Um Boato Verdadeiro escrita por YuraYamato


Capítulo 3
O Plano da Dê


Notas iniciais do capítulo

Ai está mais um capítulo :3
Ficou curtinho, mas pelo menos postei.
Feliz Ano Novo :)



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No dia seguinte eu, a Dê e o Nick estávamos andando pela cidade, quando viramos uma rua, a cena era horrorosa, não acreditávamos que estávamos vendo aquilo, será que foi o tal boato? Eu estava tremendo, lágrimas saiam uma atrás da outra. Nós vimos um... Nós vimos um corpo sem vida, esparramado por cima de uma poça de seu própio sangue, e dava para perceber os cortes profundos pelo corpo.

– Oh meu Deus, o que aconteceu aqui?! - Dê disse apavorada.

Logo uma pessoa, se aproxima de nós por trás, nos viramos e vimos uma garotinha de pele escura e cabelos negros com olhos castanhos, parecida muito com a mulher que sem vida no chão. Ela olhou para o corpo no chão, e começou a chorar descontroladamente.

– Mamãe! - Ela gritou e se ajoelhou em frente ao corpo. - Mamãe! Acorde por favor, eu preciso de você, mamãe! - Ela chorava tanto. - Mamãe, acorde! - Ela não conseguia pronunciar direito as palavras, de tão grande a dor. Ela se virou para nós e nos olhou com os olhos esbugalhados e cheios de água. - Quem fez isso com a minha mãe?! Vocês sabem? - Perguntou.

– Não sabemos, mas desconfiamos. - Não creio que eu estava acreditando no boato. - Dizem que há um assassino as solta, e a morte de sua mãe deve ter sido causada por ele. - Comecei a tremer ao pronunciar estas palavras.

– U-um assassino?! - A garotinha se apavorou.

– Sim. - Disse tentando não gaguejar.

Denise que até agora estava de cabeça baixa e com as mãos fechadas em punhos, levantou a cabeça e disse para a pequena garotinha.

– Não se preocupe, vamos acabar com este cara.

Arregalei os olhos com as palavras da Dê, ela só pode estar louca, nós enfrentarmos um assassino.

– Dê acho que isso é um pouco perigoso. - Sussurrei para ela.

– Que seja não podemos deixar um cara matando as pessoas sem mais nem menos e sem algum motivo. E as autoridades, mal acreditarão, temos que fazer alguma coisa.

– Sério que irão fazer isso por mim?! Prometem? - A garotinha tinha nos chamado a atenção, ela deu um sorriso triste.

Aqueles olhos castanhos estavam brilhando, estava cheio de lágrimas, como não resistir, não consegui. Eu não acreditava que eu estava fazendo isso. Olhei para a garotinha, me agachei e a abracei.

– Vamos, nós prometemos. - A reação da garotinha foi única, ela estava feliz e ao mesmo tempo triste pela sua mãe. A reação da Dê e do Nick foram de surpresos com minhas palavras.

Dê deu um sorriso e logo eu me afastei da garotinha e me pus de pé.

– E qual o seu nome pequena? - Dê perguntou.

– Sou Karen Mirian.

– Está certo pequena Ka, vamos vingar sua mãe. - Dê finalizou.

Logo após isso, dissemos para Karen chamar um de seus responsáveis, que no caso é o seu pai, assim resolveriam à situação da sua mãe. Também pedimos para ela guardar segredo sobre nós.

(...)

– Como nós vamos fazer isso Dê? - Perguntei a loira que estava do meu lado.

– Eu não sei se tiverem alguma idéia...

– O pior é que não temos. - Nick se pronunciou. - E você começou isso tudo, ou melhor, vocês.

– Não reclama Nick. - Dê disse.

Estávamos numa pracinha pequena, sentamos em dois bancos, um deles estava eu e a Dê na minha direita e o banco da minha esquerda que estava virado para nossa frente, estava Nick. Nós estávamos tentando arranjar alguma idéia do que fazer em relação ao assassino, e como sempre, deu branco em nossas mentes.

– Como não reclamar, você promete se livrar de um assassino, sem noção do perigo, e sem perguntar se eu estava de acordo. Isso mágoa sabe? Vocês não querem saber minha opinião. - Ele fez uma cara de quem estava magoado, mas isso tudo é teatro.

