A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada escrita por EvansPotter


Capítulo 17
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

heeeeeeeeeeeeeeeeeey amores!!!!
Vcs estão sendo lindos e comentando *-----------* CONTINUEM!!!
Só pra informar vcs... eu tva com um bloqueio enooooooooooorme com essa fic e passei uns 2 ou 3 meses sem escrever eeeeeeee vendo vcs comentarem bastante inspiração realmente resolveu dar as caras... tanto nessa fic qnt na outra (Scenes of our lifes... leiam vcs vão gostar *-* ) então obrigada!!!
COMENTEM POR FAVOR!!
e até quarta que vem!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/450105/chapter/17

P.O.V. Scorpius

– Rose? – Acordei do sono rápido e procurei a ruiva do meu lado, mas ela não estava lá. – Rose! – Falei mais alto.

Levantei e sai pelo corredor. Ela estava no quarto de Claire. Sentada na grande poltrona branca, com os joelhos grudados ao corpo, o vestido azul da ruivinha na mão, e os olhos vermelhos e inchados olhando fixamente para o nada.

– Você dormiu, Rose?

Ela negou com a cabeça.

– Vem, ruiva. Vem comer alguma coisa.

– Eu não quero. – Ela falou com a voz fraca. – Não estou com fome.

Me sentei no braço da poltrona, a abracei pelos ombros e beijei-a no alto da cabeça.

– Já tem mais de duas semanas, Scorpius. – Rose disse e novas lagrimas começaram e escorrer. – E nenhuma mísera noticia. O que é que a Parkinson está fazendo?

– Não sei, ruiva. – Falei com a voz baixa. - Eu não sei. Eu vou para o Ministério de novo. Falar com seu pai...

– Vou com você.

– Por que você não fica e tenta dormir um pouco?

– Eu não vou conseguir dormir.

– É, mas você precisa.

– Eu...

– Vem. – Me levantei, a peguei no colo e sai do quarto.

– O que é que você está fazendo? Me põe no chão, doninha!

– Não.

– Eu vou te matar, seu idiota! Me põe no chão!

Coloquei a ruiva na cama quando chegamos ao nosso quarto.

– Pronto, agora fecha os olhos e dorme.

– Ah, é! Simples assim! – Ele disse com um mínimo sorriso nos lábios.

– É. Ninguém nunca te ensinou a dormir?

– Não. Passei minha vida inteira acordada, sabia?

– Sempre suspeitei. Por isso você é tão louca assim.

Ela sorriu um pouco mais e balançou a cabeça.

– Eu vou tomar banho, Rose. E depois vou até o Ministério. E você vai dormir.

Fui até o banheiro e entrei em baixo do chuveiro quente, tentando, sem sucesso, me livrar um pouco de tudo o que tinha sido acumulado nas ultimas duas semanas. Cansaço, estresse, medo.

– Eu não consigo dormir. – Rose disse quando pisei no quarto.

Coloquei uma roupa e me deitei do lado dela, colocando a cabeça da ruiva no meu colo e mexendo nos seus cabelos.

– Eu quero ir com você. – Ela disse com a voz bem baixa algum tempo depois.

– Fica, Rose. – Não vai ter nenhuma noticia nova lá.

Acho que levou mais de uma hora para que ela finalmente conseguisse dormir, ainda que um sono inquieto. Levantei devagar e sai de casa. Aparatei na rua vazia onde fica a cabine telefônica que dá entrada para o Ministério.

O senhor Weasley não estava no quartel dos aurores, mas encontrei Ted entrando na sala.

– Oi.

– Ah... Oi!

– Hum... alguma coisa nova?

– Não. – Ele disse e ficou quieto. Nada que eu não esperasse, não tem nenhuma noticia desde que o senhor Weasley apareceu em casa dizendo que a Emily tinha escapado.

– Eu... eu acho que vou para casa então. Avisar a Rose.

– Ok.

Tudo estava silencioso quando entrei em casa. Rose deve estar dormindo ainda. Já estava subindo para o quarto quando vi as luzes da lareira ficando verdes e Hermione saiu de lá.

– Oi! – Ela falou. – Eu comprei comida para vocês.

– Obrigado!

– Está voltando do Ministério?

– Uhum. – Confirmei. – Nada novo.

– Eu sei. Rony passou a noite lá. Voltou para casa agora de manhã.

– Ah. – Isso explica por que ele não estava lá. Normalmente ele tem ficado lá o tempo inteiro. – Eu vou ver se a Rose acordou e chamar ela para comer.

– Ok.

Subi as escadas enquanto a senhora Weasley foi em direção à cozinha carregando as sacolas que ela tinha trazido. Entrei no quarto e vi a cama vazia.

– Rose?

Fui até o quarto de Claire. Ela não estava lá, nem na biblioteca.

– Ruiva?

Desci para a cozinha e olhei pela janela para os jardins, ela também não estava lá. Ótimo.

– O que foi? – A senhora Weasley perguntou.

– A Rose não está em casa. Eu acho.

– Ela saiu? Mas ela não... será que ela foi para o Ministério?

