia dizer que ainda não estava chateado, porque o nosso beijo foi interrompido pela tagarela da Denise.

– Claro gato, vamos cuidar da sua bêbada beijoqueira. Ops… Digo da bela adormecida. - Denise foi sarcástica. As palavras dela foi como uma martelada em mim. O que passou na minha cabeça foi: "Ou ela viu o que tinha rolado na balada entre eu e a Magali ou a Magali ficou com mais de um cara na noite." E fiz uma careta de imaginar a Magali ficando com outros caras.

– Oi? - Samanta disse confusa

– Nada fofucha. É o poder do álcool, sabe como é né? Ele faz com que a gente tenha atitudes inesperadas - Ela falou olhando pra mim cúmplice. Definitivamente ela sabia… Quem eu estava querendo enganar? Era a Denise. Essa guria não deixa nem pena passar por ela sem que ela saiba.

– Vamos embora? - Perguntei cortando o assunto

– Vamos vai. Eu to morta e com a cabeça cheia… Preciso descansar. - Sammy disse. E ajudou a amiga a levantar a outra pra fora. - Vão indo lá pra fora, chamar um táxi pra nós, por favor?

– Pode deixar. - Eu disse.

– Nem to afim, eu quero ficar mais um pouco aqui. - Do contra disse se sentando. Eu olhei pra ele e cerrei meus olhos, me direcionei até ele e puxei seu braço. - Vamos logo cacete.

– Calma cara… - Ele disse se soltando de mim e me seguiu.


Quando chegamos lá fora, paramos um táxi e esperamos as meninas chegarem. Quando elas chegaram. colocaram a Magali dentro do carro e entraram também, e assim seguiram o caminho até a casa delas.

Depois disso, eu voltei com o DC pra casa. Aquele noite tinha sido inesquecivel. Não tinha como não lembrar do beijo dela, não tinha como esquecer o quanto ela era delicada e como a forma que ela brincava com o meu cabelo e segurava a minha nunca, me arrepiava, nem como a forma que ela dançava e como isso me levava a loucura. Não tinha como esquecer nada dos poucos segundos que eu vivi ali. Era logico que ela, provavelmente não iria lembrar de nada do que aconteceu, e eu teria que viver com aquilo, olhar pra ela, todos os dias imaginando como foi ter ela nos meus braços, aos beijos por alguns minutos. Mas pelo menos, eu tive a chance de ter o toque dos lábios dela nos meus. Se eu morresse hoje, eu pelo menos morreria feliz, porque eu finalmente consegui o que eu achei que nunca iria conseguir.


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Notas finais do capítulo

EAE???
O que acharam do capitulo??
Gostaram da proposta do DC?
E do POV do Nimbus??
O que vocês acham que vai rolar depois disso??
Deixem isso nos comentários... Podem pirar bastante. Porque eu amo comentários cheios de loucura UAHSHAUSHU enfim.

Até o próximo capitulo!

* Green Card: O Green Card, pra quem não sabe, existe mesmo. E uma das formas de conseguir ele, é o casamento. Para quem já assistiu o filme "A proposta", sabe do que eu to falando. É algo mais ou menos assim. E para vocês terem uma noção, existe anúncios de pessoas que vendem o casamento. Então isso é algo muito comum...



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