A Minha Seleção escrita por LeitoraApaixonada


Capítulo 9
Capítulo 9 - A Bomba


Notas iniciais do capítulo

Oie!! :) :)

É... Eu fiquei mais de 3 dias sem atualizar essa fic. E me desculpem por isso. Falta de criatividade com a historia eu acho... Então eu peço para vocês, deem sugestões! Podem me mandar por MP!

Beijocas!



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Qualquer coisa era melhor do que isso.

Meus dedos estavam batendo freneticamente em minha perna direita e eu não conseguia me concentrar em nada o que a menina em minha frente falava. Droga! Porque May teve que brigar comigo?

– Desculpe interromper mais eu estou muito cansado. Será que a senhorita poderia deixar o resto da nossa conversa para outro dia? – perguntei a menina ruiva que estava sentada na minha frente. Ela tinha cabelos cacheados e olhos verdes. Mais não era mais bonita que May... Que coisa Peter! Pare de pensar nessa menina!

– Claro Alteza. – falou se levantando e fazendo uma reverencia rápida. – Espero que esse dia chegue logo. – E saiu.

Suspirei aliviado por finalmente estar sozinho. Acho que eu fiquei umas 3 horas só conversando com meninas. Não que eu esteja reclamando, é muito bom falar com meninas tão bonitas e interessantes, mais não deixa de ser cansativo.

Esperei até que Raphael me liberasse e fui em direção as escadas que levavam ao meu quarto. Logo quando estava nos primeiros degraus dei de cara com minha irmã. Ela estava com o olhar perdido, encostada nos corrimãos da escada. Não percebeu a minha presença até eu me aproximar.

– Gostou dos meninos Angel? – perguntei deixando meu corpo ao seu lado. Ela me olhava com aqueles lindos olhos azuis e percebi o quanto estava confusa. Para Angel deve ser muito difícil tomar uma decisão assim, sem conhecer direito a pessoa com quem você vai se casar.

– Tem alguns garotos bem interessantes. – disse sorrindo de lado. Eu a conhecia muito bem para ter certeza disso. Fiquei sabendo que ela ficou conversando com um garoto por mais de meia hora! – Ainda não sei o que eu vou fazer.

– Já sabe quem não tem chance de conquistar o seu coração? – citei a minha mãe que fazia muita falta. Teria que falar com ela quando tivesse tempo. Queria pedir conselhos.

– Sim. Tenho 4 garotos que eu tenho certeza que não teriam chance. – concretizou respirando fundo logo depois. – E você?

– Tenho 4 meninas que me interessaram de verdade. – dei certeza. Acho que Tiny, Samantha e Sam eram as minhas favoritas. Cada uma tinha qualidades diferentes e são muito bonitas. Na verdade eu as vejo como Rainha. Mais May... Ela é tão especial que seria um crime não coloca-la como minha favorita.

– E as que não tem chance de conquistar o seu coração?

– Acho que umas 3. – falei não dando certeza. Eu não pensei nas primeiras eliminações ainda e não queria pensar antes de me desculpar com May. Angel suspirou e saiu de sua posição.

– Se não se importa eu vou para o quarto. Boa noite Peter.

– Boa noite Angel.

Depois que vi sua cabeleira ruiva sumir pelo corredor segui o meu caminho. Eu não estava com o mínimo sono, então resolvi ir até a biblioteca e ler um pouco, para tentar, somente tentar, tirar a morena da minha cabeça.

Eu sou um idiota. Ninguém merecia ter que lutar por mim em um castelo, presa. May é que merece isso. Depois de vê-la sair correndo pensei em tudo o que a morena teve que enfrentar para viver. Simplesmente viver. Comer, dormir e tentar não passar frio nos piores invernos. Soltei um palavrão mentalmente e tentei parar de pensar em ir até o quarto dela.

Quando percebi já estava na porta da biblioteca. A porta estava entreaberta e pude ver uma luz saindo de lá. Entrei mesmo assim, dando de cara com America.

– Olá meu filho. – falou com os olhos presos no livro de capa dura e azul escura que estava em mãos. Minha mãe sabia escolher bons livros e eu adorava vir até a biblioteca com ela.

– Olá mãe. Posso falar com a senhora?

– Claro Peter. – falou deixando o livro de lado. Bateu no sofá ao seu lado, convidando-me para sentar ao seu lado. – O que foi? Não gostou de nenhuma menina?

– Não é isso. – suspirei alto e coloque a minha cabeça em meio das mãos. Meus cotovelos estavam apoiados no joelho e eu estava a ponto de explodir. – Eu fiz besteira.

– Como assim? Não respeitou alguma menina?

– Não! – falei imediatamente tentando deixar claro que eu não fiz nada de obseno, se vocês me entendem. – Eu só... Briguei com uma delas.

– Você brigou? – perguntou boquiaberta. – O que ela fez pra você meu filho?

– Na verdade, ela não fez nada. Eu é que... – hesitei em contar o rela motivo da briga. A minha mãe não ia gostar de saber que eu briguei com ela por causa das castas. – Nós só brigamos, mãe. Eu fui um idiota com ela e queria um conselho.

– Peça desculpas. – falou dando os ombros. America era muito racional as vezes. Meu pai sempre dizia que a minha mãe ou era muito racional ou muito emocional, nunca um pouco de cada um.

– Como? May não quer me ver nem pintada de ouro.

– Então esse é o nome dela... – falou sorrindo maroto. Droga Peter! Agora a minha mãe sabe sobre ela, talvez, ser a minha favorita. – Olha, vamos fazer assim.

Então ela me explicou o seu plano. Nada de muito extravagante, já que eu tinha que deixar vaga a ideia de May não ser quem eu penso. Mais eu tenho certeza que é. Qual garota brigaria com um Príncipe por respeito a sua casta? Acho que nem a minha mãe fez isso.

– Obrigada. Vou fazer isso assim que amanhecer.

Sai depois de desejar boa noite para a minha mãe. Caminhei tranquilamente pelos corredores, sorrindo bobo. May com certeza iria me perdoar.

Entrei no meu quarto deixando o livro que peguei na biblioteca em cima da cama. Segui para o banheiro, aonde tomei um banho demorado. Coloquei meu pijama e sai do banheiro, indo em direção a minha sacada.

A brisa que batia em meus cabelos sumiu por um momento. Olhei desconfiado para a entrada do castelo e concretizei que mais um ataque acontecia. O alarme foi soado e apresei-me em sair do quarto. Encontrei um guarda no meio do caminho e ele me ajudou a chegar ao esconderijo em segurança.

Entrei lá e me deparei com quase todo o castelo dentro dele. Meus pais estavam sentados em seus lugares de costumes e minha irmã tentava acalmar as selecionadas. E nossa! Como elas choravam.

Rodei os olhos sobre o salão e não encontrei ela. Repeti esse processo mais algumas vezes e nada. Nada dela. Não encontrei seus cabelos castanhos e seus olhos verdes em nenhum lugar.Droga! Droga!

– Tiny. – chamei a menina de cabelos escuros. Ela me olhou com temor nos olhos, mais não chorava. – Aonde está May?

– E-eu não sei Alteza.

Virei-me de costas e olhei em direção a porta. Ela estava fechada e isso significava que ninguém entrava e ninguém saia.

May estava lá fora e não tinha como ficar segura.


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Notas finais do capítulo

Putz...

Será que a nossa querida May vai morrer?

Beijocas!!



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