A Minha Seleção escrita por LeitoraApaixonada
Notas iniciais do capítulo
Oie!! :) :)
É... Eu fiquei mais de 3 dias sem atualizar essa fic. E me desculpem por isso. Falta de criatividade com a historia eu acho... Então eu peço para vocês, deem sugestões! Podem me mandar por MP!
Beijocas!
Qualquer coisa era melhor do que isso.
Meus dedos estavam batendo freneticamente em minha perna direita e eu não conseguia me concentrar em nada o que a menina em minha frente falava. Droga! Porque May teve que brigar comigo?
– Desculpe interromper mais eu estou muito cansado. Será que a senhorita poderia deixar o resto da nossa conversa para outro dia? – perguntei a menina ruiva que estava sentada na minha frente. Ela tinha cabelos cacheados e olhos verdes. Mais não era mais bonita que May... Que coisa Peter! Pare de pensar nessa menina!
– Claro Alteza. – falou se levantando e fazendo uma reverencia rápida. – Espero que esse dia chegue logo. – E saiu.
Suspirei aliviado por finalmente estar sozinho. Acho que eu fiquei umas 3 horas só conversando com meninas. Não que eu esteja reclamando, é muito bom falar com meninas tão bonitas e interessantes, mais não deixa de ser cansativo.
Esperei até que Raphael me liberasse e fui em direção as escadas que levavam ao meu quarto. Logo quando estava nos primeiros degraus dei de cara com minha irmã. Ela estava com o olhar perdido, encostada nos corrimãos da escada. Não percebeu a minha presença até eu me aproximar.
– Gostou dos meninos Angel? – perguntei deixando meu corpo ao seu lado. Ela me olhava com aqueles lindos olhos azuis e percebi o quanto estava confusa. Para Angel deve ser muito difícil tomar uma decisão assim, sem conhecer direito a pessoa com quem você vai se casar.
– Tem alguns garotos bem interessantes. – disse sorrindo de lado. Eu a conhecia muito bem para ter certeza disso. Fiquei sabendo que ela ficou conversando com um garoto por mais de meia hora! – Ainda não sei o que eu vou fazer.
– Já sabe quem não tem chance de conquistar o seu coração? – citei a minha mãe que fazia muita falta. Teria que falar com ela quando tivesse tempo. Queria pedir conselhos.
– Sim. Tenho 4 garotos que eu tenho certeza que não teriam chance. – concretizou respirando fundo logo depois. – E você?
– Tenho 4 meninas que me interessaram de verdade. – dei certeza. Acho que Tiny, Samantha e Sam eram as minhas favoritas. Cada uma tinha qualidades diferentes e são muito bonitas. Na verdade eu as vejo como Rainha. Mais May... Ela é tão especial que seria um crime não coloca-la como minha favorita.
– E as que não tem chance de conquistar o seu coração?
– Acho que umas 3. – falei não dando certeza. Eu não pensei nas primeiras eliminações ainda e não queria pensar antes de me desculpar com May. Angel suspirou e saiu de sua posição.
– Se não se importa eu vou para o quarto. Boa noite Peter.
– Boa noite Angel.
Depois que vi sua cabeleira ruiva sumir pelo corredor segui o meu caminho. Eu não estava com o mínimo sono, então resolvi ir até a biblioteca e ler um pouco, para tentar, somente tentar, tirar a morena da minha cabeça.
Eu sou um idiota. Ninguém merecia ter que lutar por mim em um castelo, presa. May é que merece isso. Depois de vê-la sair correndo pensei em tudo o que a morena teve que enfrentar para viver. Simplesmente viver. Comer, dormir e tentar não passar frio nos piores invernos. Soltei um palavrão mentalmente e tentei parar de pensar em ir até o quarto dela.
Quando percebi já estava na porta da biblioteca. A porta estava entreaberta e pude ver uma luz saindo de lá. Entrei mesmo assim, dando de cara com America.
– Olá meu filho. – falou com os olhos presos no livro de capa dura e azul escura que estava em mãos. Minha mãe sabia escolher bons livros e eu adorava vir até a biblioteca com ela.
– Olá mãe. Posso falar com a senhora?
– Claro Peter. – falou deixando o livro de lado. Bateu no sofá ao seu lado, convidando-me para sentar ao seu lado. – O que foi? Não gostou de nenhuma menina?
– Não é isso. – suspirei alto e coloque a minha cabeça em meio das mãos. Meus cotovelos estavam apoiados no joelho e eu estava a ponto de explodir. – Eu fiz besteira.
– Como assim? Não respeitou alguma menina?
– Não! – falei imediatamente tentando deixar claro que eu não fiz nada de obseno, se vocês me entendem. – Eu só... Briguei com uma delas.
– Você brigou? – perguntou boquiaberta. – O que ela fez pra você meu filho?
– Na verdade, ela não fez nada. Eu é que... – hesitei em contar o rela motivo da briga. A minha mãe não ia gostar de saber que eu briguei com ela por causa das castas. – Nós só brigamos, mãe. Eu fui um idiota com ela e queria um conselho.
– Peça desculpas. – falou dando os ombros. America era muito racional as vezes. Meu pai sempre dizia que a minha mãe ou era muito racional ou muito emocional, nunca um pouco de cada um.
– Como? May não quer me ver nem pintada de ouro.
– Então esse é o nome dela... – falou sorrindo maroto. Droga Peter! Agora a minha mãe sabe sobre ela, talvez, ser a minha favorita. – Olha, vamos fazer assim.
Então ela me explicou o seu plano. Nada de muito extravagante, já que eu tinha que deixar vaga a ideia de May não ser quem eu penso. Mais eu tenho certeza que é. Qual garota brigaria com um Príncipe por respeito a sua casta? Acho que nem a minha mãe fez isso.
– Obrigada. Vou fazer isso assim que amanhecer.
Sai depois de desejar boa noite para a minha mãe. Caminhei tranquilamente pelos corredores, sorrindo bobo. May com certeza iria me perdoar.
Entrei no meu quarto deixando o livro que peguei na biblioteca em cima da cama. Segui para o banheiro, aonde tomei um banho demorado. Coloquei meu pijama e sai do banheiro, indo em direção a minha sacada.
A brisa que batia em meus cabelos sumiu por um momento. Olhei desconfiado para a entrada do castelo e concretizei que mais um ataque acontecia. O alarme foi soado e apresei-me em sair do quarto. Encontrei um guarda no meio do caminho e ele me ajudou a chegar ao esconderijo em segurança.
Entrei lá e me deparei com quase todo o castelo dentro dele. Meus pais estavam sentados em seus lugares de costumes e minha irmã tentava acalmar as selecionadas. E nossa! Como elas choravam.
Rodei os olhos sobre o salão e não encontrei ela. Repeti esse processo mais algumas vezes e nada. Nada dela. Não encontrei seus cabelos castanhos e seus olhos verdes em nenhum lugar.Droga! Droga!
– Tiny. – chamei a menina de cabelos escuros. Ela me olhou com temor nos olhos, mais não chorava. – Aonde está May?
– E-eu não sei Alteza.
Virei-me de costas e olhei em direção a porta. Ela estava fechada e isso significava que ninguém entrava e ninguém saia.
May estava lá fora e não tinha como ficar segura.
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Putz...
Será que a nossa querida May vai morrer?
Beijocas!!