BitterSweetheart escrita por Marcella Chase


Capítulo 17
Capítulo 17 – No bar


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo ficou gigante, e olha que ainda cortei ele pra não ficar infinito HAHAHAHAHA
Espero que gostem do tamanho extra e do que acontece aí XD



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Carla

Fiquei realmente irritada com o que Mai falara naquele dia e não quis conversar com ela nos dias seguintes. Ela me chamava constantemente em sua sala dizendo precisar tratar assuntos de trabalho e eu saía todas as vezes pisando duro quando ela tentava falar de nós duas. E todo o resto que Mai fez para tentar chegar até mim fora inútil. Nesse meio tempo Anne e eu nos aproximamos novamente. Não aguentamos a distância e voltamos a nos falar. O clima entre nós continuava complicado, principalmente porque sempre que eu me distraía um pouco perto dela, me pegava quase a beijando. Mas não dava para negar que nos divertíamos juntas. Anne sempre parecia me completar. Quando jogamos vídeo game, eu sempre sou boa nas partes em que ela é péssima. Quando vemos filmes de terror, eu quase morro de medo, sim é vergonhoso, mas preciso admitir, e Anne me abraça e fica rindo da minha cara. Se assistirmos futebol, Anne finge torcer pelos mesmos times que eu só para que eu fique feliz. E era sempre assim, nos dávamos bem até demais.

Duas semanas tinham se passado sem que eu falasse com Maitê. Confesso que nem mesmo sentia mais raiva, mas meu orgulho não me deixaria, jamais, procurá-la. Cheguei a minha sala uma manhã e encontrei um enorme buquê de rosas e uma caixa de chocolate. Havia cartão entre as flores.

“Você é a pessoa mais especial desse mundo. Não quis te humilhar e já passou da hora de você deixar de ser orgulhosa e me desculpar. Não me torture assim, Carla. Você conhece formas bem mais interessantes de fazê-lo.”

Tive que rir do cartão de Mai. Eu nem mesmo gostava de flores, mas a tentativa valeu. Ela se rendeu e eu sempre gostei da sensação de vencer. E, além do mais, já estava com saudades daquela morena. Resolvi ligar para ela.

– Tudo bem, Mai. Você conseguiu. Eu quero te torturar de outro jeito.

Ouvi uma risada gostosa e rouca do outro lado da linha.

– Hoje à noite?

– Perfeito para mim.

– Então está combinado. E só mais uma coisa, Carla. Não quero mais você grudada com aquele projeto de Barbie.

Com essa eu ri de verdade.

– Até parece, Mai. Eu não me afastaria da Anne. E você não tem porque ter ciúmes dela. Somos apenas amigas.

– Não estou com ciúmes. Foi apenas um aviso, Carla.

Encontramos-nos depois do trabalho e matamos as saudades a noite toda. E matamos mais um pouco quando acordamos. Como era sábado e o marido de Mai estava viajando resolvemos passar o dia juntas. E na semana seguinte nos encontramos quase todos os dias. A coisa estava começando a parecer séria demais para o meu gosto. Mas como resistir àquela morena marrenta e mandona?

Anne

Eu percebi que Carla estava distante nos últimos dias. Achei que fosse apenas uma semana ruim, mas a seguinte foi da mesma forma. Quase não nos víamos mais, então resolvi ligar e chamá-la para assistir um filme como costumávamos fazer.

– Carla tem um filme ótimo passando. Vamos assistir hoje?

– Hoje não dá, loirinha. Eu tenho um encontro.

Senti o chão se abrir sob meus pés. Estávamos muito unidas nos últimos tempos e eu, como bela idiota que sou, acabei fantasiando coisas de novo. Mas aparentemente Carla continuava vendo-me como sua melhor amiga. Porém o mais incrível era a falta de sensibilidade e percepção daquela imbecil. Era inacreditável. Eu dava a entender que gostava dela o tempo todo e ela ainda tinha a coragem de dizer na minha cara que tinha um encontro? Carla era uma retardada.

