Na Palma da Mão de Deus escrita por Louvre


Capítulo 13
Como daquela vez, como nunca antes


Notas iniciais do capítulo

Então, um capítulo extremamente nostálgico e também extremamente importante, nesse capítulo eu começo a mostrar como desmontar um homem gigante, no próximo mostro mais uma etapa disso. (piada que só será entendida aós a leitura desse e do próximo capítulo, espero eu).

Boa leitura.



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Capítulo 13: Como daquela vez, como nunca antes

– O que eles estão fazendo ali? – Jaime pergunta ao seu colega, ele e Mário não haviam achado ainda o tal jardim, se referia a Lavi, os irmãos Nicholas e Fábio, a Alicia e a Bernardo.

– Pelo som que to escutando eles estão andando de skate. – Mário respondeu, Jaime conseguia enxergar Alicia voando em seu shape, sua pergunta foi de surpresa unicamente.

– Não sabia que ele andava de skate... – Jaime se referia a Lavi, sorria de largo.

– Ele me falou que sabia umas manobras... Será que ele é bom? Acho que a gente devia ir lá e perguntar.

– N-não, não é necessário a gente pode atrapalhar. – Jaime gaguejou e começou a suar.

– Eu escutei o medo na sua voz... Mas não entendo por quê?

– Eu não tenho medo, é só... Cara imagina o que a Maria Joaquina falou sobre mim pra ele? Será que ele sabe quem eu sou? E se ele me odiar? E se...

– Continuo sem entender seu medo Jaime. Mas eu respeito, vou te dar um tempo pra se concentrar, depois te levo pra conversar com o garoto mesmo que tenha que te levar na base da porrada! – Mário falou serrando os punhos e sorrindo.

Jaime riu meio sem graça, não sabia como agir, tinha medo de um garoto de doze anos, tinha medo das primeiras palavras que iria escutar dele.

....................

– Uou! A tia Alicia parece que consegue voar! – Fábio falou vendo a mulher fazer várias manobras aéreas com seu skate, uma piscina vazia era mais que um paraíso pra ela.

– É, é igual um pássaro! – Nicholas, filho de Tereza, também estava impressionado.

– Não, é igual a um anjo! – tal comentário foi de Bernardo.

– Oi tio? – Nicholas o perguntou, não o entendeu, o homem desconversou.

– O Lavi também é bom! E olha que ele é grande! – Fábio falou inocentemente. Lavi também executava manobras em seu skate, obviamente não tão impressionantes quanto às de Alicia. – Será que ele e a tia me ensinam a andar de skate?

– E você ia ter coragem? Porque eu não tenho. – palavras de Nicholas.

– Você tem medo de skate, garoto? Tipo, não é tão perigoso. – falou Bernardo.

– Eu sou medroso de nascimento tio! – Nicholas exclamou.

– Ele não enxerga com esse olho daqui. – dizeres de Fábio apontando para o próprio olho esquerdo.

– Verdade... Mas você não precisava falar por mim, não é Fábinho? – o irmão mais velho falou com um pouco de reprovação.

– É... Foi mal... – o mais novo se desculpou.

– A Alicia é muito boa mesmo, eu to morrendo de cansado e ela continua! – Lavi falou se aproximando deles, havia parado suas manobras e saído da piscina.

– Ela ta melhor que na época que era moleca. – Bernardo comentou. Ao perceber que Lavi havia parado Alicia também parou.

– Já desistiu garoto?! Mas a gente só tava aquecendo. – ela falou em tom de piada.

– Eu aquecendo?! Eu tava fazendo o que eu sabia! – Lavi exclamou.

– Será que vocês me ensinam a andar de skate? – Fábio se aproximou perguntando, seu olhos brilhavam, Alicia colocou seu skate no chão e se abaixou pra falar com o menino.

– Claro que sim! Falo por mim, eu ensino a você e seu irmão.

– Ah não, muito obrigado tia, mas eu passo! – Nicholas respondeu. Alicia sorriu e se levantou.

– Se mudar de ideia é só falar comigo... Você vai ajudar Lavi? – ela falou caminhando de costas, um ato comum dela.

