Isabella:

Depois de nos reconciliarmos, fomos para casa abraçados. Assim que cheguei, tomei banho, almocei e liguei para Lia, a chamando para a minha casa, ela topou. Em 15 minutos ela tocou a campainha.

– Deixa que eu abro Tereza, é a Lia.

Abri e ela estava com uma roupa de quem ia para festa.

– Te chamei para vir aqui em casa, mas não disse que ia ter festa.

– Vou no cinema com o Igor às 16:00. Tens 2 horas com a minha pessoa. - Disse sentando-se no sofá.

– Agora tem hora limitada para eu ter a presença ilustre da sua pessoa na minha casa?

– Sim.

– Agora é que tá bom... você tá namorando com o Igor? - Sentei-me do seu lado.

– Não sei. - Fez uma cara triste.

– Como não sabe?

– É que... ele nunca disse nada do tipo.

– Ah... mais eu tenho um método ótimo.

– Qual?

– Quando estiverem no cinema, você fala que acha cinema coisa de namorado e tal, como quem não quer nada. Ou ele vai te pedir em namoro ou vai dizer que vocês já são.

– Ai, Isa! Será?

– Pode apostar.

Ficamos conversando por incansáveis 2 horas, quando foi a hora dela ir pro cinema. Fui até a cozinha e pedi para que a Tereza fizesse um mousse de chocolate. Ajudei ela a fazer o mousse, ela chamou o Edu para provar a sobremesa e ficamos batendo papo com assuntos aleatórios. Quando fui para o meu quarto, o Edu bateu na porta.

– Oi! - Disse com a voz doce e o sorriso mais sexy do mundo.

– O que quer, moço?

Ele olhou para trás para não ter risco de sua mãe o ver ali, entrou, fechou a porta e veio em minha direção.

– Nada. - Me deu um selinho. - Só vim admirar sua beleza, posso?

– Pode. - Sorri. Ele me beijou novamente, mas dessa vez sem pressa.

– Topa jogar videogame comigo?

– Eu não sei jogar, amor.

– Te ensino, sem problema algum.

– Então tá.

Fui até o quarto dele e ele começou a me explicar alguns comandos, jogamos e perdi pra ele 4 vezes seguidas, ele ria. Na quinta rodada comecei a ganhar.

– Assim não vale, te ensinei hoje e você já ganha 3 vezes seguidas?

– Ainda não é nada.

Fizemos uma disputa, jogamos por 3 horas seguidas.

– Meninos, não vão jantar?

– Eu tenho que matar a Isa primeiro. - Falou em relação ao jogo.

– Só que não. Uhu! Venci mais essa! - Ele me lançou um olhar de "vou te matar" e levantou, também levantei e fomos jantar.

Assim que terminei o jantar, voltei pro campo de guerra, não sabia que videogame era tão legal. Venci do Edu várias vezes e ele também venceu de mim. Quando deu 00:00 deitei na cama do Edu, exausta de tanto jogar.

– Não aguenta mais perder, né? - Perguntou deitando-se ao meu lado.

– Tô com sono. - Virei-me para ele.

– Dorme comigo. - Pediu com seu lábio encostado no meu.

– Mas é só dormir mesmo né?

Ele sorriu e me deu um beijo.

– Só se você quiser. - Ri. - E aí? - Ele perguntou também rindo.

– Tô com sono.

– Faço ele sumir rapidinho. - Disse distribuindo beijos no meu pescoço.

Os beijos dele foram ficando mais urgente, ele tirou minha roupa e a dele, beijou todo o meu corpo e enfim penetrou, sussurrando no meu ouvido que me amava. Chegamos ao ápice juntos, deitei em seu peito, ele envolveu seus braços em mim e dormimos rapidamente

Edu:

Acordei e olhei no celular que horas eram: 07:00. Rezei para que minha mãe ainda não tivesse acordado. Olhei para a Isa, parecia um anjo dormindo. Fiquei com pena, mas tinha que acordá-la. Dei beijos no seu pescoço até a boca, ela abriu os olhos.

– Acorda meu amor.

– Mas já? - Perguntou com uma voz manhosa.

– Sim, senhora. - Dei um beijo no seu ombro nu. - Infelizmente, não somos um casal que podemos ficar até 10:00 na cama.

Levantei, fui até o banheiro e me vesti. Quando voltei, ela também já estava vestida e com uma cara de sono.

– Odeio suas roupas. - Falei.

– Por quê?

– Porque não posso ver teu corpo perfeito, porque elas cobrem. - Ela gargalhou e me deu um beijo.

– Digo o mesmo, moço. Te espero lá em baixo para tomarmos café.

– Ok.

...

Liguei para o Vitor e pedi para ele trazer uns jogos para videogame, queria fazer aposta com a Isa hoje. Antes de 12:00 ele trouxe e jogamos conversa fora por alguns minutos. No almoço minha mãe anunciou algo que me deixou muito feliz:

– 17:00 eu vou para a o aniversário de uma amiga, só volto amanhã pela manhã. Quero que cuidem da casa e se comportem. Isa, pode chamar a Lia para dormir aqui, sem problemas.

– Pode deixar, Tereza.

Olhei para a Isa, não teria Lia. A casa seria nossa...