– Ta bem então. Bom encontro.

– Te amo, Anne. Você sabe disso, né? Depois te conto tudo.

– Sei... Como sei. Bom dia Carla e, por favor, me poupe dos detalhes sórdidos. – Mais uma indireta que essa mula provavelmente não vai entender – pensei. – Que vontade de dar-lhe um belo soco nos dentes.

Assim que desliguei o telefone senti vontade de chorar, mas segurei. Não choraria mais nenhuma lágrima por ela. Eu precisava de alguém. E só uma pessoa sempre me ajuda nessas horas. Eu não falava direito com Diego desde a nossa briga e não tinha tentado procurá-lo porque estava bem com Carla e não havia precisado, o que me fez sentir extremamente culpada. – Eu sou um lixo de amiga, mas preciso tanto dele. – Não consegui evitar. Fui até a casa de Diego e bati em sua porta.

– Di, me desculpa por ser idiota? Desculpe-me por tudo que eu falei. Eu estou precisando muito de você. A gente pode conversar?

Ele abriu a porta com uma cara séria e um olhar triste com o qual nunca havia me deparado antes. Acostumei-me com seus olhos sempre brilhando ao me olhar.

– Achei que você não precisava mais de mim agora que seu grande amor resolveu ser sua melhor amiga.

– Não fala assim, por favor.

– É a verdade. Você nem mesmo me ligou nas últimas duas semanas. Nem se importou em tentar acertar as coisas comigo.

– Me perdoa? – Não consegui me segurar mais. Por Carla eu não choraria, mas por Diego era outra história. Senti meus olhos marejados e sabia que teria outra crise de choro. Vi nos olhos dele que a parede que nos separava começava a ruir. Ele nunca aguentou me ver chorando. Achei que ele fosse me abraçar quando deu um passo a frente, mas em seguida ele recuou, provavelmente se lembrando de que ainda estava magoado comigo.

– O que ela fez?

Eu dei um passo a frente e o abracei. Deitei em seu ombro e solucei de tanto chorar.

– Só me abrace, por favor. Só me abrace, Di.

Ele perdeu as forças que mantinham o gelo em sua voz e em seu olhar. Abraçou-me e esperou até que eu pudesse conversar. Acho que ele melhor do que ninguém sabia lidar com as minhas crises. E só ele sabia acalmar-me quando estava assim.

– Eu te amo, Anne. – Pronto. A frase mágica que ele usava para me tranquilizar. Fui me acalmando aos poucos em seu abraço protetor e conseguindo falar. Diego deu uma risadinha baixa e sussurrou no meu ouvido.

– Você é a menina mais mimada e carente que eu conheço.

Assim que consegui respirar o suficiente para conversar, eu despejei nele todos os meus problemas e minhas dores e pude ver em seu olhar e no tom com que ele falou que ele estava com muita raiva de Carla.

– Como ela pode ser tão tapada e não perceber que você gosta dela? – Algo em seus olhos, talvez a forma com que ele os desviou do meu olhar ao dizer isso, me fez imaginar que havia algo que ele não estava me contando. Será que ele sabia de algo que não queria me contar? Mas não quis entrar nesse assunto agora. Eu ainda precisava desabafar.

– Às vezes eu acho que ela não pode ser. Ela sabe, mas fala as coisas assim sem pensar. Ela não tem a intenção de me machucar. Só que ela nem imagina que isso vai doer tanto. Para ela isso seria uma coisa normal.

– Isso não faz dela menos idiota. Mas vamos mudar de assunto. Eu tenho uma notícia que, com certeza, vai te animar.

– Conta então. – Não pude evitar o sorriso tímido que começava a surgir. O bem que meu amigo me fazia era impressionante. Sua simples presença era capaz de iluminar meu dia mais escuro. Como eu pude ser tão idiota com ele?

– O que você acharia de ser Assistente Sênior?

