E se Você não Lembrar? escrita por bellsanded


Capítulo 62
Capítulo 60- PART 3




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- Como assim você está me dizendo que você é um bruxo vampiro??? Eu indaguei surpresa o encarando

- Sim, isso mesmo um Danfir Feiticeiro. Henry me respondera enquanto sorria.

- Podemos continuar, ou talvez você queira descansar. Henry me perguntou

- Não quero saber realmente tudo agora, e principalmente o porque de voce estar me contando tudo isso. Eu indaguei me enconstando na cama.

- Então lá vamos nós. Henry levantara e caminhava entre os movéis pelo quarto.

 

" Podemos dizer que depois daquela descoberta, eu resolvera manter isso completamente em segredo, pois sabia que se os outros vampiros soubessem eu seria feito de arma letal contra ois lobos, e provavelmente me tornaria um escravo deles, então passei séculos na escuridão, apenas agindo como um vampiro normal, mesmo sabendo que alguns vampiros e lobisomens concerteza sabiam da minha existência e me procuravam por todos os cantos do mundo, mas até agora eu tivera sorte e sabia me esconder.

Passados exatos 200 anos que havia me tornado um vampiro, eu me mudara para a sociedade moderna, eu vinha acompanhando a humanidade há muito tempo, e mesmo das trevas eu podia ver toda a destruição de que vocês eram capazes, mas eu permanecera na minha escuridão por bastante tempo, decidira que agora eu viveria entre vocês como um humano normal.

Em 1650 eu me mudara para Paris, e comprara uma propiedade ao lado do famoso hotel Mouling Rouge, sim ele já existia naquela epóca,. e pertencia  a um vampiro conhecido como Marius, se você pensa que eu sou velho, então espere até eu lhe dizer quando Marius foi criado, quando o conheci ele tinha quase 2000 anos, mesmo assim era um gentleman, aprendi  muito com ele, mas não para aquela noite em 1700, quando eu caminhava pela festa do prefeito de Paris, nada me preparia para aquela noite, nada poderia me manter preparado para aquilo.

Foi quando a vi pela primeira vez, ela parecia a visão de um anjo, era alta, tinha longos cabelos negros que tocavam os ombros, e um par de olhos verdes como duas esmeraldas, eu estava fascinado, não conseguia pensar em mas nada além daquele anjo, mas então a surpresa seu coração batia como um tambor, e eseu cheiro era o mas doce e poderoso que eu já havia sentindo em séculos, como eu dissera nada havia me preparado, para que acho todos os vampiros temem, se apaixonar por um mortal, por um humano.

Não que vocês sejam apenas alimento, nunca foram apenas isso, para alguns até podem ser, mas para quase todos os vampiros, vocês são constantes lembranças do que eles deixaram de ser, do que eles não podem ter, e principalmente para alguns sua verdadeira redenção.

Mas  a tentação é tão grande que vocês sequer podem imaginar, eu sabia que não deveria me aproximar dela no exato minuto em que a vi, mas algo em meu peito fez com que meu coração que eu pensava estar morto voltasse a bater descontroladamente, e o aroma dela se exalava por todo o salão, eu temi não poder me controlar quando Mariu se aproximou de mim, pondo suas mãos em meus ombros, o que logo fez com que eu me acalmasse o suficiente para poder pergunta-lo:

- Quem é ela? Eu o indaguei

- Aquela é Serena Black.... Marius respondeu enquanto a admirava.

- Filha do prefeito? Eu o indaguei

- Técnicamente. Mariu respondeu me encarando

- Como assim? Eu perguntei

- Serena é minha filha, o prefeito a cria desde pequena, e antes que você pergunte, sim ele conhece nosso segredo. Marius respondeu me surpreendendo

- Mas nós vampiros não podemos ter filhos com humanos.... Eu indaguei

- Não, você está enganado, podemos mas as consequências são devastadoras, na maioria das vezes a mãe não sobrevive, e foi o que aconteceu com a mãe de Serena. Marius me respondeu enquanto soluçava.

- Sinto muito. Eu disse me sentindo culpado por deseja-la.

- Henry eu queria apenas que se mantivesse afastado dela, ela não sabe o que somos, apenas pensa que sou o padrinho milonário dela. Marius disse com um tom de dor na voz.

Mas talvez fosse tarde demais para que eu pudesse respeitar o que ele estava pedindo, pois no momento em que nossos olhares se cruzaram, meu coração se contorceu dentro do peito, e fez com que toda a minha atenção se virasse para Serena Black, para aquela doce e linda jovem.

