Summer Camp escrita por Maria Júlia, lifedbieber
Notas iniciais do capítulo
Oi gente, aqui é a Gabriela, não estou tendo tempo para postar. Agora com esse feriado, irei recompensar a vocês, boa leitura a todos e espero que gostem por mais que não desempenhei minha criatividade nesse capítulo!
POV Alicia.
– Sabia do que? - disse com a cara mais inocente.
– Não me venha com essa, eu sabia que Paulo estava tomando banho com você! - Marcelina disse apontando o dedo na minha cara. Dei um tapa em seu dedo fazendo-o ficar baixo pra mim.
– Não aponta a porra desse dedo na minha cara - suspirei nervosa - E Paulo não estava no banheiro comigo, ele foi apenas me ajudar a mudar a estação do chuveiro porque o Daniel me pediu isso - disse olhando pra Daniel que apenas assentiu.
– Isso é verdade Daniel? - Marcelina perguntou com os braços cruzados.
– É sim - Daniel disse com o maior sorriso no rosto.
– Sei - Marcelina disse se retirando e deixando apenas Eu, Paulo e Daniel.
– Seus safados - Daniel disse rindo feito doido. Minhas bochechas já estavam pegando fogo e eu ergui meu olhar pro chão - To brincando Alicia - Daniel veio até mim e me abraçou de lado.
– Desgruda, desgruda - disse Paulo me puxando pela cintura e me encochando. Daniel riu e saiu me deixando sozinha com Paulo - Essa sua bunda - ele mordeu minha orelha e eu comecei a rir.
POV Daniel.
Era a última semana no acampamento... e eu ainda não descobri quase nada de Maria Joaquina, eu tenho que me aproximar dela, não que eu tenha que magoar Margarida para isso. Levei meus pensamentos a longe quando senti Margarida se sentando no meu colo.
– Você está tão pensativo - ela disse me olhando. Passei minhas mãos em volta da cintura dela e a olhei.
– Nada demais - sorri - Depois do acampamento vai fazer o que?
– Bem, irão achar uma escola pra mim... sabe como é - ela murmurou.
– Gente - Victória chegou correndo - Vai rolar verdade ou desafio lá no pátio - ela disse e se retirou.
– Bora? - Margarida se levantou toda animada e correndo feito louca e eu apenas a segui.
POV Marcelina.
Alicia estava com um prato com 2 esfihas comendo feito doida e todos pediam pedaço e ela não dividia com ninguém.
– Para de ser egoísta menina - disse cruzando os braços. Os garotos não haviam chegado ainda e Alicia estava lá se gabando com a esfiha dela.
– Chegamos - avisou Paulo se sentando do lado de Alicia e encarando a esfiha dela - Ei Alicia me dá um beijo? - perguntou e Alicia o fuzilou e foi dar o beijo só que Paulo desviou e pegou a esfiha dela e saiu correndo. Todos começaram a rir, esses dois eram loucos por comida nunca vi, Alicia saiu correndo atrás de Paulo e começou a bater nele quando os dois retornaram todos os encararam.
– Podemos começar amigo? - Maria Joaquina sorriu sínica.
– Claro Projeto do demônio cor de rosa - Alicia disse se sentando. Estava morta de sono, só estava ali porque todos meus amigos iriam jogar e eu também não queria ficar sozinha no chalé. Jorge me encarou e eu o encarei de volta, ele abriu um sorriso e eu depositei minha cabeça em seu ombro e senti a respiração dele ofegante a minha, são esses simples momentos que fazem meu dia perfeito.
– Começa - disse para Daniel que pegou a garrafa e girou no centro e caiu Margarida pergunta para Maria Joaquina.
– Verdade Ou Desafio? - perguntou Margarida sem qualquer animação.
– Desafio - Maria Joaquina disse revirando os olhos.
– Eu te desafio a contar logo essa história da casa - Margarida foi direta. Mas eu não sabia o que era essa casa, e muito menos o que era isso, eu estava boiando naquele assunto, então apenas fiquei quieta e prestei atenção. Podia ver pelo olhar de Maria Joaquina que ela estava nervosa.