– Seria maravilhoso. Subir de cargo é sempre maravilhoso, afinal é o reconhecimento do seu esforço e dedicação.

– Pois eu acho que você vai conseguir.

– Como?

– A Olívia passou em um concurso e vai ser delegada no interior. O conselho se reuniu hoje para decidir se faríamos uma seleção interna. Eu e o Guilherme sugerimos seu nome e você vai ser avaliada pelo conselho. Se tiver unanimidade você assume o cargo dela. E não tem mais ninguém com seu talento aqui Anne. Com certeza você já está com metade da bunda na cadeira da Olívia.

Eu ri alto e me senti genuinamente feliz pela primeira vez em semanas. Eu sabia que estar com Diego me ajudaria. Ele sempre me ajudou.

– Eu gostei disso. Ela ainda está lá, não é? Ela é uma gata. Acho que vou colocar o resto da bunda no colo dela. – Deu para perceber como meu humor melhorou, não é? Já estava até fazendo brincadeiras idiotas. Posso chamar isso de efeito Diego. E ele riu também, o que me tirou um enorme peso dos ombros. Acho que afinal, tudo poderia ficar bem entre nós dois.

– Você é uma passiva safada. – Ele me abraçou forte, muito forte.

– Eu senti tanto sua falta.

– Ainda é mentirosa. – Ele riu e eu dei um tapa carinhoso nele, meio forte, mas carinhoso.

– Eu te amo, seu bobo.

– O pior é que eu sei disso.

Meu humor mudou radicalmente depois da notícia e de fazer as pazes com Diego, então resolvemos assistir juntos ao filme que Carla não quis ver comigo.

Carla

O nosso encontro foi incrível, aliás, os primeiros trinta minutos foram. Aos trinta e um minutos entramos em mais uma discussão. Era a terceira em uma semana. A primeira foi por causa de Anne, a segunda por causa de uma olhada que eu supostamente dei para a bunda de uma gostosa e essa terceira por causa de Anne de novo.

– Mai, pare com isso. Eu e a Anne somos amigas. Caralho você está paranóica. E para piorar você é casada. Dorme todos os dias com um cara e tenho certeza que faz sexo com ele. Ou não faz?

– Não use isso de novo para desculpar sua safadeza, Carla.

– MINHA safadeza? Mai não seja hipócrita. Você sabe que tenho razão. Você transa com outra pessoa. Por que eu não posso?

Você transa com outra pessoa? – Sempre virando a mesa. É impossível discutir com essa mulher. E essa merda só torna as coisas mais interessantes. Por que eu não podia ser normal?

– Eu não disse isso. Eu falei que você está paranóica.

– Eu não aceito te ver com outra pessoa, Carla. Você é minha.

Não dava para não rir depois dessa, não é?

– Eu sou não sou de ninguém. Acostume-se com isso. E você não tem o direito de me cobrar nada.

Discutimos por mais algum tempo e acabamos resolvendo tudo na cama como sempre, o que tornava nossas brigas quase viciantes. O problema é que não pode ser saudável se viciar em brigar com alguém porque o sexo de reconciliação era incrível, pode? E para piorar minha acomodação com essa situação, Mai sempre ia embora para casa e me ligava depois, arrependida por ter perdido o controle.

***

Quando meu telefone tocou no outro dia eu já ri abertamente e comentei com Gui que apostava como era a Mai pedindo desculpas.

– Loira, eu não vou poder sair com você hoje. Tenho uma festa muito importante para comparecer.

Opa! Não era um pedido de desculpas. Será que eu estava perdendo meu charme? – Ri dos meus próprios pensamentos. – Não isso é impossível. – Voltei então a prestar atenção ao que Mai falava.

– Vão estar todos os grandes nomes do país. A Presidente vai estar lá. Então não tem como eu faltar. Desculpe-me.