– Não. Bom, eu acho que não...

– É, também acho. Se ela sabe que você tinha ido para lá não tem muitos motivos para ela... – De repente ela parou de falar e fixou o olhar para fora da janela. – Ela foi até a casa da Pansy Parkinson!
– O que? – Me virei para olhar as arvores lá no fundo.

– Eu disse para ela ontem que a Parkinson já tinha voltado para casa. Na verdade eu meio que deixei escapar.

– Isso não é bom.

– No mínimo a Rose sai de lá com uma passagem para Azkaban. – Ela disse e saiu voando em direção à porta da frente.

Fui atrás dela e só a alcancei quando ela estava fora dos limites de proteção aparatando com um forte estralo. Fiz o mesmo e parei na mesma estrada de paralelepípedo em que estávamos há duas semanas. A diferença é que agora não estava tudo quieto.

Lampejos de luz e vozes bem alteradas estavam substituindo aquele silencio. Ótimo Rose, aposto que isso vai ajudar bastante. Duelar com Pansy Parkinson na frente da casa dela vai resolver as coisas.

A senhora Weasley lançou um feitiço escudo entres as duas, o que as desequilibrou por um momento. Aproveitei e puxei Rose pelo braço.

– Merlin, ruiva! O que é que você pensa que está fazendo?

– Cansei de ficar em casa só esperando que os outros tentem encontrar a Claire. – Ela gritou.

– E acha que vir aqui vai resolver, Rose? – A senhora Weasley disse.

– Ela deve saber de mais alguma coisa!

– Se seu pai, eu e seu tio deixamos ela voltar para casa é porque ela não disse mais nada! Ou acha que ela conseguiu esconder alguma coisa com Veritasserum?

– Você não pode simplesmente aparecer na minha casa e começar a gritar! – Pansy Parkinson disse do outro lado do feitiço escudo. – Mas também, o que esperar da filha do Weasley com a sangue-ruim Granger.

Hermione apenas revirou os olhos e saiu puxando Rose pelo braço. As duas desaparataram alguns metros à frente e fui atrás delas.

– Eu não tenho mais cinco anos, mãe! Não pode fazer isso! – Rose disse entrando em casa.

– Então não aja como se tivesse! O que é que você estava pensando que iria conseguir, Rose Weasley?

– Ah, não sei! Talvez eu só quisesse sair para me divertir um pouco!

– Pelo amor de Deus, Rose! Eu sei que isso tudo não é nada fácil, mas todos nós estamos tentando achá-la! Ou acha que está todo mundo sentado em casa esperando a Emily dar sinal de vida?

– Eu sei que não! Mas já fazem duas semanas! Duas semanas sem nenhuma noticia!

– Ir na casa da Pansy Parkinson duelar com ela não vai mudar isso, Rose! – Falei.

– Eu... eu sei que... eu sei que não vai! – Ela disse se largando no sofá e começando a chorar novamente. – Eu só não aguento mais isso.

– Você só vai piorar a situação fazendo coisas assim. – A senhora Weasley disse com a voz mais branda, mas ainda com um tom bem severo.

– Melhor ficar em casa e deixar os adultos resolverem tudo, não é? – Ela disse revirando os olhos.

– O que você pretende fazer se não tem nada que você pode fazer agora?

– Sempre tem alguma coisa para fazer!

– Ok. Mas agora o que você pode fazer é parar de agir assim e pensar. Pensar onde ela possa estar, Rose. Qualquer memoria que você tenha pode levar a algum lugar. Ela está agindo assim por coisas do passado, então talvez, se você se esforçar, você pode achar alguma coisa. Mas pode ter certeza de que você não vai achar nada indo até a casa da Pansy Parkinson duelar com ela! – Ela ficou olhando para Rose por um bom tempo antes de se levantar.

– Eu vou para casa, agora. Qualquer coisa eu venho avisar vocês.

Rose assentiu com a cabeça e continuou encarando suas próprias pernas.

– Tchau. – Falei.

– Tchau.

– Rose... – Disse assim que a senhora Weasley entrou na lareira.

– Eu... Scorpius...

– Sua mãe deixou comida. Quer comer um pouco?

A ruiva assentiu mais uma vez e se levantou do sofá, indo em direção à cozinha.

– Ela está certa. – Rose disse quando já estava quase terminando seu prato.

– Ãh?

– Mamãe. Ela está certa. Vocês dois estão. Não ajudou em nada ir lá.

– Não.

– Mas como é que eu posso conseguir descobrir qualquer coisa pensando em coisas do passado? – Acho que ela estava falando mais com ela mesma do que comigo.

– Não sei direito, ruiva. Mas é claro que vale a pena tentar. O que a sua mãe falou faz sentido.

– Faz. Mas como vou descobrir onde elas podem estar. Emily pode estar em qualquer lugar com a Claire agora. Qualquer cidade, qualquer hotel em beira de estrada, qualquer... – Ela parou de falar, arregalou os olhos e soltou o garfo dentro do prato. – casa abandonada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A História Sempre Se Repete - 2ª Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.