- Henry não a faça conhecer nosso mundo, porfavor estou lhe pedindo. Marius disse num tom ameaçador.

- Sim, mas preciso partir não vou suportar ficar por perto. Eu fui sincero saindo apressado da festa.

Entrei no mercedes e dirigi sem rumo, peguei a estrada que me levava para longe Paris, não eu não suportaria mas um minuto com aquela sensação em meu peito, eu não conseguiria cumprir a promessa que fizera a Marius, eu o trairia, e isso provavelmente significaria o fim da minha existência, ou coisa pior, a morte de Serena.

Parti em desespero, enquanto aquela sensação em meu peito queimava, fazendo meu coração disparar, fazendo com que minha cabeça rodopiasse, eu sabia exatamente o que estava começando a acontecer, eu estava sentindo a mesma coisa que eu sentia em relação a Alexias quando ainda era humano, era aquela sensação de que nada fazia sentido antes dela aparecer, de que agora todo o mundo parecia ter alguma verdade, de que eu não conseguiria existir num mundo em que ela não existisse.

Mas esse amor era proibido, eu nao podia submete-la a nossa existência, eu não devia trair Marius, e concerteza eu não resistiria por tanto tempo sem mata-la, pois uma vez que você prova do sangue humano, um frenesi se desenvolve dentro de você, que torna-se quase que incontrolavel, e mesmo com todo o controle que eu tinha, o aroma dela era essencialmente tentador para mim.

Marius ainda tentou argumentar para que eu ficasse, mas eu simplesmente não podia envolve-la nesse mundo sombrio e perigoso, eu devia partir antes que ela se aproximasse de mim, pois antes de qualquer coisa eu temia por sua segurança e minha lealdade a Marius.

Haviam se passado alguns meses desde que eu conhecera Serena, por todo esse tempo tentei evitar com que nossos caminhos se cruzassem, me afastei de Marius e parti em direção ao sul, lá pelo menos eu sabia que conseguiria me distrair e esquecer o doce aroma do sangue dela, mas eu havia me enganado quando eu menos esperei, o destino fez com que nossos caminhos se cruzassem trágicamente.

Eu estava no saguão do hotel lendo um livro e observando os humanos que passavam por ali, quando aquele aroma novamente invadiu o ar tomando conta de tudo a minha volta, eu sabia que devia fugir, desaparecer, não falar com ela, mas não pude, mas o sentimento dentro do meu peito falou bem mas alto do que eu podia evitar, me aproximei e a encarei com um sorriso, que logo fora correspondido.

- Boa Noite Serena... Ela me encarou surpresa por eu te-la chamado pelo nome.

- Como sabe meu nome? Ela me indagou

- Acho que você não me reconhece, faz um tempo que lhe conheci, na festa de seu pai. Eu respondi

- Hmm, você é o amigo do meu padrinho certo. Ela disse sorrindo

- Sim, deixe-me apresentar sou Henry Fiztroy... Eu me apresentei me aproximando dela e beijando-lhe a mão, ela pareceu não reagir ao meu toque frio, mas sorriu.

- Será que podíamos tomar uma taça de vinho, quero lhe perguntar sobre seu padrinho.  Eu a convidei mesmo sabendo que aquilo estava errado.

- Vamos .. Ela disse animada.

Fomos até um restaurante próximo do hotel, nos sentamos, e enquanto a luz da lua entrava pela janela, iluminando seu rosto fantástico, ela era realmente linda, seu sorriso iluminava tudo a minha volta, e eu sorri de volta.

- Então você tem visto seu padrinho? Lhe perguntei

- Não, o vi pela última vez na festa do meu pai. Ela respondeu

- Hmm, ele realmente sumiu, desde daquela noite não nos falamos mas. Eu disse atento a reação de Serena ...

- Meu padrinho sabia que de algum jeito iríamos nos encontrar novamente, mas ele pediu que eu não me aproximasse de você. Serena respondeu

- Mas então o que fazes aqui, se quiser eu posso ir embora. Eu respondi.

- Não, ás vezes acho que ele é um pouco superprotetor . Serena respondeu

- Podemos continuar nossa conversa então. Eu disse

- Sim, me diga o que você faz aqui em Paris? Ela perguntou

- Bom podemos dizer que tenho alguns negócios por aqui, sou um empresário. Eu respondi

- Como você já deve ter descoberto pelo meu padrinho, trabalho na prefeitura com meu pai. Serena respondeu deixando a amargura sair em sua voz

- Vejo que não gosta do seu trabalho, porque? Eu a indaguei

- Eu gostaria de poder ter minha própria loja de roupas, algo do tipo. Ela disse sorrindo.