– Tudo bem chefe. Não tem problema, eu também vou estar ocupada hoje. A galera do trabalho vai tomar uma cerveja hoje naquele barzinho aqui perto. É só o pessoal daqui mesmo, uma confraternização de despedida para a Olívia.

– Sei... Vai estar todo mundo lá?

– Todo mundo...

– A Anne também vai estar lá?

– Provavelmente sim. Por quê?

– Por nada... Nada não. Boa festa.

– Para você também. Boa noite.

– Te amo, Carla!

– Beijo, Morena.

– E aí vai ter que fazer sexo a noite toda ou a patroa te liberou? – Guilherme conseguia ser estupidamente irritante quando queria.

– Ela não é a “patroa” e não preciso da autorização dela, Gui. Ela vai estar em uma festa de qualquer modo. Vamos, então?

– Nossa como você é independente. – Viu? Ele é irritante. – Eu sei que festa é essa. É muito importante. Achei que ela levaria você.

– Você está maluco, Guilherme? Ela vai com o marido, é óbvio. E agora vá pegar suas coisas e não me enrole mais, Guilherme. Vamos para a festa.

Dez minutos depois Gui entrou na minha sala.

– Gata, eu estou pronto. Você vai dirigir hoje, não é? Eu vou com você porque estou a fim de beber todas.

– Tudo bem eu dirijo, Pequeno. Não posso beber muito mesmo.

– A senhora sua dona não te deixa beber mais?

– Ela não é mina dona, Guilherme. Eu não tenho donas. Você sabe disso melhor que ninguém.

– Eu estou brincando, criatura. Eu sei que ninguém manda em você.

– Exatamente! Então vamos logo.

– Ui! Que menina mais mal humorada. Aprenda a brincar Carla, você não pode ficar putinha sempre que alguém fizer uma piada com você. Você faz piadas com todo mundo. E, além do mais, você sabe que te amo e só estou pegando no seu pé porque estou preocupado. Essa história de vocês duas ainda vai feder. Ela é sua chefe e o pessoal está começando a reparar em algumas coisas. Ela está obcecada por você. Não vai te deixar em paz tão fácil.

Eu o abracei forte e respirei fundo. Aquilo também estava me preocupando.

– Eu sei Gui. Mas o que eu posso fazer? Você não pode negar que ela é linda demais, e sabe ter o que quer quando quer. Não resisti a ela e agora está indo longe demais. Mas eu vou resolver. Eu sempre me viro.

Quando chegamos ao bar já estavam todos na mesa. E o Chatiago não podia deixar de nos chatear com sua irritante presença.

– Finalmente. Achei que não iam mais chegar. Sente-se aqui, Carla. Guardei um lugar especial para você ao meu lado.

– Obrigada, mas eu vou me sentar aqui com meus amigos.

Sentei-me entre Gui e Anne. Ela me abraçou e deu um beijo em meu rosto.

– Como está, loira? – Perguntei ao abraçá-la também, já começando a sentir meus pensamentos inebriados com o cheiro de seu cabelo.

– Muito bem, graças ao Diego. – Anne ficou me olhando de uma forma muito estranha que eu não conseguia decifrar. Algo estava errado com minha loira. Mas ela não disse nada. Apenas pegou um copo e ficou me observando quando meu celular tocou.

– Alô!

– Está no bar? – Maitê? Sério? Essa morena estava realmente paranóica.

– Estou sim. Não se preocupe.

– A Anne está aí com você?

– Está sim. Agora pare com isso, já disse.

– Tudo bem. Eu te amo. – De novo essa história de “eu te amo”. Mai estava passando dos limites.

– Beijo. – Foi tudo que respondi secamente.

– Por que você não diz.

– O que, Mai?

– Que me ama.

– Por quê? – Como eu disse. Fora de todos os limites.

– Caralho não vai dizer por que a Anne está perto, é?

– Porra quanta paranóia. Ta, eu te amo. Satisfeita? Agora boa noite.

