Me Apaixonei Por Uma Estrela escrita por Nataly Souza


Capítulo 38
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

“Por que se disfarçar, se você pode
se destacar?” (Rango)



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– Não voltem tarde, não bebam, não se droguem e por favor, qualquer coisa que precisarem me liga. Vou ficar acordada a noite toda esperando por vocês. – Susan estava nos olhando de um jeito tão preocupante e dizendo todas aquelas coisas, porque ao que parece ela não confiava muito em Tom depois de uma confusão em que ele e o Ian se meteram. Custou para convencê-la a deixar eu e Ian irmos com Tom e Sam para a Oxford e ela só deixou porque seria a minha única oportunidade de ver.

Logo que ouvimos todos os conselhos de Susan, Ian falou um “relaxa, mãe. Nós sabemos nos cuidar.”, que não a fez ficar mais calma, fomos em direção a porta. Ian pegou meu casaco e o dele, passou sua mão pela minha cintura e saímos. Antes disso disse á Susan:

– Eu cuido dele, Su. Não se preocupa. Voltaremos mais rápido do que você espera. – sorri e ela sorriu de volta. Sabia que a tinha acalmado, pelo menos um pouquinho.

– Você e seu jeito de amolecer a dama de ferro chamada Susan. Você está me devendo aula sobre como fazer isso. – Ian sorriu para mim e me deu um selinho.

– Bobo. Eu não faço nada demais. Só digo o que ela quer ouvir. E faço o que ela gostaria que fizemos. Apenas isso.

– Ei, vocês dois, se apressem. Estamos atrasados! – Sam gritava do banco de carona, enquanto Tom estava no banco do motorista sorrindo para nós. Fomos em direção ao carro e entramos.

– Oi, pessoal. – disse eu sorrindo. Sam estava linda, com um vestido preto todo rendado e com o cabelo em um coque alto, com alguns fiozinhos mais rebeldes dando um ar despojado. Tom usava uma camisa social cinza com detalhes em preto e uma calça preta não tão justa e pensei como eles pareciam combinar perfeitamente. Eu apenas usava uma saia de crepe preta e uma blusa de seda branca de alcinha e uma sapatilha preta, tão confortável ao ponto de eu pensar estar descalça, coloquei uns grampos no cabelo que não durariam mais de 15 minutos. Ian vestia uma camisa social branca, simples e estava com as mangas dobradas, não tão bem, já que eu havia feito o serviço e uma calça jeans escura. O cabelo dele estava todo molhado, pois ele havia tomado banho e deixado todo bagunçado, sem ter tempo de arrumar. Eu amei. Adorava o cabelo dele assim. Ele me viu o olhando e sorriu, sorri de volta e ele veio em minha direção para me dar um beijo.

– Epa, epa, epa. Nada de pegação aqui no meu carro. Isto é um automóvel familiar. De respeito. – disse Tom nos olhando pelo espelhinho.

– Aham Tom. Você quer dizer isso para mim? Nesse carro você já pegou mais menina, do que eu na minha vida inteira. – retrucou Ian. Tom iria responder, mas Sam começou a falar.

– Você está tão linda, Lola. Lindíssima para falar a verdade. – Sam sorria e me lembrou a primeira vez que a vi.

– Obrigada, Sam. Você também está linda. – retribui o sorriso.

Em menos de 20 minutos já estávamos andando pela Oxford, vendo as barraquinhas de doces, bebidas e comidas, lembrancinhas e uma especial só com coisas da banda que se apresentaria naquela noite: “4street”. No fim da rua estava o palco. Sam queria ficar o mais próximo possível, então fizemos questão de já irmos para frente. Ainda faltavam 30 minutos para começar o show. Enquanto esperávamos o show começar, Tom e Ian foram comprar refrigerante para os três e água para mim. Ficamos eu e Sam a sós. Estava olhando toda a decoração da rua, que era maravilhosa e olhava fixamente para o palco, pois sabia que dentro de algun tempo estaria mais uma vez próxima do Henry e agora mais próxima do que nunca, pois estávamos coladas no palco. Lembrei da primeira vez que o vi pessoalmente. Foi no show do Brasil, aonde a Carol me deixou o mais próximo que ela pode ao ponto dele cruzar seu olhar com o meu. Será que hoje isso aconteceria novamente? Será que teria espaço nos olhos dele para mim naquela multidão? Olhei ao redor e vi que o local estava começando a encher. A maioria meninas com camisetas, bandanas e outros acessórios com o rosto dos meninos estampados. Muitas já estavam chorando, sem nem mesmo ainda ver os meninos. Muitas pessoas poderiam achar loucura tudo isso, mas eu entendia, entendia o que era ser fã. Olhei para Sam de novo e ela estava me olhando.

– Lola, posso te falar uma coisa? – ela disse me olhando com o mesmo olhar de uma criancinha que vai contar pra mãe que quebrou alguma coisa da casa.

– Claro que pode, Sam.

– Bom... Eu não queria ficar aqui. Não aqui na Oxford, porque eu realmente quis vir, mas aqui sabe nesse lugar.

– Como assim, Sam? – não consegui entender.

– Tipo, eu queria estar aqui e ver o show, mas não queria ficar tão próximo do palco.

– Tudo bem, então. Você quer ir mais pra trás? Só vamos esperar os meninos e a gente já...

– Não, Lola. Não é isso. O que eu quero dizer é que; eu não quero ficar aqui na frente, mas eu falei que queria por você, para você poder ficar na frente e ver a 4street.

– Mas porque você fez isso?

– Ah, eu sabia que você como fã iria querer ficar o mais próximo possível, mas também como você não admite ser fã deles, não sei porque já que eles são uns fofos, eu falei para ficarmos na frente.

– Obrigada, Sam. – sorri e abracei-a.

– Você não vai me contar né? – disse ela após deixar de me abraçar.

– O que?

– O porque de você não admitir ser fã deles.

– É complicado. – disse querendo acabar logo com o assunto.

– Hm, acho que entendi. – ela sorriu e depois ficamos em silêncio ao perceber que os meninos estavam chegando.


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Notas finais do capítulo

Sugestões/Críticas/Elogios: mnatalycs@hotmail.com

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Te vejo no próximo Capítulo,

xx



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