The Forgotten escrita por Panda Chan


Capítulo 13
Um Imortal vem me visitar


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOI GENTE
Demorei um pouquinho né? Peço desculpas, escola está meio corrida e minha vida também.
Quero agradecer a todo mundo que está acompanhando inclusive os meus fantasminhas camaradas KOSAKDOAKDO

Estou lendo A Seleção, na verdade estou lendo A Elite porque a seleção li em 24 horas e quero perguntar: Alguém ai já leu? Se sim, Team Maxon ou Team Aspen?
Acho que o Alex vai ser bem Maxon daqui um tempo KSAOKDOK
Boa leitura gente
Obs pós postei o capítulo: GEEEEENTE VI AGORA NA PÁGINA SOBRE FICS A TF NAS INDICAÇÕES DA CATEGORIA ORIGINAL QUEM FOI O LINDO QUE MANDOU A FIC PRA LÁ? MEU DEUS! TO FELIZ DEMAIS GENTE! AAAAAAAAAA *-*NAS NOTAS FINAIS VOCES VÃO VER QUE EU PEDI COMENTARIOS POR NÃO ESTRA MOTIVADA AGORA TO DE NOVO AAAAAAAAA MEU DEUS! Mais pra frente vou fazer um 'concurso' como fiz na QDO e escrever uma fanfic pra algum leitor, da escolha dele, pra mostrar como estou feliz nesse momento.
Sério, queria guardar esse sentimento numa garrafinha e poder sentir um pouco dele sempre que for escrever um novo capítulo

Obs pós postei o capítulo 2: só quero dizer que essa fic é foda u-u http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-all-time-low-talented-1203836



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Stella não me chamou então fiquei na cama até escurecer, o que não demorou muito já que acordei depois do almoço.

Quando finalmente tomei coragem para ir buscar algum alimento encontrei um bilhete de Stella dizendo que eu deveria comprar uma pizza e algumas notas amassadas atrás dele. Suspirei e andei lentamente até o telefone onde digitei o número que se a preguiça permitir um dia coloco na discagem rápida.

Em 30 minutos meu jantar estaria chegando com um cara cheio de espinhas que tenta olhar meus seios sem que eu perceba. A vida é assim.

Sentei-me no sofá com a cabeça ainda girando e comece a procurar por algum desenho, logo a campainha tocou.

– Já estou indo – gritei.

Calcei minhas pantufas do Batman e andei até a porta. Ao abri-la me deparei com o rosto sorridente de Alex segurando a caixa de pizza.

– Sua cara feliz já está me irritado – disse.

– Ei, não reclame. Se não fosse por mim sua pizza ia demorar mais uns 15 minutos.

– Você assaltou o entregador? – perguntei incrédula.

– Pode ser que sim, pode ser que não – ele deu de ombros – Quem sabe.

Revirei os olhos e fui andando até a cozinha.

– Alice – gritou – Você não vai me convidar?

– Você se convida por conta própria – disse enquanto pegava dois pratos.

– Eu preciso da sua autorização – gritou.

– O que?

Voltei para a sala e fiquei encarando Alex parado na porta com cara de idiota, o que é a cara normal dele.

– Ontem eu entrei com você então não precisei pedir autorização – disse – Mas muitas criaturas sobrenaturais precisam de autorização pra entrar em casas humanas.

– Ah, certo. Sobrenaturais – Aquilo que eu estava tentando a todo custo esquecer – Você gostaria de entrar e tomar uma xicara de café?

– Café com pizza? – ele entrou fazendo cara feia – Acho que não combina muito bem.

Revirei os olhos e ri.

– O que foi? – perguntou enquanto limpava os pés do tapetinho com as palavras ‘Bem-vindo’.

– Você não conhece essa frase?

– Qual?

– Tem um seriado bem antigo chamado Chaves, nele uma personagem diz para outro “O senhor não gostaria de entrar e tomar uma xicara de café?” “e ele pergunta” Não seria muito incomodo?”“. Isso deve ser dos anos 70, por ai e vive reprisando na TV. Como você não conhece?

– Não assisto muita televisão.

– Que sem infância.

– Na minha infância nem energia elétrica existia - resmungou.

– O que?

– Nada.

