Te quero escrita por Ilovefics


Capítulo 27
Festa - Parte 2: Apresentações, reencontros, segredos revelados e "Acabou"


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii Maravilindos.
Voltei com mas um capitulo da nova-antiga fic.
Espero que se amarrem.
Boa leitura.



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Mais tarde...

– Cacete, essa musica tá berrando. – reclamou Rafa fazendo uma careta.

– Obvio idiota, é a graça. – respondeu Thiago revirando os olhos.

– Ai que nojento! – falou Neco ao ver Binho e Ana aos beijos num canto da festa. – O Binho não larga essa menina.

– Neco, me responde uma coisa... tu é gay? – perguntou Thiago na cara de pau.

– Thiago!!! – exclamou Rafa. – Que pergunta sem noção... – concluiu ele.

– Ah merda, ele fica agorando o namoro do Binho. – respondeu Thiago. – Ou ele tá com ciumes do Binho ou... ele é afim da Ana. – concluiu ele deixando Neco sem graça.

Perto dali...

– Eu não me conformo. – disse Tati cruzando os braços. – Como o Binho foi preverir essa sem sal da Ana. O que ela tem que eu não tenho? – esbravejou ela.

– Peito, bunda, corpo... – respondeu Teca deixando Tati com cara de tacho.

– Cala a boca. – respondeu ela irritada.

– Eu pensei que você tinha desencando desse menino. Pelo amor de deus Tati, eles já estão juntos a seculos. – retrucou Maria enquanto comia salgadinhos.

– É que lá no fundo ela ainda tem esperenças que ele largue a Aninha para ficar com ela... coitada. – provocou Teca. Tati a fuzilou com o olhar e logo depois caminhou estressada em direção ao patio.

– Oh Teca, tu não perde essa mania de ficar cutucando a ferido dos outros. – retrucou Lucia.

– Oi meninas. – cumprimentou Mili se aproximando junto de Pata e Cris.

– Olá. – responderam as três juntas.

– Então, me diz ai, porque a Tati saiu estressada daqui? – perguntou Pata.

– O motivo tem nome e namorada. – respondeu Maria olhando na direção do casal.

– Ah tá, já entendi. – disse Pata dando uma risada.

– Gente, dá licença, chegaram mas convidados. – disse Cris se retirando. As meninas passaram a conversar.

No patio...

– Ai que ódio... eu odeio a minha vida. – murmurava Tati para si mesmo.

– Tati?! – perguntou um individuo.

– Caralho Neco, que susto. – gritou Tati.

– Palavras xulas... – disse Neco revirando os olhos.

– O que faz aqui? – indagou Tati.

– Vim conversa, oras. – respondeu ele.

– E tá parecendo que eu quero conversar? Se não percebeu eu vim para cá para ficar sozinha. – retrucou ela num tom grosseiro.

– Tanto faz... – deu de ombros. – Eu preciso conversar com alguem que passa pelo mesmo problema que eu.

– Falta de beijo na boca? Hum... infelizmente eu não posso te ajudar. – respondeu ela gargalhando da sua piada. Neco ficou com cara de tacho.

– Não idiota, estou me referindo a desiluçoes amorosas. – acrescentou ele.

– E quem disse que eu tenho desiluçoes amorosas? Eu hein. – disse Tati na cara de pau.

– Você é burra de pensar que alguem cai nesse teu papinho. Tudo mundo sabe que sua amizade com a Ana acabou por causa do Binho. – falou ele.

– Está sabendo demais...- respondeu ela frazindo o cenho. – Agora, me diz, que é sua paixão não correspondida? – indagou ela curiosa.

– Pensei que não ia perguntar. – respondeu ele abrindo um sorriso intimidador. – Ana... – concluiu ele deixando Tati surpresa.

Na sala...

– Falando em Vivi... – disse Lucia apontadando para a porta. – Ué, quem é aquela menina junto deles?

– Ah, é a Julia, nova namorado do Mosca. – respondeu Pata causando um pequeno incomodo em Mili.

– Hã? – perguntou Maria arregalando os olhos. – Você não tá mas com o Mosca, Mili?

– Já tem um tempo... – respondeu ela forçando um sorriso.

– Disfarçem, eles estão vindo para cá. – murmurou Pata.

– Caralho viado, quanto tempo. – falou Vivi abraçando Mili e Pata.

– Olá Viviane. – cumprimentou Maria.

