Love Story escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 47
Capítulo 47 (depois edito o título)




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Laura!? – é o Steve. Alarmado. Preocupado. Estressado. Desesperado.

—Steve? O que aconteceu? – pergunto preocupada e já quase entrando em pânico. Jhones olha para mim surpreso pelo meu tom de voz. Mas volta a tela do seu computador comendo seu sanduiche recheado de bacon.

Vou te buscar. Saí daí agora — é uma ordem. Clara e muito urgente. Mas porque? O que aconteceu?

Repito a pergunta, mas ouço estática e mal consigo escutar o barulho do outro lado e a sua voz.

Só sai. Estou chegando – ele avisa. Agarro a minha bolsa e o meu crachá e o seguro na mão enquanto fico de pé.

—Senhor. Preciso ir para casa. Posso ir? – pergunto talvez desesperada demais. O meu celular ainda está na orelha. Consigo ouvir buzinas e barulho de rodas raspando no chão num drift. Steve com a moto? Impossível. Ele não dirige assim nunca.

—Vá logo. Seja lá o que tiver acontecido, boa sorte – “você vai precisar” é o que eu pensei que ele diria depois. Mas apenas assinto com a cabeça e quase correndo para a entrada. Passo o crachá na máquina que me libera para eu sair. Passo pelas portas giratórias e olho ao redor procurando pela moto dele.

—Onde você está? – pergunto preocupada pelo celular. Ouço mais buzinas e consigo escutar o barulho do escapamento da moto dele. E logo ele está na minha frente retirando o segundo capacete do cotovelo para me dar. Desligo o celular e coloco o capacete subindo em sua moto e me agarrando nele enquanto ele acelera com avidez.

—Se segura! – ele avisa e me agarro ainda mais forte nele. Meus pés quase escapam do apoio e os corrijo num susto. Corrijo a bolsa que fica ainda mais segura no meu ombro enquanto vejo o caminho do Steve. Vai levar uma dezena de multas, no mínimo.

Steve dirige feito um louco. Um verdadeiro louco. Andando entre os carros, quase raspando a pintura de tão próximos e quase arrancando retrovisores. Desvia de caminhões e ônibus lotados de pessoas, que olham alarmados para a gente e se perguntando talvez se estavam fazendo participação especial num filme de ação. Não, definitivamente não.

Eu sinto medo, muito medo. Mesmo confiando em Steve, não posso deixar de sentir medo com ele correndo desse jeito. Podemos cair, e pior, nos machucar feio. Sei que se eu pedir para ele parar de correr e começar a andar como uma pessoa responsável de novo, ele não irá me escutar. Por isso, preciso dizer a coisa certa.

—Steve, me conta. O que está acontecendo! – quase grito no meio de tanto barulho para ele me escutar. Mas mesmo de capacete e com tantos outros sons, ele me escuta. Pois toca no meu joelho no momento em que o cruzamento se tornou impossível para avançar o sinal vermelho.

—Caveira Vermelha sobreviveu – conta numa voz sombria e pesada. Eu deveria saber quem era esse tal de Caveira Vermelha? Quem raios é ele? E como assim sobreviveu? Argh! Uma resposta que só faz aparecer ainda mais perguntas.

—Quem? – pergunto fino demais, mas Steve volta a acelerar quando o sinal se torna verde. Me agarro em seu tronco sentindo os músculos pesados e tensos demais. O que estava acontecendo?

—Eu o derrotei setenta anos atrás. Dizimado pelo tesseract. Mas sobreviveu. Muito mais poderoso e perigoso e está vindo atrás de mim.

Então Steve está em perigo? E esse cara está vindo atrás dele? Mas quem ele é? E porque tem tanta raiva do Steve a ponto de ressuscitar apenas para caça-lo?

Quero lhe perguntar mais, muito mais, mas reconheço essa rua. É a nossa rua. A rua do nosso prédio. Temos que ir para um lugar seguro. Uma delegacia, ou um lugar da S.H.I.E.L.D. Steve deve conhecer algum.

—O que estamos fazendo aqui?! – quase grito essa pergunta. Eu estava desesperada. Se Caveira Vermelha conhece o Steve, ele deve estar o seguindo, e assim levando até mim, o que pode levar a muitas outras pessoas importantes para mim. E aqui é simplesmente onde fica nossas casas. O QUE RAIOS STEVE ESTÁ FAZENDO VINDO PARA CÁ?

—Preciso pegar o escudo.

Sim, claro. Porque o escudo é muito mais importante do que a MINHA FAMÍLIA NO BRASIL!

Minha vontade é bater nele até meus punhos doerem. Ele não podia ser burro o suficiente, né? Tipo, ele é um soldado, é o Capitão América e está dando exatamente o que o Caveira Vermelha quer, seja lá quem ele for.

