Independência escrita por Harukko


Capítulo 40
Teimosia no Sangue


Notas iniciais do capítulo

Só pelo título já deu para ter um gostinho do que vai acontecer, em?! Kkkkk Esses Santos Diabinhos só se metem em encrenca!! Confere aí:



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– Acho melhor a gente voltar, agora já achamos todos os itens. - sugere Koki.
– Verdade, vamos. - digo.
Estávamos voltando quando o Kokimoto resolve subir em uma árvore.
– O oque você vai fazer? - pergunto.
– Subir na árvore.
– Por quê? - pergunta Mário.
– Relaxa, a gente tem tempo. Vamos descansar.
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O Mário senta ao lado da árvore, em uma grama verdinha e saudável, eu sento em cima do meu skate.
– Sabe, - fala Kokimoto em cima da árvore - eu pensei que seria mais difícil completar essa missão.
– Parece que ficar meio século zanzando pela floresta como baratas tontas, ver a Alicia rolando abaixo e depois machucar a perna, não me parece muito fácil. - conclui Mário.
Kokimoto fica em silêncio.
– Confesso que não está sendo como eu esperava, não que seja ruim, mas eu pensava que tudo seria mais fácil.
– Eu também... - diz uma voz saindo de atrás dos arbustos.
– Pensei mesmo! - diz Maria Joaquina acompanhada de sua equipe, Paulo e Daniel.
– O que vocês estão fazendo aqui? - pergunta Kokimoto.
– Mas não é óbvio?! Procurando os itens. - responde Paulo.
– A gente já estava de saída, vamos pessoal. - digo levantando.
– Calma aí, a gente não morde. - fala Paulo.
– E mesmo se mordesse, tem coisa melhor pra morder do que dois moleques e uma moleca. - murmura Maria Joaquina.
– Acho que a Alicia tem razão, já descansamos muito. Vamos lá Koki! - diz Mário.
O Japonês vai descer da árvore e desequilibra, em segundos ele se esborracha no chão.
– Hoje é o dia dos tombos em?! - fala Mário brincando.
– Ah, cala boca, eu to bem! Só um pouco dolorido.
– Estão com as pernas frouxar é?! Que burrice! - fala Paulo rindo.
– Você não perde a oportunidade de ofender alguém né garoto?! Vamos logo sair daqui. - puxo Mário e Koki.
– Se vocês acham que vão ser os primeiros, podem esquecer. - Paulo pega um trevo de quatro folhas e corre atrás da gente.
Em poucos segundos estávamos correndo pela floresta. Paulo estava na frente, eu logo seguia atrás, Kokimoto e Mários estavam juntos, e mais afastados Daniel e depois Maria Joaquina. O Paulo para instantaneamente, eu pergunto:
– O que houve? - paro do seu lado.
– Ali - ele aponta para o lado -, tem alguma coisa ali.
Mário, Kokimoto, Daniel e a Mari nos alcançam e também param.
– O que foi? - pergunta Daniel.
– Olha ali, gente. - digo apontando para o mesmo local.
Parecia que havia algo atrás das árvores, mas eu não sabia o que era. Fomos conferir o que era e realmente havia algo. Era uma quadra de vôlei feita de cimento, parecia estar abandonada:
– O que que uma quadra de vôlei está fazendo no meio do mato? - pergunta Maria Joaquina.
– Vejam galera! - ao lado da quadra havia uma caixa, parecia um baú, Paulo estava tentando abri-la. - Essa coisa não abre.
– Não é puxando a tampas que você vai conseguir. - digo e dou um chute no cadeado, que logo se quebra, deveria estar enferrujado - Pronto.
Mostro a língua pra ele e ele faz o mesmo pra mim. Dentro do baú encontramos uma rede e duas bolas de vôlei.
– Quem será que deixou isso aqui?
– Provavelmente faz algum tempo, essas coisas não parecem muito novas. - diz Maria Joaquina.
– O que vocês acham da gente jogar? - pergunta Paulo.
– Agora não da tempo né cabeça oca. - falo.
– Eu não to falando agora, é melhor a gente vir... De noite.
– Está ficando maluco, Paulo?! - fala Daniel espantado.
– Eu topo. - diz Mário.
– Não sei não Paulo, isso parece perigoso. - afirma Koki com medo.
– Eu sabia que você iria amarelar, tá parecendo menina! - Paulo comenta para irritar o Japonês.
– E desde quando menina amarela? Eu estou dentro. - eu sabia que era errado, mas concordei pra contraria o Paulo.
– Se uma menina topa, eu também topo. - murmura Kokimoto.
– Isso é errado, eu não concordo. - afirma Daniel.
– Deixa de ser certinho pelo menos uma vez na vida. - reclama Paulo de Daniel.
– Eu também acho loucura! - diz Maria Joaquina.
– Se você vier, a gente te deixar fazer do seu jeito. - fala Mário.
– Bom... - Mari fica pensativa - Eu acho que vou me arrepender disso, mas, tá, eu também vou.
– Você sabe que se fizermos votação, irá perder né Daniel? - digo.
– Tá legal gente, então está resolvido. - Daniel finalmente cede a sua primeira decisão.
Combinamos que meia-noite em ponto, iriamos nos encontrar na frente do alojamento das meninas. Pode não ser uma grande tarefa, mas é só para conter a falta de aventura e teimosia no sangue.
Chegamos e ficamos esperando os outros grupos, quando todos finalmente já estavam ali o Capitão apareceu falando:
– Atenção, todos prontos, já podemos passar para a segunda parte. - ele faz pausa e em seguida pergunta - Alguém sabe por que o nome da competição é Caça a Árvore Mestra?
Ninguém respondeu, todos pareciam intimidados.
Ele nos deu um mapa e disse:
– Respondido a pergunta. Esse é o mapa da árvore Mestra, quero todos aqui em 30 minutos. Boa Sorte!
Mário, Koki e eu saímos mais perdidos que cego em tiroteio, no meio daquelas árvores era difícil se localizar. Pra nossa sorte, o Mário meio que entendia desse negócio de localização, porque se dependesse de mim e do Koki a coisa iria ficar braba.
Finalmente o Mário fala:
– Acho que estamos perto.


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Notas finais do capítulo

Não sei vocês, mas eu estou louca para escrever o próximo capítulo!! Não percam amanhã meus fofos!!