– Oi. – respondeu ela.

– Vocês demoraram muito hein. Na hora que eu te liguei disse que já estava saindo de casa. – disse Pata a Mosca.

– É que para variar, a minha adoravel sogrinha, ficou de palhaçada. – respondeu Mosca levando uma cutovelada de Julia. – Au!

– Tudo bem Ju? – disse Pata dando dois beijos em sua bochecha.

– Graças a deus... – respondeu ela simpatica. – Então amor, não vai me apresentar suas amigas?

– Tem razão, havia esquecido. – disse ele. – Bem, essas duas são Maria e Lucia. – começou ele apontando para as mesmas.

– Olá bonitinhas. – cumprimentou Julia.

– E aquela, é a Mili. – concluiu Mosca olhando sua ex fixamente.

– Prazer em conhece-la Mili, já houvi muito sobre você. – falou Julia simpatica.

– Digo o mesmo. – respondeu ela.

– Bem, vamos ali que vou lhe apresentar o resto do pessoal. – disse Mosca aguiando até os meninos.

– Pelo amor de Deus, o que o Mosca viu nessa garota insuportavel. Muita patricinha. – afirmou Vivi revirando os olhos.

– Acho que já se esqueceu o quão patricinha era. Mano, ninguem te aguentava. – retrucou Pata rindo.

– Aguas passadas, meu amor. – disse Vivi dando lingua.

– Ah gente, vai, ela é um amorzinho. Mesmo sem me conhecer, ela até trouxe uma lembrancinha. – opniou Cris. – E vamos combinar que a Vivi não gosta de ninguém também né.

– E você Mili, o que achou da sua rival? – indagou Teca provocante.

– Bobagem Teca. – disse Mili. – Ela parece ser super gente boa e o Mosca parece feliz então, eu estou feliz. – concluiu ela. Vivi passou a gargalhar alto.

– Por favor, estamos entre amigas, sem teatrinhos. Pode falar que odiou ela. – pressionou Vivi. Mili revirou os olhos.

Proximo ao Orfanato...

– Vão bora Janu, porra. – apressou Janjão impaciente. – Bel está nos esperando.

– Ih Janjão eu pedi para me esperar? Não. Está aqui porque quer. Eu hein. – retrucou Janu do banheiro.

– Ai que saco. – bufou Janjão. Ele, sem nenhuma intenção perversa, passou a mexer em suas coisas. – Ué, o que isso? – questionou ele á si mesmo ao achar uma caixinha em uma de suas gavetas. – Teste de... Puta que pariu!!!

– O que h... Me dá isso aqui Janjão. – disse Janu puxando bruscamente o objeto de sua mão. – Quem te deu permissão para bisbilhotar as minhas coisas?

– Eu. – respondeu ele dando ombros. – O que é isso ai Janu? Não é o que eu to pensando né?

– Não, claro que não. Foi uma amiga que pediu que eu comprasse para ela. – respondeu Janu. – Bem, acho que já podemos ir.

– Amém. – comemorou ele indo pegar suas coisas na sala. Janu tratou de esconder bem o teste, para que ninguém mais o descobrisse. – Tá esperando o que Janu?

– Estou indo. – gritou de volta.

******

– Eu sei, é que a Janu e o Janjão pediram para que eu esperasse eles, só que até agora eles não apareceram. – falava Bel ao telefone com Rafa. – Amor, vai curtir a festa, daqui a pouco eu to ai. Beijo. – concluiu ela desligando o telefone.

– Chegamos meninos. – informou Bia a Marcelo e Pedro.

– Para um Orfanto, até que está em bom estado. – afirmou Pedro.

– Melhor do que a nossa casa, por sinal. – completou Bia. – Caralho, é quem eu estou pensando? Meu deus. Bel!!! – gritou Bia correndo em sua direção.

– Caraca. Beatiz. – disse ela a abraçando-a. – Quanto tempo que não te vejo.

– Idem... e ai, como tem andando? – perguntou ela e daí, passaram a conversar animadamente.

– Papo de mulher, mereço... – resmungou Marcelo.

– Ei, Bia. – intenrrompeu Pedro, a conversa das duas. – Não vai apresentar sua amiguinha para a gente. – perguntou ele com segundas intençãoes.

– Como se fosse mudar alguma coisa na vida dela. – retrucou Bia. Pedro ficou com cara de tacho. – Mas, como sou educada... Bel, esse é meu adoravel primo Pedro.