- È talvez não seja uma má idéia. Eu disse sorrindo com aquela mulher sonhadora.

Antes que eu pudesse me conter eu estava completamente envolvido por ela, mas eu sabia que a estava colocando em risco, a envolvendo em nosso mundo, mas a paixão e o amor que começava a florescer em meu peito eram muito mas forte do que meu auto-controle.

- Podemos dançar? Ela disse se levantando e me puxando para a pista de dança.

- Porque não.. Eu indaguei

- Me diga você já dançou com o demônio sob a luz do luar? Eu a  perguntei temendo sua reação.

- Porque você seria um demônio... Ela respondeu em tom de deboche.

- Posso ser muitas coisas que você não sabe... Eu a respondi

- Vejamos que você não é humano, isso eu sei, assim como eu sempre soube que meu padrinho também não é. Serena respondeu num tom mas sério, e aquilo realmente me pegou de surpresa.

- Então quer dizer que você sabe o que somos? Eu a indaguei

- Podemos dizer que tenho minhas teorias. Serena respondeu esboçando um pequeno sorriso

- Gostaria muito de ouvia-las. Eu disse esperando por ela saber exatamente o que erámos assim eu poderia me aproximar sem quebrar a promessa feita a Marius.

- Hmm vejamos nada de criptonita?? Ela disse divertida

- Não, nem de asas de morcego... Eu respondi

- Então já sei vc trabalha num jornal e voa por ae salvando o mundo? Ela indagou ainda curiosa

- Tambem não... Eu respondi sério

- E se eu não for o heroí, e se eu for o vilão? Eu a indaguei

- Hmm, vejamos mocinhas sempre acham os vilões mais sexys e poderosos.... Ela respondeu esticando as mãos para tocar meu rosto, não podia deixa-la me tocar assim, mas não reagir, deixei com que o seu toque quente reagisse ao enconstar na minha pele gélida, ela não pareceu surpresa e sorriu.

- Vampiro... Ela disse a palavra com uma naturalidade e com ternura incrivél.

- Sim... Eu sussurrei

- Eu desconfiei durante muito tempo, mas tive a confirmação em meu aniversário quando o vi. Serena respondeu

- E o mais importante você não vai perguntar? Eu a indaguei

- Se for do que vocês se alimentam, acho que ja sei desde pequena né. Ela respondeu irônica

- E você não se importa de estar sentada numa mesa com um assassino... Eu respondi rispido

- Não, porque sei que não mata inocentes, logo você não é um assassino, digamos que você está mais para um caçador de vilões. Ela disse sorrindo

- Sempre esperei por alguém como você. Ela disse aproximando-se mas.

- Não acho que devemos. Eu respondi

- Henry entenda tudo que eu sempre quis foi estar com alguém como vc. Ela respondeu beijando-me ternamente, o que fez com que milhões de sensações percorressem meu corpo, fazendo-o voltar a vida.

Alguns anos assaram desde que eu e Serena nos envolvemos, estavamos cada vez mas apaixonados, apesar de sabermos que quando Marius descobrisse ele ficaria furioso nada poderia nos separar, eu sabia dos riscos, mas precisava corre-los, porque nada me fazia mas vivo do que estar com ela.

Ainda me recordo daquela noite como se fosse ontem, a noite estava estrelada, e a lua estava cheia no céu, Marius havia acabado de entrar pela porta da sala, ele estava furioso, venho quebrando as coisas em seu caminho, Serena estava no quarto chorando, ela sabia exatamente o que seu tio planejava, sabia que um de nós sairia morto dali, quer dizer morto em termos, mas que um de nós seria destruído, a discurssão começou a ficar acalorada, eu tentava me conter mesmo sabendo que Marius nunca me perdoaria por ter tocado sua amada sobrinha.

Estavamos quase partindo para agressão, quando a tensão foi rompida por um grito enlouquecido de Serena:

- Estou grávida........ Ela berrou em meio a briga

- Você deve estar louca, isso é impossível! Marius respondeu

- Não, eu estou grávida e vocês parem com isso. Ela retrucou

- Silêncio... Eu pedi, foi quando pude ouvir mas um segundo coração batendo bem fraquinho naquela sala, seu ritmo era suave como uma brisa, mas estava lá.

- E verdade, Serena você está grávida... Eu a abracei sorrindo.

