Pokémon: The New World - Interativa escrita por The Quinn


Capítulo 2
Conhecendo Gente Nova: A Borboleta Irritante E A Serpente Sorrateira


Notas iniciais do capítulo

Yoooooooo! Olha eu aqui de novo!! o/

Bom, vamos ao que interessa...

Sobre as fichas, até agora estão todas aceitas!! Só há alguns errinhos em umas duas, mas nada grave ^.^ Daqui a pouco irei responder as fichas nos reviews e falar o que é preciso mudar.

Ah, e sobre os Amuletos... Bem, teve umas duas pessoas que me enviaram MegaStones como Amuleto. Não é bem isso que eu quero. Seus personagens já acharão as MegaStones no decorrer da história, claro, se vocês quiserem (e também só aqueles que podem Mega Evoluir)...

Esse capítulo é mais um Pov do Arcanine com um pequeno Pov do Serperior. E, não, os capítulos não serão todos girando em volta do Arcanine. Todos os personagens terão seus Pov's (sim, mais de um, bem mais de um), eu irei revesar. O próximo ainda não está definido, mas não será Arcanine nem Mothim...

Bom, boa leitura ^.~



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Arcanine Pov’s

– Mothim, cala a boca!! – Gritava Serperior, aumentando minha dor de cabeça. Como se não bastasse Mothim tagarelando desde a hora em que nos conhecemos, agora tenho que aguentar os gritos do Serperior.

– Ai, vocês são tão calmos!! Vamos conversar galera!! Vamos andar juntos por um bom tempo agora, acho que seria bom nos conhecermos melhor!! Já sei, vamos cada um contar um pouco de sua vida!! Bem, eu começo. Eu nasci em...

– Mothim, você já contou sua história de vida duas vezes cara, a gente já sabe de cor o que tu vai falar. E tua voz irrita!! – Eu disse, impaciente e revirando os olhos.

– Ah... bom... Já sei!! Vou contar a vocês a história em que eu derrotei um Mega Gengar sozinho!! Eu estava andando pelo Bosque das Almas Perdidas...

– Você já nos contou essa também, borboletinha irritante. – Serperior falou, em baixo tom, mas notavelmente sem paciência nenhuma com a pequena criatura.

– Então... ah, lembrei de uma história que com certeza não contei a vocês!! Foi assim ó... – Não adianta, acho que realmente teríamos que aguentá-lo falar por mais algumas horas, não poderia demorar muito até ele se cansar e calar a matraca. Nunca pensei que uma borboleta pudesse ser tão chata.

Eu sei, eu sei. Isso aqui tá bem confuso. Acho que terei que recapitular um bocado pra você entender o que tá rolando aqui...

FlashBack On

Devia ser por volta de seis e meia da manhã, com certeza não mais que isso. Eu andava por uma floresta fechada, calmo e sem rumo. Aspirava o ar puro do verde, a fim de tentar esfriar a cabeça e esquecer o ocorrido de noite passada. Não seria nada fácil, eu sabia, afinal tinha visto com meus próprios olhos uma catástrofe cujo dezenas de Pokémon tiveram suas vidas tiradas horrivelmente. Aquela noite ficaria marcada em minha memória por toda a minha vida, não teria como esquecê-la por completo, afinal eu também quase morri. Mas quanto mais eu pensasse, mais meu imaginário me obrigaria a reviver mentalmente aquilo, o que eu realmente não queria. Então resolvi caminhar e achar algo para me distrair.

Depois do ocorrido, andei durante mais ou menos uma hora até achar um outro hotel para terminar a noite. Quase não dormi por causa dos zilhões de pensamentos inundando minha cabeça à todo instante, mas isso não vêm ao caso agora.

– Não!! Larga!! Isso é meu, devolve!! – Estava distraído até que ouvi gritos vindos de um lugar não muito longe dali. Eram gritos desesperados e pidões, como se a pessoa que gritou estivesse sendo roubada e quisesse à todo custo recuperar seu pertence. A voz era fina e muitíssimo aguda. Tirei a conclusão de que aquela voz sem dúvida era de algum Pokémon de pequeno porte. Ou talvez só tivesse uma voz irritante mesmo...