– Com o maior prazer, sabia que essa hora ia chegar! - ela lançou um olhar pra Jorge e depois desviou para Margarida - Aquela casa era aonde você vivia com seus pais e eles programaram aquele acidente porque eles não gostavam de você, sua mãe te odiava você lembra a sua querida irmã que foi sequestrada... era pra você ter morrido naquele maldito acidente, mas veja... você está aqui agora. E seus pais não ligam pra você, eles não te ama, você não é ninguém nesse mundo, você pensa que as pessoas gostam de você, mas na verdade elas só te iludem. Você não tem ninguém! - eu apenas observava as palavras que saíam da boca de Maria Joaquina e podia ver que aquilo deixou Margarida abalada.
– MENTIRA! Eles me amavam e eles morreram - Margarida disse partindo pra cima da Maria Joaquina - O que eu fiz pra você sua idiota? Porque você fica mentindo sobre isso? - ela rasgou a blusa de Maria Joaquina e dava fortes arranhões em volta do rosto de Maria Joaquina.
– Margarida se acalma - disse Daniel puxando a mesma pela cintura - Isso é só um jogo, paciência - ele olhou ela e ela parece ter sido acalmada. A voz de Daniel acalmava ela de algum jeito.
– Não entendi nada - sussurrei no ouvido de Jorge que me olhou e em seguida fez sinal de que depois explicava.
– SABE O QUE VOCÊ FEZ PRA MIM SUA IDIOTA? - gritou Maria Joaquina - SUA MÃE TEVE UM CASO COM MEU PAI, TODOS ACHAM QUE VOCÊ É FILHA DO MEU TIO, MAS VOCÊ É FILHA DO MEU PAI SUA INÚTIL - Maria Joaquina disse se levantando e retirando.
– Bom...acho que o jogo acabou por aqui - Daniel disse se levantando com Margarida com a cabeça em seu ombro com os olhos fechados - Venha... hoje iremos dormir em um lugar - ele disse se retirando com ela.
– Vamos? - Jorge disse se levantando e esticando a mão e me ajudando a levantar. Paulo me lançou um olhar de longe e eu olhei pro chão e sai andando com Jorge, sei lá pra onde.
– Aonde vamos? - perguntei e ele me olhou.
– Dar uma volta - ele disse pegando chaves no chalé e saindo comigo.
POV Daniel.
Segui para a casa de árvore, ali seria mais confortável de conversar com Margarida.
– Como você sabe desse lugar? - ela perguntou olhando a casa.
– Descobri um tempo atrás... quer conversar a respeito do que houve? - eu disse me jogando na cama de casal que havia ali.
– É tudo tão complicado pra mim entender, essa garota do meu sonho, agora isso e uma suspeita que eu seja a irmã de Maria Joaquina, é muita coisa pra minha cabeça... e não entendi o verdadeiro motivo deles inventarem isso, se é que isso é verdade - ela disse se deitando ao meu lado e me encarando. Subi em cima dela controlando o meu peso com as mãos apoiadas na cama.
– As palavras que ela disse foram pra te abalar, eles te amavam... e essa sua voz explica totalmente tudo, o seu jeito, você foi amada e se eles fizeram isso foi por algum motivo. E você é alguém sim, você é a minha vida e eu me importo com você e eu sempre te quero ao meu lado e esse teu jeito meigo e batalhador que me faz te amar todo dia - murmurei e seus olhos estavam concentrados em minha boca, ela passou uma de suas mãos a minha nuca e puxou minha cabeça para perto da dela e começou um beijo. Passei minhas mãos pela coxa dela até subir em sua cintura e eu passar minhas mãos em volta dali.
– Da-niel - ela disse entre o beijo e eu afastei minha boca da dela pra falar - Verdade Ou Desafio? - ela mordeu o lábio.
– Eu não to entendendo na-d..
– Verdade Ou Desafio?
– Desafio - disse a olhando com um ponto de interrogação na mente.
– Te desafio a ficar só de cueca.
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Sei que tá chato, mas é isso.