Steve para a moto quase na calçada. Mas a leva depois de eu descer para um estacionamento onde ele deixa sempre. Eu sei que é mais seguro para ela ficar ali, mas não era mais prático para a gente que ela ficasse na frente do prédio por meros cinco minutos?

—Vamos – ele agarra a minha mão e empurramos as portas do prédio e subimos as escadas com uma pressa inigualável. Me surpreendo pelo meu folego aguentar até ele colocar as chaves do meu apartamento na minha fechadura.

—Como você conseguiu as chaves? E o escudo está na sua casa! – lembro como se ele fosse um idiota, porque ele estava agindo feito um. Coloco a mão sobre o bolso de trás da calça que eu uso. Nada de chaves. Como ele conseguiu pegar sem eu perceber?

—Coloquei na sua casa – meu deus... Isso só pode ser brincadeira. Não é possível que ele tenha deixado a sua arma mais preciosa na minha casa. Agradeço pelo voto de confiança, mas isso é... Nem tenho palavras para explicar.

Mas desisto das perguntas no momento em que a porta se abre. Quero enterrar o meu rosto de volta no capacete com muita vergonha. Ouço o riso do Steve e sinto um beijo na bochecha. Ele pega o capacete das minhas mãos e escondo o meu rosto com ainda mais vergonha.

—SURPRESA!! – um coro perfeito e alto ecoa pelo corredor e pelas escadas. Várias pessoas comparecem a festa. Uma festa de aniversário. Mas sério? Porque aniversário? Ah é... Meu aniversário.

Dou passos receosos para dentro de casa e ainda chocada com o que acabou de acontecer. Estou verdadeiramente em choque. Eu esperava a minha casa revirada ou até mesmo com uma enorme Caveira Vermelha flutuando na minha sala, mas nunca iria passar pela minha cabeça uma festa de aniversário surpresa.

Steve tinha me dito que estávamos em fuga urgente. Desesperada. Mas era apenas uma mentira? Ou melhor, uma brincadeira? Uma mentira boazinha para alimentar o drama da festa? Ou sei lá! Mas só sei que quero bater no meu namorado tantas vezes até meus punhos doerem, e depois beijar cada ferida até meus lábios doerem também.

Me viro para o loiro sorridente esperando a minha reação. Um grande tapa em seu ombro resolve, para eu logo abraça-lo e deixar um selinho em seus lábios.

—Obrigada – sussurro derretida por esse homem. Ah céus... Perdoaram meus pecados, mas não esqueceram nada de bom que eu fiz, pelo contrário, apenas enalteceram e multiplicaram até eu ter um bônus do nível de salvadora da humanidade para eu merecer esse homem.

E ele sorri. Meu deus. Ele sorriu. Um sorriso enorme e brilhante. O mesmo sorriso lindo que ele dá quando está feliz. E nossa... O que eu não faria para ver esse sorriso brilhar em seu rosto todos os dias pelo resto da minha vida?

—Vem cá, você esqueceu o seu aniversário? – perguntou curioso Andrew.

—É... Talvez... – respondo sem jeito e quase com vergonha. Fui desatenta a nível de esquecer o próprio aniversário, coisa que eu nunca tinha feito antes. Meus aniversários sempre foram muito aguardados por mim. Talvez essa nova vida tenha mudado isso e me feito esquecer dessa data.

—Nossa... Ainda bem. Esqueça mais vezes, ok? – ele brinca batendo no meu ombro e deixando o prato cheio de cachorros quentes em cima da mesa de jantar, junto com outras comidas e bebidas para a festa. Agora sim ele cozinhou na medida certa. Mas me pergunto, onde ele arranjou tempo? Andrew é incrível mesmo – Ah, Mel não pode vir – ele avisa e lamento baixinho.

—Que pena... Eu queria que ela...

—Amiga! Feliz aniversário! – Alicia vem correndo até mim e quase se joga nos meus braços de tão alegre. Sorrio afastando seu cabelo da minha boca.

—Obrigada! – agradeço sorrindo e ainda estranhando aquelas palavras. Que dia é hoje? Três de agosto? Meu aniversário é três de agosto! Está certo! Hoje é meu aniversário mesmo!

—Andrew foi tão gentil faltando o trabalho hoje só para cozinhar para a sua festa – ela conta e quase fico chocada novamente. Ele faltou o trabalho por minha causa? – Ele não teria conseguido, mas eu o ajudei. É muito legal cozinhar com ele.

—Sim, é sim – concordo sorrindo para o moreno que pegava um dos docinhos escondido que ele mesmo colocou na mesa para comerem. Ele não muda e me certificarei que isso não aconteça.

—André Rieu Mulher! – ouço a voz do Tony e já posso sentir minha mente procurando um melhor para ele. Penso no perfeito.