Corri até o local de onde vinha a voz. Agora também escutava risos. Alguns instantes depois cheguei ao lugar. Era uma das poucas partes abertas da floresta, se não a única. Havia um grupo de uns seis ou sete Zangooses rindo e formando um cerco contra uma árvore. Um desses Zangooses segurava uma espécie de medalhão no ar, de vez em quando o abaixando e logo depois o subindo de novo, como se estivesse provocando alguém. Como todos estavam sobre suas patas, a primeiro momento não vi qual o Pokémon que estava encurralado no tronco da árvore. Não importava qual Pokémon fosse, não poderia deixar a situação daquele jeito.

– How!! – Gritei, na verdade, lati. Imediatamente eles pararam de rir e me olharam, sérios. – O que estão fazendo? Não sei o que é, mas se tiver algo errado, acho melhor pararem por agora antes que eu tome medidas drásticas com vocês!!

– Uau, e você tem muita moral com a gente né tiozinho? – Um deles falou, fazendo os outros caírem na gargalhada.

– Vocês escutaram ele!! Me devolvam o medalhão ou senão ele vai tomar medidas drásticas! Aposto que não vão querer que isso aconteça ne? Então devolve logo e me desamarra daqui!! Minha asa tá coçando!! – Era a voz de desenho animado de novo. Cara, agora escutando de perto, aquele timbre irritava mais ainda.

Ao ouvirem isso, os Zangoose deram espaço e me permitiram ver a criatura. Estava amarrada na árvore, suas asas estavam pra trás e seu pequeno corpo preso ao tronco. Ele se retorcia e fazia de tudo pra tentar se soltar mas eram tentativas totalmente fail. ‘’Pera’’... aquilo era um Mothim?!?

– Ah cara, não acredito que vocês tão fazendo uma borboleta de refém. Vocês são tão ‘’vida louca’’ hein, ‘’pô’’... – Falei no meu mais perceptível tom de deboche. Eles mandaram um olhar fuzilante pra mim na mesma hora. – Ah, cansei disso...

Não queria mais participar daquela enrolação, queria acabar logo com aquilo. Usei meu ExtremeSpeed e peguei o amuleto das patas do Zangoose chefão dos ‘’Brotais’’ sem que ele nem ao menos percebesse. Depois fiquei a frente, de costas para o Mothim, para que meu próximo ataque não o acertasse. Juntei o máximo de energia e usei um Hyper Beam neles, dando um sumiço nos bichos.

Quando já não havia sinais deles ali cortei as cordas que prendiam a borboleta com as garras, e o bichinho finalmente se viu solto para se movimentar... e coçar sua asa. Entreguei-o de volta o objeto que aparentemente o pertencia, e a coisinha começou a pular de alegria e a me agradecer. Chegou a ser fofo.

– Obrigado, hm... senhor Arcanine!! Não sabe o quanto estou grato por ter recuperado meu medalhão.

– Não tem de que. Não poderia deixar aqueles grandões roubarem algo de alguém tão... frágil, no melhor sentido claro. Seria injusto. E pode me chamar só de Arcanine. – Disse, tentando não deixa-lo ofendido com o que falei. E parece que deu certo, pois seu sorriso aumentou e agora dava volta em sua cabeça. – Mas, o que tem de tão especial nisso ai que fez você se desesperar tanto?

– Ah, tá falando disso aqui? – Me amostrou o amuleto. – Bom, ele é de muita importância pra mim, tem um valor sentimental muito grande. E já me livrou de muitas encrencas... além de ser bem raro. Quantas vezes na vida já viu um pentagrama com fragmentos de safira por ai?

– Espera ai... Pentagrama? – Tirei o objeto das pequenas mãos dele com minha pata e coloquei-o em frente a meu rosto, para observá-la melhor. – Isso aqui é pré-histórico, é da época em que os humanos ainda eram vivos, cara!! Onde conseguiu isso?!?

– Achei no litoral oeste da América Central, a mais ou menos cinco meses. Foi bem do nada, eu ‘’tava’’ voando quando algo começou a brilhar quando passei. Voltei para ver o que era e achei isso ai. Como é bem bonito, resolvi pegar pra mim, só mais tarde fui descobrir que era algo bem raro e que provavelmente é o último do mundo. Como a parte de cima da estrela do pentagrama significava os Espíritos pros seres humanos, eu resolvi nomeá-lo de StarSpirits, algo como Estrela Dos Espíritos.

– Interessante. Você tem sorte garoto... – O devolvi o medalhão e Mothim o pendurou em seu corpo.

– Eu sei, todos costumam falar isso. – Ele sorri simpaticamente. – Hey, sabe onde fica SkyFall City? É que eu realmente preciso ir pra lá, resolver uns negócios...