– Aah, fica assim não. - Dê disse e se levantou e sentou ao seu lado. - Eu sei de uma coisa que vai te fazer melhorar.

– O que?! - Ele perguntou um pouco temeroso.

– Isso! - Logo Dê lhe da um murro na cabeça. - Você precisa concordar conosco, é sua obrigação, estamos entendidos?

– S-sim. - Nick disse esfregando o local que no qual levou o murro de Dê. - Ai!

Eu começo a gargalhar da situação. Dê se levanta e se senta ao meu lado.

– Ta rindo de quê? Que levar um também? - Ela disse e nos encaramos sérias. Logo começamos a gargalhar juntas e o Nick ficava sem reação perante a isso.

– Vocês são malucas! - Nick se pronunciou e logo bufou.

Encaramos Nick com expressões psicopatas e logo ele recuou quanto mais aproximávamos.

– De-desculpem-me! - E rimos novamente.

Quando nós sentamos, respiramos e finalmente nos recompomos, Dê diz:

– Acho que tenho uma idéia.

– Diz então! - Quase gritei pela empolgação.

– Calma Mika. Bem, dizem que este assassino fica em becos escuros e em lugares vazios de Citrus. Se deixássemos algum de nós andando sozinho em algum beco ele provavelmente vai atacar e capturá-lo para da um fim, antes disso nós pulamos em cima dele e o prendemos com as algemas de meu pai. - Só para avisar que o pai da Dê é policial, mas não da a mínima para este assassino. - E depois disso o amarramos e chamamos a polícia.

– É... Dê?

– Am?

– É você mesmo?

– Claro que sou eu Mika, por que a pergunta?

– A Dê verdadeira nunca diria algo inteligente assim. - Ela emburrou o que me fez ri.

– Eu também não sou burra né querida.

– Eu sei só to tirando uma com a sua cara. - O seu bico aumentou mais e mais. - Apesar de arriscarmos nossa vida neste seu plano.

Logo, nós fomos organizar as coisas para botar o plano da Dê em pratica.

(...)

No dia seguinte, estávamos nos preparando para iniciar o plano. Desde que a mãe da Karen morreu, a cidade voltou ao seu silêncio, e estava novamente tudo vazio, sentamos em uma pracinha com alguns habitantes da cidade.

– Certo, agora decidimos quem será a isca, eu voto na Mika. - Dê se pronunciou.

– O quê? Por quê?

– Porque você é mais esperta.

– Am, eu sei que sou obrigada. - Me gabei. - Você disse isso, eu sei que era só para eu ir.

– Eu também voto na Mika. - Nick disse lhe mandei um olhar mortal.

– O que? Agora todos vão votar em mim. Eu ainda preciso votar.

– De qualquer jeito são dois contra um, por mais que você votasse em algum de nós, perderia. Mas, vá em frente, vote.

– Eu voto... Na Dê... Arg vamos logo, eu sou a isca.

– Vocês sabem... Para a cidade estar deste jeito, o assassino deve ser bem perigoso, e se ele tiver uma gangue, o que vamos fazer. - Nick diz apavorado.

– Calma Nick, nada vai acontecer. Se ele tiver uma gangue, eu ficarei feliz, pois assim vou poder testar os novos golpes que aprendi na aula de Karatê. - Nós rimos.

– Ok, vamos botar em pratica.

(...)

Plano da Dê

Eu estava andando em um canto vazio e escuro, praticamente um beco, da cidade, conforme o plano. Dê e Nick estavam agachados em uma varanda de um prédio abandonado bem acima de mim, eles estavam com uma rede e uma corda, enquanto eu tinha escondido comigo um par de algemas. Eu estava sentada na calçada enquanto esperava alguma coisa acontecer, já se passou 20 minutos e nada. Além da noção do perigo. Isto realmente não tem cabimento, nós somos malucos de fazer algo assim, não deveria ter concordado com esta idéia.

Bem, estou quase desistindo deste plano, mas quando me levanto alguém me puxa e me prende a si de uma forma que eu não consiga olhar em seu rosto.

Eu estava tremendo, estava super nervosa, cadê a Dê e o Nick no momento que precisamos?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Esta é uma fic bem sem noção mesmo, pois ninguém teria coragem de tentar capturar um assassino assim.
aushuahs :3
Até mais ^^



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