Capitulo II – Pós Hogwarts

Harry, Rony e Hermione terminaram seu sétimo ano ao lado de Gina. Todos os anos seriam repetidos, exceto pelos membros da AD, que foram presenteados por seu desempenho na batalha de Hogwarts. A Diretora McGonagall decretou que todos os alunos que participaram da Armada de Dumbledore e demais resistência seguiriam sem repetir o ano. No entanto, o Trio de Ouro concluiria as pendências do último ano normalmente, já que  eles estavam ausentes na luta para achar as Horcrux. O que foi uma grande notícia feliz para todos.

O ano foi tranquilo, apesar de ser repleto de fofocas sobre os novos casais: Rony Weasley e Hermione Granger e Harry Potter e Gina Weasley. Romilda Vene não cansava de envenenar o namoro de Harry, mas Gina se mostrou uma pessoa muito madura e segura depois dos episódios de reconciliação. Lilá cansou de Rony quando Hermione deixou bem claro que nada iria atrapalha-los. Dino soltava piadinha de vez em quando e Cho, bom, Cho só chorava. Fora isso, foi o ano mais tranquilo que o Trio de Ouro já passou em Hogwarts.

Todos se formaram com lindos sorrisos nos rostos e antes de saírem para pegar o expresso Hogwarts pela última vez, Harry subiu até a torre de astronomia e ficou um tempo lá, despedindo-se de uma de suas casas.

Dois anos depois, no aniversário de Gina, Harry tinha uma grande surpresa. Na mesa de jantar todos estavam felizes. Gui e Fleur trouxeram a pequena Victoire e a família estava babando pela pequena que era tão linda quanto a mãe. George estava implicando com todo mundo, fazendo todo mundo feliz, fazendo o seu coração feliz. Rony também estava muito nervoso, por um motivo que só ele e Harry sabiam. Hermione e Gina nem perceberam a aflição dos namorados, para a felicidades deles, pois a surpresa ia ser maior ainda.

— Família! – chamou Rony no meio da confusão de sorrisos e conversas – FAMÍLIA!

Rony conseguiu toda a atenção da mesa e um silêncio tomou conta d'A Toca.

— Bom – ele pigarreou – Eu e Harry queremos fazer um comunicado.

Harry se pôs de pé ao lado do amigo e depois seguiram em direção as meninas, cada um ajoelhando-se do lado de sua amada. Todos levaram a mão na boca, menos os homens. E quando Harry e Rony tiraram caixinhas de veludo dos bolsos, as meninas começaram a chorar sabendo o que estava por vim.

— Hermione Granger, você quer casar comigo? – Rony foi o primeiro a abrir a caixinha mostrando um lindo anel de ouro com uma pedrinha de diamante no meio.

— Ginevra Weasley, você quer casar comigo? – perguntou Harry por último abrindo a caixinha de veludo vermelho mostrando um anel prateado e também com uma pedrinha de diamante no meio.

Todo o resto do pessoal ficou em silêncio, mas muito surpreso com o que estava acontecendo. Passou alguns segundo e Gina e Hermione ainda estava com as mãos na boca, olhos cheios de lágrimas e mente processando o momento. Quando de repente as duas pularam ao mesmo tempo em cima de seus namorados, os derrubando no chão.

— SIM! – gritaram ao mesmo tempo. Os casais ficaram lado a lado no chão, compartilhando a felicidade. Além do alivio que invadiu Harry e Rony, havia também uma sensação maravilhosa de felicidade.

— Viva! – a Sra. Weasley vibrou presenciando a cena.

O Sr. Weasley também estava feliz, não havia nada que pudesse fazer, ele sabia que esse momento ia chegar para sua garotinha. Mas George e Gui ainda estavam boquiabertos enquanto Victoire pulava com a mãe percebendo tal felicidade ao seu redor. Rony tudo bem, era um milagre caso Rony se casasse um dia, mas Gina? A irmãzinha mais nova? Não!

— Eu não aceito – falou Gui – Pode se levantar dai, Gina. Eu não aceito.

— Filho! – o Sr. e a Sra. Weasley o repreendeu.

Gina saiu de cima de Harry e se colocou de pé puxando o noivo para o seu lado. Hermione fez o mesmo com Rony.

— Primeiro: Quem fui pedida em casamento foi eu – começou Gina – e segundo: Se Rony não disse nada até agora, não será você que vai dizer. Acostume-se – Gina terminou estendendo o dedo para Harry, este por sua vez, colocou o anel no dedo da ruiva.