– SkyFall City? Não tenho a mínima ideia.

– Eu sei onde fica SkyFall City. – Uma voz misteriosa surgiu do além, me deu arrepios. Mothim soltou um gritinho e se escondeu entre minhas patas. – Fica depois do Vale do Crepúsculo, que fica depois do Bosque das Águas Claras.

– Q-Quem é você? Onde está? – Perguntei, assustado. Admito, admito. Tenho um receio com esses bagulhos do além. Sei lá, vai que é alguém que eu matei em outra vida e agora quer se vingar?

– Atrás de vocês.- Eu e Mohtim gritamos de novo e nos viramos na mesma hora.

Um Serperior. Sério que fiz escândalo por um Serperior?

– Ah cara, ‘’chega assim não’’!! Eu tomo susto à toa!! – Disse. Vi Mothim acenar a cabeça, em concordância comigo.

– Perdoem-me. Ouvi a conversa de vocês ao longe e não pude evitar, me intrometer, digamos assim. Querem ir à SkyFall certo? Acho que posso guiá-los para a cidade, tenho que ir a uma cidade vizinha de lá de qualquer jeito. – Serperior falou. Ele era bem educado e tranquilo, e sua voz não irritava igual a de Mothim, pelo contrário, chegava a acalmar.

– Oh, não não, eu não quero ir à SkyFall, só ele aqui. – Apontei pra baixo.

– Hey, você vai sim!! – Mothim disse, saindo de baixo de mim e voando a minha frente. – Vamos, eu não quero andar por ai sozinho de novo, como você mesmo disse, sou frágil. Vão querer me pegar de novo!! Tenho que ter alguém em quem confiar e para me proteger!! Vai, diz que vem comigo!! – Ele disse a última frase em voz arrastada e mais pidão do que antes.

– Aaaaah, tudo bem, não tenho compromisso mesmo. Mas só vou com você e o outro ali até a tal cidade. Depois disso cada um segue seu caminho valeu? – Vi ele concordar animado. Ah gente, não tinha como resistir!! Ele podia ser muito fofo quando queria...

– Então vamos. Venham, me sigam. E em hipótese alguma saiam do meu ponto de vista. Não quero ter que procurar por vocês dois. – Serperior tomou frente, eu e Mothim fomos logo atrás.

FlashBack Off

E foi assim que conheci essas duas figuras aqui presentes comigo. Desde aquela hora, Mothim está falando toda a sua vida pra gente e insistindo para que contemos uma história, tá falando que ‘’como bons e recém amigos temos a obrigação de nos conhecermos melhor’’. E ele tá conseguindo irritar legal. Agora estamos indo em direção ao Bosque das Águas Claras. Só espero que Serperior saiba realmente pra onde está nos levando...

{...}

Serperior Pov’s

O que me passou pela cabeça na hora que ofereci ajuda a dois loucos que nem conheço? Bem, nem eu mesma consigo responder a essa pergunta, é só que me bateu uma vontade repentina de ajudá-los, além de que parecem bem amigáveis...

Okay, agora os dois estavam discutindo. Tô começando a e arrepender seriamente de minha escolha...

Até que paro bruscamente. O motivo? Um vulto. Um pequeno vulto que passou avoado pelos arbustos ao lado da estrada onde estávamos. Um vulto de pequeno porte, parecido com uma raposa. E tinha cauda, uma volumosa cauda. E era mais... brilhante, do que um Pokémon normal. E não era a primeira vez que o via desde a hora que comecei a guiar Arcanine e Mothim...

Ótimo, estávamos sendo seguidos.

– Hey cara, o que houve? Bora, que que tem de tão interessante ai no mato pra admirar? – Arcanine me perguntou, me tirando dos pensamentos. Só agora me dei conta de que já devia estar a um bom tempo parado, tanto que os outros dois já estavam bem a minha frente. Balancei a cabeça, para afastar qualquer ideia e seguir viagem de cabeça fria. Continuei andando e tomei frente dele novamente, agora que já me tinham no controle de tudo novamente, voltaram a discutir...


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram??

Esse capítulo foi mais enrolação mesmo, pra verdadeira história começar, e também pra apresentação de novos personagens. Os próximos terão mais ação, prometo u.ú

Deem suas opiniões, críticas, elogios, o que quiserem!! A participação e satisfação de vocês com a fic é muito importante pra mim >.