—Cabeça de Lata! – retribuo tudo na base da brincadeira. Escuto a risada dos presentes e a minha. Foi um bom apelido mesmo. E me orgulho dele. Todos conseguem ver pelo meu sorriso metade orgulhoso, metade risonho.

—Então é assim que você trata o seu chefe? Ok... Lembre-me disso quando for me pedir um aumento – ele brinca fingindo estar chateado e toco seu ombro pedindo por um abraço. É ótimo estar com ele. Mas lembro da Marta. Preciso fazer esses dois se conhecerem mais tarde – Feliz Um Ano Mais Perto de Ficar Velhinha – ele brinca retribuindo o abraço.

—Feliz aniversário, Laura – Pepper me cumprimenta sorridente enquanto me dá um abraço depois do Tony. Sorrio sentindo o seu perfume. É tão bom ter os dois aqui, mesmo que a minha casa não seja nem um terço do luxo que é a deles.

—Olha, nosso presente é o maior, ok? – Tony cochicha perto do meu ouvido e reviro os olhos fingindo que não ligo, mas ligo, e muito! O que Pepper Potts e Tony Stark me deram de aniversário? Espero que não sejam meias, o que realmente acho que não é, mas nunca se sabe.

—Tamanho não é documento – o lembro e quase posso ouvir a próxima piada vindo.

—De quem você ouviu isso? Espero que não tenha sido do...

—Laura! – grita Peggy vindo me cumprimentar também me salvando do constrangimento que Tony iria causar –Feliz aniversário! – ela deseja enquanto me dá o abraço mais apertado da festa. Abraço aquela adorável senhora que tanto adoro!

—Peggy! Que saudade! – digo com um sorriso no rosto. Mas aí lembro de uma coisa, melhor, uma pessoa. Marta! Que vem e nos abraça também – Vocês vieram! – noto animada e muito feliz.

—Você acha mesmo que eu não iria vir? – pergunta Peggy irônica e nos afastamos.

—Só não veio aquele velho do seu marido – Marta reclama e percebo que é verdade. Mas Peggy é casada? Eu não sabia.

—Daniel não pode vir. As escadas são muito para ele – ela explica e entendo perfeitamente. E lembro imediatamente do elevador, mas é muito arriscado, eles podem ficar presos como eu fiquei com o Steve!

—O que é bom, porque ele é muito chato – sussurra Marta para mim e posso sentir o olhar raivoso de Peggy para a irmã paterna.

—Agora já chega sua velha rabugenta – avisa Peggy ameaçando pegar a irmã pelos ombros. Mas Marta se esquiva e dá uma pequena corridinha até a cozinha e Peggy vai logo atrás. Rio das duas e as vendo discutir.

—Menina, para uma festa surpresa que você não planejou, você sabe dar uma festa – brinca Sam Wilson vir me cumprimentar com um copo de plástico de coca-cola – Feliz aniversário – ele deseja também e lhe dou um abraço agradecendo.

—Então está curtindo? – pergunto curiosa e ele assente como se fosse óbvio. E era?

—Acabei de conversar, eu acho, com Tony Stark sobre partículas subatômicas que ajudam alguma coisa no meu traje. Não entendi nada, mas acho que foi isso que ele quis dizer – ele conta e noto por cima do ombro de Sam que Tony está tentando explicar algo a Andrew, mas que Andrew está com aquela mesma cara que não está entendendo absolutamente nada.

—Você acha? – pergunto irônica e cruzando os braços. Ou você entende ou não. Acho que não tem um meio termo.

—É... Mais ou menos. Ele fala tanto que não entendi quase nada. Só entendi que coisas pequenas ajudam a fazer o meu traje funcionar – ele explica e rio dele e sua forma bastante simples de explicar.

—Então você tem um traje? – pergunto curiosa e ele confirma enquanto bebe um gole pequeno do refrigerante.

—Não é como um escudo feito de um metal indestrutível, mas impressiona – responde ou com uma falsa modéstia ou com um falso exibismo. Consigo ver isso pelo seu sorriso contido. Opto por uma mistura dos dois.

—E o que ele faz? – pergunto curiosa e seu sorriso se abre.

—Voa – responde e quase consigo ver a explosão de outras perguntas a seguir. E prevendo que isso iria acontecer, ou apenas para fazer um drama que é a cara dele, ele levanta o copo com um leve cumprimento –Feliz aniversário de novo – deseja caminhando já de costas para mim.

—Tony está perguntando se não tem alguma coisa mais forte do que refrigerante de uva – Steve avisa e penso numa bebida que alguém como ele iria gostar e que eu tivesse em casa, além de água, é claro, mas não tem. Só vinho comprado em supermercado.

