Me Apaixonei Por Uma Estrela escrita por Nataly Souza


Capítulo 37
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

"O coração de uma mulher é um profundo oceano de segredos." (Titanic)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/450489/chapter/37

Passou-se 1 mês desde a minha chegada em Londres e estava tudo “muito bem, obrigada”. Ian não tocou mais no assunto da noite em que eu vi os meninos da 4street na TV, não sei se por que esqueceu ou por que achou que quando eu quisesse falaria, pois bem, resolvi não falar nada. Eu e Ian tínhamos ido visitar Sam algumas vezes, mas foi depois que a apresentamos para Tom que virou algo sagrado; Todo fim de semanasaíamos nós quatro juntos.

É claro que em um primeiro momento um não foi com a cara do outro. “Que menino insuportável, como vocês aguentam?” “Nossa, essa menina é louca, porque continuamos saindo com ela mesmo?”, sempre que ouvíamos isso eu e Ian dávamos risada, logo esse “ódio” se tornou uma “paixonite” que até hoje os dois não assumem. Enfim, nada poderia dar errado, estávamos à 10 dias do Natal, sentados na frente da casa do Ian, rindo de uma piada idiota que o Tom fez, quando...

– Ei, o que vocês vão fazer no dia 20? – perguntou Sam parando de rir aos poucos.

– Eu nada, porque coisa? – respondeu Tom.

Ian me olhou e depois respondeu:

– Bom, eu e a Luna também não vamos fazer nada.

– Então o que vocês acham da gente ir na Oxford Street pra ver as luzes sendo acendidas? – Naquele momento me lembrei, Oxford Street, dia 20, 4street, Henry.

– Ah não, que coisa mais chata. Só vai ter velhinhos e família lá. Sai fora. – disse Tom.

– Cala boca Tom, vai ter aquela boyband... Como é o nome mesmo? Puts. 4 alguma coisa...

– 4STREET! – Quase gritei. Os três olharam para mim assustado.

– Isso mesmo! 4Street! Vamos, por favor. Acho que vai ser legal. – ela olhou para nós toda fofa.

– Não vou não, essa banda de meninas, não! – disse Tom.

– Ei, menina é você seu idiota! – Dei um tapa na cabeça de Tom. MARAVILHA! Agora sim, eles estavam olhando para mim assustados.

– Er, de-es-sculpa Luna! Não sabia que você era fã deles. – disse Tom ainda assustado.

– Ah, verdade. Eu deveria saber, quando eu tava com o seu Ipod eu vi um trilhão de música deles. – disse Sam sorrindo.

Ian não disse nada, apenas ficou me olhando. Não consegui decifrar aquele olhar, mas sabia que há meia noite descobriria.

– Bom, eu vou embora antes que minha mãe fique me ligando toda preocupada. – Tom estava se levantando. – Você quer uma carona coisa? – Ele olhava para Sam e estendia uma das mãos para ajudá-la a levantar.

– Vou aceitar, mas nem venha achando que eu estou dando mole pra você só porque aceitei uma carona. – sem segurar na mão de Tom ela saiu andando na frente. – Tchau Ian, tchau Lola. Até amanhã.

Não me virei para olhá-los, continuei olhando para Ian. Quando eu disse “tchau” já havia escutado o barulho do carro de Tom sendo ligado e logo depois só estava eu e Ian.

Ficamos em silêncio por algum tempo até que Susan nos pediu para entrar, porque já estava tarde e ela fecharia as portas. Ian levantou-se e me ajudou a levantar. Sorri agradecida, mas não recebi o mesmo em troca. Ian foi na frente direto para o seu quarto, nem virou para trás para desejar um boa noite rápido e muito menos para me dar uma piscadela avisando que passaria no meu quarto á 00h. Então, fui para o meu quarto, fiz minha higiene pessoal, coloquei meu pijama e deitei na cama. Estava sem sono e fiquei olhando para o relógio, se ele viesse apareceria daqui a 3 minutos, levando em consideração que deixamos nossos relógios sincronizados.

Quando o relógio marcou 1 minuto para a meia noite, meu coração começou a bater mais forte. Não sabia se queria que Ian viesse ou se não. Dependeria muito de como ele viria, do que ele falaria e de como eu reagiria sob tais circustâncias. O relógio marcou 00h e nada de ouvir o “toc toc” na porta. 00h01 e nada. 00h02 nad... TOC TOC TOC. Pulei da cama, assustada e fui até a porte. Abri e logo vi Ian em pé sorrindo.

Ele entrou, me pegou pela cintura e fechou a porta atrás de nós. Me beijou, e foi de um jeito que fazia muito tempo que ele não me beijava. Ele pegou na minha nuca, me puxou para mais perto dele e depois me beijou mais. Ficamos nos beijando por um bom tempo, até que Ian falou:

– Nossa, como eu sinto saudade desse seu beijo. Posso ficar 10 minutos sem te ver, que isso já me deixa louco.

Sorri e o beijei de novo.

– Pensei que você não viria. – olhei para ele.

– Teria motivos para não vir? – ele perguntou desconfiado.

– Não sei, espero que não. Não posso ficar um dia sem você e sem os seus beijos.

– Jura? Digo o mesmo de você. – Nos beijamos mais e depois deitamos na minha cama. Lá as coisas ficavam um pouco mais quentes, mas nada demais. Eu e Ian sabíamos nos controlar, na verdade, eu controlava o Ian. Depois de algum tempo, fiquei deitada no seu peito olhando para o nada enquanto Ian mexia nos meus cabelos.

– E aí, você vai querer ir pra Oxford, no dia 20? – Ian soltou a pergunta do nada, eu não estava esperando, sendo assim, não estava preparada para responder.

– Hm, não sei. Acho que seria legal, se você topasse, é claro. – Olhei para ele e o beijei.

– Bom, para falar a verdade eu não gosto muito desses cinco molequinhos que acham que cantam alguma coisa – me segurei para não defender os meninos – mas ao que parece você gosta deles e se bobear é até fã, então se você quiser eu vou com você.- ele olhava para mim sorrindo.

– Ah, eu nem sou tão fã assim deles como você fala. – tentei não encarar Ian e ele perceber que eu estava mentindo.

– Não precisa mentir para mim Luna, eu sei que você gosta. Vi como você ficou quando passou na televisão que eles iriam se apresentar na Oxford. Foi por isso que você ficou daquele jeito naquela noite, não foi?

– Foi... – e não foi. Uma parte sim, foi porque seria mais uma chance de ver os meninos e o Henry, mas outra parte foi por meu coração estar confuso desde o momento em que eu pisei nessa casa, mas ele não precisava saber, ele já sabia uma parte e eu não estava mentindo para Ian. Não, eu estava apenas contando algumas coisas e irrelevando outras.

– Então, não precisa ficar com vergonha de falar. Então está decidido, dia 20 vamos ver a decoração da Oxford e o show da 4street.

Sorri para Ian e para Deus agradecendo por não ter precisado me explicar toda. Nos beijamos mais e dessa vez foi só isso que fizemos pelo o resto da noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sugestões/Críticas/Elogios: mnatalycs@hotmail.com

Adoraria saber sua opinião sobre "Me Apaixonei Por Uma Estrela"

Te vejo no próximo Capítulo,

xx



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Me Apaixonei Por Uma Estrela" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.