– Eu não sou bom em ensinar. – o filho de Maria Joaquina respondeu, não pareceu animado com a ideia. – Alicia cuidado... O skate! – o garoto quase gritou tentando alertar sua colega, mas já era tarde.

Alicia pisou no próprio skate e se desequilibrou, se virou tentando recobrar o controle sobre o corpo, mas não conseguiu. Em seu caminho estava Bernardo. Ele tentou a segurar, mas não esperava aquilo, caiu junto com ela, tocaram o solo, ele embaixo, ela em cima, os braços dele em volta do corpo dela.

– A mesma Alicia de sempre, descuidada! – ele falou sorrindo, os rostos estavam tão próximos que era possível sentir o hálito quente de cada um.

– Obrigada... – ela falou ruborizando, de repente um barulho de chuva invadiu suas mentes, por aquele instante voltaram aquele dia chuvoso em que se esconderam na casa abandonada. Como daquela vez ela caiu sobre ele, como daquela vez seus rostos se aproximaram devagar, seus olhos se fecharam, as batidas aceleradas do coração, a sensação de nada ao seu arredor, mas, também como daquela vez...

– Vocês se machucaram, tios? – Nicholas perguntou aos dois, sua voz estalou nos ouvidos deles. Alicia se virou saindo de cima dele, se levantou rápido tentando disfarçar seu rubor.

– Eu... Eu... Eu to ótima! Vem Bernardo, deixa eu te ajudar a levantar... – ela estendeu sua mão pra ele.

– Valeu, eu... Pois é... Não me machuquei... – ele segurou a mão dela e se levantou, porém... – Ai! Minhas costas!

– Tem certeza que não se machucou? – palavras de Lavi.

– Acho que me enganei... – Bernardo respondeu com sua mão nas costas. – Não se preocupem, eu sei agir nessas horas, sou... – seu raciocínio foi cortado pela voz dela.

– Meu Deus! Dor nas costas é coisa de velho! – Alicia falou rindo, a piada foi mais forte que ela.

– Obrigado pela parte que me toca! – ele a respondeu.

– Desculpe, eu não resisti...! Escuta garotos, eu vou levar o Bernardo pro Nicholas, ele deve saber onde tem um remédio pra dor... Vocês conseguem se comportar ou tenho que levar vocês? – ela falou pros irmãos.

– Alicia... – Bernardo chamou a atenção de sua colega. – o Jaime e o Mário estão logo ali, grita eles e pede pra eles cuidarem dos meninos. – Assim como ele sugeriu ela fez.

Jaime estava receoso, não queria se aproximar, não sabia o que fazer, mas como explicar, como negar o pedido? Mário o encorajou e juntos foram até seus colegas.

– Machucou as costas?! Você ta velho, hein? – piada de Mário.

– Obrigado pela parte que me toca! Tão ligados que eu sou o paciente aqui não é? Não acho que seja legal esse tipo de comentário! – o homem de óculos comentou, sentia dor realmente, mas não falou por mal, tentou fazer piada.

– Então, Alicia, Bernardo podem procurar o Nicholas, fiquem despreocupados que a gente olha os meninos, quer dizer, o Jaime olha, eu, tipo, “olhar” não tem sido muito há minha faz uns anos! – Mário fazia piada de sua própria condição.

– Vão lá, não é legal ficar com dor. – dizeres de Jaime. Alicia e Bernardo se foram sentido a cozinha, seguiram as placas luminosas, achar a cozinha não seria difícil com tantas indicações.

De repente Mário sente um leve puxão em sua roupa.

– Tio Mário, a gente pode brincar com o Rabito? – Fábio pergunta.

– É tio Mário, a gente não vai machucar ele, a gente jura! – palavras de Nicholas, os olhos dos irmãos brilhavam.

– Sem problemas! – ele respondeu sorrindo e os garotos correram até o cachorro. – Aqui, vocês dois, eu preciso fingir que estou vigiando vocês, então colaborem! – os garotos riram das palavras dele, era essa a intenção.

