Tempo Perdido escrita por Raposa


Capítulo 1
Capítulo 1, P.O.V Ethan


Notas iniciais do capítulo

Depois de sem querer apagar três vezes esta fanfic finalmente graças aos deuses hoje consegui postar.



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Morte. Esta palavra pode ser usada como uma arma nestas simples cidades onde todos vivem suas vidas vendo o que querem ver. Eles não veem a verdade como eu vejo, eu consigo ver além de simples terremotos e explosões, eu vejo a morte com outros olhos. Todos veem a morte como um sono onde você irá para um lugar onde cismam em ser bonito. E se não for bonito? E se for igual á este lugar? Sinceramente eu não acredito nisso. A morte sempre será o "era" da vida.

E as ideias acumulam em minha cabeça. A louca ideia de ser enterrando em um caixão vários metros abaixo da terra em um terno preto e acima um lápide com meu nome gravado, familiares, colegas e amigos chorando por mim. Não entendo a razão das suas lágrimas, se nunca se importaram comigo antes, por que se importariam comigo morto?

Tudo poderia ser extremamente diferente. E se fosse eu ainda estaria na mesa de jantar brigando com a minha irmã mais velha, minha mãe estaria sem entender o motivo da discussão e meu pai com a cara enfiada no jornal. eu daria tudo para ter aqueles momentos com eles, se tudo fosse diferente, várias pessoas que eu amo ainda estrariam vivas e se não estão mortas estão comigo quase morrendo.

É eu estou morrendo, mas para vocês entenderem como foi que eu cheguei á este ponto começarei onde tudo mudou. Meu nome é Ethan Walker tenho 15 anos e este é o começo.

Acordei sobressaltado, mais um pesadelo. Tento respirar normalmente de novo. Expire, inspire, expire... Ainda estou no meu quarto em Chicago e tudo está bem, digo a mim mesmo. Tudo está em seu certo lugar. O meu pesadelo quase sempre o mesmo, corvos, corvos tirando o fio da vida das pessoas importantes da minha vida. Sento na beirada da cama e me concentro no que é importante naquele instante respirar, e não lembrar do pesadelo. Respirar, e não chorar. Entrelaço os meus dedos e olho para o piso de madeira onde meus pés tocam. Passo as mãos nos meu cabelo loiros.

- Respirar, e não chorar.- falo para eu mesmo bem baixinho, um lágrima escorre em minha bochecha.- Respirar e não chorar.- falo novamente ao recordar o rosto dela sem vida. Respiro fundo e me levanto, vou devagar para o meu banheiro.- Mas, era ela.- questiono eu mesmo, mais uma lágrima. Bato com força na minha perna- Era um pesadelo, ela está viva, mas era tão real...

Abro a porta do banheiro, faço o de sempre, escovo os dentes, tomo banho e coloco uma roupa; camiseta do Arcade Fire, calça jeans, coturnos e casaco preto. Tem horas que olho no espelho e tenho a vontade de quebra-lo, mas sempre me contenho, penso se quebra-lo nunca mais olharei para alguém que não sente.

Saio do banheiro, pego a minha mochila e saio correndo pelas escadas, enquanto a mochila bate em minhas costas confiro o meu relógio 6:45, tenho quinze minutos para tomar um café da manhã. Ao chegar na mesa do café da manhã olho e tudo está normal, minha irmã Cassie de 18 anos mexendo em seu I Phone, minha mãe tomando seu café em uma xícara azul escuro com detalhes brancos e uma rosa centralizada e é claro o meu pai com a cara enfiada no jornal.

Sento ao lado do meu pai, ele parece que não vai me incomodar, porque 1) Sentar ao lado da minha irmã é um erro fatal 2) Minha mãe começará á falar sobre as minhas notas e 3) O máximo que o meu pai fará e falar um "oi" que é raro.

Pego uma torrada e café. Tudo é tão silencioso que dá para ouvir o mudo. Não sei porque, mas que tem algo errado nunca tudo é tão...

-Ai meu Deus!- problema resolvido.- O Quentin e a Lynn tãojuntos!- Meu pai ainda estava com a cara no jornal, minha mãe estava com uma cara do tipo que não está entendo nada, eu só revirei os olhos.- Ah, Ethan você ainda não entende. Eu tava tão shippando os dois!

- Pelo menos eu sei de uma coisa, o meu inglês étãomelhor do que o teu.-retruquei.

Cassie me olhou irritada.

- E como vai a sua namorada?- ela perguntou.

Eu quase me levantei e ataquei ela, mas me controlei.

- Ela não é minha namorada.- digo com a voz trêmula ao lembrar do meu pesadelo.

- Sei, sei.- neste ponto eu estava pronto em te dar um soco na mandíbula.

- E como vão suas notas?- perguntei para ela. Cassie revirou os olhos e me mostrou o dedo do meio.

Olhei para o me relógio 7:01, tinha que sair. Olhei para Cassie.

- Que dedo lindo, encomenda especial? É mas, sabe agente tem que ir, são só 7:01.

Cassie revirou mais uma vez os olhos e pegou a sua mochila. Fomos para porta e quando íamos embora...

- Ei, e o beijo de tchau?- minha mãe perguntou. Eu e Cassie nos entreolhamos.

- Sabe mãe estamos atrasados... Não é uma boa hora... Tchau.- disse eu, abri a porta e eu e Cassie fomos correndo para a escola.


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Notas finais do capítulo

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