Anne me olhou irada nesse momento e virou o copo de bebida que tinha nas mãos de uma vez, o encheu novamente e virou todo. Cada vez mais eu achava que tinha algo muito errado com ela. Anne não era assim.

– Anne vai com alma. – Diego tentava controlá-la, mas eu duvidava que alguém conseguisse isso ao ver a obstinação em seus olhos.

– Por quê? Eu quero cair hoje. E você vai me levar em casa, Diego.

A noite corria quase normalmente se descontarmos uma Anne cada vez mais bêbada e os 13 telefonemas de Mai em meia hora. Eu não agüentava mais, já tinha estourado minha paciência. Gui falou baixinho em meu ouvido depois do último telefonema.

– Ela está te vigiando, Carlão.

– E você acha que eu não sei, Gui? E isso está me irritando muito.

Outra coisa que estava me tirando do sério era Anne, que bebia cada vez mais e ficava cada vez mais inconveniente. Mas foi quando meu telefone tocou mais uma maldita vez que Anne pareceu surtar de vez e abandonar o copo. Ela pegou a garrafa inteira e eu não entendia mais nada. Atendi soltando fogo pelas ventas e sentido uma vontade incontrolável de esganar Mai.

– Sinceramente, assim não está dando. Eu não vou mais atender ao telefone e vou desligá-lo agora. Pare com isso. – Desliguei o celular e o atirei dentro da bolsa.

– Demorou demais para fazer isso. Está bancando a palhaça. – Sim, Anne destilou veneno para cima de mim pela primeira vez desde que nos conhecemos.

Vinte minutos depois eu tive a maior surpresa da noite. Mai entrou pela porta do bar e veio até a mesa. Cumprimentou a todos que ficaram olhando sem acreditar que ela estava ali.

Ela se virou para Anne com um olhar gélido que colocaria medo até na mais sensata das pessoas.

– Posso colocar minha cadeira ao seu lado?

– Na verdade não dá para chegar para o lado.

Inacreditavelmente, apesar daquele olhar, Anne a desafiou. Mai fechou a cara e tirou Gui da cadeira dele para se sentar em seu lugar. O clima ficou bem pesado na mesa. As pessoas estavam pouco a vontade com a presença da chefe ali. Tinham medo de beber e ficavam medindo as palavras. E ninguém poderia culpá-los.

Eu precisava fazer alguma coisa para resolver a situação. Inclinei-me para perto de Maitê e sussurrei em seu ouvido.

– O que você está fazendo aqui? Achei que tinha uma festa muito importante com as grandes personalidades do país. Por que veio parar em um boteco de esquina?

– Para ficar com você. Eu não queria te deixar sozinha aqui.

– Todos os meus amigos estão aqui. Eu não estou sozinha. Aliás, esse é mais um motivo para você não estar aqui. Você acha que não estão comentando o motivo de você ter vindo? Todo mundo deve estar apostando o que rola entre a gente agora. Eu disse que você está doente.

Mais algum tempo e as pessoas começaram a ir embora. O clima não era dos melhores. E para piorar Anne estava muito bêbada e começara a falar demais. Ela não era disso, mas estava fazendo piadas sem graça com todos, soltando umas verdades que não deveria, sendo agressiva. Eu não entendia o que tinha dado nela. Essa não era a minha Anne. Finalmente Diego resolveu fazer uma intervenção.

– Anne venha. Eu vou te levar para casa. Você não está bem.

– Não. Eu não vou com você Diego. Eu só vou embora com a Carla.


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Notas finais do capítulo

E aí será que dessa vez a Anne finalmente vai perder o medo? A Carla vai parar de fingir que é burra? E o que a Mai vai fazer depois dessa declaração da Anne? hahahahahahaha Eu me empolguei nesse capítulo, inclusive cortei ele no meio e deixei o restante dele para postar depois XD Então aproveitem minha inspiração, se divirtam e depois comentem bastante o que acharam pra eu postar logo a continuação do cap XD (Eu sei que fui mean com isso, mas o cap tava gigante XD)