Advantages of Dating a Rocker escrita por LiHh


Capítulo 5
Concern? Can not be.


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoas, Boa Noite! Aqui está mais um capítulo. Espero que gostem e quero comentários viu =) e se quiserem recomendar eu aceito rsrs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/450627/chapter/5

POV. Vargas.

Depois do showzinho da Castillo fui para minha casa, precisava adiantar meu trabalho sobre o rock, mas estava sem cabeça. Droga, Droga, Droga. Eu detesto a Castillo, não dá para entendê-la, quando brigamos está tudo bem, mas quando a trato bem ela me maltrata. Acorda Vargas, você tem que se preocupar com sua média, e não com sua dupla, a trégua é apenas para fazermos nossos trabalhos.

Ainda tinha Ludmila, ela não gostou nada desse acordo que fiz com a Castillo, mas sinceramente ela já estava me enchendo. No meio do meu nervosismo nem percebi que meu celular estava trocando. Mas que droga, era a Ludmila, quem eu menos queria.

– LIGAÇÃO ON.

– Oi meu amor, como você está?

– Até antes de você ligar, estava muito bem. O que quer?

– Nossa Leon, não precisa me tratar assim, eu te fiz alguma coisa?

– Não Ludmila, eu só não estou bem, pode me deixar tranquilo?

– Tá Leon, depois nos falamos. Tchau - disse irritada batendo o telefone na minha cara.

– LIGAÇÃO OFF.

Saco. Eu tenho que dar um jeito nisso, mas vou ter que esperar um pouco, se disser algo ela vai se sentir ofendida. E Ludmila já é insegura sem motivos, imagina dando.

POV. Narrador.

Vargas começou a fazer a pesquisa, mas se distraiu muitas, vezes não conseguia se concentrar, acabou desistindo e deitando, afinal o outro dia seria corrido, mas o sono não veio.

Castillo, passava pelo mesmo, tentava continuar o trabalho, mas não tirava da cabeça a aproximação repentina de Vargas, uma coisa é a nossa trégua pelo trabalho, e outra coisa é querer intimidade, isso com certeza ela não permitiria, deitou em sua cama, mas nada de conseguir dormir, os tantos acontecimentos do dia a deixaram intrigada.

POV. Villu.

Quando o celular tocou eu ainda estava acordada, isso mesmo não consegui dormir, os últimos acontecimentos ficavam passando pela minha mente várias e várias vezes. Tomei um banho e lotei minha cara de maquiagem para disfarçar as olheiras, mas sem sucesso. Droga, não queria dar esse gostinho ao povo que adora me zoar, os "populares".

Desci na intenção de tomar café, mas lá estavam meu Pai (German) e minha Mãe (Maria) numa discussão, eu merecia isso logo cedo?

– Maria você tem que fazer o tratamento, isso vai prolongar seu tempo de vida - disse meu pai alterado.

– Eu não quero German, isso vai prorrogar a minha agonia, será que você é tão egoísta a ponto de me querer viva mesmo com dor? - disse minha mãe num fio de voz.

– Não faz isso Maria, você sabe que isso não é verdade. - disse meu pai se aproximando dela.

– Eu já não sei mais o que é o que não é verdade German, o que eu sei, é que não quero mais sofrer com essa doença, e mesmo com o transplante de medula, posso não resistir, então prefiro ficar da maneira que estou, e essa conversa se encerra por aqui, e não quero que fale para Violetta. - disse autoritária.

– O que eu não posso saber? - disse fingindo que não sabia de nada. Eles se olharam, e minha mãe tentou mentir.

– Filha, estávamos conversando a respeito de uma mudança que vamos fazer, é seu pai vai se mudar para outra cidade e nós vamos ficar aqui.

