A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter
Notas iniciais do capítulo
heeeeeeeeeeeeey amores!!!
E a vida, como vai?
Bom... nada a declarar aqui, então, boa leitura e comentem por favor!!!!!!
Beijos e até segunda que vem!!!
P.O.V. Rose
– Tchau, papai! - Claire e Matt exclamaram correndo até Scorpius e o abraçando, depois, é claro, de tropeçarem na mala dele.
– Tchau, vocês dois. – O loiro disse beijando a cabeça deles. - Não botem fogo na casa enquanto eu estiver fora.
– A mamãe não ia deixar a gente fazer isso. - Claire falou.
– É, tem razão. – Scorpius disse olhando para mim que continuei sentada na mesa da cozinha com uns papais com dados de um paciente espalhados na minha frente. - Bom, eu preciso ir.
– Boa viagem! Você vai trazer algum presente para a gente? - Claire perguntou.
– Trago sim.
– Me traz um gato? – Claire pediu.
– De novo essa história do gato, Clar?
– É, por que eu quero um gato, papai!
– Ei, Claire! - Matt disse antes de Scorpius abrir a boca para responder. - Tem uns gnomos lá fora no jardim! - Falou olhando pela porta dos fundos aberta. - Vamos lá!
Os dois saíram correndo e começaram a perseguir um dos gnomos.
– Tchau, ruiva.
– Tchau. - Falei sem levantar os olhos dos papeis.
– Não vai dizer mais nada?
Me sentei de lado, olhando para ele com um braço apoiado no encosto na cadeira e o outro na mesa e disse com um sorriso irônico:
– Tenha uma boa viagem, meu amor. Mande uma coruja quando chegar lá, vou sentir saudades.
– Você ainda está brava.
– O que o faz pensar isso, querido?
– Eu já pedi desculpas, Rose!
– E eu já disse que continuo brava por você ter descontado a raiva em mim, exagerado e ainda por cima ter insinuado que tenho mais contado com o Green do que os dois minutos que passamos juntos nos últimos dez anos.
– Eu sei, ruiva. Já disse que sinto muito! Eu estava com raiva e...
– Tchau, Scorpius. Você vai se atrasar.
– Rose...
– Tchau.
Ele suspirou alto e balançou a cabeça antes de pegar a mala do chão.
– Tchau, ruiva. - Falou e beijou o alto da minha cabeça, mas ainda assim não tirei os olhos do papel. - Vou sentir saudades.
Continuei calada quando ele entrou na lareira da cozinha. Cerca de cinco minutos depois que ele saiu as chamas ficaram verdes outra vez.
– Ah, não! Por que você voltou? Depois a gente briga e você não sabe por que! – Disse me virando e me deparei com Roxanne e Gale atrás de mim.
– Nossa, Rose, você sempre foi uma péssima anfitriã, mas não precisa exagerar! – Roxanne disse tentando não rir, enquanto Gale corria para o quintal para se juntar a Claire e Matt.
– Achei que fosse o Scorpius.
– Nesse caso: que sorte ele tem de ser casado com você!
– Eu sei. Ele está me deixando louca!
– Ele sempre te deixou louca, ruiva. – Roxanne riu me fazendo revirar os olhos.
– Eu quero matar aquela doninha irritante e insuportável!
– Merlin! Eu voltei no tempo!
Fiquei a encarando com cara de mal-humorada até que ela parasse de rir, meio contra a vontade e finalmente começasse a falar sério. Ah! Como eu amo todas as pessoas que eu conheço!
– Ok. Ok. Senhora Alegria, o que foi?
– Ele é um idiota!
– Disso eu sei. Mas por quê?
– Outro ataque de ciúmes!
– Por quê? O que aconteceu?
– Saímos para jantar ontem e encontramos o Green no mesmo restaurante. Scorpius até insinuou que eu tinha chamado ele!
– Merlin, você não é tão burra assim para chamar o Green para sair enquanto está em um jantar com seu marido!
Joguei um pedaço de papel amassado nela antes de continuar nossa conversa civilizada.
– É o segundo ataque de ciúmes dele esses dias! E ele não é ciumento! Resolveu virar ciumento agora por quê?
– Hum... ele sempre foi meio ciumento em relação ao Green. Lembra em Hogwarts quando eles brigaram porque o John entrou na mesma carruagem que você no começo do ano?
– Mas ele tinha dezesseis anos! Acho que ele amadureceu um pouquinho desde lá!
Não muito, mas amadureceu.
– Rose, você surtou alguns anos atrás quando a...
– Não vem me falar dela!
– Eu só estou dizendo que tanto a Parkinson quanto o Green foram as duas pessoas que mais ficaram entre vocês dois há anos atrás. Isso sem contar o ciúme do seu pai, é claro. – Ela riu. – Mas enfim, não é estranho vocês terem ciúmes quando se fala deles.
– Roxanne, ele não precisava dizer que eu tinha chamado o Green para o restaurante!
– Ele só estava com raiva. Todo mundo fala merda quando está com raiva. Você não. Você fala merda o tempo inteiro.
Antes que eu pudesse tentar matar minha querida prima, Claire, Matthew e Gale passaram correndo pela cozinha.
– Ei, ei, ei! Você não fala mais comigo não, Gale? – Falei enquanto ele passava correndo atrás de mim.
– Oi, tia! – Ele disse deu um beijo na minha bochecha e saiu correndo atrás de Claire e Matt.
– Ah! Eu esqueci. Passei aqui para te chamar para irmos andar um pouco pelo Beco Diagonal. Faz tempo que não fazemos isso.
– Vamos! Não preciso ir para o hospital hoje. E estou mesmo com vontade de sair de casa.
