Harry e Gina [EM REVISÃO] escrita por Janne Esquivel


Capítulo 11
Capitulo 11 - A primeira Gravidez parte 3


Notas iniciais do capítulo

Oi galera, mais um capitulo surpresa para vocês. Espero que gostem e até amanhã.



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Capitulo XI – A primeira gravidez parte 3

O ambiente era familiar, infantil e aconchegante. Ele estava vestido com roupas leves, uma camiseta azul, calça jeans e chinelos. Era um quarto muito bem arrumado, um bercinho de bebê posicionado no canto, coisinhas infantis espalhadas por todo o cômodo. Uma mulher ruiva de olhos claros o olhava com preocupação, enquanto ele tentava se adaptar ao local.

– Você precisa acordar, filho – Lily avisou.

– Mãe? – Harry perguntou confuso. Ela assentiu – Isso é um sonho? O que aconteceu?

A janela do lado de Lily se transformou em um tipo de televisor e mostrou um cena, vista do alto, em que o feitiço da varinha de Rony ricocheteou e atingiu tanto o grupo de Aurores quanto o grupo de Comensais, Harry viu a si mesmo e o amigo serem jogados para longe se chocando brutalmente contra árvores grossas.

– Você precisa voltar, por eles – Lily repetiu quando a imagem mudou e mostrou Gina conectada a vários aparelhos deitada em uma cama de hospital – Eles precisam de você.

– O que aconteceu? – Harry perguntou agoniado.

Lily se aproximou do filho e abriu os braços, Harry se encaixou nos braços da mãe e chorou ali mesmo.

– Ela ficou preocupada com você – explicou Lily acariciando o cabelo do filho – Você esta em coma e precisa acordar para ajuda-la.

Harry soltou a mãe e procurou os olhos dela.

– Eles vão ficar bem?

– Vão, mas para isso você precisa estar lá, do lado dela.

– Eles não vão deixar, eu me machuquei muito...

Lily colocou as mãos no rosto do filho e lhe ofereceu o mais tranquilo e apaixonado sorriso de mãe que poderia oferecer.

– Você vai ficar bem – ela o garantiu – Eu e seu pai te amamos muito e estamos cuidando da sua mulher e do seu filho do jeito que é possível. Você precisa voltar para nos ajudar o mais rápido possível...

Harry ia involuntariamente se afastando da mãe, ele ficou ainda mais preocupado, mas não teve tempo de pensar, uma claridade o envolveu.

***

Harry piscou os olhos tentando se acostumar com a claridade do quarto vazio de hospital. Ele olhou para todo o ambiente e viu que a porta estava fechada, depois viu uma malinha branca em cima de uma poltrona. Se desconectou de alguns fios que monitoravam seu fluxo sanguíneo e se levantou lentamente tentando colocar em pratica a conquista do seu objetivo: O bem-estar da esposa e do filho.

Não havia dor no corpo ou queimação nos seus braços cheios de feridas. Mamãe e papai, muito obrigado. Ele agradeceu mentalmente. Ele viu que dentro da malinha havia uma calça de tecido leve e uma camiseta com mangas longas de malha, rapidamente trocou o camisola de hospital pelas roupas e achou um chinelo perto da cama. Seja lá como aquelas coisa foram parar ali, provavelmente teria dedo dos seus pais. Ele agradeceu mentalmente de novo.

Saiu do quarto lentamente tentando não ser visto e aliviou-se quando se deparou com um corredor, também, completamente vazio. Ele deduziu que a esposa poderia estar no setor maternidade do hospital. Seguiu as placas e percebeu que apesar de todos os ferimentos ele quase corria em direção ao seu destino.

A visão de Gina gravida, pálida, frágil e desacordada em uma cama de hospital apavorava Harry. Era extremamente necessário encontra-la, para se certificar que ela ficaria bem, seja o que for que tenha a feito ficar doente. Quando chegou na ala da maternidade depois de um lance de escadas ele procurou através das janelinhas de cada porta alguma mulher com cabelos incrivelmente vermelhos.

Ele a encontrou.

Abriu a porta com as mãos tremulas e teve que se apoiar em alguma coisa com o desespero de ver os estado cansado da esposa e o número de máquinas ligadas a elas. Harry colocou uma mão no rosto de Gina e outra na barriga dela, para que sentisse seu filho. Lágrimas escaparam de seus olhos quando algo se mexeu no ventre da mulher.

– Harry... – sussurrou Gina reagindo ao toque do marido.

– Estou aqui, meu amor estou aqui – Harry puxou um banquinho que tinha ali e sentou colocando seu rosto bem próximo do rosto da esposa para depositar um selinho em sua boca.

– Você estava... – Gina estava sonolenta pelas poções.

– Estou bem, Gina. Estou aqui.

Ela sorriu quando abriu os olhos por completo e olhou bem para Harry, graças a Merlin, ele estava bem. E enquanto fazia isso involuntariamente sua mão acariciava sua barriga, seu bebê ainda esta ali e se mexendo, graças!

– Gina, o que houve?