Ali, sentado a beira da piscina estava Lavi, estava quieto, seu skate ao seu lado. Jaime o observava, o observava e engolia seco, suava frio, não sabia o que fazer, o que falar, então, mesmo diante do pânico iminente, ele resolve se aproximar. Passos curtos mas tão custosos, estava transbordando nervosismo tanto que mancava visivelmente, cada vez mais nervoso mais mancava, era uma das crônicas do atual Jaime.

– O-oi... – ele cumprimenta o garoto, se abaixou vagarosamente e se sentou ao lado dele, não é uma tarefa tão fácil quanto já fora.

– Oi, e aí? – o garoto cumprimentou de volta com um leve sorriso, foi a primeira vez que olhava o garoto frente a frente. O coração de Jaime começou a palpitar forte, diante dos traços da face do garoto, viu os olhos verdes de Maria Joaquina, viu seu pai também, não sabe explicar exatamente aonde mas tem certeza que viu.

– Puts, seus olhos são iguais aos da Maria! – Jaime exclamou.

– Você também conhece minha mãe? Claro que conhece, praticamente todo mundo aqui estudou com ela, né? – o garoto falou se corrigindo. – Que droga de cabeça essa minha! – ele falou batendo em seu capacete. O corpo de Jaime estremeceu diante da frase, parecia olhar num espelho de repente, um espelho que refletia o passado.

– Escuta... – o garoto olhou para os lados e depois chamou Jaime num tom de voz bem baixo. – Será que o senhor pode me ajudar a tirar o capacete? Eu não consigo desprender ele sozinho, mas, por favor, não conta pros meninos, eu sou mais velho que eles e isso vai fazer parecer que eu sou um tapado!

– Claro. – Jaime falou levando sua mão na fita que prendia o capacete a parte debaixo do queixo de Lavi, a soltou facilmente.

– Valeu moço! Como é o nome do senhor mesmo?

– Jaime...

– Prazer, eu sou o Lavi! – o menino cumprimentou de volta.

– Você é um garoto bem educado, não é? Eu não era assim na sua idade. – Jaime falou com um sorriso largo.

– As garotas amam um garoto educado! – o menino fez piada, Jaime riu mais, um diálogo fácil estava começando.

Próximo a eles Mário estava deitado de costas, Nicholas ao seu lado deitado na mesma posição, Fábio ao lado oposto também na mesma posição.

– Cansaram de brincar com o Rabito? Foi muito rápido! – Mário comentou.

– Você sabia que a gente tava aqui? Como? A gente veio bem quietinho! – Fábio falou.

– Eu escutei, escuto muita coisa.

– Tio, como é não enxergar nada? – Fábio perguntou inocentemente.

– Não fala isso com o tio! Desculpa ele, ele não faz por mal! – Nicholas se retratou pelo irmão. Mário riu.

– Não tem problema, é estranho sabe? Imaginem estar de noite, sem luz das estrelas, sem luz dos postes e das casas, é assim...

– Deve ser ruim! – o mais novo exclamou.

– A gente se acostuma, existem coisas piores... Eu consigo fazer tudo que uma pessoa com visão comum faz, lavo minhas roupas, cozinho, cuido das plantas... Só não consigo mais trabalhar no que eu fazia.

– O senhor trabalhava de quê? – Nicholas perguntou.

– Eu era médico de bichos, veterinário.

– Sério?! Quer dizer que quando os bichos ficavam doentes o senhor curava eles? – pergunta de Fábio.

– Eu fazia o possível pra isso, posso te garantir! – o mais velho respondeu sorrindo.

– Como assim? – o mais novo dos irmãos não entendeu.

– É que nem todas as doenças podem ser curadas, igual a do padrinho... – Nicholas respondeu, sua voz pesou.

– Hei, nada de tristeza aqui! O Padrinho de vocês os quer felizes! Ele não convidou ninguém aqui pra ficar triste!

– Eu não queria que o padrinho tivesse doente tio! – Fábio exclamou.

– E você já falou isso pra ele? Aposto que ele ia gostar de saber que você se importa com ele.

