The Darkness Princess escrita por Nikki, Henry Petrov


Capítulo 8
Gargamel's Map


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas! Como vão? Aqui é o Henry trazendo mais um capítulo de The Darkness Princess. Vamos lá, gente, não custa nada: acompanha, favorita, comenta, deixa review... Isso nos dá motivação e mostra que nosso esforço está valendo a pena. Prontos? Boa leitura!



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Acho que você está confuso,

Nunca conheceu uma menina como eu.

Supadope (Kat Graham)

P.O.V. - Draco

Sinceramente, eu não queria ter dito aquelas palavras para Katherine, mas assim que ouvi os passos na escada, meu pai subindo, eu precisei achar um jeito de me esquivar, de fazê-lo acreditar que me tinha em suas mãos. Eu sabia o que Katherine sentia, a barra que ela estava passando: casa nova, gente nova, vida nova... Sem falar que ela deveria estar muito confusa com aparatação e etc.

Naquela noite, eu precisava vê-la. Contar a verdadeira razão pela qual falei aquelas coisas. Quando bati na porta, ela não me respondeu. Logo, eu abri-a, tentando fazer o mínimo de barulho possível.

Katherine não estava dentro do quarto, sua cama estava desarrumada, como se ela tivesse acabado de sair. Fui até o berço, de volta no seu lugar habitual, para checar se ela teria entrado no depósito-secreto. Assim que dei um passo dentro do quarto, algo bateu na minha cabeça, com uma força imensa. O que quer que fosse, continuou me batendo, até que, de repente, parou.

–Draco? – a voz de Katherine soou ao longe, estava ofegante e trêmula. – O que diabos você tá fazendo aqui?

Caído de quatro no chão, usei o pouco de força que me restava para me levantar. Quando o fiz, fiquei um pouco tonto, mas logo passou. Virei para ver Katherine e, confesso que foi um pouco assustador. Ela estava de camisola, branca cheia de margaridas, com um abajur na mão, toda descabelada.

–O que você tinha em mente, garota? – perguntei, massageando minha cabeça. – Meu deus, eu acho que minha cabeça abriu!

–Ah, deixa de viadagem! – ela retrucou, colocando o abajur na mesa ao lado da porta e se sentando no banco da penteadeira. – O que você quer?

–Eu queria explicar. – respondi. De algum jeito, Katherine tinha dado luz a uma irmã gêmea, que sentava no mesmo banco da mesma penteadeira, ao seu lado. – Explicar o que aconteceu hoje a tarde.

–Eu já entendi. – ela falou, penteando seu cabelo. Ela olhava atentamente as pontas dele, sem olhar para mim. A sua irmã gêmea a acompanhava. – Eu estava lá.

–Não, eu só falei aquilo porque meu pai estava por perto. – respondi. As irmãs ficavam cada vez mais unidas, quase se misturando. – Se ele me visse falando com você, eu estava morto.

Ela parou de olhar para o espelho. Num instante, não havia mais “irmã gêmea”. Ela se virou para mim. Ela parecia entender.

–Certo. – ela falou, por fim. – O que mais posso fazer por você?

–Como foi com Snape? – perguntei, sentando na cama.

–Ele me contou um pouco sobre mim e meu pai. – respondi. – Falou sobre as varinhas e tudo mais... Sinceramente, eu não sei se é certo.

–O quê? –perguntei.

–Eu não me sinto o que eles dizem que eu sou. – ela respondeu, apoiando o rosto na cabeceira da cadeira. – Filha do Lord das Trevas... Não. Eu não sou como ele, eu não mato quem me prejudica... Eu me vingo. Só isso. Não machuco pessoas inocentes como ele faz.

–Fazia. – corrigi. – Seu pai está desaparecido há quase uma década.

–Eles esperam que eu os ajude a encontra-lo. – ela falou, pelo seu olhar, estava confusa. – Mas como querem que eu faça isso? Não consigo nem dobrar uma colher como pensamento.

–Tive uma ideia. – falei. – Você tem um mapa ou algo assim?

–Acho que sim...

Ela foi até o armário no fundo do quarto e revirou algumas coisas. Ela me trouxe um mapa do Reino Unido, velho e amarelado. Ela estendeu-o no chão e nos sentamos ao redor dele.

–Eu preciso de uma faca. – falei. – Ou qualquer coisa que corte.

Ela franziu o cenho, mas foi até a penteadeira e pegou uma tesoura aguda.

–Ótimo. – falei. – Estique sua mão.

–O quê?! – ela exclamou. Era de se esperar que ela ficasse um pouco assustada comigo segurando uma tesoura afiada e pedindo pra ela esticar a mão. – Você vai me furar?

–Eu preciso do seu sangue. – conclui. – Vai ajudar a localizá-lo.

–Como você sabe disso? – ela perguntou – Se Snape soubesse esse feitiço, como ele teria falado que ia usar meus sonhos pra encontrar papai?

–Eles não sabem. – respondi. – É novo.

–O quê? – ela ficou chocada.

–Eu tenho um amigo que o pai dele faz experiências e ele em ensinou o primeiro que ele fez dar certo, que localiza alguém.

Ela franziu o cenho, como se debochasse de minhas palavras.

–Cale a boca. – resmunguei. - . Venha, estique a mão.

Com medo, ela esticou a mão. Colocou a outra mão na boca para não gritar. Rápido e forte, furei a mão de Katherine. O líquido vermelho escorreu pela sua mão.

–Coloque no mapa.

Ela o fez e o sangue se amontoou no que seria Londres. Pedi pra ela pegar um pano para parar o sangramento e fiquei com o mapa, me preparando para fazer o feitiço.

Talaro Kanium.

A “gosma” de sangue se dividiu em nove gotas, cada uma indo para um lugar diferente. Três gotas saíram do mapa, uma foi para o norte e as outras duas foram para leste. Duas foram para onde ficava Londres, duas ficaram no condado de Wiltshire, outra foi para o norte da Inglaterra e uma foi para Surrey.

–Você tá me dizendo que o corpo do meu pai foi estraçalhado e jogaram em diferentes partes do mundo? – ela perguntou, em choque.

–É o que parece. – respondi. – Acho que algo deu errado.

–É bom que tenha...

Com esse pensamento terrorista, dei boa noite a Kath e fui para meu quarto, me perguntando se foi erro meu ou se o Lorde das Trevas estava dilacerado.


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Notas finais do capítulo

Bom, a música e o gif iniciais não foram como antes porque essa parte decorativa quem cuida é a Nikki, eu fico mais com a escrita. De qualquer jeito, espero que tenha gostado!



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