Resolvi não perguntar novamente. Comemos em silencio e depois ficamos encarando os pratos sujos com a gordura da mussarela.

– Tenho uma pergunta – disse.

– Só uma? – ele levantou uma sobrancelha – Esperava bem mais de uma pergunta.

– Quero entender toda essa história de sobrenaturais. Como meus pais eram? O que eles eram? De onde vieram? E, é claro, quem quer me matar?

– Não sei o que você entende por uma pergunta, mas pra mim foi mais de uma – suspirou – Seus pais eram pessoas adoráveis, nos conhecemos no Instituto é uma espécie de escola sobrenatural. Ambos eram fadas, mas seu pai foi atacado por um lobisomem e se tornou um protetor: alguém com duas raças perdeu a maior parte da sua magia, mas manteve sua quase imortalidade. Os dois vieram de Wonderland, uma cidade sobrenatural que fica próxima á Alemanha.

– Wonderland não é apenas um livro?

– O país das maravilhas realmente existe, é uma das cidades sobrenaturais mais bem protegidas dos olhos humanos através de feitiços. As pessoas que querem te matar fazem parte da Organização, um grupo de poderosos sobrenaturais que deseja libertar um antigo demônio e assim reconstruir o mundo.

– Uau – falei – E por que eu?

– É isso que eu gostaria de saber – ele massageou as têmporas – Existem muitas fadas por ai, por que logo a sua família? Em minha opinião, seus pais estavam escondendo algo e isso ameaçava a Organização.

– Marloc fazia parte dela, certo?

– Sim, disseram que ele era um dos lideres.

Um de seus lideres. Espero que os outros não estejam com tanta raiva depois de todos esses anos pela morte de Marloc.

Alex sorriu de um jeito meigo tentando me tranquilizar, não funcionou. O que meus pais poderiam saber que ameaçava uma Organização de sobrenaturais malvados? No que eles haviam se metido?

Mordi o lábio, uma mania que peguei de Stella.

– Eu atendo – Alex disse.

– Eu nem ouvi a campainha tocar – falei.

Alex voltou de cabeça baixa e uma expressão seria no rosto, não parecia com o garoto sorridente que conheci, atrás dele veio uma mulher incrivelmente bonita.

Ela era loira, tinha altura mediana e um sorriso encantador. Seu vestido branco estava esvoaçando como se estivesse no meio de uma ventania o que me deixava ver suas sandálias de salto tão alto que dava vertigem imaginar andar com elas. Fiquei sem palavras diante dela, a mulher se parecia com uma atriz de cinema.

– Olá querida – disse com sua voz melódica – Tenho muitos nomes, mas pode me chamar de Vida.

Como num passe de magica minha boca se lembrou de como produzir sons e foi algo patético.

– Ham? – disse sem perceber.

Vida apenas riu e se sentou ao meu lado.

– Alice Knight, certo? – balancei a cabeça em concordância – Creio que Alex já te falou um pouco sobre o mundo sobrenatural. Sou Vida, um dos Imortais maiores, vamos assim dizer, eu cuido de pegar as almas perdidas e coloca-las nesse mundo. Eu decido como você vai nascer: forte, magra, ruiva, loira, negra ou pálida. Decido em que família vai nascer, rica, pobre ou miserável. Ás vezes, quando a Morte está de bom humor, decido até o dia em que alguém pode morrer.

Mesmo dizendo coisas que deviam me fazer ter medo e sair correndo a voz dela era tão bonita que pareciam belas palavras.

– Uma Imortal – disse sem acreditar- Alex não me falou ainda sobre isso.

Vida deu um olhar de nojo para Ale evirou sorrindo para mim.

– Não me surpreendo com isso, Morte nunca foi muito boa em selecionar seus servos.

Alex não disse nada, mas pude perceber que ele estava com muita raiva.

– Alex é uma boa pessoa – disse.

– Imagino que seja – Vida sorriu um pouco menos – Não estou aqui para falar do pobre Alexander, mas sim para te mostrar como sua vida pode ser.

– Minha vida?