-Vocês não sabem o que fizeram. Marius nos repreendeu

- E você deixa de ser rabugento.. Serena gritou pro Tio

- O que eu estou falando é que vocês nem sabem o que vai nascer desse realcionamento. Marius disse preocupado

- Bom posso te dizer que pelo que estou ouvindo, é um humano, é mortal como Serena. Eu o respondi

- Não acredito, nunca aconteceu isso antes, como vc pode ter certeza. Marius me indagou

- Ouça vc msm. Eu respondi colocando as mãos sobre a barriga de Serena.

Não me importava o tempo, não me importava nada apenas que eu seria pai, e que minha filha seria o fruto de um amor julgado impossível por alguns, mas que sempre resistiu e lutou, o que quero dizer é que eu não iria desistir de Serena e minha filha assim tão facilmente.

Apesar das nossas brigas constantes, eu e Marius aprendemos a conviver em bem de Serena e da criança que crescia em seu ventre, os meses se passavam rapidamente, e Serena estava cada vez mas fraca o que nos preocupava, mas como ela estava no final da gravidez, achamos que fosse apenas cansaço.

Para ser mas exato no dia 17 de Outubro de 1657, Serena e eu estavamos em casa quando ela começou a ter as dores do parto, não demorou muito para que as coisas começassem a se complicar, eu pensava que teria tudo sobre controle, mas eu a estava perdendo, ela estava sagrando tanto que eu quase não conseguia mas me controlar diante de tanto sangue, mas então eu pensava em minha filha, em como eu tinha que salva-la, eu sinceramente já não sabia mas o que fazer para ajudar Serena, lembro-me que a última coisa que eu disse a ela fora que a amaria acima de tudo, e enquanto minha filha chorava nos braços de Marius, Serena faleceu.

A dor de perde-la era tão grande, tão intensa, tão enlouquecedora que eu já até me havia esquecido que havia acabado de me tornar pai, eu sequer conseguia olhar minha filha naquele momento, eu ainda estava lá abraçado ao corpo inerte de Serena, eu não fora capaz de transforma-la, e tudo que pude fazer foi deixa-la partir, se vampiros pudessem chorar concerteza nem todas as gotas de chuva seriam capazes de transbordar a minha dor.

- Henry sei que você está sofrendo, mas você precisa agir, temos que salvar sua filha.. A voz de Marius inrrompeu o silêncio da dor.

- O que está acontecendo? Eu gritei me virando em direção do bebê, ela era perfeita, tinha a pele branca e os olhos azuis como o ceu, ela era extamente tão linda como  a mãe.

- Eu disse a vcs que ela não era humana, agora veja ela está morrendo, seu corpo não completou sua transformação, só voc~e pode salva-la. Marius disse enérgico enquanto segurava minha filha em seus braços.

O choro dela estava cada vez mas fraco, humanos não poderiam ouvi-la mas, eu sabia que estava perdendo minha filha, mas a idéia de condena-la a eternidade não me parecia certo, mas então me recordei da dor, não eu não poderia suportar perde-la naquela noite também, então me aproximei cautelosamente, Marius a passou para os meus braços, e ela era tão pequena e quente,  tive medo de quebra-la ao meio enquanto a segurava, aproximei meus dentes de seu pescoço pequeno, e a mordi, deixando com que todo o veneno corresse para dentro de seu corpinho.

Então alguns minutos depois ela parou de chorar, ela estava morta naquele segundo, sua parte humana havia morrido, estiquei meu pulso cortando-o e deixei com que meu sangue escorresse para dentro de sua boquinha, não demorou muito tempo para que ela abrisse os olhinhos rubros agora e me encarasse.

Mas apesar do fato de eu a ter transformado algo estava errado por que eu ainda ouvia seu coração bater, mas nós sabiamos que ela não era mas mortal, nos perguntamos como aquilo poderia acontecer, após algum tempo passamos a observar que ela também crescia , mas não envelhecia, seu rosto era o mesmo rosto de anjo, apesar da dor de perder Serena, passei a viver em função de Marie, minha filha.

Fomos separados alguns anos depois pela realeza vampírica, ficaram curiosos com os dons que ela desenvolveu e a quiseram para eles, não pude fazer muito, lutei, mas eles simplesmente a levaram.

Desde então ando pelo mundo em busca dela, mas nunca mas a vi, não ousei a ir em Volterra, mas não tenho certeza de que ela continue com eles lá.

Mas o que eu quero que você saiba Lucy Amber, é que vampiros também amam como você pode ver....

 


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