– Falei, mais ou menos... – o mais novo ficou sem jeito.

– Tio, quem não enxerga de um olho pode, de repente, parar de enxergar com o outro? – Nicholas pergunta.

– Bom, de onde você tirou essa dúvida, garoto?

– É que o Nicholas não enxerga de um olho, ele tem medo de parar de enxergar com o outro. – Fábio falou diretamente.

– Você fala demais Fábio! Já parou pra pensar que eu não gosto que as pessoas saibam disso?! – o irmão mais velho falou irritado.

– Calma vocês dois, seu irmão tem razão Fabinho, você não pode sair falando por aí sobre seu irmão o que ele não quer que os outros saibam. E Nicholas, não tem por que você se envergonhar, ninguém é perfeito, seu irmão não fez por mal quando me contou, ele só se preocupa.

– Desculpa Nicholas, o tio ta certo.

– Me desculpa também, é que eu fico irritado com esse assunto, sei que você não faz por mal Fabinho.

– Cansei de ficar deitado aqui, se vocês não vão brincar com o Rabito eu vou. – o homem falou em tom descontraído enquanto se levantava.

– A gente vai brincar também! Não é Nicholas?

– Claro que sim! – os irmãos falaram também se erguendo. Mário ostentava um largo sorriso, o motivo era alguns sons que escutava, as gargalhadas de Jaime e Lavi, dos dois que conversavam a beira da piscina.

– Eu não acredito que você fez isso?! – Lavi falou, seu riso era fácil.

– O quê?! Fiz coisa muito pior! Eu era uma peste na escola, não gostava de estudar, aprontava demais! Brigava muito!

– Eu nunca fui disso, eu tiro boas notas, eu nunca briguei na escola, nunca precisei... Sabia que sei falar mais duas línguas? Espanhol e francês.

– Não acredito que você é tão inteligente!

Jaime, sus tatuajes son frescas... Où avez-vous faites? – palavras do garoto, Jaime não entendeu. – Eu disse, Jaime, suas tatuagens são legais, em espanhol. Depois perguntei, onde você as fez, em francês.

– Poxa, você é bom... Gosta mesmo das minhas tatuagens? – o garoto acenou positivamente com a cabeça. – eu também gosto delas, fiz em São Paulo, foi perto do lugar onde eu moro e tenho uma oficina mecânica.

– Você conserta carros?! – o garoto se levantou falou muito efusivamente, seus olhos brilhavam. Jaime respondeu positivamente. – Uou, carros são incríveis! O senhor conserta lamborghinis?

– Nunca apareceu nenhuma na minha oficina, trabalho com coisas menores garoto. – o mais velho respondeu rindo.

– Eu gosto muito de carros! O senhor sabe dirigir, não sabe?

– Sei, não gosto muito, carros eu prefiro parados.

– Por quê? – o garoto não entendia.

– Eu sofri um acidente, quebrei muitos ossos, eu manco da perna esquerda por causa disso... Sabe, é um milagre eu estar vivo, é um milagre eu conseguir abaixar mesmo com dificuldade. – o garoto ficou meio sem graça.

– Eu não perguntei nada errado, não é? Eu sempre pergunto alguma coisa errada!

– Não se preocupe, não se preocupe... Hei, você mora na Espanha certo? Você gosta de futebol? Lá eles gostam bastante, certo?

– Sim, o povo lá é apaixonado! Eu também gosto muito, mas não sou bom.

– Ah, então depois eu tenho que te ensinar a jogar, eu era muito bom goleiro!

– Mas a sua perna não atrapalha?

– E muito! A gente só vai brincar um pouco, não vou me esforçar demais. – Jaime ficara feliz pelo tom de preocupação do garoto com ele. – E você torce pra qual time?

– Pro Real Madrid, é um dos melhores times do mundo!

– Sei, mas aqui no Brasil, tem algum time daqui que você goste?

– Até que tenho, eu não conheço muito daqui, só acompanho o campeonato espanhol e a liga dos campeões da Europa, mas eu tive um cozinheiro lá em casa, ele era brasileiro e ele era apaixonado por um time daqui, eu aprendi a gostar desse time por causa dele.

