Amor e outros problemas escrita por Ariana Sterblitch


Capítulo 43
Decisão


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelos coments, meus amores. Desculpa, por não ter postado cedo, sei que muitos de vocês só vão ver amanhã. Um obrigada especial a Aquaria, Amai, Walker, Vicky Sousa e Ana Beatriz por marcarem presença na minha nova fic. Não sei o que seria de mim sem todas vocês.
P:S: Estamos no penúltimo capítulo, :(



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Isabella:

Quando cheguei em casa, me surpreendi ao ver meus pais:

– Filha, que saudades. - Minha mãe e meu pai vieram me abraçar.

– Eu também estava com saudades.

Vi a porta abrir e o Edu entrar, ele falou com meus pais e logo a Tereza soltou seu veneno, dizendo que precisava conversar com os meus pais.

– Do que precisamos conversar? - Minha mãe perguntou sorridente.

– É sobre a Isabella e o Eduardo. - Tremi.

– Não entendi... - Meu pai pareceu confuso.

– Vocês vão contar ou querem que eu conte?

Eu e o Edu suspiramos, nos olhamos e ele tomou a inciativa:

– Dona Fabiana, senhor Maurício... - Suspirou novamente. - Eu e a Isa estamos namorando.

Esperei algum tipo de reação dos meus pais, que responderam indiferentes:

– E... qual o problema? - Minha mãe perguntou. Sorri.

– Como qual o problema? - A Tereza protestou. - A Isa tem tudo nas mãos e o Edu é filho da "babá".

– Continuo sem entender o problema. Só por causa da diferença de nível social? - Minha mãe perguntou séria.

– Esse é o pensamento da Tereza, mãe. Ela acha que pessoas de níveis sociais diferentes não podem se misturar.

– Tereza, isso na minha opinião é descaso com o seu próprio filho. Não há problemas desses dois adolescentes terem um romance. E eu acho que é muito bom que é na mesma casa, assim você mesma pode vigiar. - Meu pai disse.

Vi o Edu abrir um sorriso, pelo visto havia gostado do meu pai.

– Então vocês concordam com esse namoro? - Ela perguntou.

– Claro que sim, contanto que não atrapalhe nos estudos. - Minha mãe respondeu.

– E o que dizem sobre sexo?

Vi eles ficarem um pouco desapontados, mas logo voltaram a postura:

– Sexo é algo normal, só que tem a parte da prevenção. Na idade certa, na hora certa e devidamente prevenidos, não há problemas. - Obrigada Senhor por ter uma mãe tão liberal.

Percebi que meu pai não quis argumentar sobre aquele assunto. A Tereza riu ironicamente, havia perdido essa.

– E então mãe, aprova nosso namoro? - O Edu perguntou.

– Já que os pais da Isa liberaram... só espero que vocês não se decepcionem. E me desculpem pela minha ignorância.

– Esta tudo bem Tereza. - Eu disse. - Mãe será que podemos conversar?

– Acho que seu pai está com fome, querida.

– Podem ir, aproveito e bato um papo com o namorado da minha filha. - O Edu estava com uma expressão temerosa. Ri.

– Então vamos.

Subi e fui até o meu quarto. Minha mãe me deu mais um abraço.

– O que conversar, filhota?

– Mãe... sobre... sobre o que falamos lá em baixo... sobre... relações... íntimas...

– O que tem, querida?

– Já... já tivemos.

– Quando? - Perguntou assustada.

– Há um tempo atrás.

Ela levantou e começou a andar em círculos.

– Também perdi minha virgindade com a sua idade.

– Jura?

– Sim. Me conta, como foi?

– Mãe! - A repreendi. - Não vou contar como foi...

– Tá, desculpa. Mas só responde uma coisa... ele foi cuidadoso?

– Super cuidadoso, mãe. E quando acordei tinha uma flor e alguns poemas que ele havia escrito para mim.

– Ah, filha. Que bom! - Me abraçou. - Eu queria muito estar convivendo com você.

– Não vamos falar sobre isso. Vamos almoçar. Vou tomar um banho e já desço.

– Tudo bem. Vou dar uma olhada nas suas roupas, trouxe algumas de Pernambuco. - Minha mãe tinha um belo gosto para roupas.

– Ok. - Entrei no banheiro.

...

Almoçamos todos juntos. Ao terminar fui até o quarto do Edu para conversar com ele.

– Posso entrar? - Perguntei entre a porta e o quarto.

– Pode. - Ele estava com o fone de ouvido.

Dei um abraço nele, mas ele foi frio e quase não retribuiu.

– Tá tudo bem? - Perguntei.

– Tá. - Sentou- se na cama.

– Achei que estaria mais feliz, já que agora podemos ficar em paz.

– E estou.

– Não parece.

– Posso ficar sozinho um pouco?

– Claro. - Falei sem jeito e sai.

Por que o Edu estava agindo assim comigo?

Eduardo:

Eu estava curioso para saber o que o meu sogro queria comigo, mas me surpreendi ao ver que ele só queria me conhecer. Nessas horas fazia falta um pai.

– Há quanto tempo estão juntos?

– De namoro oficial vamos fazer um mês.

Foi aí que me lembrei que no sábado faríamos um mês de namoro. Eu precisava pensar no que fazer.

Subi e fui até o meu quarto, decidi que ia fazer uma surpresa para ela. Quando ela foi até o meu quarto, fui frio com ela, era difícil demais agir assim, mas depois eu recompensaria.

15:00 eu desci e soube que a Isa tinha ido na casa da Lia, aproveitei e procurei pela minha sogra, ela estava na varanda.

– Dona Fabiana, será que pode me ajudar?

– Contanto que não me chame de "dona". - Sorri.

– Fabiana, no sábado irei fazer um mês de namoro com a Isa. Gostaria de fazer uma surpresa.

...

– Então você vai ficar esses dias sem falar com ela? Ela vai pirar.

– É por pouco tempo, e não será fácil para mim também.

– Eu te ajudo sim. Vou comprar um vestido lindo pra Isa te encontrar, invento que vamos sair o sábado e mando ela se arrumar toda. Vai ficar linda.

– Isso ela já é. - Eu e meus ataques de bobo apaixonado.

– Vejo que você gosta mesmo da minha filha. Super apoio o namoro de vocês. Pode deixar que vou dar um jeito de sair tudo perfeito.

– Ótimo, já te adorei sogrinha. - Oppa...

– Eu também, meu genro. - Ela havia relevado, para a minha sorte.

Se depender de mim, eu nunca mais vou me separar da Isa, nem perder ela para ninguém...


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Notas finais do capítulo

Comentem, será a penúltima vez que vocês iram comentar. E aos leitores fantasmas, tomem coragem e me deem um "oi". Beijo