– Olá gracinha. – cumprimentou ele beijando sua mão.

– Seu tio andou lhe ensinando boas maneiras Pedro? – zambou Marcelo, fazendo Bia e Bel rir.

– Fecha a matraca idiota. – retrucou Pedro.

– E esse é nossa amigo, Marcelo. – concluiu ela.

– Caham. – pigarreou Pedro. Bia revirou os olhos.

– Bom Bel, nós vamos entrando, você vem? - perguntou Bia.

– Não, pode ir. Estou esperando uns amigos, daqui a pouco eu vou. – respondeu Bel.

– Ah, então tá. Até mais. – falou Bia seguindo para dentro do Orfanato. Minutos depois, Janu e Janjão chegaram.

*****

– Pare de sacanagem, conte a verdade. – falou Tati, não acreditando nas palavras de Neco.

– E eu estou com cara de quem está de sacanagem? – questionou o garoto sério.

– Você é um bom ator. – afirmou ela, se mantendo firme.

– Garota dificil senhor... – murmurou Neco irritado. – Fala, o que eu tenho que fazer para acreditar em mim, hein?

– Hum... – falou a garota fazendo uma cara de quem iria aprontar algo. Ao ver que a garoto tinha algo ruim em mente mudou de ideia.

– Ok. Desisto. Você venceu. Vou voltar a festa, ganho mas com isso. – afirmou o garoto seguindo de volta a sala.

– Espera. – gritou a garota correndo em sua direção. – Tenho uma proposta para fazer. Me ajuda a destruir o namoro do Binho com a idiota da Ana e nós dois saimos ganhando ou eu conto para todos que você é afim da namorada de seu melhor amigo. – ameaçou Tati deixando Neco pasmo.

De volta a festa...

Todos dançavam ao som da musica “ Animals – Marron 5”

– Vamos Teca, dança comigo. – implorava Ana.

– Tá dificil de entender? Não. Cade seu namoado? Vai encher o saco dele. – disparou Teca.

– Ele tá com os meninos. Sabe como é, muito tempo sem se ver... – respondeu Ana. – Não ia ficar prendendo ele.

– Sinto muito... mas mesmo assim não vou dançar com você. – falou ela antes de ir buscar algo para comer, deixando Ana falando sozinha.

Perto dali...

– Mano, essa musica me dá um negocio muito louco... – dizia Vivi enquanto dançava loucamente.

– Parece que está drogada. – falou Pata em meio a risos. – Ei, Mili, tá viajando ai. – conluiu Pata instalando os dedos em frente ao seu rosto.

– Hã? – disse ela voltando a orbita. – Estava pensando em umas coisas, só isso.

– E, por acaso, essas coisas tem haver com o Mosca? – questionou Pata.

– Claro Pata, está na cara, nem precisava perguntar. – intrometeu-se Vivi.

– Cala a boca e volte a dançar. – ordenou Pata se sentando junto a Mili. Vivi deu o dedo do meio e voltou a pista. – Vai, me conta. – pediu ela tomando um gole do refrigerante.

– O Juca me pediu em namoro... – afirmou Mili. Na mesma hora Pata se engasgou com o refrigerante.

– O que... cof cof... Namoro... – dizia ela.

– Ei, tá tudo bem? – perguntou Mili enquanto tava tapinhas em suas costas. – É, foi exatamente isso. Já faz uns dias, só que eu não fazia ideia do que fazer ou de com quem falar. – falou ela.

– Ah... que otimo. Quer dizer, eu acho. – disse Pata confusa. – Está pensando em aceitar ou vai dar um toco no menino?

– Eu já estava decidida que não iria aceitar, afinal eu ainda não esqueci totalmente do seu irmão, mas agora me apercer uma boa ideia. Acho que um novo relacionamento me ajudaria bastante. – explicou Mili um tanto encucada.

– Entendo, mas, você não estaria usando o Juca?

– Então, é isso que me deixa de conciencia pesada. Poxa, o Juca é um amor, não seria certo. – respondeu ela. – Me ajuda Pata, por favor.

– Eu realmente não sei como fazer isso. Acho, que no momento, tudo só depende de você. Imagino que se escolher ficar com o Juca vai se arrepender porém, se não ficar tambem vai se arrepender. – começou Pata. – Deve fazer o que seu coração achar melhor, não posso de ajudar. Mas tenha certeza que independente da sua escolha vou está sempre do seu lado, ouviou? – cuncluiu Pata. Mili abriu um enorme sorriso e a abraçou.