– Pare de mentir, eu não sou uma criança. Eu ouvi o que falaram, eu só queria saber se você tinha mudado ou não, mas estou vendo que não. Continua controladora, querendo dominar as informações que entram e saem dessa casa. Muito obrigado por me tratar assim - Não esperei respostas e saí, definitivamente não precisava disso, eu realmente estava disposta a esquecer tudo que minha mãe fez, mas ela tinha que fazer isso, mentir para mim e me tratar como uma menininha de cinco anos.

Caminhei até o colégio e na portaria estavam Fran e Cami.

– Olá Violetta, é parece que uma pessoinha não dormiu a noite - disse Fran com os olhos arregalados. - O que houve?

– Nada. - disse seca.

– Violetta pode nos contar, a gente não morde, não é Fran? - disse Cami divertida e Fran apenas assentiu.

– Desculpa meninas, não tenho nada contra vocês, mas não me sinto confortável para contar isso. - disse sinceramente.

– Tudo bem - disseram em uníssono.

– Então, vamos para aula? - disse tentando mudar de assunto, mas antes que pudessem responder, lá estava a Ludmila, com seus cabelos soltos.

– Castillo.

– O que quer?

– Te mandar afastar-se de meu namorado - disse raivosa.

– Poupe-me do seu ciúme descontrolado, eu não sou sua rival sua ridícula, eu DETESTO o Vargas, quando isso entrará na sua cabeça oca? Eu só estou fazendo os trabalhos acadêmicos com ele, e se pra você isso é um problema, deve se tratar.- digo dando ênfase ao DETESTO.

– Não é isso que dizem pelos corredores Castillo. - disse arqueando as sobrancelhas - Dizem que você tem uma paixão oculta por ele, e que tenta a todos os custo reprimi-la. - Disse confiante.

– Quem te disse isso deve passar por um tratamento assim como você. Mas no seu caso, acho que nem tratamento resolve, acho que só refazendo seu pequeno cérebro. - terminando isso, todos já observavam nossa "pequena" discussão e começaram a rir, ou melhor gargalhar, até chegar ele... Vargas.

– O que houve aqui? - disse nervoso.

– Ai Leon, ela começou a me provocar e disse que eu não tenho cérebro. - disse choramingando.

– Não falei com você Ludmila, falei com a Castillo. - disse me fitando.

– O que quer que eu diga Vargas?

– A verdade. O que houve? - disse esperando minha resposta. Definitivamente ele estava estranho.

– Estava falando com minhas "amigas" e sua namorada veio dizer para me afastar de você, porquê ela teve basicamente um ataque de ciúmes. Mas eu expliquei várias vezes que nos unimos por que o professor pediu e não por que quisemos.

Ele parecia pensativo.

– Obrigado por esclarecer as coisas Castillo. Ludmila quero falar com você.

Vargas me agradecer? Não, ele só pode ter batido a cabeça muito forte. Fui para a aula com as meninas que não paravam de falar de como o Vargas me fitava, o que menos queria falar era dele. Mas elas faziam o favor de colocar o nome dele na conversa.

– Ai Violetta, eu acho que ele está caidinho por você - disse Cami.

– Concordo com a Cami, Villu acho que o Vargas está super afim - disse Fran.

– Garotas na boa, não quero ser mal educada, mas a última coisa que quero falar é do Vargas. Entenderam? ou querem que eu desenhe? - disse mais arrogante do que imaginei.

– Desculpa - disseram em uníssono.

Droga, sem querer peguei pesado com as meninas que se tornaram minhas amigas, mas elas falaram tanto do Vargas que eu já estava muito irritada.

– Me perdoem, eu estava de cabeça quente.

– Tudo bem Villu, nós provocamos. - Disse Cami.

– Do que me chamaram?

– Villu. Não gostou? - disse Fran.

– Não gosto de apelidos, mas tudo bem, podem me chamar assim. - disse tentando animá-las.

– AI QUE BOM - gritou Fran.

– FRANCESCA REYS, pode prestar atenção? - disse a professora.

– Desculpa.

Percebi que o Vargas não apareceu na aula hoje. O que será que aconteceu? Não que eu me preocupe, apenas quero fazer meu trabalho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!