— Desde quando você leva em conta minha opinião? – disse Rony enquanto colocava todo satisfeito um anel no dedo de Hermione e depois depositou um beijo em sua testa.

— Eu não levo em conta sua opinião. É que ela é mais comum de ouvir, mesmo que não sirva para nada.

Todos riram e a discussão terminou ali. Fleur acalmou Gui e George desencanou do ciúme e ficou muito feliz pelos irmãos, ele se lembrou do seu grande dia ao lado de Angelina. E sentiu saudades dela. Angelina estava com os pais por isso não pode presenciar tal felicidade dos cunhados.

Algumas horas se passaram, Gui e Fleur já tinham ido, assim como George e o Sr. e a Sra. Weasley já tinham ido dormi. Mas os recém-noivos estavam bem acordados. Os quatro estavam no quarto de Rony conversando aos cochichos sobre assuntos diversos. Estavam de fato muito felizes com o que tinha acontecido mais cedo, era tanto que nem conseguiam dormir de tão elétricos.

— Quando começa a próxima missão de vocês? – Hermione quis saber quando os meninos começaram a falar sobre o departamento de Aurores. Ela estava bem aconchegante deitada nos braços de Rony na cama dele. Ao contrario de Gina que agora procurava uma posição confortável nos braços de Harry na cama dele. Gina sempre ficava muito preocupada quando seu irmão e noivo saiam em missões, era um terror para sua cabeça, não que Hermione também não ficassem agoniada, mas Gina tinha um nível mais elevado.

— Depois de amanhã – respondeu Rony.

— O que? – Gina pulou colocando-se de pé em um piscar de olhos.

— Serio? Você ainda não se acostumou? – perguntou Hermione sem sair do lugar.

— Não!

— Gina...

— Não comece com “Gina...”, Harry! – soltou ela assustando a todos – E não, Hermione. Eu nunca me acostumarei com isso.

— Fale baixo –foi Rony que a interrompeu.

Harry se levantou e pegou na mão de Gina guiando-a para fora do quarto e levando-a para sala. Gina o seguiu em silêncio para não acordar ninguém. Quando chegaram na sala Harry pegou seu casaco e colocou nos ombros da ruiva.

— Vamos da uma volta – disse ele abrindo a porta e dando a vez para ela passar.

— Harry, não vou me acostumar com isso. Você tem uma péssima mania de trocar o resto da sua vida pela segurança dos outros – disse Gina já caminhando ao lado de Harry nos jardins da Toca, sob a luz do lua.

— Gina é o que faço – disse Harry pensativo – Na verdade é o que eu faço desde que nasci.

Depois de dizer isso Harry viu um pequenino sorriso no rosto de Gina. Ela pulou em cima dele e o apertou bem forte, inalando seu cheiro delicioso. Ele envolveu suas costas e enterrou o nariz nos seus cabelos ruivos e sentiu um cheiro que só Gina possuía. Eles ficaram ali por algum tempo, naquele longo abraço apaixonado, até ela se afastar e olhar bem nos olhos dele sob a luz fraca e prateada da lua.

— Eu te amo – ela disse.

— O que eu sinto por você é impossível de resumir nessas três palavras – ele sussurrou – O que eu sinto por você é muito maior do que um eu te amo.

Nesse momento Gina o beijou, um beijo faminto por esse grande amor. Um beijo perfeito, apaixonado e cheio de desejo. Harry retribuiu com as mãos apertando ainda mais as costas dela, seus corpos se encaixavam perfeitamente.

— Eu te amo – ela repetiu ofegante ainda em seus braços.

— É tão bom ouvir você dizendo isso, meu amor... Minha noiva.

Gina colocou sua mão direita no rosto de Harry e ele sentiu o frio do metal da aliança que ela usava. Ele fechou os olhos de prazer e ela riu com a visão de Harry submisso ao seu toque.

— Meu – ela disse.

— Seu.

E a noite terminou tranquila. Gina nunca iria se acostumar com a ideia de Harry como Auror, mas era isso que ele fazia, era isso que ele gostava de fazer e era nisso que ele era bom. Harry sempre dava um jeito de fazer Gina se sentir especial antes de qualquer missão, para que ela tivesse certeza de que ele voltaria por ela.

Rony e Hermione acabaram cochilando um nos braços do outro. Quando Gina e Harry chegaram no quarto do ruivo se deparam com aquela cena e decidiram copia-la, deitaram-se na cama ao lado e cochilaram abraçadinhos. Não havia lugar no mundo naquele momento que mostrasse uma cena mais apaixonada como naquele quarto.