– Sim, não costumo interferir na vida de mortais, mas temo que você está prestes a cometer um erro terrível com consequências castratróficas para o mundo sobrenatural e o dos humanos – ela parecia triste com isso – Se você seguir Alex atrás da Organização e em busca de uma explicação para a morte de seus pais vai começar uma guerra entre raças de sobrenaturais que pode acabar com o mundo como conhecemos – ela demorou um pouco para continuar falando devia estar me deixando absorver essa informação – Porém, se tentar esquecer isso e viver sua vida como fez até aqui, sendo apenas humana, vai conhecer um rapaz incrível – o sorriso agora era esperançoso – Vocês vão se apaixonar, se casar e ter dois belos filhos. Você será uma arquiteta muito famosa e bem sucedida, sua vida será longa e sua morte tranquila. Se seguir Alex, nem mesmo eu consigo ver o quanto poderá viver.

– Você quer que eu escolha meu destino, agora?

– Não agora, mas em breve. Peço que pense nisso cuidadosamente, como já disse não interfiro em assuntos mortais, mas me parte o coração pensar em todas as vidas que vão se perder nessa guerra – um relógio se bolso se materializou diante dos olhos dela – Oh, já está na hora de partir. Até outra oportunidade, Alice. Use sua sabedoria.

E como se fosse uma brisa de verão, Vida desapareceu diante de meus olhos deixando para trás o cheiro de flores.

– Graças a Morte ela se foi – disse Alex aliviado.

– O que foi isso? – perguntei.

– Você deve saber que existem forças maiores que administram a vida dos mortais. Vida, é a própria vida, como ela mesmo disse é a rainha da cocada preta – soltei uma risadinha se querer ao ouvir essa expressão antiquada – Morte é minha senhora, quando você morre ela é quem busca a sua alma e julga pra onde você vai. Claro que com tantos humanos ela usa bastantes servos. Destino é quem realmente decide tudo na sua vida. Vida pode te jogar em uma família rica, mas é ele quem decide se você vai ser bem sucedido ou não.

– Uau, tenho que aprender muita coisa sobre o mundo sobrenatural.

– Você vai escolher o caminho que pode levar a guerra?

Mordi o lábio sem perceber e senti o gosto de sangue. Eu iria mesmo seguir um caminho de sangue, morte e destruição? Não posso negar que minha curiosidade é imensa, mas tenho que levar em conta a parte da guerra. Acho que a parte da guerra é muito importante.

– Talvez, só talvez – disse – Eu siga um pouquinho esse caminho.

– Mesmo com a guerra?

– Não vou fazer nada que cause uma guerra – disse – Só quero sabe porque meus pais morreram.

Alex sorriu de forma orgulhosa e disse que aprovava minha decisão.

Eu afundei mais no sofá me perguntando estava fazendo a coisa certa ou só estava apressando minha morte e a de muitos sobrenaturais.

(Autora)

– Você interferiu! – gritou a figura encapuzada. O capuz cobria seus olhos, mas todos sabiam que estavam vermelhos e brilhantes de raiva.

– Não intervi – disse Vida pintando calmamente as unhas – Apenas mostrei as cartas pra ela, A garota não pode jogar se não souber as consequências.

– Nem tudo é um jogo!- gritou novamente.

– Eu discordo – um jogo de tabuleiro chamado ‘ Jogo da Vida’ se materializou rapidamente no centro da sala.

Logo o jogo queimou e sumiu.

– Irmãs, se acalmem – Destino estava de olhos fechados tricotando o que parecia ser um cachecol.

– Ela queimou meu jogo – disse Vida – Sua ciumenta.

– Pare de agir como criança sua avoada!

– Vocês duas, parem agora com essa briga besta! – Destino começava a se irritar – Mesmo com essa pequena interferência o destino dela continua o mesmo. Eu avisei que não tinha como muda-lo.

– Isso quer dizer que ela vai realmente seguir o servo dessa dai? – Vida apontou para Morte.

– Ela vai fazer o que deve ser feito – disse Destino.

– Mas isso não é justo! – Vida protestou.

– Ora Vida, não é você mesma que é conhecida por não ser justa? – Morte sorriu maliciosamente


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram? Qualquer que seja a resposta pra essas perguntes mande um comentário maroto. É sério galera, eu fico muito desanimada quando vejo que meu esforço não tem respostas :c
Beijos jovens cupcakes com corações de granulado