—Não tem nada, só coisa barata – respondo e ele assente vendo que temos um problema – Mas deixa isso para lá. Só preciso te perguntar uma coisa... – aviso fingindo um charme, seguindo as veias começando do seu pulso e caminhando lentamente pelo seu braço.

—Que seria? – ele pergunta baixo. O que ele está pensando não faço ideia, mas levará um susto.

—O que raios você estava pensando em me assustar daquele jeito?! – pergunto raivosa, mas discreta, não quero arruinar a festa que mal começou. E para isso, ao invés de dar um tapa barulhento mas que não doeria nada para ele, apenas cravo a ponta das minhas unhas do seu antebraço.

—Desculpa... Foi ideia do Andrew! – ele conta nervoso e reviro os olhos soltando seu braço. Passo a mão e vejo que só ficou a leve marca. Não fiz força nenhuma, além do mais, nem unha direito eu tenho.

—E você concordou? – pergunto irônica e ele assente – Só espero que as multas que você vai receber sirvam de lição – aviso e ele sorri sem jeito. Lá vem troço...

—Tony quando soube do convite e o que eu faria antes, avisou que daria um jeitinho disso não acontecer – ele rebate e reviro os olhos mais uma vez. Mas isso me surpreende. Antes Steve era certinho demais, agora isso? Burlando o sistema de multas do estado graças ao Tony? Uau, que avanço/retrocesso.

—Tá, mas e os danos da sua moto? – pergunto e ele me dá um sorriso convencido. Não era mais fácil responder logo de vez ao em vez de fazer me sentir uma tola?

—Não fiz nada demais, Laura – ele responde ainda com aquele olhar e sorriso convencido na boca. Mas tem outro olhar quando duvidam da integridade da sua moto sendo uma Harley Davidson?

—Aham, sei... – ironizo caminhando para a mesa roubar alguns docinhos, mas Andrew quase quebra aquele colher de madeira enorme que era da minha avó batendo na minha mão, a afasto sentindo-a doer.

—Só depois dos parabéns – ele avisa e olho feio para ele – Nem sendo a aniversariante – ele completa e reviro os olhos novamente. Ouço a risadinha infeliz do Steve logo atrás.

Mas não consegue impedir os meus olhos de correrem pela mesa. Aqueles cupcakes com cobertura de chantilly rosa estavam me seduzindo mais do que o violino fez comigo quando eu tinha cinco e o resto da minha vida até agora. Por isso, não êxito em dizer:

—Então vamos cantar logo! – digo, mas meio que saí uma brincadeira. Pois depois dos parabéns, as pessoas começam a ir embora, e não quero que vão embora sem ao menos eu apresentar Marta e Tony, os mais doidinhos daqui.

—Eita, cuidado com a diabetes, ok? – brinca Andrew passando por mim e deixar a colher na cozinha que é o lugar dela. Mas porque estava nas mãos dele durante a festa?

Então a festa aconteceu. Claro que nenhuma festa de arromba com janelas quebradas, pessoas bêbadas pelo chão e penetras brotando do chão, não, foi pequena e discreta, apenas para os mais privilegiados (prefiro dizer assim do que dizer para poucos).

Consegui apresentar Tony e Marta, e nossa, eu não deveria ter feito aquilo. Primeiro que ambos as vezes são inconvenientes, mas juntos se tornaram insuportáveis. E o que levou a irritabilidade da Pepper e a Peggy crescerem em níveis alarmantes. E segundo porque Marta é engenheira, o que eu não sabia, e o que fez os dois conversarem assuntos que quase ninguém aqui entende. Acho que nem Pepper entende.

Mas a festa foi boa. Muito boa. Tão boa a ponto de eu conseguir tirar uma foto do Sam rindo e soltando refrigerante para todos os lados. Claro que eu o fiz limpar. E também por fazer Alicia e Peggy se conhecerem. Mesmo toda aquela atitude rebelde de Alicia, ela se sentiu à vontade com Peggy, o que não me surpreende em nada. Peggy faz qualquer um se sentir à vontade.

Na hora dos parabéns foi legal. Não é nada como nas festas de família no Brasil, com todas aquelas musiquinhas, mas é legal aqui porque vamos logo para o bolo, a melhor parte. E nossa... PRECISO INSCREVER ANDREW NUM PROGRAMA DE CULINÁRIA LOGO!

As pessoas foram embora, só restou Andrew, Steve e eu. Andrew já levou toda a louça suja para cozinha para “poupar o meu trabalho”. Sim, eu lavaria a louça. E se nem usar a desculpa dele ainda estar me devendo por ter quebrado o meu nariz funcionou, quem dirá a desculpa de ser a aniversariante.

Mas foi bom, esquecendo a água fria, o Steve me ajudou. E no meio dessa loucura que é a minha vida as vezes, é bom perceber que tenho bons amigos.


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