Quinze minutos depois estávamos saindo de carro em direção a Londres, as crianças rindo e falando alto no banco de trás e Roxanne e eu rindo e falando alto no banco da frente. Já era quase hora do almoço quando chegamos a Londres.
– Matthew! Volta aqui! Não sai correndo. Me dá a mão e não solta. Você também, Claire.
– Olha, mãe! Um gato! – Claire disse apontando para um gato andando perto da esquina já quase no final da tarde. – Podemos levar para casa?
– Claro que não, Claire!
– Por que não?
– Não podemos pegar um gato na rua e levar para casa, pode ser de alguém.
– Então você vai comprar um para mim?
– Não sei, Claire.
– Mamãe, eu...
– Chegamos! – Gale disse apontando para a loja de tio George e saiu correndo.
Claire e Matt foram atrás dele, os três entraram na loja antes que eu e Roxanne pudéssemos dar um passo a mais.
– Isso por que eu disse umas mil vezes para eles não correrem.
– Isso é a mesma coisa que dizer: vão lá! Saiam correndo! – Roxy disse revirando os olhos enquanto entravamos na loja.
– Matt, põe isso no lugar! – Ordenei quando o vi pegando uma caixa cheia de bombas de bosta e sair andando.
– Mas eu quero comprar isso, mãe.
– O problema é seu! Não vai levar por que eu sei que vai soltar isso no quarto da Claire e eu que vou ter que limpar igual da ultima vez!
– Não vou não!
– Eu disse que você não vai levar.
– Se realmente fosse verdade isso que cada mãe que entra aqui fala eu iria à falência. – Tio George disse rindo e aparecendo do nada atrás de mim e Roxanne.
– Ah! A mamãe amava quando você levava bombas de bosta para mim e para o Fred. Ela ficava realmente feliz. – Roxanne falou enquanto abraçava o pai.
– E minha mãe amava os presentes que você dava para mim e para o Hugo nos nossos aniversários. Especialmente quando era meu pai que brincava com eles.
– Oi! – Gale gritou, veio correndo e pulou no colo de tio George. – Onde está o Creme de Canário?
– Mãe! Posso levar isso? – Claire disse aparecendo com um frasco rosa na mão.
– Claire! Para que você quer uma poção do amor?
– Eu quero ver se funciona mesmo, mãe!
– E em quem você planeja testar isso? – Tio George perguntou rindo.
– Não sei. Não tinha pensado nisso. – Ela falou fazendo cara de concentrada, que por um acaso é igualzinha a da minha mãe.
– Pode levar uma, Claire, mas prometa que você só vai mostrar isso para seu pai e seu avô quando eu estiver por perto para ver a cara deles.
– Prometo! Obrigada! – Ela disse e saiu pela loja procurando mais coisas para sujar a casa.
Depois de quase uma hora tentando tirar as crianças da loja saímos de lá cheios de sacolas e fomos em direção ao Caldeirão Furado passar para a Londres trouxa e pegar o carro.
– Não tira nada da sacola agora, Gale! – Roxanne disse quando estávamos quase entrando no carro. – Os trouxas podem ver. Vai entra logo no carro e fica quieto.
– O que você está fazendo, Claire? Matt vem para cá! Merlin!
Matt e Gale entraram no carro, pulando no banco de trás e Claire continuou parada olhando para um ponto da rua lateral.
– Clar! Entra logo. O que você está olhando?
– É que eu achei que tinha alguém ali, mas depois sumiu e eu achei que podia ser uma capa da invisibilidade, mas acho que era só a sombra daquela lata de lixo grandona ali.
– Hum... – Falei olhando para a rua também. – Ok, então. Entra logo que já está ficando tarde. E para de falar coisas assim em lugares cheio de trouxas. – Acrescentei baixo a segurando pela mão e colocando-a no carro.
– Mãe, o Gale pode dormir aqui? – Matt perguntou quando chegamos em casa.
– Contando que a Roxanne vá embora agora ele pode sim.
– Rose, para de me amar.
– Não dá para parar o que eu nunca comecei.
Me sentei com Roxanne no sofá e ficamos conversando por alguns minutos até que a lareira começou a ficar verde e segundos depois Scorpius apareceu na sala .
– O que você está fazendo aqui? E a viagem?
– Foi cancelada. Ainda bem. Bom... não cancelada totalmente, mas adiada para sei lá quando.
– E onde você estava o dia todo?
– Reunião do time. Discutindo novos treinos.
– Hum...
– Você ainda está brava.
– Se eu ainda estivesse brava eu não estaria falando. Eu só estou irritada.
– Aham...
– Será que vocês podem discutir depois? Tipo... quando eu não estiver aqui?
– Falando em quando você não estiver aqui, Roxy... quando vai ser isso? – Scorpius perguntou rindo.
– Nunca. Vou me mudar para cá.
– Rose, eu vou viajar por tempo indefinido. Tchau. – Ele falou se virando para mim.
– Pai! – Matt exclamou aparecendo na porta. – Você já voltou!
– É, eu...
– Oi! – Joey apareceu na lareira e logo depois Lucy.
– Merlin, Joey! O Scorpius mal chegou e você já veio atrás dele! Você nem disfarça mais!
– Para que disfarçar? – Lucy falou. – Todo mundo já sabe. Mas agora calem a boca e me ouçam. Eu...
– E quem você pensa que é para falar assim com a gente, Lucy Weasley Flint?
– Ah, cala a boca, Roxanne! – Ela disse com um grande sorriso nos lábios. Quem fala com a Roxanne sorrindo? Ela deve estar louca. – Eu estou grávida!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!