– Ai Patricia, eu não sei o que seria de mim sem seus conselhos. – disse Mili. - Vem, vamos dançar.

*******

Samuca obseverva Vivi dançando quando Cris se aproximou.

– Fecha a boca se não a baba vai escorrer... – brincou Cris.

– Ah, Oi Cris. – disse ele.

– Nossa, que animo em me ver... – falou ela revirando os olhos. – Mas então, não tem nada melhor para fazer do que ficar ai babando numa menina que nunca vai te dar bola? – disparou Cris sem pensar. – Ai, meu deus, desculpa Samuca... eu não...

– Não, tá tudo bem, cê tem razão... eu sou um tolo mesmo. – afirmou ele saindo em direção ao jardim.

– Eu tenho sempre que abrir minha boca. Idiota! – murmurou Cris a si mesmo.

– Ei Cris. – chamou Bia, desviando sua atenção. – Ai Pedro me solta... Eu vim aqui te apresentar o Pedro, meu primo. – conluiu ela empurrando o garoto em cima de Cris.

– Ah, seu primo... já ouvi muitas coisas a seu respeito, Pedro. – afirmou Cris passando a encarar Bia. A mesma deu uma piscadinha para ela.

– Bem, vou deixa-los se conhecendo melhor. E pelo amor de deus, vê se usa cantandas mais atuais. – referiu-se a Pedro. – Fui.

– Ai Bia, você me paga... – susurrou Cris. Pedro, após, começou a puxar conversar e ela, por educação, ficou ali escutando as babozeiras do garoto.

Proximo dali...

– E ai Bia, como foi? – perguntou Bel curiosa.

– Pela cara que ela fez, não gostou muito não né. – respondeu Bia. – Mas não custa tentar...

– Ela vai matar a gente depois, já estou até vendo. – aifrmou Janu rindo.

– Eu ainda não acho uma boa ideia... vai que o Duda volta, como é que fica? – questionou Rafa.

– Se eu fosse ele voltava. Tá maluco cuidar de filho nessa idade. Dava uma pensão todo mês e ponto. – opniou Thaigo.

– Pensando assim amigo, tu não vai a lugar nenhum. – falou Mosca. – Eu acho que o Duda tem boa cabeça, ele vai fazer a coisa certa. – afirmou ele.

– É, mas enquanto nada acontece, temos que ajudar a Cris a esquecer um pouquinho o Eduardo. – disse Bia. – Tudo bem que o Pedro não é lá essas coisas... mas é o que temos para hoje. – concluiu ela causando risos nos outros.

– Gente, agora mudando um pouco de assunto, cadê a Marian? Ainda não vi ela hoje. – falou Janu mudando o rumo da conversa.

– Ah, não ficaram sabendo não? – indagou Binho. – Ela arrumou um namorado mas velho e aproveitou as férias para viajar com ele, já está uns dias fora.

– E a Carol autorizou? – desconfiou Bia.

– Diz a Marian que sim, mas não duvido que ela tenha inventando um tanto de mentiras para ser liberada. – respondeu Ana que estava sentado no colo de Binho.

– Já eu tenho certeza... – afirmou Bia.

– Ih, André está me ligando... – disse Janu ao ver o visor do seu celular. – Dá licença gente. – pediu ela indo para um canto.

Ligação On:

“Oi meu amor.” Cumprimentou Janu.

“ Oi Janu.” Respondeu ele num tom desinteressado. “Tudo bem?”

“ Tudo sim gatinho. Tá com uma voz tristinha... rolou alguma coisa na viagem?” estranhou Janu.

“ Bem, Janu... eu quero que saiba que você é muito especial para mim e que o que a gente viveu nesse tempo foi maravilhoso...” dizia ele.

“ Eu não estou entendendo a onde quer chegar com essa conversa André.” Intenrrompeu ela.

“ Por favor, me escuta. Eu não quero que me odeie, mas... é que não dá para continuar... a gente.... acabou Janu.” Concluiu ele antes de desligar o telefone.

Ligação Of

Continua...


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Notas finais do capítulo

Manoooo, que doidera está essa festa. HIHAHIHA.
Espero, de coração, que tenham gostado.
Um beijaço para todos.
Até o próximo.



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