A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 28
Crianças


Notas iniciais do capítulo

heeeeeeeeeeeeey amores!!!
E a vida, como vai?
Bom... nada a declarar aqui, então, boa leitura e comentem por favor!!!!!!
Beijos e até segunda que vem!!!



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P.O.V. Rose

– Tchau, papai! - Claire e Matt exclamaram correndo até Scorpius e o abraçando, depois, é claro, de tropeçarem na mala dele.

– Tchau, vocês dois. – O loiro disse beijando a cabeça deles. - Não botem fogo na casa enquanto eu estiver fora.

– A mamãe não ia deixar a gente fazer isso. - Claire falou.

– É, tem razão. – Scorpius disse olhando para mim que continuei sentada na mesa da cozinha com uns papais com dados de um paciente espalhados na minha frente. - Bom, eu preciso ir.

– Boa viagem! Você vai trazer algum presente para a gente? - Claire perguntou.

– Trago sim.

– Me traz um gato? – Claire pediu.

– De novo essa história do gato, Clar?

– É, por que eu quero um gato, papai!

– Ei, Claire! - Matt disse antes de Scorpius abrir a boca para responder. - Tem uns gnomos lá fora no jardim! - Falou olhando pela porta dos fundos aberta. - Vamos lá!

Os dois saíram correndo e começaram a perseguir um dos gnomos.

– Tchau, ruiva.

– Tchau. - Falei sem levantar os olhos dos papeis.

– Não vai dizer mais nada?

Me sentei de lado, olhando para ele com um braço apoiado no encosto na cadeira e o outro na mesa e disse com um sorriso irônico:

– Tenha uma boa viagem, meu amor. Mande uma coruja quando chegar lá, vou sentir saudades.

– Você ainda está brava.

– O que o faz pensar isso, querido?

– Eu já pedi desculpas, Rose!

– E eu já disse que continuo brava por você ter descontado a raiva em mim, exagerado e ainda por cima ter insinuado que tenho mais contado com o Green do que os dois minutos que passamos juntos nos últimos dez anos.

– Eu sei, ruiva. Já disse que sinto muito! Eu estava com raiva e...

– Tchau, Scorpius. Você vai se atrasar.

– Rose...

– Tchau.

Ele suspirou alto e balançou a cabeça antes de pegar a mala do chão.

– Tchau, ruiva. - Falou e beijou o alto da minha cabeça, mas ainda assim não tirei os olhos do papel. - Vou sentir saudades.

Continuei calada quando ele entrou na lareira da cozinha. Cerca de cinco minutos depois que ele saiu as chamas ficaram verdes outra vez.

– Ah, não! Por que você voltou? Depois a gente briga e você não sabe por que! – Disse me virando e me deparei com Roxanne e Gale atrás de mim.

– Nossa, Rose, você sempre foi uma péssima anfitriã, mas não precisa exagerar! – Roxanne disse tentando não rir, enquanto Gale corria para o quintal para se juntar a Claire e Matt.

– Achei que fosse o Scorpius.

– Nesse caso: que sorte ele tem de ser casado com você!

– Eu sei. Ele está me deixando louca!

– Ele sempre te deixou louca, ruiva. – Roxanne riu me fazendo revirar os olhos.

– Eu quero matar aquela doninha irritante e insuportável!

– Merlin! Eu voltei no tempo!

Fiquei a encarando com cara de mal-humorada até que ela parasse de rir, meio contra a vontade e finalmente começasse a falar sério. Ah! Como eu amo todas as pessoas que eu conheço!

– Ok. Ok. Senhora Alegria, o que foi?

– Ele é um idiota!

– Disso eu sei. Mas por quê?

– Outro ataque de ciúmes!

– Por quê? O que aconteceu?

– Saímos para jantar ontem e encontramos o Green no mesmo restaurante. Scorpius até insinuou que eu tinha chamado ele!
– Merlin, você não é tão burra assim para chamar o Green para sair enquanto está em um jantar com seu marido!

Joguei um pedaço de papel amassado nela antes de continuar nossa conversa civilizada.

– É o segundo ataque de ciúmes dele esses dias! E ele não é ciumento! Resolveu virar ciumento agora por quê?

– Hum... ele sempre foi meio ciumento em relação ao Green. Lembra em Hogwarts quando eles brigaram porque o John entrou na mesma carruagem que você no começo do ano?

– Mas ele tinha dezesseis anos! Acho que ele amadureceu um pouquinho desde lá!

Não muito, mas amadureceu.

– Rose, você surtou alguns anos atrás quando a...

– Não vem me falar dela!

– Eu só estou dizendo que tanto a Parkinson quanto o Green foram as duas pessoas que mais ficaram entre vocês dois há anos atrás. Isso sem contar o ciúme do seu pai, é claro. – Ela riu. – Mas enfim, não é estranho vocês terem ciúmes quando se fala deles.

– Roxanne, ele não precisava dizer que eu tinha chamado o Green para o restaurante!

– Ele só estava com raiva. Todo mundo fala merda quando está com raiva. Você não. Você fala merda o tempo inteiro.

Antes que eu pudesse tentar matar minha querida prima, Claire, Matthew e Gale passaram correndo pela cozinha.

– Ei, ei, ei! Você não fala mais comigo não, Gale? – Falei enquanto ele passava correndo atrás de mim.

– Oi, tia! – Ele disse deu um beijo na minha bochecha e saiu correndo atrás de Claire e Matt.

– Ah! Eu esqueci. Passei aqui para te chamar para irmos andar um pouco pelo Beco Diagonal. Faz tempo que não fazemos isso.

– Vamos! Não preciso ir para o hospital hoje. E estou mesmo com vontade de sair de casa.