– E qual time é? – Jaime estava muito curioso, sua esperança era que seu garoto partilhasse do mesmo amor pelo Corinthians.

– É um time de São Paulo, o Palmeiras. – foi como uma fincada no coração, Jaime levou sua mão ao peito na hora, sua feição era pura surpresa.

– O Palmeiras?! – falou quase gritando. – Não garoto, o Palmeiras não, ta certo, o Palmeiras tem uns títulos aí, mas tantos times... Você conhece o Corinthians? Isso sim que é time! Vai Curinthia! – as palavras extremamente passionais de Jaime fizeram o garoto cair na gargalhada.

– Você é muito engraçado Jaime! – o garoto exclamou, aquele sorriso fácil fazia Jaime se sentir como nunca antes. Jaime se segurava, sua vontade era de dar o abraço mais apertado que conseguisse naquele menino, fazia uma força sobre-humana pra resistir a esse impulso, afinal, apesar de tudo ele não tinha a confirmação de que Lavi era seu filho, apesar do que seu coração sentia, do que sua alma sentia, a certeza ainda não fora confirmada.

– Tive uma ótima ideia! – o garoto exclamou.

– Mário, Nicholas, Fabinho vamos lá no meu quarto... Eu vou mostrar as fotos lá da Espanha, lá de casa! Tão no tablet! – falou quase gritando. Os meninos se animaram e correram até ele, o mais velho segurou o barbante da coleira de seu cachorro e foi guiado por ele até onde Lavi estava.

– Lá é grande? – o irmão mais novo perguntou.

– É bonito? – o irmão mais velho também estava curioso.

– É incrível! Lá tem um jardim quase tão grande quanto os daqui. E a mansão é cheia de quadros legais e móveis diferentes e caros!

– Pois é, Maria Joaquina sendo Maria Joaquina. – comentário de Mário.

– Vamos gente! Vem! – Lavi correu e os outros o seguiram, exceto Jaime, ele se abaixou sua cabeça pensativo, ainda estava sentado, não queria se levantar.

“Acho que a curiosidade dele comigo passou, se lembrou de algo e logo foi mostrar pros colegas dele... Pelo menos ele não me odeia, sabe-se lá o que a Maria falou pra ele... Aliás, sabe-se lá se ele é meu filho! Nem se parece tanto assim comigo, o Mário é um exagerado! Sorte dele não se parecer comigo, ele fala três línguas, que orgulho...! Jaime, Jaime, Jaime! Não viaja...! Droga de cabeça!” pensava enquanto batia as mãos em sua cabeça, de repente sentiu uma mão em seu ombro, dedos grandes, porém não eram dedos de adulto, dedos que pareciam que tinham muito ainda a crescer.

– Você precisa de ajuda pra se levantar? É claro, né? A sua perna não é boa... Que droga de cabeça essa minha! – se tratava de Lavi, ele estendeu sua mão para o homem.

Jaime o olhou, a feição alegre do garoto se encontrava com a feição surpresa do mais velho, ele segurou a mão do menino e falou:

– Firma o corpo que eu sou pesado! – forçou para se erguer, conseguiu ficar de pé enfim.

– O senhor é alto! – o garoto falou.

– Você também é, e forte, não é qualquer garoto que consegue me ajudar a levantar! – o mais velho exclamou, de repente a voz de Mário chega até eles.

– Pelo amor de Deus Jaime! Tira o pé da minha janta! Anda rápido, tenho um milhão de fotos pra ver com meus olhos e você fica demorando! – claramente Mário fazia piada, todos riram, principalmente Jaime, parecia que sua alegria era mais fácil que a dos demais.


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Notas finais do capítulo

Ah Palmeiras, eu me impressiono com a minha maldade às vezes... Que vergonha jaime, um homem do seu tamanho com medo de um moleque de 12 anos? fala sério, o moleque desmontou ele legal! Enquanto isso Bernardo e Alícia, bem vocês leram...

Até a próxima!