Advantages of Dating a Rocker escrita por LiHh


Capítulo 6
Sadness? Of course not.


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo. Espero que gostem e é claro que quero comentários =D.
Gostaria de dedicar esse capítulo a todos que favoritaram minha FIC. Esse é especialmente para vocês.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/450627/chapter/6

POV. Vargas.

Ludmila me olhava com medo, medo esse que via em seus olhos. Mas fazia algum tempo que ela estava me irritando com suas atitudes. Vivia me cercando, ameaçando, "Se você me trair, eu te mato" e coisas do gênero, então não existe confiança entre nós, na verdade nunca existiu, apenas disfarçávamos para parecer o casal popular perfeito.

Eu nunca me interessaria pela Castillo, não para ter algo a mais que amizade, e acho que nem isso dá para ter, eu até tentei, mas ela disse "Não quero que tenham pena de mim". Sinceramente queria ajudá-la, meu pai disse que os familiares que passa por isso ficam mais sensíveis, e Ludmila sabia da mãe de Violetta, e não se importava, queria a todo custo que eu me "afastasse" dela, sempre foi muito egoísta, e eu já não suporto o peso da popularidade, já não quero ser assim.

No momento que vi Castillo, uma garota que parecia tão forte e inalcançável chorando percebi que as pessoas mais fortes que existem também são fracas, apenas transparecem a força, e ela precisa de alguém para desabafar, alguém esse que não pode ser seu pai, sua mãe ou sua irmãzinha, por que isso faria todos desabarem. As coisas em casa também não andam bem, meus pais vão se divorciar, meu irmão Maxi ficará com meu pai e eu com minha mãe, ou seja, ficarei na mesma casa.

Fui em direção ao pátio do colégio e me sentei em um dos bancos da cantina apontando um banco em frente a mim para Ludmila se sentar, ela olhava para todos os cantos, acho que era vergonha de alguém estar por perto, ela sabia o que poderia sair da minha boca naquele momento, e por isso se encolheu.

– Ludmila - disse quebrando o silêncio - Quantas vezes devo dizer a você para não se meter mais com a Castillo? - ela revirou os olhos - Eu já te disse o motivo por que paramos de mexer tanto com ela, você não se importa com a tristeza dos outros? - ela fez que não com a cabeça, não conseguia formular nenhuma frase para me responder a altura - Bem, eu sinceramente me cansei de tentarmos ser o casal popular perfeito. - ela ia se pronunciar, mas a cortei - Primeiro, não sinto nada, absolutamente nada por você. Segundo, você não confia em mim, vive me ameaçando que se te trair fará isso ou aquilo e se me conhecesse de verdade saberia que não sou capaz de trair alguém. Terceiro e último, eu já não te suporto mais. Então acabamos aqui.

– Não Leon, não faz isso, o que vamos dizer aos outros? - disse nervosa.

– O que importa os outros? Eu não me importo mais. Se tiver que parecer um nerd, tudo bem, eu não ligo, mas sinceramente não vou mais tentar ser popular, se for para eu ser, será pelo que sou e não pelo que faço ou por com quem estou namorando. É isso, não tenho mais nada a dizer.

– Eu...Eu... Você me paga Vargas - disse saindo correndo.

Sinceramente não estava nem aí para as ameaças dela, sabia no que dariam, tentando me prejudicar com alguma menina que estivesse, mas para mim isso não faz diferença, pois até o fim do ano, "pretendo" não me envolver com ninguém, mas se acontecer, que seja naturalmente.

Não estava afim de ir para a aula, com certeza Ludmila entrou no banheiro e não sairá de lá tão cedo, ela era tão insegura que dava pena. Fui passear pelo bairro, até porque mesmo que quisesse ir para a aula, com certeza não poderia entrar.

POV. Narradora.

Nessa saída do Leon, conheceu uma garota bem bonita, parecia uma modelo, tinha os cabelos loiros claros, olhos verdes claríssimos e sua pele era branca, estavam tirando fotos dela perto da praça do colégio, que por sinal era muito bonita. Na praça tinham muitas árvores, árvores frutíferas, árvores com flores, e também tinham algumas roseiras lá, os bancos eram bonitos, amadeirados, e tinham alguns fotógrafos, fazendo de tudo para as fotos saírem perfeitas. Quando em fim a garota parou de tirar fotos veio em sua direção.

– Oi - disse a garota o cumprimentando - Percebi que estava observando a sessão de fotos. Gostou?

– Ficarão boas sim, a praça daqui é muito bonita - disse Vargas.

– Bom, acho que poderíamos tirar algumas fotos juntos, você tem porte de modelo, e parece um galã de novela. - disse a garota querendo puxar assunto.

– Não, desculpa, mas detesto fotos, só tiro em ocasiões especiais, e essa definitivamente não é uma - disse sério.

– Ok, Sr. EU SOU DEMAIS, apenas queria ser legal com você. - A garota se virou e foi em direção aos fotógrafos.

– Hey, espera - disse Vargas enquanto a modelo caminhava - Como é seu nome?

– Lara - disse sem ânimo - e você é o filho do doutor Vargas, chama-se Leon.

– Como sabe meu nome? - Perguntou impressionado.

– Digamos que sou "paciente" do seu pai - disse salientando a palavra paciente.

– Prazer em te conhecer. - disse Tranquilo.

– Não posso dizer o mesmo.

Vargas não respondeu a ironia daquela mulher, ele não queria mais discussões, e como a praça estava toda ocupada resolveu ir a sorveteria, a essas horas a aula já tinha acabado. Lá encontrou quem menos esperava... Castillo.

POV. Castillo.

Depois que a aula terminou as meninas me chamaram para ir na sorveteria perto do colégio, como não tinha muito o que fazer fui com elas, era uma boa ideia, precisava me distrair. Fizemos nossos pedidos, e quando estávamos desfrutando do sorvete vejo o Vargas adentrando o local. Mas que droga. Quanto mais eu fujo, mas ele me segue, é incrível.

Ele se aproximou da nossa mesa. Mas que merda.- bufei em minha mente.

– Posso me sentar aqui? - disse arqueando as sobrancelhas.

– Porque Vargas? sua "cachorrinha" não quis fazer companhia? - tentei ser grossa.

– Está com ciúmes? - disse irônico.

– Não seja estúpido Vargas, eu com ciúmes de você? Me poupe. - disse nervosa.

– Vou ignorar sua fala. Garotas posso me sentar? - disse referindo-se a Fran e Cami.

– Claro que pode, não é Cami - disse Fran piscando para Cami que pareceu compreender seu plano.

– Claro - disse Cami.

Mas eu mato elas. Ahh se mato.

Em pouco tempo sentado, ele e as meninas pareciam amigos de infância, e eu apenas os fitava, mas estava com tanta raiva que me levantei da mesa e caminhei sem dizer uma palavra, não queria ser rude, andei olhando para baixo e acabei trombando com alguém.

– Droga. - resmunguei - Me desculpe.

– Onde pensa que vai Castillo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!