Quinze minutos depois estávamos saindo de carro em direção a Londres, as crianças rindo e falando alto no banco de trás e Roxanne e eu rindo e falando alto no banco da frente. Já era quase hora do almoço quando chegamos a Londres.

– Matthew! Volta aqui! Não sai correndo. Me dá a mão e não solta. Você também, Claire.

– Olha, mãe! Um gato! – Claire disse apontando para um gato andando perto da esquina já quase no final da tarde. – Podemos levar para casa?

– Claro que não, Claire!

– Por que não?

– Não podemos pegar um gato na rua e levar para casa, pode ser de alguém.

– Então você vai comprar um para mim?

– Não sei, Claire.

– Mamãe, eu...

– Chegamos! – Gale disse apontando para a loja de tio George e saiu correndo.

Claire e Matt foram atrás dele, os três entraram na loja antes que eu e Roxanne pudéssemos dar um passo a mais.

– Isso por que eu disse umas mil vezes para eles não correrem.

– Isso é a mesma coisa que dizer: vão lá! Saiam correndo! – Roxy disse revirando os olhos enquanto entravamos na loja.

– Matt, põe isso no lugar! – Ordenei quando o vi pegando uma caixa cheia de bombas de bosta e sair andando.

– Mas eu quero comprar isso, mãe.

– O problema é seu! Não vai levar por que eu sei que vai soltar isso no quarto da Claire e eu que vou ter que limpar igual da ultima vez!

– Não vou não!

– Eu disse que você não vai levar.

– Se realmente fosse verdade isso que cada mãe que entra aqui fala eu iria à falência. – Tio George disse rindo e aparecendo do nada atrás de mim e Roxanne.

– Ah! A mamãe amava quando você levava bombas de bosta para mim e para o Fred. Ela ficava realmente feliz. – Roxanne falou enquanto abraçava o pai.

– E minha mãe amava os presentes que você dava para mim e para o Hugo nos nossos aniversários. Especialmente quando era meu pai que brincava com eles.

– Oi! – Gale gritou, veio correndo e pulou no colo de tio George. – Onde está o Creme de Canário?

– Mãe! Posso levar isso? – Claire disse aparecendo com um frasco rosa na mão.

– Claire! Para que você quer uma poção do amor?

– Eu quero ver se funciona mesmo, mãe!

– E em quem você planeja testar isso? – Tio George perguntou rindo.

– Não sei. Não tinha pensado nisso. – Ela falou fazendo cara de concentrada, que por um acaso é igualzinha a da minha mãe.

– Pode levar uma, Claire, mas prometa que você só vai mostrar isso para seu pai e seu avô quando eu estiver por perto para ver a cara deles.

– Prometo! Obrigada! – Ela disse e saiu pela loja procurando mais coisas para sujar a casa.

Depois de quase uma hora tentando tirar as crianças da loja saímos de lá cheios de sacolas e fomos em direção ao Caldeirão Furado passar para a Londres trouxa e pegar o carro.

– Não tira nada da sacola agora, Gale! – Roxanne disse quando estávamos quase entrando no carro. – Os trouxas podem ver. Vai entra logo no carro e fica quieto.

– O que você está fazendo, Claire? Matt vem para cá! Merlin!

Matt e Gale entraram no carro, pulando no banco de trás e Claire continuou parada olhando para um ponto da rua lateral.

– Clar! Entra logo. O que você está olhando?

– É que eu achei que tinha alguém ali, mas depois sumiu e eu achei que podia ser uma capa da invisibilidade, mas acho que era só a sombra daquela lata de lixo grandona ali.

– Hum... – Falei olhando para a rua também. – Ok, então. Entra logo que já está ficando tarde. E para de falar coisas assim em lugares cheio de trouxas. – Acrescentei baixo a segurando pela mão e colocando-a no carro.

– Mãe, o Gale pode dormir aqui? – Matt perguntou quando chegamos em casa.

– Contando que a Roxanne vá embora agora ele pode sim.

– Rose, para de me amar.

– Não dá para parar o que eu nunca comecei.

Me sentei com Roxanne no sofá e ficamos conversando por alguns minutos até que a lareira começou a ficar verde e segundos depois Scorpius apareceu na sala .

– O que você está fazendo aqui? E a viagem?

– Foi cancelada. Ainda bem. Bom... não cancelada totalmente, mas adiada para sei lá quando.

– E onde você estava o dia todo?

– Reunião do time. Discutindo novos treinos.

– Hum...

– Você ainda está brava.

– Se eu ainda estivesse brava eu não estaria falando. Eu só estou irritada.

– Aham...

– Será que vocês podem discutir depois? Tipo... quando eu não estiver aqui?

– Falando em quando você não estiver aqui, Roxy... quando vai ser isso? – Scorpius perguntou rindo.

– Nunca. Vou me mudar para cá.

– Rose, eu vou viajar por tempo indefinido. Tchau. – Ele falou se virando para mim.

– Pai! – Matt exclamou aparecendo na porta. – Você já voltou!

– É, eu...

– Oi! – Joey apareceu na lareira e logo depois Lucy.

– Merlin, Joey! O Scorpius mal chegou e você já veio atrás dele! Você nem disfarça mais!

– Para que disfarçar? – Lucy falou. – Todo mundo já sabe. Mas agora calem a boca e me ouçam. Eu...

– E quem você pensa que é para falar assim com a gente, Lucy Weasley Flint?

– Ah, cala a boca, Roxanne! – Ela disse com um grande sorriso nos lábios. Quem fala com a Roxanne sorrindo? Ela deve estar louca. – Eu estou grávida!


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