– Eu não sei – ela disse tentando se lembrar o que tinha feito ela chegar ali – Recebemos uma carta do papai dando a notícia do seu acidente... Depois veio o sangue...

Alguém entrando no quarto interrompeu Gina e chamou a atenção dos dois. O curandeiro se assustou quando viu Harry ali.

– Sr. Potter! – ele disse – Estão todos loucos procurando o senhor... O senhor era para estar repousando.

– Estou bem aqui e o inferno que acham que vão me retirar até Gina receber alta.

– Harry – repreendeu Gina com a voz preguiçosa – Com calma...

– Bom – começou o curandeiro – Sou o responsável pelo caso da Sra. Potter.

– O que aconteceu com ela? – quis saber Harry.

– Acredito que o estresse de saber que o marido e o irmão estavam em uma situação de risco ajudou no que aconteceu – explicou o curandeiro – A Sra. Potter teve um sangramento causado pelo descolamento da placenta que, por sua vez, foi causado pelo turbilhão de emoções que ela provavelmente sentiu na hora que recebeu a notícia. A partir de agora a gravidez oferece um certo risco para o bebê e precisa de um rigoroso acompanhamento médico até o parto.

Harry e Gina se entreolharam, ela estava com uma expressão preocupada e ele também, mas tentava oferecer um sorriso tranquilizador.

– Mas se ela seguir todo o tratamento, garanto que o bebê seguirá saudável, sendo assim, assim que receber alta, máximo repouso e sem estresse – finalizou o curandeiro referindo as duas últimas palavras para Harry.

Gina relaxou, mas outra preocupação a atingiu.

– Você sabe alguma coisa sobre meu irmão?

– Ele acordou há umas três horas e esta bem. Precisando apenas tratar de algumas queimaduras.

O casal se aliviou. Todos estavam bem.

– Sr. Potter – chamou o curandeiro – Preciso leva-lo para o seu quarto. Quanto mais cedo se recuperar, mais cedo poderá ficar com a sua mulher.

A chantagem do curandeiro venceu as respostas de Harry antes mesmo de saírem da sua boca.

– Tudo bem. Mas você pode nos dá um minuto? – pediu Harry e o curandeiro fez um sinal de respeito e se retirou, aproveitou o tempo para avisar a todo o hospital que Harry Potter não tinha sido sequestrado.

– Você vai ficar bem se eu for? – ele quis saber da mulher.

Vamos ficar bem agora – Gina garantiu – Queria lhe pedi uma coisa.

– O que você quiser.

– Por favor, pela saúde do bebê. Fique sempre comigo durante esses três últimos meses.

Harry sorriu e assentiu beijando a mão da mulher.

– Não vou sair da Toca nem por um minuto.

– Da Toca? – Gina disse confusa.

– Acho que seria melhor para cuidar de você lá. É mais tranquilo.

– Mamãe vai adorar – Gina sorriu – Nós vamos ser bem mimados bebê!

Harry riu quando a mulher começou a acariciar a barriga e conversar com o seu filho.

– E você vai ficar quietinho, espere seu tempo – ela avisou para barriga.

Harry começou a mima Gina ali mesmo, mas foi interrompido quando o curandeiro voltou. Antes de sair ele beijou Gina de leve.

– Obrigado – ela disse em sua boca.

– Mas pelo quê?

– Por ter voltado para mim e para o seu filho, mesmo que tenha causado um estragosinho...

Eles riram.

– Aprende uma coisa, amor. Pra onde quer que eu vá, eu voltarei para os seus braços.

Naquela noite, os Weasley fizeram um tuor pelo quarto de Gina, Rony e Harry fazendo uma festa no St. Mungus. Mais tarde Harry teve um sonho que jamais esqueceria.

Ele viu seu pai sentado no chão ao lado de uma poltrona de couro ocupada pela sua mãe segurando um embalo branco e sorrindo para ele. Risadinhas de bebê deixavam claro a felicidade na cena. Harry imaginou que fosse ele nos braços de Lily, mas não era.

– Olhe, James! – Lily colocou o bebê ao alto para que o marido pudesse ver o que ela queria – Tem os cabelos de Harry e os olhos de Gina! Perfeito!

Harry queria muito ver aquela cena na vida real. Queria muito ver seu filho se divertindo com os seus pais. Lágrimas brotavam dos seus olhos no quarto de hospital enquanto em sua mente ele e sua mulher participavam da felicidade com sua mãe, seu pai e seu bebê.


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Notas finais do capítulo

Bom galera. Postei esse logo hoje porque sou boazinha e não queria matar vocês de curiosidade. Espero que tenham gostado!

Aviso que apesar de a maioria dos meus leitores estarem de ferias, sinto em dizer que as minha ferias se resumem ao feriado de Natal já que o Instituto Federal que eu estudo esteve de greve um ano atras e hoje não podemos perder tempo, temos que recuperar todos os nossos dias letivos.
Vou tentar postar todos os dias, mas se não acontecer, talvez seja a minha falta de tempo.
Agradeço a compreensão. Beijão!



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