BitterSweetheart escrita por Marcella Chase


Capítulo 14
Capítulo 14 – Momentos repulsivos


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, desculpem por não ter postado o capítulo extra ontem. Me enrolei no trabalho e realmente não deu tempo =[ Mas postarei hoje já logo em seguida desse que é pra compensar vocês XD



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Paula

Entrei no prédio com a certeza de que seria demitida. Já estava até arrumando minhas coisas quando Guilherme entrou na sala.

– Paula, eu preciso falar com você.

– Eu sei Gui. Eu fui inconseqüente e idiota. Está tudo bem, eu entendo.

– Hã? Eu só preciso pedir que você organize as fichas dos casos do mês passado para mim. Está tudo bem?

– Organizar as... Eu não estou demitida?

– E porque estaria?

– A Carla não te disse nada?

– Sobre a briga de vocês? Ela contou sim, mas eu sei que você só falou aquelas coisas por causa do Tiago. E criança, você devia se tocar de que ele não merece nada disso de você. Ele é um idiota.

– Mas e os relatórios?

– A Carla resolveu com a Mai. Está tudo bem. A culpa não foi sua. Ela os esqueceu na lanchonete. Você não tinha como saber que era urgente. Esquece.

Não acreditei que Carla não havia contado nada a ele. Por que ela não contara? Ela tinha todos os motivos para me odiar. – Talvez ela não fosse tão idiota como eu pensei... Vou falar com ela e pedir desculpas por tudo. – Fui até a sala de Carla e bati, mas ninguém atendeu, quase entrei em pânico imaginando o pior. E se ela foi demitida e o Gui ainda não soubesse? Tiago apareceu atrás de mim e me abraçou.

– Está procurando sua amante?

– Minha o quê? Do que você está falando, Tiago?

– Da Carla. Vocês não saíram ontem?

– Você está maluco?

– Parece que ela não veio hoje. O Gui disse a Mai que ela estava fazendo uns relatórios pendentes.

Respirei bem mais aliviada. Então ela teve outra chance de fazer os relatórios. Que bom. Amanhã eu conversaria com Carla.

– O que você vai fazer hoje, minha gatinha? Estava pensando em comer algo e nos divertirmos.

– Obrigada, mas estou ocupada, Tiago.

– Vai sair com alguém? Não me dispense assim, Paula. Tem muitas querendo a oportunidade de um encontro comigo. Quer arriscar me perder?

Tentei dizer que não iria ou simplesmente mandá-lo a merda, mas ouvir Tiago falar assim era demais. Imaginei a noite que poderia ter com ele e pelo jeito ele percebeu meu momento de insegurança e deu sua cartada final para ganhar o jogo de vez, me abraçou e falou baixinho no meu ouvido.

– Estou com saudades de estar com você, minha magrelinha.

Pronto, ele venceu. Eu nunca agüentava ter ele tão perto assim e acabei aceitando sair com ele. Quando o dia de trabalho terminou, fomos direto a um restaurante, comemos rápido e Tiago já foi me levando logo para o motel.

– Por que você nunca me leva para a sua casa?

– Porque aqui é bem mais gostoso.

Ele mal fechou a porta do quarto e já foi tirando minha roupa. Apertou minha bunda, sentou-se na cama e me colocou no colo. Eu, perfeita idiota, fazia carinho no cabelo dele, distribuía beijos por seu pescoço e por seu peito, arranhava suas costas. Ele, um brutamontes, puxava meu cabelo para trás e mordia meu pescoço. Não tivemos três minutos de preliminares e ele já abriu minha calça e me encaixou sobre ele.

– Calma Tiago. Você está me machucando, me mordendo. Da para ir devagar?

– Você sempre gostou do meu jeito de trepar. O que mudou agora?

– Não mudou nada. Só que eu queria que você fosse romântico comigo pelo menos uma vez. Agisse como meu namorado.

– Isso é coisa de bicha. Eu quero comer você vem cá, amor.

Esquivei-me dele um pouco, mas acabei cedendo como sempre, me deixando guiar de acordo com as vontades dele, sentada e cavalgando sobre ele enquanto ele batia na minha bunda.

– Quando você vai trazer sua namoradinha para brincar com a gente?

– Tiago do que você está falando? Eu nunca saí com uma mulher. A não ser que você seja uma.

Acho que eu toquei no ponto fraco do machão. Vi nos olhos dele uma fúria que me assustou, ele me segurou pelo braço e me jogou na cama, me segurando com muita força.

– Nunca repita isso se não quiser apanhar.

– Você está me machucando. Da para me soltar?

– Você não está ficando com a Carla? – Ele parecia prestes a explodir, mas tentava se controlar um pouco.

– Com a Carla? Quem te falou isso? Que palhaçada.

– Ah! Eu mato aquela vadia... Tentando me fazer de palhaço e se fazendo de difícil.

– Espere. Você veio comigo porque achou que eu estava com a Carla? Você queria era ter uma chance de comer ela?

– Não viaja, claro que não. Eu estou a fim de terminar isso. Vem me fazer gozar.

– Não. Estou indo embora Tiago. – Tentei me levantar, mas ele me segurou firme.

– E vai me deixar assim? Nesse estado?

– Termine sozinho. Aproveite e pense na Carla.

O desgraçado teve a cara de pau de tentar me amolecer ainda, fez carinho no meu rosto me deu um beijo lento, passou a mão por meu corpo que se arrepiava involuntariamente e acariciou meus seios. Tentei me desvencilhar dele, mas já era um pouco tarde, o pior não era ele tentar, era ele conseguir me amolecer. Que ódio! Quando percebi, ele já havia aberto a porra das pernas de novo e ele ficou se roçando em mim. E nesse momento eu já estava totalmente entregue mais uma vez. Ele segurou minhas mãos no colchão para que eu não me soltasse e voltou a fazer o serviço.

– Se você me deixasse aqui para terminar o serviço sozinho pensando na Carla não ia mudar nada sabia?

– Porque você me ama? – Acho que essa foi a coisa mais estúpida que eu já disse na vida, mas eu queria tanto ouvir ele dizer que sim!

– Não. Porque eu já estou pensando nela mesmo com você aqui. Aquilo sim é mulher. Difícil! Não uma menina manipulável como você. – Sabe aquele momento em que você quer a morte, sua ou dele ou dela. Não importa de quem, desde que alguém morra? Foi assim que me senti. Como eu o odiava e como odiava aquela mulher maldita. Tentei me soltar de novo, mas ele me segurou com força. – Adoro quando você fica rebelde assim. Me dá muito mais tesão. Aposto que a Carla trepa assim.

E o desgraçado gozou, se virou na cama e começou a vestir sua roupa. Saiu do motel e foi embora, me deixando na cama chorando, sem carro para voltar para casa e com a conta do motel para pagar.


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Notas finais do capítulo

Enfim, esse capítulo era necessário, infelizmente. Ficou pequeno porque eu não conseguia desenvolve-lo melhor. Nojento demais. Odeio escrever sobre o Tiago HAHAHAHA Mas já vou postar um melhorzinho em seguida pq tinha prometido um cap extra ontem e aproveito para aliviar os ânimos depois desse cap desgusting :x